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8Serie Vol.4 Matematica

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GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
 A NATUREZA DO NÚMERO PI () 
 
 
Páginas 5 - 6 
1. 
a) π é definido como o resultado da divisão entre o comprimento da circunferência 
e seu diâmetro. 
b) A tampa poderia estar amassada e não constituir um círculo perfeito ou o 
processo de medida pode ter sido feito sem a precisão necessária. 
c) No método experimental, o valor de π está sujeito às imprecisões do objeto e do 
processo de medida. Usando a fórmula, é possível obter o valor de π com maior 
exatidão. 
 
2. 
a) O resultado da fórmula se aproxima de 3,141 quanto maior for o número de 
parcelas consideradas. 
b) “Rapidamente, ela procurou fazer o cálculo, somando e subtraindo as frações 
alternadamente. A soma saltava de um lado para outro, desde um pouco mais que 
4

 
até um pouco menos que 
4

, mas depois de algum tempo ela pode perceber que essa 
série de números seguia uma trilha lenta em direção à resposta correta.” 
(Observação: o objetivo principal desta questão é mostrar ao aluno o funcionamento 
de uma fórmula com infinitas parcelas, que se aproxima gradualmente do valor de π. 
Comente com os alunos que a fórmula descrita no texto resultava no valor 
aproximado de 
4

. Para obter o valor de π, ela teve que ser multiplicada por 4. O 
gráfico mostra os resultados parciais obtidos com essa fórmula, em função do 
número de parcelas consideradas.) 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
2 
 
 
Página 9 
3. 
a) No antigo Egito: 161,3
81
256  / Na Mesopotâmia: 125,3
8
25  
 Ptolomeu: 14167,3
120
377  . 
O cálculo de Ptolomeu é o que mais se aproxima do valor de pi. 
 b) O método desenvolvido por Arquimedes mostrou que é possível obter 
aproximações do valor de π tão precisas quanto desejarmos, bastando aumentar 
continuamente o número de lados dos polígonos inscritos e circunscritos. 
 c) A letra π vem do alfabeto grego e foi escolhida por ser a primeira letra da palavra 
peripheria (περίμετρος), cujo significado é circunferência, ou seja, o contorno de um 
círculo. 
 d) O uso dos computadores associado ao descobrimento de métodos de cálculo 
mais poderosos e eficientes. 
 e) Ele conseguiu provar que não há nenhuma fração cujo resultado seja igual a pi. 
Por isso, pi é classificado como número irracional, cuja terminação decimal é infinita 
e não periódica. 
 
 
Página 10 
4. Para obter o valor de pi, basta dividir o perímetro dos hexágonos inscritos e 
circunscritos pelo diâmetro da circunferência. 
 3
3.2
3.6 
nciacircunferêdaDiâmetro
inscritohexágonodoPerímetro
 
 46,3
3.2
46,3.6 
nciacircunferêdaDiâmetro
tocircunscrihexágonodoPerímetro 
 Usando hexágonos, obtemos o seguinte intervalo para o valor de : 3 <  < 3,46. 
 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
3 
 
 
Páginas 10 - 12 
5. 
 a) Não. 
 b) 
 
 c) 
 
 Observação: nessa atividade, o mais importante é que o aluno entenda como se 
 calcula a frequência relativa. Por essa razão, indicamos o uso da calculadora, pois 
 isso agiliza a parte mecânica desse processo. 
 d) É o algarismo 8, com frequência relativa de 12,3%. 
 e) É o 7, com frequência relativa de 6,5 %. 
 f) A diferença é de 5,8 pontos porcentuais. 
 
6. Há um equilíbrio maior entre as frequências dos algarismos de pi na segunda tabela 
em relação à primeira. Assim, é possível concluir que, quanto maior o número de 
dígitos, mais equilibrada é a distribuição dos algarismos. 
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4 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
 A RAZÃO  NO CÁLCULO DO PERÍMETRO E DA ÁREA DO 
CÍRCULO 
 
 
Páginas 13 - 14 
1. 
 a) Em uma volta completa de uma circunferência de diâmetro igual a 1 unidade 
percorre-se 3,14 unidades. 
 b) A circunferência de diâmetro 2 percorreria 6,28 unidades. A circunferência de 
diâmetro 10 percorreria 31,4 unidades. 
 
