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4-COMPL pcr ASLO

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COMPLEMENTO 
Parte integrante do plasma normal. Sistema 
composto de várias proteínas séricas, que atuam 
como um sistema de ação seqüencial. 
 
 
SORO: 
Substância termolábil = complemento 
Substância termoestável = anticorpo 
AÇÃO 
 Principal mecanismo efetor Humoral da reação inflamatória 
e destruição de agentes infecciosos 
 
 Complementa de forma INESPECÍFICA a a ação específica 
do anticorpo. Circula na forma inativada 
 
 Tem 3 sítios: Interação, clivagem, enzimático 
Vias de ativação 
Clássica: Ag/Ac 
 
Alternativa: parede de bactérias, manose, .... 
Vias de Ativação 
Vias de Ativação 
VIA CLÁSSICA – Ag/Ac 
AG 
AG 
AG 
VIA CLÁSSICA – Ag/Ac 
Via 
clássica 
Via 
alternativa 
Via 
alternativa 
VIA COMUM 
LISE HOSMÓTICA 
LISE 
OPSONIZAÇÃO- INFLAMAÇÃO- CITOLISE 
INFLAMAÇÃO 
Anafilatoxia - Quimiotaxia 
C5a 
C3a 
OPSONIZAÇÃO – C3 b 
AÇÃO EFETORA 
 LISE (C5 - C9) – destrói bactéria 
 
 OPSONIZAÇÃO (C3b) - Favorece a fagocitose 
 
 ANALFILATOXIA (C5a ; C3a) – Favorece inflamação 
 
 Liberação de Histamina dos mastócitos (basofilos teciduais) 
 Aumenta permeabilidade vascular 
 Aumenta o fluxo de plasma 
 
 EDEMA ( calor, rubor , dor) 
 
 QUIMIOTAXIA (C5a) 
 Migração de neutrófilos para o local da injuria 
 
 
Aspectos clínicos 
Níveis de C3 e C4 diminuídos = Ativação por via clássica 
 
Níveis de C4 normal e C3 diminuídos = Ativação via alternativa 
Níveis aumentados de C3 C4 = Inflamação aguda 
Alteração por consumo (ativação): 
Aspectos clínicos 
Síntese diminuída de C3 = infecção recorrente 
 
Síntese diminuída de C4 = LES 
Deficiência genética: 
A concentração plasmática depende da quantidade sintetizada 
Renovação metabólica é de 50% (diária) 
Deficiências do Sistema 
Complemento 
 Defeitos nas proteínas de controle da ativação 
 
– Diminui a concentração de complemento circulante, 
prejudicando eliminação de bactérias dependentes de 
fagocitose para sua destruição (ex neisserias) 
 
 Deficiência de componentes da via do complemento 
 
– Remoção dos complexos imunológicos 
 - C3b-Ac-Ag liga-se aos receptores CR1 nos eritrócitos, passam 
pelo fígado, baço onde são capturados pelos macrófagos. 
 
Opsonização de bactérias resistentes a fagocitose 
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO 
Imunodifusão radial simples 
Turbidimetria 
Nefelometria 
DOSAGEM DE C2: 
 Defeito hereditário mais comum dos componentes do 
complemento humano. 
 Em casos de pacientes com dosagem de complemento total baixo (CH-50) 
ou níveis indetectáveis, sem consumo de C3 e C4, deve-se suspeitar da 
deficiência de C2. 
Na reativação do LES, os seus níveis são os primeiros a mostrar uma 
queda. 
 
DOSAGEM DE C3: 
 Útil na avaliação de pacientes portadores de doenças que evoluem 
com a presença de imuno complexos, que ativam a via clássica do 
complemento. LES, glomerulonefrite aguda pós-estreptocócia, outras 
nefrites pós-infecciosas. 
 
RESUMO 
 Principal mecanismo efetor Humoral 
da reação inflamatória e destruição 
de agentes infecciosos 
 
 
PROTEÍNAS DE 
FASE AGUDA 
inflamação 
Proteína 
 
Aumentada 
 
Diminuída 
 
 
Proteína de Coagulação 
 
Fibrinogênio 
 
 
 Protombina 
 
 
 Fator VII 
 
 
 Plasminogênio 
 
 
 
Inibidores de Proteínas/ Proteases 
 
Alfa 1 antitripsina 
 
Inter alfa 1 antripsina 
 
 Alfa 1 antiquimiotripsina 
 
 
 
