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Ancylostoma duodenale Necator americanus Acadêmicos: Cíntia, Clerlhan, Daniel, Denise, Dheiny e Yana. Classificação Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Strongylida Família: Ancylostomatidae (Ankylos= curvo; tomma= boca) Gênero: Ancylostoma e Necator Espécie: Ancylostoma duodenale Necator americanus Introdução Ancylostomidae Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Ancylostoma ceylanicum agentes etiológicos das ancilostomoses humanas Ancylostominae: espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex.: A. duodenale e A. ceylanicum) Bunostominae: espécies que possuem lâminas cortantes circundando a margem da boca (ex.: N. americanus) Cerca de 900 milhões de pessoas são parasitadas por A. duodenale e N. americanus, e 60 mil morrem anualmente A. duodenale é predominante em regiões temperadas N. americanus predomina em regiões tropicais Morfologia Ancylostoma duodenale Adultos machos e fêmeas cilindriformes Extremidade anterior curvada dorsalmente; cápsula bucal profunda, 2 pares de dentes ventrais 1 par de lancetas ou dentes triagulares subventrais no fundo da cápsula bucal. Fêmea: 10-18 mm. Extremidade post.: afilada, com um pequeno processo espiniforme terminal Macho: 8 - 11 mm Extremidade post.: bolsa copuladora bem desenvolvida Necator americanus Cilíndrico Extremidade anterior curvada dorsalmente Cápsula bucal profunda Duas lâminas cortantes duas outras lâminas cortantes na margem interna, subdorsal Macho : 5 a 9mm Fêmea: 9 a 11 mm Ovos Os ovos de ambos são semelhantes e ao serem liberados no meio ambiente tornam-se larvas. Medem 60 x 40 µm; forma oval; membrana delgada; massa germinativa Larvas Larvas – L1 - Rabditóide – L2 - Rabditóide – L3 – Filarióide (infectante) Ciclo Biológico Habitat – Intestino delgado Monoxênico – Primeira fase: Vida livre – Segunda fase: Vida parasitária L3 penetrando o hospedeiro irá desenvolver o ciclo pulmonar: • L3 L4 = pulmão L4 deglutida L4 L5 = intestino L5 adulta VIAS DE TRANSMISSÃO OU INFECÇÃO Penetração de L 3 tanto por via oral como transcutânea N. americanus assegura maior infectividade, quando as larvas penetram por via transcutânea Não ocorre auto-infecção endógena por Ancylostomidae Patogenia e Sintomatologia O quadro clínico pode variar desde a inexistência de sintomas até situações de gravidade extrema. A causa primária (fase aguda) está relacionada com a migração das larvas através de tecidos e a implantação dos vermes adultos no Intestino delgado A etiologia secundária (fase crônica) é devida à presença dos vermes presos ao Intestino delgado levando a alterações fisiológicas, bioquímicas e hematológicas. Reações cutâneas: local da invasão ► sensação de “picada”, hiperemia, edema e prurido. Alterações pulmonares: resultante da passagem das larvas pelos pulmões ► tosse produtiva acompanhada ou não de febrícula. Alterações intestinais: ► náuseas, vômitos, inapetência, constipação com flatulências, diarréia sanguinolenta ou não. Consequências da Ancilostomose Hematofagia: anemia, hipoproteinemia, depleção dos depósitos de Fe Leucocitose, eosinofilia , Fadiga dispnéia, taquicardia. Diagnóstico Anamnese e associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, com ou sem anemia. Teste qualitativo para detecção de ovos de ancilostomídeos nas fezes através da sedimentação espontânea (Hoffman), de sedimentação e centrifugação (Blagg e cols.) e flutuação (Willis). É possível determinar quantitativamente o grau da infecção através do método de Stoll (resultado expresso no número de ovos por grama de fezes – OPG). Não é possível diferenciar, por exame de fezes, o gênero ou espécie dos parasitos, pois os ovos possuem morfologia similar. Exames de coprocultura, utilizados para obtenção da forma larval L3. Testes imunológicos como a imunofluorescência, fixação de complemento, hemaglutinação, precipitação e ELISA podem ser utilizados. EPIDEMIOLOGIA A ancilostomose atinge principalmente crianças, adolescentes e indivíduos mais velhos. No hospedeiro, o A. duodenale e o N. americanus produzem em média 22mil e 9000mil ovos por dia, respectivamente. Falta de saneamento básico; Maus hábitos de higiene como defecar no solo e andar descalço. Para os estágios de vida livre, um solo arenoso, que preserva umidade e aeração, bem como rico em matéria orgânica, fornece condições suficientes para seu desenvolvimento. A temperatura também é um fator importante nesse processo. Em regiões de clima frio e em de semi-árido não há sobrevivência de ancilostomídeos. No Brasil, a ancilostomose é mais freqüente por N.americanus Os dados continuam alarmantes, denunciando que ainda não existe um programa de iniciativa pública para o controle da ancilostomose no país. Profilaxia construção de instalações sanitárias adequadas utilização de calçados educação sanitária, suplementação de proteínas e ferro nas dietas e tratamento dos infectados. Utilização de anti-helmíntico nos pacientes. Tratamento Derivados de pirimidinas pamoato de pirantel Derivados de benzimidazóis o mebendazol e albendazol Referências Bibliográficas 1. Parasitologia humana – Neves 11 edição 2.http://www.parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/helmintoses/ancilostomiase/ 3. http://fcfrp.usp.br/dactb/Parasitologia/Arquivos/ANCILOSTOMIDEOS.htm 4. http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Ancilostomideos.pdf 25 Obrigada!
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