 2. C = 2 . π . r e C = π . D 
 
 
Página 15 
3. O diâmetro total do pneu do carro pode ser obtido somando-se o diâmetro da roda 
interna com o dobro da altura do pneu. 
 Diâmetro da roda + 2 . altura do pneu = 38,1 cm + 2 . 13,325 cm = 64,75 cm. 
 
4 Conhecendo o diâmetro, é possível obter a medida da circunferência do pneu: 
 cmCPneu 315,20375,64.14,3  . 
Assim, a distância percorrida pelo pneu em um giro completo da roda, com essas 
especificações, é de, aproximadamente, 2,03 metros. 
 
 
Página 16 
5. 
 a) Roda de aro 15: 195/50 R15 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
5 
 
 Altura do pneu: 50% . 195 = 97,5 mm = 9,75 cm 
 Diâmetro da roda interna: 15 . 2,54 = 38,1 cm 
 Diâmetro total = 2 . 9,75 + 38,1 = 57,6 cm 
 Circunferência da roda: 3,14 . 57,6 = 180,86 cm  1,81 m 
 A roda 195/50R15 percorre 1,81 metro por giro. Portanto, percorrerá 1,81 km 
 em 1 000 giros. 
 b) Roda de aro 16: 205/60 R16 
 Altura do pneu: 60% . 205=123 mm = 12,3 cm 
 Diâmetro da roda interna: 16 . 2,54 = 40,64 cm 
 Diâmetro total = 2 . 12,3 + 40,64 = 65,24 cm 
 Circunferência da roda: 3,14 . 65,24 = 204,85 cm  2,05 m 
 A roda 205/60R16 percorre 2,05 metros por giro. Portanto, percorrerá 2,05 km 
 em 1 000 giros. 
 c) Roda de aro 17: 210/65 R17 
 Altura do pneu: 65% . 210 = 136,5 mm = 13,65 cm 
 Diâmetro da roda interna: 17 . 2,54 = 43,18 cm 
 Diâmetro total = 2 . 13,65 + 43,18 = 70,48 cm 
 Circunferência da roda: 3,14 . 70,48 = 221,31 cm  2,21 m 
 A roda 210/65R17 percorre 2,21 metros por giro. Portanto, percorrerá 2,21 km 
 em 1 000 giros. 
 
 
Páginas 17 - 18 
6. 
 a) Da atividade anterior, sabemos que a roda de aro 15 possui uma circunferência 
de 1,81 metro. Portanto, para que o hodômetro registre 1 km ou 1 000 metros serão 
necessários 1 000  1,81  552,5 giros da roda. 
 b) Se para rodar 1 km o eixo gira 552,5 vezes, então, para rodar 200 km ele irá 
girar (200 . 552,5) = 110 500 vezes. 
 c) Com as rodas de aro maior, o número de giros por quilômetro rodado será 
menor, pois serão necessárias menos voltas para se percorrer a mesma distância. 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
6 
 
Portanto, se não houver um ajuste, o hodômetro deverá registrar uma quilometragem 
menor que 200 km. 
 d) O comprimento da circunferência da roda de aro 17 é de 2,21 metros. Em 
1 quilômetro ou 1 000 metros, serão necessários 1 000  2,21  452,5 giros, menos 
do que com a roda de aro 15 (552,5 giros). Em 200 quilômetros, a roda irá girar 
200 . 452,5 = 90 500 vezes. Contudo, o hodômetro estava regulado para registrar 1 
quilômetro a cada 552,5 giros. Portanto, a quilometragem registrada na viagem será 
de 90 500  552,5 = 163,8 quilômetros. Esse problema mostra que, se não forem 
feitos ajustes no hodômetro, ao se trocar as rodas de um carro por outras de 
diâmetros diferentes, o registro de quilometragem apresentará dados incorretos. 
Nesse exemplo, houve uma diferença de quase 40 km no registro da quilometragem 
percorrida numa viagem de 200 km. 
 