Proteínas Transportadoras 
 
Hemopexina 
 
Transferrina 
 
 Haptoglobulina 
 
 
 Ceruloplasmina 
 
 
 
Proteínas do Sistema 
 
C1s, Inibidores de C1, C2 
 
Properdina 
 
Complemento 
 
Fator B, C3, C4, C5, C6 
 
 
 
Outras 
 
Alfa 1 glicoproteína ácida 
 
Albumina 
 
 Globulinas insolúveis no frio 
 
Pré – albumina 
 
 Proteína relacionada ao 
 
Alfa 1 lipoproteína 
 
 amilóide sérico A (SAA) 
 
Beta - lipoproteína 
 
Perfil Protéico do Plasma em Reações de Fase 
Aguda 
 
MUCOPROTEÍNAS 
 
São glicoproteínas compostas de duas frações: 
alfa-1-glicoproteína e alfa-2-macroglobulina. 
 
Alfa-1-glicoproteína – 
 
É útil no "screening" de diversas enfermidades, tanto de 
área cardiovascular e renal, como nos quadros infecciosos 
ou inflamatórios de qualquer localização. 
 
Aumentadas: 
 Quadros inflamatórios e/ou infecciosos agudos, mieloma 
múltiplo, doença de Hodgkin e como preditivo de processo 
isquêmico do coração (trombose coronariana ). 
 
Diminuída : Síndromes nefróticas. 
 
Proteína C reativa – PC-R 
Proteínas da fase aguda 
IL 1 
IL 6 
PC-R 
PC-R 
Fibrinogênio 
Amilóide sérico A 
Meia vida plasmática 
19 horas 
produção de citocinas (interleucinas) 
Proteína C reativa 
Aumento Inespecífico em processos 
inflamatórios 
 
Como uma proteína de fase aguda, a PCR eleva sua 
concentração no soro até 100 X seu valor normal , 
em diversas inflamações agudas, carcinomas , 
necrose tecidual e após cirurgias. 
 
Proteína C reativa 
IMPORTÂNCIA!!!! 
Aumento precoce e queda gradual 
 
A concentração começa aumentar ao redor de 
6 horas após danos celulares e vai diminuindo 
com o decorrer dos dias durante a cura. 
 
PC-R 
Constitui parte da resposta inflamatória do 
organismo sendo um marcador sensível na 
monitoração da inflamação aguda e necrose 
tissular. 
 
 Seu aumento pode ser bloqueado se o paciente 
estiver em uso de esteróides ou salicilatos 
 
PC-R 
 
É mais precisa que o VHS como indicador de resposta 
inflamatória, pois inicia mais precocemente 
 
Não é influenciada, como o VHS, por anemia, 
policitemia, esferocitose e alterações nos níveis de 
proteínas plasmáticas 
 
 
NO PÓS-OPERATÓRIO 
 
A PCR aumenta alcançando seu pico em 48 a 72 horas 
(normalmente até 25 a 35 mg/dl ). 
 Começa a diminuir no 3º dia e retorna ao normal em 
torno do 5º ao 7º dia pós-operatório. 
 
Níveis persistentemente altos, geralmente 
acima de 30 mg/dL indicam complicação, 
geralmente infecção bacteriana ou necrose 
tissular. 
 
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS QUE CURSAM 
COM ALTOS NÍVEIS DE PCR: 
 
Febre reumática, artrite reumatóide, artrite reumatóide 
juvenil, espondilite anquilosante, artropatia psoriásica, 
polimialgia nodosa, granulamatose de Wegner, Doença 
de Behcet, Doença de Crohn, artrites infecciosas. 
 
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS QUE CURSAM 
COM PEQUENO AUMENTO DE PCR : 
 
Lupus eritematoso sistêmico, poli e dermatomiosite, 
esclerodermia, doença mista do tecido conjuntivo, 
artropatia associada à retocolite ulcerativa. 
 
PC-R 
Diferencia Infecções Bacterianas de 
Virais 
 
 
Aumentada em estados gripais 
 
 
Nas infecções bacterianas em 50% das vezes o 
nível sérico da PCR é maior do que 100 mg/l 
(10mg/dl). 
 
 
 
PC-R 
Diferencia Infecções Bacterianas de 
Virais 
 
O nível de corte : 
 
para menores de 6 anos : 2,0 mg/dL 
Maiores de 6 anos: de 5,0 a 7,5 mg/dL 
bom indicador de possível presença de 
infecção bacteriana. 
 
