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1) (ENADE – adaptado) Uma tendência no ensino de geometria é adotar metodo- logias que partem de uma situação problema, oportunizando o envolvimento do aluno na manipulação de material concreto, construções, experimentações e conjecturas para a construção do seu conhecimento. Nessa perspectiva, um professor propõe aos seus alunos que determinem a quantidade de papel ne- cessário para confeccionar balões para enfeitar a festa junina da escola. Deseja- se fazer 10 balões de diversas cores. O professor informa que devem ser com- prados 20% a mais de papel de cada cor devido a recortes, colagens e perdas eventuais. Além disso, os balões devem ter a forma de um octaedro regular, cuja planificação está representada na figura a seguir. Os alunos observam, pela planificação do octaedro, que é um sólido com 8 faces semelhantes, sendo todas elas triângulos equiláteros. Em certa fase do traba- lho, eles concluem que, para obter a resposta do problema, precisam saber que altura o professor quer que os balões tenham. Nesse momento, o professor in- forma que deseja um balão cuja característica seja ter todas as faces com 20 centímetros de altura. Com base nessas informações, determine a quantidade total, em metros quadrados, de papel necessário para confeccionar os 10 ba- lões. Octaedro regular: 8 triângulos equiláteros Balões: 10 20 cm de altura transformado em metro = 0,2m comprar: 20% a mais de papel Para saber a quantidade de papel necessária para confeccionar os 10 balões, é pre- ciso calcular a área de cada octaedro. Por cada face do octaedro ser um triângulo equilátero, M é o ponto médio da hipotenusa. Como sabemos o valor da altura, subs- tituímos no Teorema de Pitágoras e encontramos o valor do lado: 𝑙2 = ( 𝑙 2 ) 2 + (0,2)2 𝑙2 = 𝑙 4 2 + 0,04 𝑙2 − 𝑙 4 2 = 0,04 4𝑙2 − 𝑙 4 2 = 4 100 300𝑙2 = 16 𝑙2 = 16 300 𝑙 = √16 √100 ∙ 3 = 4 10√3 ∙ √3 √3 = 4√3 10 ∙ 3 𝑙 = 2√3 15 A altura de um triângulo equilátero é calculada por: ℎ = 𝑙√3 2 = 2√3 15 ∙ √3 2 = 2 ∙ 3 15 2 = 6 15 ∙ 1 2 = 6 30 = 1 5 Á𝑟𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑏 ∙ ℎ 2 = 2√3 15 ∙ 1 5 2 = 2√3 75 2 = 2√3 150 = √3 75 Como o octaedro são 8 faces de triângulos equiláteros, então: Octaedro = 8 × Á𝑟𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 8 ∙ √3 75 = 8√3 75 São um total de 10 balões, então: 𝑄𝑡𝑑𝑒𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 = 10 × 8√3 75 = 80√3 75 = 16√3 15 O professor pediu para que comprassem 20% a mais de papel de cada cor, logo: 20% = 20 100 × 16√3 15 = 320√3 1500 = 32√3 150 = 16√3 75 Papel + 20%= 16√3 15 + 16√3 75 = 80√3+16√3 75 = 96√3 75 = 32√3 25 Resposta: Serão necessários 32√3 25 𝑚2 de papel para confeccionar os 10 balões. 2) As dimensões de uma caixa retangular estão em progressão aritmética de razão 3. Se a área total dessa caixa é 132 cm², determine, em cm³, o volume dessa caixa retangular. P.A = 3 P.A(a,b,c) a1 = a= a → a = a a2 = b = a1 + r = a + 3 → b = a + 3 a3 = c = a2 + r = a + 6 → c = a + 6 Atotal = 2(ab + bc + ac) Atotal = 132 cm2 2(𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 + 𝑎𝑐) = 132 𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 + 𝑎𝑐 = 132 2 𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 + 𝑎𝑐 = 66 𝑏(𝑎 + 𝑐) + 𝑎𝑐 = 66 (𝑎 + 3)(𝑎 + 𝑎 + 6 + 𝑎(𝑎 + 6) = 66 (𝑎 + 3)(2𝑎 + 6) + 𝑎2 + 6𝑎 = 66 2𝑎2 + 6𝑎 + 6𝑎 + 18 + 𝑎2 + 6𝑎 − 66 = 0 3𝑎2 + 18𝑎 − 48 = 0 (:3) 𝑎2 + 6𝑎 − 16 = 0 𝑎 = −6 ± √62 − 4 ∙ 1 ∙ (−16) 2 ∙ 1 = −6 ± 10 2 𝑎1 = −6−10 2 = −8 𝑎2 = −6+10 2 = 2 Como -8 é uma raiz negativa e não existe medida negativa, então a = 2. Substituindo temos: 𝑎 = 2 𝑐𝑚 𝑏 = 𝑎 + 3 = 2 + 3 = 5 𝑐𝑚 𝑐 = 𝑎 + 6 = 2 + 6 = 8 𝑐𝑚 O volume de um paralelepípedo é calculado através da multiplicação entre a área da base e a altura, ou para ser mais prático: comprimento x largura x altura. 𝑉 = 𝑎 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 = 2 ∙ 5 ∙ 8 = 80 𝑐𝑚3 Resposta: O volume da caixa retangular é 80 𝑐𝑚3. 3) Uma pirâmide quadrangular regular tem apótema 10 cm e apótema da base 6 cm. Determine o volume da pirâmide e tangente do ângulo alfa que uma face lateral forma com o plano da base. l: aresta lateral a: aresta da base h: altura m(apótema da base) = 6 cm g(apótema da pirâmide) = 10 cm 1a solução: Relação Pitagórica (pois é uma pirâmide regular) 𝑔2 = 𝑚2 + ℎ2 102 = 62 + ℎ2 100 = 36 + ℎ2 ℎ2 = 64 ℎ = √64 ℎ = 8 𝑐𝑚 (altura) O apótema da base(m) vai do centro até o ponto médio da aresta da base, dividindo- a ao meio. Portanto cada lado(a) da base quadrangular mede: 𝑎 = 6 × 2 = 12 𝑐𝑚 Á𝑟𝑒𝑎𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝑎 2 = 122 = 144 𝑐𝑚2 Volume: 𝑉 = 𝐴𝐵∙ℎ 3 = 144∙8 3 = 1152 3 = 384 𝑐𝑚3 Tangente 𝛼: 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 = 8 6 = 1,3333333333 2a solução: Através da diagonal da base, encontramos o valor do lado do quadrado: 𝑑2 = 2𝑎2 → 𝑑 = √2𝑎2 → 𝑑 = 𝑎√2 → 𝑑2 4 = 𝑎2 4 + 𝑚2 → 2𝑎2 4 = 𝑎2 4 + 62 → 2𝑎2 − 𝑎2 4 = 36 → 𝑎2 4 = 36 → 𝑎2 = 36 ∙ 4 → 𝑎2 = 144 → 𝑎 = √144 → 𝑎 = 12 Altura: ℎ2 = 𝑔2 − 𝑚2 = 100 − 36 = 64 → ℎ = √64 → ℎ = 8 Volume: 𝑉 = 𝐴𝐵∙ℎ 3 = 144∙8 3 = 1152 3 = 384 𝑐𝑚3 Tangente 𝛼: Pela relação trigonométrica, temos que 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 0,8 = 5 3,13001023542°. Entende-se como Arcoseno (abreviado como arcsen, ou arcsin) a função inversa do seno. Se o seno é a relação entre o cateto oposta ao ângulo e a hipotenusa, o arcoseno parte dessa relação para encontrar o valor do ângulo. Portanto a tangente 𝛼 é 𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔5 3,13001023542° = 1,3333333333 Resposta: O volume da pirâmide é 384 𝑐𝑚3 e tangente do ângulo alfa é 1,3333333333. https://pt.calcuworld.com/wp-content/uploads/sites/6/2019/12/calcular-trigonometria.png 4) (ENADE – adaptado)Para introduzir conceitos relativos a cilindros, um pro- fessor de matemática do Ensino Médio pediu a seus alunos que fizessem uma pesquisa sobre situações práticas que envolvessem essas figuras geométricas. Dois estudantes trouxeram para a sala de aula as seguintes aplicações: Situação I O raio hidráulico é um parâmetro importante no dimensionamento de canais, tubos, dutos e outros componentes das obras hidráulicas. Ele é definido como a razão entre a área da secção transversal molhada e o perímetro molhado. Para a secção semicircular de raio r ilustrada abaixo, qual é o valor do raio hidráu- lico? Situação II Analisando-se as duas situações como possibilidades de recursos didáticos, quais conceitos matemáticos e