 
Páginas 19 - 21 
7. 
7
2
1.49
.4


Octógono
TriânguloQuadradoOctógono
A
AAA 
 
8. 
a) 32 quadrados de 1 cm² 
 Área = 32 cm² 
b) 60 quadrados de 1 cm² 
Área = 60 cm² 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8asérie/9o ano – Volume 4 
 
7 
 
 
 c) Nesse caso, o cálculo da área do círculo é muito grosseiro, pois a diferença entre 
a aproximação por falta (32 cm²) e a por excesso (60 cm²) é grande. A média entre os 
dois valores resulta em 46 cm². 
 
 
Páginas 21 - 23 
9. 
a) 164 quadrados de lado 0,5 cm. 
A área de cada quadrado é, assim, ¼ da área 
do quadrado anterior: 0,25 cm² 
Área = 164 . 0,25 = 41 cm² 
 b) 224 quadrados de lado 0,5 cm 
 Área = 224 . 0,25 = 56 cm² 
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8 
 
 
 c) Usando quadrados menores, a diferença entre o valor da área aproximada por 
falta (41 cm2) e por excesso (56 cm2) diminui. A média entre os dois valores resulta 
em uma área de 48,5 cm². 
 
 
Páginas 23 - 25 
10. 
 a) Para um valor de n muito grande, a área da figura será muito próxima à área do 
retângulo de base igual à metade do comprimento da circunferência (.r) e altura 
igual ao raio r. 
 2. . ).( . rrralturabaseAretângulo   
 b) 2.rA  . 
 
11. Como o círculo estava inscrito num quadrado de lado 3 unidades, seu raio vale 1,5 
 unidade. Aplicando a fórmula da área do círculo, obtemos: 
 065,7)5,1(.14,3. 22  rAcírculo  
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
9 
 
 A área do círculo é um pouco maior que a área do octógono inscrito no quadrado. 
Portanto, o método egípcio subestimava o valor da área do círculo. 
 
12. Para um círculo de raio 4 cm, a área vale 22 cm 24,504.14,3 A . Na atividade 8, 
 a área obtida foi 46 cm2 e, na atividade 9, foi 48,5 cm2. Portanto, quanto menor for 
 o tamanho do quadrado utilizado, mais próxima do valor correto será a 
 aproximação. 
 
 
Páginas 25 - 27 
13. (60º  360º) . . 22 = 3
2
 
 A área do setor vale 
3
2
cm2, ou 2,09 cm2. 
 
14. Se o setor corresponde a ¾ do círculo, então a área do setor é As = ¾ . . r2. Logo, 
108 = ¾. . r2 
 r2 = 144 
 r = 12 
 O raio do círculo é de 12 cm. 
 
15. Se a área do setor vale 62,5 cm2, então: 
 As = ( o360

) .  . r2 
 62,5 = ( o360

) .  . 102 
 

100
360.5,62 = 225º 
 O ângulo central correspondente é de 225º. 
 
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10 
 
16. A área do setor circular de 90º é igual a ¼ da área de uma circunferência de raio L. 
 Ou seja, é igual a 
4
. 2LASC
 . A área da circunferência de raio 
2
L
 é igual a 
4
.
2
.
22 LLAC
 

 . Portanto, ambas as figuras possuem a mesma área. 
 
 
Páginas 27 - 29 
17. 
 a) 222 cba  
 b) Nessa figura, a área do quadrado de lado a é igual à soma das áreas dos dois 
quadrados formados, respectivamente, sobre os catetos b e c. 
 
18. A área do círculo correspondente à hipotenusa é 
4
25
4
5.
2
.
22  

 aCa 
 As áreas dos círculos relativos aos catetos b e c valem, respectivamente, 
 
4
9
4
. 2   bCb e 4
16
4
. 2   cCc . 
 Somando-se as áreas obtidas, temos: 
 
4
25
4
16
4
9   cb CC . 
 Portanto, acb CCC  . 
 A área do círculo construído sobre a hipotenusa é igual à soma das áreas dos 
círculos construídos sobre os catetos, o que está de acordo com o teorema de 
Pitágoras. 
 
