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Laser A denominação de laser é “Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação”. A emissão estimulada consiste na absorção de luz incidente por um átomo que faz saltar um dos elétrons do nível energético fundamental para um nível superior. Este fenômeno se inicia com a incidência de luz sobre um cristal de rubi ou em um tubo com Hélio Neon, com dois espelhos nos extremos que tornam que a emissão estimulada se multiplique enormemente por reflexão. Finalmente, a parte da luz emitida e amplificada sai através de um dos espelhos que é semi-refletor. O feixe obtido é de luz potente, monocromática e coerente com as características LASER e seu comprimento de onda dependem do gás ou mescla de gases do tubo gerador. Modo de aplicação A aplicação será definida como ato de irradiar um só ponto ou uma área especifica dor corpo. Já a sessão ao conjunto de aplicações que se realizam em um tratamento. A potência de emissão do laser continuo se expressa diretamente em mW. Laser pulsado a potência de pico é bem mais elevada, pois os cálculos são feitos a partir da potência media em relação com a duração dos pulsos e da frequência. Quando ao estágio do processo inflamatório: Efeitos: Analgésico - dose: 2 a 4 J/cm² Anti-inflamatório – dose: 1 a 3 J/cm² Cicatrizante – dose: 3 a 6 J/cm² Circulatório – dose: 1 a 3 J/cm² Fases: Aguda: 1 a 3 J/cm² Subaguda: 3 a 4 J/cm² Crônica: 5 a 7 J/cm² Na laserterapia de baixa potência, duas são as modalidades mais empregadas: pontual e varredura. Aplicação pontual: consiste na aplicação do feixe de laser sobre diversos pontos numa determinada área. Para os Lasers visíveis, a caneta deve ficar a uma pequena distância da pele ou encostada, já para os tipos de lasers de luz não visível AsGa, a aplicação sempre será pontual, encostando a ponta da caneca aplicadora sobre a pele. É recomendado distanciar os pontos entre 1 e 2cm, mantendo-se a caneca aplicadora perpendicular à área, aproveitando o máximo do rendimento do feixe de luz. Não se deve encostar a ponta na caneca quando a pele apresenta ulcerações ou muita dor. Nas aplicações pontuais, geralmente sobre músculos, tendões ou ossos, deve-se buscar o fechamento da área com diversos pontos. Aplicação por varredura manual: esse método deve ser empregado somente nas lesões dermatológicas como ulceras de decúbito, diabetes e outras alterações nas quais se busca acelerar o processo cicatricial. O tamanho e profundidade da área, a velocidade da mão para movimentar a caneta aplicadora, o tempo total de aplicação, a manutenção da distância e da posição perpendicular da caneta em relação a área são fatores que determinam a eficácia do tratamento. Uma técnica simples e fácil de ser utilizada, consiste em demarcar toda área da lesão e confeccionar uma rede em que cada quadro tenha 1cm². Após, sobrepor esta rede na ulcera e depositar a dose em cada quadro. Assim, se a ulcera tem 10cm², significa que deverão ser realizadas dez aplicações pontuais, uma em aplicação em cada cm². Efeitos fisiológicos Analgesia local; ação antiedematoso e anti-inflamatório; cicatrização de feridas de difícil evolução; aumento da microcirculação local com efeitos tróficos de regulação vascular; aumento da vasodilatação das arteríolas e capilares; aumento de fibroblastos e como consequência de fibras de colágeno; regeneração dos vasos sanguíneos a partir dos existentes, entre outros. Indicações Na cicatrização de ferimentos; fechamento de feridas abertas, úlceras e feridas pós-operatórias, velocidade de condução do nervo; artropatias degenerativas e inflamatórias; no alívio da dor, tanto em pontos gatilhos quanto em pontos de acupuntura. E tem efeitos benéficos em lesões de tecidos moles - tendões, ligamentos e músculos e até em fortalecimento dos mesmos. Contraindicações Pacientes com carcinoma ativo ou sobre certas lesões com potencial malignidade (leucopenia, nevos, etc.); exposição sobre o abdome de gestantes, principalmente no primeiro trimestre de gestação; Áreas hemorrágicas, principalmente em pacientes hemofílicos; sobre feridas abertas infectadas, entre outros. Contraindicação absoluta é a exposição direta sobre os olhos, pela possibilidade de lesar a retina. Aplicação na aula prática É necessário que o paciente tire qualquer acessório ou roupas com detalhes metálicos. Antes de tudo precisa-se saber qual tipo de caneta utilizar. A caneta com comprimento de onda 660-700 nanômetros faz com que o laser seja vermelho e trata principalmente as lesões superficiais, ulceras, cicatriz pós operatória, queimaduras, entre outros. Já o laser de 830-904 nanômetros, o laser vai ser infravermelho (não dar para enxergar) e trata lesões mais profundas. Ligo atrás do equipamento e giro a chave, e ele reconhece automaticamente o tipo de caneta (laser). Fazer a varredura com a caneta que não tem laser para saber a potência e a área a ser tratada, colocar no modo continuo ou pulsado, e os joules dependendo do efeito e das fases. Nunca fazer um tratamento acima de 50 J/cm². Lembrando que na utilização da caneta com o laser infravermelho é necessário fazer o teste no próprio equipamento para saber se está calibrado ou não.
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