geométricos poderiam ser explorados pelo pro- fessor? Justifique sua resposta e descreva um exercício com resolução em re- lação às duas situações. Resposta: Pode ser utilizado conceitos relacionados a cilindros, como seção trans- versal, área da superfície cilíndrica e volume do cilindro. Também pode-se explorar conceitos de esfera e Limites de Integração. O cilindro é tido como um círculo de centro O e raio r dentro de um determinado plano e também o segmento de reta cuja reta tende a ter suporte para poder interceptar em Q. Com isso nós temos os segmentos de reta em paralelos e congruentes, onde cada um possui uma das extremidades em um ponto do círculo e outra extremidade em um semiespaço dos quais são determinados por ele. Porém, a junção de todos esses tipos de segmentos dentro de um solido tende ser chamado de cilindro. Na situação I, o raio hidráulico é definido como razão entre a área da seção transver- sal e o perímetro do semicírculo 𝑅ℎ = 1 2 𝜋𝑟2 1 2 2𝜋𝑟 = 𝑟 2 , onde o raio hidráulico é metade do raio da seção circular. Através dessa aplicação pode ser desenvolvido conceitos e defini- ção de área da seção transversal e perímetro de uma circunferência. Pode também ser explicado a diferença de secção transversal (Intersecçãoentre um plano paralelo ao plano α e o cilindro) e secção meridiana (Interseção entre um plano perpendicular à base do cilindro). Na situação II o professor pode sugerir ao estudante que estime quantas jabuticabas em média pode conter na lata de 1l, dividindo o volume da lata pelo volume médio de uma fruta. O volume médio da jabuticaba pode ser obtido por meio da expressão para cálculo do volume da esfera 𝑉 = 4𝜋𝑟3 3 , onde r é uma estimativa do raio médio da jabu- ticaba, que pode ser determinado pela média aritmética das medidas dos raios de algumas frutas. Dessa forma uma estimativa do número x de jabuticabas que pode conter na lata é dado por 𝑥 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑡𝑎 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑗𝑎𝑏𝑢𝑡𝑖𝑐𝑎𝑏𝑎 . Essa aplicação permite explorar con- ceitos de cilindros e também de esferas, e obter estimativas de médias experimentais. Exemplos: Em uma fazenda estava sendo realizada uma reforma e foi necessário pintar um reservatório de água em formato cilíndrico cuja base é um circulo de raio igual a 15 m e de altura igual a 7m.sabendo que o metro quadrado de tinta custa R$10,00,qual será o valor gasto para pintar esse reservatório? Devemos determinar a área total do cilindro, uma vez que o preço da tinta é por metro quadrado. Nesse caso, devemos utilizar a seguinte equação: 𝐴 = 2𝜋𝑟(𝑟 + ℎ). Onde r é o raio do da circunferência de base do cilindro e h é a altura do retângulo formado pela planificação do cilindro. Nesse caso, o raio mede 15 metros e a altura mede 7 metros. Substituindo esses dados, obtemos a seguinte área: 𝐴 = 2 ∙ 3,14 ∙ 15(7 + 15) = 2072,4𝑚2 Por fim, basta determinar o custo total para a pintura dessa reservatório, multiplicando o valor calculado pelo preço do metro quadrado. Portanto, o valor gasto será: 2072,4 ∙ 10 = 𝑅$20724,00 O valor gasto para pintar esse reservatório é R$20.724,00. Exemplo: Deduza o volume de uma esfera usando Cálculo de volumes por seções