 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
11 
 
19. 
 a) A área da figura colorida é a diferença entre a área do quadrado de lado igual ao 
lado do triângulo e o semicírculo de diâmetro igual a esse lado. Assim, a área da 
figura relativa à hipotenusa é 
2
.25100
8
10.10
2
..
2
1 22
2
2  

 aaAa . 
 As áreas das figuras relativas aos catetos b e c valem, respectivamente, 
 
2
.9
36
2
6
..
2
1
6
2
2  

bA
 e 
 864
2
8..
2
18
2
2 

cA
 
 Somando-se as áreas obtidas, temos: 
 
2
25100864
2
936   cb AA . 
 Portanto, acb AAA  , o que está de acordo com o teorema de Pitágoras. 
 
 b) A figura colorida é um setor circular de 90º com raio igual ao lado do triângulo. 
Assim, a área do setor circular relativo à hipotenusa é 
4
...
4
1 22 aaSa
  . 
 As áreas dos círculos relativos aos catetos b e c valem, respectivamente, 
 
4
. 2bSb
 e 
4
. 2cSc
 
 Somando-se as áreas obtidas, temos: 
 
4
)(.
4
.
4
. 2222 cbcbSS cb
  
 Mas, pelo teorema de Pitágoras, b2 + c2 = a2 
 Portanto,   aSacb  4.4.
222  , ou seja, acb SSS  . 
 
 
Página 30 
20. Professor, oriente os alunos quanto ao uso correto da régua e do compasso na 
construção das figuras dessa atividade. É importante que os alunos realizem tais 
construções com capricho e precisão. 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
12 
 
 1a e 2a etapas 
 
 3a e 4a etapas: 
 
 
 5a etapa: 
 
 
Desafio! 
Página 31 
21. O desafio é difícil, mas não impossível. Caso os alunos não consigam resolvê-lo, o 
professor pode fazer a demonstração na lousa. Uma sugestão possível está descrita a 
seguir: 
 Sejam Lb e Lc as áreas das lúnulas relativas aos catetos b e c. Rb e Rc são os 
segmentos circulares limitados pelos catetos b e c. SCa, SCb e SCc são as áreas dos 
semicírculos relativos aos lados a, b e c do triângulo. Seja T a área do triângulo 
retângulo ABC. Então, podemos escrever que: 
 T = SCa – (Rb + Rc) (I) 
Rc 
Rb
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
13 
 
 Consideremos também que as áreas dos semicírculos 
 representados a seguir obedecem ao teorema de Pitágoras, 
 como visto anteriormente, ou seja, SCa = SCb + SCc. (II). 
 As áreas das lúnulas Lb e Lc valem, respectivamente: 
 Lb = SCb – Rb e 
 Lc = SCc – Rc 
 Então, a soma das áreas das lúnulas é dada por 
 Lb + Lc = SCb – Rb + SCc – Rc, ou 
 Lb + Lc = SCb + SCc – (Rb + Rc) 
 Considerando a relação (II), podemos escrever que Lb + Lc = SCa – (Rb + Rc). 
 Como T = SCa – (Rb + Rc) (I), concluímos que Lb + Lc = T. 
 Ou seja, a soma das áreas das lúnulas é igual à área do triângulo retângulo. 
 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
14 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
CILINDROS 
 
 
Páginas 32 - 33 
1. 
 a) I. Prisma (quadrangular) reto II. Cilindro reto 
 b) O prisma é um sólido geométrico formado por polígonos, ao passo que o 
cilindro é formado por dois círculos e uma superfície lateral. O prisma possui faces 
laterais, que são retângulos, enquanto o cilindro possui superfície lateral. Ambos 
possuem duas bases congruentes, situadas em planos paralelos entre si. No caso do 
prisma da figura, as bases são retângulos, mas poderiam ser qualquer outro polígono. 
No caso do cilindro, as bases são círculos de mesmo diâmetro. Em ambos os casos, a 
superfície lateral é perpendicular aos planos das bases. 
 c) 
 
 d) O número de vértices: 8/o número de arestas: 12/o número de faces: 6/o 
polígono que forma a base: retângulos/o polígono que forma a face lateral: 
retângulos. 
 e) A figura plana que forma a base: círculo/o polígono que corresponde à superfície 
lateral planificada: retângulo. 
 
