ÍNDICES FÍSICOS

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
MECÂNICA DOS SOLOS
	CURSO
	ENGENHARIA CIVIL
	TURMA
	
	DATA
	
	Aluno
	
	TÍTULO
	ÍNDICES FÍSICOS
	
	
	OBJETIVOS DO EXPERIMENTO
	Determinação do Teor de Umidade e do Peso Específico Natural de amostras de solos, de acordo com as Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) 6457/1986 e 10838/1988, 
	MATERIAIS UTILIZADOS
	- Recipiente paralelepipédico;
- Recipiente;
- Amostra de material;
- Espátula de pedreiro;
- Balança de precisão;
- Trena;
- Estufa;
- Cápsulas (números 1611, 1696, 1660 e 090);
- Proveta graduada. 
	INTRODUÇÃO
	Os índices físicos são valores que tentam re pre sentar as
Os índices físicos são valores que tentam representar as condições físicas de um solo, nas condições em que ele se encontra. São facilmente determinados em laboratório e podem servir como dados valiosos na identificação e previsão do comportamento mecânico do solo. 
Todos os índices físicos do solo podem ser obtidos a partir do conhecimento de quaisquer três deles. 
No solo apenas parte do volume total é ocupado por partículas sólidas, que se acomodam formando uma estrutura. O volume restante costuma ser chamado de vazios, embora seja ocupado por água ou ar. 
O solo é, no caso mais geral, um sistema disperso formado por três fases: sólida, líquida e gasosa. 
Para identificar o estado do solo, empregam-se índices que correlacionam os pesos e os volumes das três fases, os índices físicos. 
Umidade (w) – relação entre o peso da água e o peso dos sólidos, expressa em porcentagem. 
Peso Específico Natural (γn) – relação entre o peso total do solo e seu volume total. 
	PROCEDIMENTO DA EXPERIÊNCIA
	
Ensaio 1: Determinação do Teor de Umidade pelo método da Estufa. 
 Realizou-se a pesagem das cápsulas (P) de alumínio (números 1611 – amostra 1, 1696 – amostra 2 e 1660 – amostra 3) vazias. No momento posterior, colocou-se a amostra de solo em um recipiente paralelepipédico e o dividiu pelo método de quartel. Acrescentou-se a amostra de solo úmido em cada cápsula, até completar a altura e em seguida, realizou-se uma nova pesagem (P1). 
 As cápsulas foram direcionadas à estufa, onde foram mantidas durante o período de 24 horas, sob a temperatura de 110°C. 
 Por fim, realizou-se a última pesagem (P2) e calculou-se a umidade (w) e umidade média (w médio), ambos em porcentagem. 
 
Amostras dispostas nas cápsulas, dentro da estufa. 
Ensaio 2: Determinação do Peso Específico Natural – Procedimento 1
 Mediu-se o recipiente e anotou-se suas dimensões (De, Di e H) para cálculo do seu volume. Em seguida, ainda vazio, pesou-se o mesmo (Pr)e colocou a amostra presente no recipiente paralelepipédico, até a borda do recipiente, pesou-o novamente, agora com a amostra (P) Levou-o até a estufa por um período de 24h, sob a temperatura de 110°C.
Ensaio 3: Determinação do Peso Específico Natural – Procedimento 2
 Pesou-se a cápsula de número 090 e anotou-se (Pcáp), em seguida, colocou-se uma amostra de forma irregular dentro da cápsula e pesou-se novamente (P1). Colocou-se 100mL(Vo) de água em um proveta graduada, em seguida, colocou-se um corpo de prova de forma irregular dentro da proveta com água. Anotou-se a diferença de volume de água (Vf).
	ANOTAÇÕES, CÁLCULOS MATEMÁTICOS E FÍSICOS
	
Determinação do Teor de Umidade pelo método da Estufa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da coluna de material retido (%)
Inicialmente obtêm-se a quantidade total de material ensaiada na amostra, massa total da amostra, através da soma dos valores da massa do material retido (g):
0g + 0g + 25,54g + 35,45g + 34,35g + 59,54g + 13,87g + 38,79g + 92,51g + 137,50g + 153,18g + 297,89g + 86,06g + 24,53g = 999,21g
Inicia-se o cálculo da coluna de porcentagem de material retido (%), através da formula:
Resultados estão presentes no formulário 3. 
Ensaio 3: Determinação do Peso Específico Natural – Procedimento 2
γn = 2,074g/mL
γn = 20,34KN/m3 
 
	CONCLUSÃO
	O ensaio 1, realizado para a obtenção do Teor de Umidade, tem seus resultados obtidos a partir da relação da razão entre o peso da água contida num certo volume de solo e o peso da parte só lida existente neste mesmo volume, expressa em porcentagem. 
No método de estufa requisitado (cujos resultados estão expressos na Tabela 1), obtivemos as seguintes porcentagens para este índice físico: para a amostra da cápsula número 1611, teor de umidade de %; já a amostra de cápsula número 1696, %; por fim, a cápsula de número 1660, a porcentagem de %; tais valores culminaram na média de 
 % de umidade do solo analisado. 
Os teores de umidade dependem do tipo de solo e situam-se entre 10 e 40%, podendo ocorrer valores muito baixos (solos secos) e valores muito altos (argilas – maior que 150%). Com os resultados obtidos, podemos inferir que o solo em questão se trata de um solo 
 ,devido a sua porcentagem de umidade. 
Os ensaios 2 e 3, realizados para obtenção do Peso Específico Natural, tem seu resultado obtido a partir da relação da razão entre o peso da amostra e o volume da amostra, expressos em KN/m3. 
O peso específico natural varia muito entre os solos. Situa-se normalmente entre 19 e 20KN/m3. Para argilas muito moles pode ser abaixo de 14KN/m3, que é o caso da amostra analisada no ensaio, 2,que obteve um resultado de 14,18KN/m3. Já a amostra do ensaio 3, obteve um bom resultado, de 20,34KN/m3.