Altamente provável nos níveis acima de 10,0 
mg/dL. 
PC-R 
 
Faz parte das proteínas produzidas pela 
resposta imune inata. 
 
Induz a ativação de proteínas do 
Complemento 
Promove recrutamento de monócitos no 
interior das artérias 
Promove retirada de LDL pelos macrófagos 
Desencadeia a oxidação do LDL-colesterolRoss,R.The New England Journal and Medicine, 1999 
Disfunção endotelial na aterosclerose 
Ross,R.The New England Journal and Medicine, 1999 
Formação das “Foam Cells” - Estria Gordurosa 
Lusis A.J. Nature , 2000 
 
Inflamação 
PC-R Ultra-sensível X 
MÉTODO COMUM 
Proteína C alterada em níveis > 0,8 mg/dl podem não 
predizer risco cardíaco: 
DEVE-SE 
 
Descartar infecção/inflamação sistêmica 
Repetir após 2 semanas 
Interpretar junto com quadro clínico 
Técnicas menos sensíveis detectam a PC- R a partir de 0,3-
0,8 mg/dL não sendo adequadas para predizer risco vascular. 
PC-R Ultra-sensível 
Faixas de risco de DAC segundo PC-RHs 
 
Baixo risco: menor que 0,1mg/dl ( <1mg/L) 
 
Risco intermediário: entre 0,1- 0,3mg/dl (1,0-3,0 mg/L) 
 
Alto risco: maior que 0,3mg/dl (> 3,0mg/L) 
ISOLADAMENTE NÃO É MARCADOR DE RISCO CARDÍACO 
 
 
É UMA MEDIDA ADICIONAL, JUNTO A FATORES CLÁSSICOS 
 
( tabagismo, obesidade, diabetes, etc...) 
 
 
Níveis de PCR-hs aumentam o valor preditivo de triagem feita pela 
dosagem de colesterol 
 
 
PCR-hs elevada PCR-hs elevada 
Colesterol LDL elevado 
 (> 160mg/dL) Colesterol LDL normal 
 ( < 130mg/dL) 
 
Pior prognóstico 
Maior chance de risco cardíaco 
 
 
Fatores associados aos níveis de PC-R /sangue 
 
Sexo maior em mulheres 
Raça maior em negros que brancos 
Fumante associação positiva 
Obesidade associação positiva 
Álcool associação negativa 
Café associação positiva 
Variação sazonal pico no inverno 
 
Fonte: Maat et al; Ital Heart j. 2:189,2001 
Efeito de drogas no nível de PC-R /sangue 
 
Estatina diminui 
Estrogeno aumenta 
Vitamina E diminui 
Aspirina diminui (individuo com angina) 
 não altera (indivíduo sadio) 
Alto Risco 
PC-R hs Alta 
(>3mg/L) 
LDL alta (>160mg/dl) 
LDL “borderline”(130-160mg/dL) 
LDL baixa (<130mg/dl) 
PC-R hs media 
(1-3mg/L) LDL alta 
Risco intermediario 
PC-R hs media LDL “borderline” 
LDL baixa 
PC-R hs baixa 
(< 1mg/L) 
LDL “borderline” 
LDL Alta 
Baixo Risco 
PC-R hs baixa LDL baixa 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
PC-R ultra sensível não é 
marcador de risco cardíaco 
quando medida isoladamente!!! 
Medir a PCR-hs não substitui 
mas complementa a avaliação 
de lipídios e outros fatores 
clássicos de risco coronariano 
PARA SER MARCADOR DE RISCO CARDÍACO: 
VALORES INFERIORES A 0,1mg/dL (1mg/L ) 
 
Uma Avaliação é Suficiente 
 
 
 
ASSOCIADO A DOSAGEM DE COLESTEROL: 
 
Medir PCR-hs duas vezes com duas semanas ou mais de 
intervalo 
 
Usar a média dos valores encontrados para estimar o risco 
cardíaco 
 
 
Métodos Imunológicos 
para dosar PC-R 
AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX 
Sensibilidade: >3mg/L 
TURBIDIMETRIA 
Medida da diminuição da intensidade da luz 
transmitida, em relação à incidente, através de uma 
suspensão de partículas, devido à reflexão, absorção 
e espalhamento 
 
ESPECTROFOTÔMETRO 
NEFELOMETRIA 
 Sensibilidade : 0,175 mg/L 
Método direto de medida do espalhamento, em um 
determinado ângulo, de uma luz incidente, por 
partículas em suspensão, sendo uma técnica 
sensível para quantificar as reações de 
precipitação entre antígenos e anticorpos 
NEFELÔMETRO 
Turbidimetria X 
Nefelometria 
Turbidimetria e Nefelometria 
 