2. O comprimento do retângulo é igual ao comprimento da circunferência de base, ou 
seja,π . D. Como o diâmetro mede 6 cm, então o comprimento do retângulo é igual a 
6 . 3,14  18,8 cm. 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
15 
 
 
Páginas 34 - 35 
3. Os alunos devem seguir as etapas de 1 a 6, até a montagem do cilindro. O resultado 
final pode ficar um pouco irregular, devido à dificuldade em contornar a superfície 
lateral em torno das bases circulares. Contudo, o intuito é mostrar que o cálculo 
realizado na atividade anterior corresponde, aproximadamente, às medidas do 
cilindro montado. 
 
4. 
 a) Dados: diâmetro do círculo = 6 cm (raio = 3 cm) e altura do retângulo = 5 cm. 
 As áreas das bases correspondem às áreas dos círculos de raio 3 cm. Portanto, 
 Área das bases = 2 . área do círculo = 2 . ( . r2 )  2 . 3,14 . 32  56,5 cm2. 
 b) Já a área lateral corresponde à área do retângulo de base igual ao comprimento 
da circunferência (2 .  . r) e altura igual a 5 cm. Portanto, 
 Área lateral = área do retângulo = base . altura = (2 .  . r) . 5  2 . 3,14 . 3 . 5  
94,2 cm2. 
 c) A área total da superfície do cilindro corresponde à soma das áreas das bases 
com a área da superfície lateral: 
 Área do cilindro = área das bases + área lateral = 56,5 + 94,2 = 150,7 cm2. 
 d) As dimensões de uma folha A4 são de, aproximadamente, 21 cm por 30 cm. 
Portanto, sua área é de 21 . 30 = 630 cm2, que é aproximadamente 4 vezes maior que 
a área obtida (150,7 cm2). Portanto, na construção do cilindro foram utilizados 
aproximadamente 25% do papel A4 original. 
 
5. A área da base é o dobro da área do círculo, ou seja, ( . r2). E a área lateral é a área 
de um retângulo de base igual ao comprimento da circunferência da base (2 .  . r) e 
altura h. 
 






hrA
rA
AAA
lateral
base
Lateralbasecilindro
...2
.
.2
2

 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
16 
 
Portanto, a área do cilindro vale: hrrAcilindro ...2..2
2   ou 
)(..2 hrrAcilindro   
 
 
Páginas 36 - 37 
6. 
 a) 
CCoommpprriimmeennttoo ddaa cciirrccuunnffeerrêênncciiaa rC ..2
ÁÁrreeaa ddoo ccíírrccuulloo 
2.rA 
ÁÁrreeaa ddoo cciilliinnddrroo ).(..2 hrrA  
VVoolluummee ddoo cciilliinnddrroo hrV ..
2
VVoolluummee ddaa eessffeerraa 
3
..4 3rV 
 
 b) Uma característica presente em todas as fórmulas é o uso do número . Além 
disso, todas elas envolvem o raio de uma circunferência. 
 
7. 
 a) Como 10 cm equivalem a 1 dm, então, a capacidade do cubo é dada por 
 V = 1dm . 1dm . 1dm = 1 dm3 = 1 litro. 
 b) Como 1 cm equivale a 0,1 dm, então, a capacidade do cubo é dada por 
 V = 0,1dm . 0,1dm . 0,1dm = 0,001 dm3 = 0,001 litros = 1 mililitro ou 1 ml. 
 c) Como 1 m equivale a 10 dm, então, a capacidade do cubo é dada por 
 V = 10dm . 10dm . 10dm = 1 000 dm3 = 1 000 litros. 
 
8. O cilindro construído tem 6 cm de diâmetro, portanto, 3 cm de raio e altura igual a 5 
cm. Considerando   3,1, o volume será igual a: 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
17 
 
 V = 5,1395.3.1,3.. 22 hr cm3. 
 A capacidade do cilindro é de, aproximadamente, 139,5 ml. 
 
 
Páginas 38 - 39 
9. 
 a) Usando   3,1, o volume da lata é de, aproximadamente, 
 V = 3,1 . 32.12 = 334,8 cm3. Como um centímetro cúbico equivale a 0,001 dm3, 
então, o volume pode ser expresso como 0,3348 dm3. Um decímetro cúbico equivale 
a um litro, então, o volume da lata é de, aproximadamente, 0,335 litros ou 
335 mililitros. V = 335 ml. 
 b) Basta calcular a área do cilindro. A área da base é igual Ab = 3,1 . 32 = 27,9 cm2. 
A área lateral é: Al = 2 . 3,1 . 3 . 12 = 223,2 cm2. 
A área total do cilindro vale 2 . 27,9 + 223,2 = 279 cm2. Portanto, são necessários 
279 cm2 para confeccionar uma lata, aproximadamente. 
 c) A área de uma chapa de alumínio é dada por 1 m . 1,72 m = 1,72 m2. Um metro 
quadrado equivale a 100 . 100 = 10 000 centímetros quadrados. Portanto, a área total 
da chapa, em centímetros quadrados, é 10 000 . 1,72 = 17 200 cm2. Para saber 
quantas latas podem ser confeccionadas com uma chapa, divide-se a área da chapa 
pela área da lata: 17 200 ÷ 279  61,65. Assim, com uma chapa de alumínio é 
possível confeccionar, no máximo, 61 latas. 
 Observação: professor, comente com os alunos que pode haver perdas nesse 
processo e que, na realidade, o aproveitamento pode ser um pouco menor. 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
18 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
PROBABILIDADE E GEOMETRIA 
 
 
Páginas 42 - 44 
1. 
 a) O intuito original era calcular a probabilidade de uma agulha de determinado 
comprimento cair sobre a linha de um tabuleiro. 
 b) Que o cálculo da probabilidade de a agulha cair sobre as linhas envolve, 
diretamente, o número π. 
 c) Fazendo uma série de lançamentos de agulhas em um tabuleiro, pode-se calcular 
experimentalmente a probabilidade de a mesma cair sobre uma linha. Substituindo 
esse valor na fórmula do Conde de Buffon, pode-se determinar o valor aproximado 
de . Essa estratégia funciona bem quando aplicada em um grande número de 
lançamentos. 
 d) Aparentemente, o experimento do Conde de Buffon não apresenta nenhuma 
utilidade prática direta. Afinal, a quem interessaria saber a probabilidade de uma 
agulha cair sobre uma linha de um tabuleiro? Ou, ainda, por que calcular o valor de 
pi usando esse método? Contudo, os resultados do Conde de Buffon acabaram sendo 
aproveitados em outra área do conhecimento, resultando no desenvolvimento do 
aparelho de tomografia computadorizada. 
 
2. 
 a) %7,63637,0
3.14,3
3.2
.
2 
d
aP 
 
 A probabilidade de uma agulha de 3 cm cair sobre uma linha de um tabuleiro cujas 
linhas distam 3 cm entre si é de aproximadamente 63,7%. 
 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
19 
 
 b) Dobrando a distância entre as linhas, a probabilidade cai pela metade. 
 
%85,313185,0
.2.14,3
.2
.
2 
a
a
d
aP 
 
 c) O espaço deve ser de, aproximadamente, 3,8 cm. 
 