 
.. .absorve Transmite 
 (TUBIDIMETRIA) 
 
reflete 
 Dispersão (NEFELOMETRIA) 
(Mudança de direção) 
 
 
 
Luz 
 
 
 Equivalência 
 
 
 
 Dissocia 
 
 
 
 (tempo) 
Excesso de Ac leitura Precipita excesso de Ag 
PESQUISA DE ASLO 
Anti StreptoLisina O 
Infecção Streptococcus Beta hemolítico (grupo A) 
Febre reumática Glomerulonefrite 
Insuficiência cardíaca 
Associada a Infecção garganta Associada a piodermite 
Artrite 
MECANISMOS 
Reação cruzada 
Linfócitos TCD4 
Fibra cardíaca 
Efeito tóxico estreptolisina? 
Citocinas??? 
Deposito de 
imunocomplexos 
Permeabilidade vascular 
Processo hemodinâmico 
São encapsuladas e formam colonias mucoides nas culturas 
 
 Resistem a fagocitose 
 
Inibem a ativação do complemento por via alternativa 
 
Cepas reumatogenicas 
Cepas nefritogenicas 
Poucas cepas são “nefritogenicas” 
 
A nefrite ocorre após 7-12 dias após a infecção de garganta ou 3 
semanas após a infecção da pele (piodermite) Mais comum!!!!! 
 
FEBRE REUMÁTICA 
Apenas o,3-1% dos indivíduos infectados pelo S. pyogenes irão 
desenvolver a doença. 
Associação HLA DR4 (brancos) HLA DR2 (negros) 
Faixa etária : 5 – 15 anos 
Manifestações Clínicas: 
 
Poliartrite migratória 
Cardite 
Nódulos subcutâneos 
Eritema marginado 
Nenhum sintoma, sinal clínico ou teste 
laboratorial isolado faz diagnóstico da 
doença 
Componentes ou produtos do Streptococcus pyogenes iniciam o dano 
tecidual 
Patogênese da Febre Reumática 
Formação de anticorpos / células T 
É causada pela deposição de complexos imunes circulantes e não por 
reação cruzada . 
 Prognóstico bom em crianças e pior em adultos 
Fragmentos antigênicos das cepas nefritogênicas ligam-se a 
membrana glomerular. 
Anticorpo liga-se ao antígeno 
Inflamação induzida pela ativação do complemento 
Complemento apresenta-se reduzido, voltando ao normal dentro de 6-
10 semanas. 
Patogenia da glomerulonefrite 
 pós streptococica aguda 
Pressão nos glomérulos INFLAMAÇÃO 
Patogenia da glomerulonefrite 
 pós streptococica aguda 
Pressão nos glomérulos 
INFLAMAÇÃO 
CULTURA: (S= 25-40%) 
 
Após 15-20 dias do início da infecção o S. pyogenes não é mais 
detectado na orofaringe 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Não existem provas laboratoriais específicas 
 
Dosagem de Anticorpos anti- estreptolisina O 
(ASLO): 
Métodos: Latex 
 turbidimetria 
 VR: 200 UI/mL 
Método: neutralização da SLO (desuso) 
 VR: 166 Unidades Todd 
 
Títulos elevados após a infecção de garganta (80%) e 
discretos após infecção na pele (25%). 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
A ASLO dá o diagnóstico de Febre 
Reumática? 
 
Não. Ela é um anticorpo que o nosso organismo produz para combater o 
estreptococo durante ou logo após uma infecção de garganta. 
 
Serve apenas para nos dizer se a criança teve infecção por esta bactéria. 
 
 
Na ausência das manifestações típicas da Febre Reumática a ASLO não tem 
qualquer valor para o diagnóstico desta doença. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
A ASLO dá o diagnóstico de Febre 
Reumática? 
 
 
 Oitenta por cento das crianças com infecção de garganta pelo estreptococo 
apresentam elevação da ASLO porém somente 3% delas poderão apresentar 
Febre Reumática. 
 