82,3
14,3
12
.14,3
3.2
2
1
.
25,0



d
d
d
a

 
 
 
Páginas 44 - 47 
3. 
 a) A área do setor II corresponde ao ângulo central de 120º. Não é necessário 
calcular a área, pois o raio é o mesmo para cada setor. Assim, basta comparar o 
ângulo correspondente ao setor II com 360º. 
P(II) = 120º/360º = 1/3 = 0,3333... ou aproximadamente 33,3%. 
 A probabilidade de o ponteiro parar na região II é de 33,3%. 
 b) Os setores azuis correspondem aos ângulos centrais de 10º e 70º. Portanto, a 
probabilidade de o ponteiro parar num setor azul é de P(Azul) = 80/360 = 0,222... ou 
22,2%. 
 c) Na cor verde, pois ela corresponde aos setores de 30º e 80º, que, juntos, 
correspondem a 110º, e a probabilidade de ocorrência é de, aproximadamente, 
30,6%. 
 
4. 
 a) Região vermelha: a área do círculo central é igual a: 
A1 =  . r2 =  . 102 = 100 cm2. 
 Região azul: corresponde à área da coroa circular de raios 20 cm e 10 cm. 
 A2 =  . 202 –  . 102 = 400 – 100 = 300 cm2. 
 Região amarela: corresponde à área da coroa circular de raios 30 cm e 20 cm. 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
20 
 
 A3 =  . 302 –  . 202 = 900 – 400 = 500 cm2. 
 Região verde: corresponde à área da coroa circular de raios 40 cm e 30 cm. 
 A4 =  . 402–  . 302 = 1 600 – 900 = 700 cm2. 
 Área total: corresponde ao círculo maior de raio igual a 40 cm. 
 AT =  . 402 = 1 600 cm2. 
 b) A probabilidade de acerto em cada região equivale à razão entre a área da região 
escolhida e a área total do alvo. Assim, temos que: 
 P (Vermelha) = %25,66001
100 

 P (Azul) = %75,186001
300 

 
 P (Amarela) = %25,316001
500 

 P (Verde) = %75,436001
700 

 
 A região mais externa do alvo, a verde, possui a maior área, portanto, é a região com 
maior probabilidade de acerto (43,75%). A região central, vermelha, é a que possui 
menor probabilidade de acerto (6,25%). 
Desafio! 
Página 48 
5. Para que a probabilidade de acerto seja a mesma em todas as regiões é preciso que 
suas áreas sejam equivalentes: 
 A1 = A2 = A3 = A4 
 Partindo de um círculo interno de raio r1, precisamos descobrir os raios dos demais 
círculos que satisfaçam essa condição de igualdade. 
 Portanto, para que A1 = A2, a área do círculo central deve ser igual à área da coroa 
circular. Ou seja,  . r12 =  . r22 –  . r12 
 Então,  . r22 = 2 . r12  r22 =2r12  212 rr  
 Analogamente, se A1 = A3, obtemos a seguinte equação: ·. r12 =  . r32 –  . r22 
 Como 212 rr  , então: 
  . r12 =  . r32 –  21 2. r   . r12 =  . r32 – 2 . r12   . r32 = 3 . r12  
 313 rr  
 Resolvendo A3 = A4, obtemos que 414 rr  ou r4 = 2r1 
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 8a série/9o ano – Volume 4 
 
21 
 
 Portanto, para que as áreas de cada região sejam iguais, os valores dos raios devem 
estar na seguinte proporção: r1, r1 2 , r1 3 e 2r1. As probabilidades de acerto em 
cada região serão de ¼ ou 25%. 
 Construção geométrica: para construir esse alvo é preciso saber representar os 
 irracionais 2 e 3 geometricamente. A primeira razão, 2 , é a diagonal de um 
 quadrado de lado unitário. A segunda, 3 , a diagonal de um retângulo de lados 
 iguais a 1 e 2 , respectivamente. A figura a seguir ilustra o processo de construção 
 desses segmentos. 
 
 Constroem-se então as circunferências concêntricas de raios 1, 2 , 3 e 2, 
 conforme mostram as figuras a seguir: 
 
 Para um círculo interno com raio r1 igual a 2 cm, os demais raios devem medir: 
 r2 = 2 2  2,83 cm; r3 = 2 3  3,46 cm; r4 = 2r1 = 4 cm.

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