É importante lembrar que a presença de dor nas pernas e 
ASLO elevado não significam febre reumática. 
Ascensão de títulos ( 2 amostras/30 dias) ou títulos elevados de ASLO 
EVIDÊNCIA DE ESTREPTOCOCCIA 
A pesquisa de ASLO pode ser negativa na primeira semana da infecção 
(pico 3-5 semanas) 
Títulos elevados ( 75-80%) podem persistir por 6 meses, mesmo na 
vigência da terapêutica 
ASLO elevado (300-500 UI/ml) ISOLADAMENTE não significa indivíduo 
portador de Febre Reumática 
ECG: não característico 
Eco Cardio: detecta alterações estruturais de válvula 
Sexo: M 
Idade : 9 anos 
História clínica: dor de garganta, febre (37,5ºC) 
CASO CLÍNICO 
Cultura secreção: normal 
Urina: proteinúria, hematuria, cilíndros hemáticos 
ASLO: 1600 UI/mL (VN: < 200UI/mL 
C3: 0,1g/L (VN: 0,8-1,4) 
C4: 0,23g/L (VN: 0,2-0,4) 
PC-r : 30mg/dL (VN: 0,5mg/dL) 
Depuração de creatinina: 46mL/min (88 a 128mL/min) 
Excreção de proteína urinaria: 1,5g/dia (até 150mg/dia) 
DIAGNÓSTICO 
Glomerulonefrite pós- streptococica 
EVIDÊNCIA DE FEBRE REUMÁTICA 
sinais e sintomas não constituem critérios diagnósticos 
só adquirem valor em presença dos critérios maiores e menores de 
Jones. 
Sinais maiores: 
cardite, poliartrite, coréia, eritema marginado, nódulos subcutâneos. 
 
Sinais menores: 
 artralgia, febre baixa e precoce (até 39ºC), provas de atividades 
inflamatórias elevadas (VHS, proteína C Reativa, mucoproteínas), 
antecedentes de doença reumática 
Haverá alta probabilidade para a doença, estando 
presentes 2 sinais maiores ou 1 sinal maior com 2 
menores. 
PROFILAXIA da FEBRE REUMÁTICA 
PENICILINA BENZATINA 
 
Para evitar recorrência, manter tratamento com dosagem a cada 
3 semanas até 18 anos, ou no mínimo 5 anos, na ausência de 
cardite. 
Paciente com cardite profilaxia até os 25 anos ou pelo resto da 
vida 
Pesquisa do Fator Reumatóide 
 Imunoglobulina da classe IgM ( raramente IgG ou IgA) reativa 
contra IgG Humana) 
 Descobero por Waller e Rose (1948) no soro de pacientes com 
ARTRITE REUMATÓIDE (auto-imune). 
 
 Apesar de caracterizar a AR, pode ser encontrado em OUTRAS 
DOENÇAS auto-imunes, INFECÇÕES E NEOPLASIAS 
 
PPRREEVVAALLÊÊNNCCIIAA DDOO FFAATTOORR RREEUUMMAATTÓÓIIDDEE 
Artrite reumatóide 50-85% 
Endocardite 5-10% 
Tuberculose 5-10% 
Febre reumática 5-10% 
Artrite psoríasica 5-10% 
 
 
 
 
Fator reumatóide 
IgM anti – IgG humana 
Fator reumatóide 
Pesquisa do Fator Reumatóide 
 Método: Latex, turbidimetria, nefelometria 
 VR: infrerior a 40 UI/mL 
 
 Existem AR soronegativas 
 
 
 
 É uma imunoglobulina da classe IgM (raramente IgG ou IgA) 
reativa contra IgG Humana. 
Pesquisa do Fator Reumatóide 
 Método: Latex, turbidimetria, nefelometria 
 VR: inferior a 40 UI/mL 
 
 Em doença auto-imune geralmente 
há consumo das proteínas do complemento MAS NA ARTRITE 
REUMATÓIDE: 
 DOSAGEM DE C4: 
 
 Útil no diagnóstico de deficiência congênita deste fator ou 
de patologias onde há consumo de complemento e ativação da 
via clássica do sistema: LES, doença do soro, glomerulonefrite 
mesangiocapilar tipo I (depósitos subendoteliais). 
 
 DOSAGEM DE C5: 
 
 A deficiência de C5 é considerada uma entidade clínica 
bastante rara. Está associada a predisposição para infecções 
recorrentes, principalmente as provocadas por Neisseria sp. 
 
 
 
ESTATINAS 
Estudos estão sendo feitos para verificar a 
relação entre a queda dos níveis de PCR e 
diminuição do risco cardíaco 
 
A QUESTÃO É: 
 
 A terapia Modifica a inflamação? 
 
É necessário modificar a inflamação, ou a inflamação 
é simplesmente um marcador inespecífico para a 
aterosclerose?

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