transversais. Pela simetria da esfera em 3D, fazemos uma transversal perpendicular aos eixos re- sultando em um círculo. Somando as áreas dos infinitos círculos que podemos tirar com esse fatiamento, usa- mos a integral e achamos o volume da esfera: 𝑉 = ∫ 𝐴𝑑𝑥 𝑏 𝑎 A esfera está centrada na origem, em todos eixos, estando delimitada entre -R e R. Logo, 𝑉 = ∫ 𝐴𝑑𝑥 𝑅 −𝑅 . Como todas as seções transversais são círculos a área deles é: 𝐴 = 𝜋𝑟2. Então 𝑉 = ∫ 𝜋𝑟2𝑑𝑥 𝑅 −𝑅 . Precisamos encontrar a expressão 𝑟 = 𝑟(𝑥) para conseguirmos integrar. Observando o raio do corte da transversal, percebemos que a posição do 𝑥 do corte determina o tamanho do raio. No plano XY podemos ver os diferentes raios com diferentes tama- nhos dependendo do corte, sendo que todos eles saem do eixo x e tocam na circun- ferência, ou seja o tamanho deles é 𝑟 = 𝑦 − 0 → 𝑟 = 𝑦 Isolando o 𝑦2 = 𝑅2 − 𝑥2 e substituindo na integral, temos: 𝑉 = ∫ 𝜋𝑟2𝑑𝑥 𝑅 −𝑅 𝑉 = ∫ 𝜋𝑦2𝑑𝑥 𝑅 −𝑅 𝑉 = ∫ 𝜋(𝑅2 − 𝑥2)𝑑𝑥 𝑅 −𝑅 Integrando temos: 𝑉 = 𝜋 (𝑅2𝑥 − 𝑥3 3 )| 𝑥 = 𝑅 𝑥 = −𝑅 𝑉 = 𝜋 ( 3𝑅2𝑥−𝑥3 3 )| 𝑥=𝑅 𝑥=−𝑅 𝑉 = 𝜋 [( 3𝑅3 − 𝑅3 3 ) − ( −3𝑅3 + 𝑅3 3 )] 𝑉 = 𝜋 [( 2𝑅3 3 ) − ( −2𝑅3 3 )] 𝑉 = 𝜋 [ 2𝑅3 3 + 2𝑅3 3 ] 𝑉 = 4𝑅3 3 Resposta: O volume é 𝑉 = 4𝑅3 3 . 5) A figura ilustra um tetraedro regular de aresta a. Determine a altura AO, a área total e o volume desse tetraedro. O tetraedro é uma pirâmide regular de base triangular com todas arestas de mesma medida. Suas 4 faces são triângulos equiláteros. Quanto à altura, a mesma pode ser obtida ao traçar uma perpendicular do vértice até a face oposta(base) da figura. Por ser um tetraedro regular, podemos utilizar a Rela- ção Pitagórica relacionando com a altura do triângulo retângulo, ou seja, calculando o segmento 𝐴𝑂̅̅ ̅̅ que tem extremidade no vértice A até o centro(O) da base. Esse trian- gulo retângulo foi formado a partir do segmento 𝐴𝑂̅̅ ̅̅ encontrando o ponto médio(M), com extremidade em A. Dados: M=ponto médio; g:apótema do tetraedro; m=apótema da base; O:centro da base g é altura do ∆equilátero O apótema m é 1 3 da altura Relação Pitagórica 𝑔 = 𝑎√3 2 𝑚 = 1 3 ∙ 𝑎√3 2 𝑔 2 = 𝑚2 + ℎ2 𝑚 = 𝑎√3 6 ( 𝑎√3 2 ) 2 = 𝑎√3 6 2 + ℎ2 ℎ2 = 3𝑎2 4 − 3𝑎2 36 ℎ2 = 27𝑎2 − 3𝑎2 36 ℎ2 = 24𝑎2 36 = 2𝑎2 3 ℎ = √ 2𝑎2 3 = 𝑎√2 √3 ℎ = 𝑎√2 √3 ∙ √3 √3 = 𝑎√6 3 Para encontrar a área do tetraedro, calcula-se a área de um de seus triângulos e mul- tiplicada por quatro. Como a área da base é um triangulo equilátero de 𝐴𝑏 = 𝑎2√3 4 , por- tanto a área do tetraedro é: Á𝑟𝑒𝑎𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4 ∙ 𝑎2√3 4 = 4𝑎2√3 4 = 𝑎2√3 Seu volume é igual a um terço da área da base multiplicada por sua altura. 𝑉 = 1 3 ∙ 𝑎2√3 4 ∙ 𝑎√6 3 𝑉 = 𝑎3√18 36 𝑉 = 𝑎3√2 ∙ 9 36 𝑉 = 3𝑎3√2 36 𝑉 = 𝑎3√2 12 Resposta: A altura do segmento 𝐴𝑂̅̅ ̅̅ é 𝑎√6 3 𝑐𝑚, a área total mede 𝑎2√3 cm2 e o volume desse tetraedro é 𝑎3√2 12 cm3. 6) As dimensões de um paralelepípedo são proporcionais aos números 3, 1 e 4. Sabendo-se que o volume desse bloco é 324 m³, calcule a área total desse para- lelepípedo. As dimensões são proporcionais aos números 3, 1 e 4, ou seja, há um coeficiente constante comum(k) para os três números. Assim temos que: 𝑉 = 𝑎 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 324 = 3𝑥 ∙ 1𝑥 ∙ 4𝑥 12𝑥3 = 324 𝑥3 = 324 12 𝑥3 = 27 𝑥 = √27 3 𝑥 = 3 Logo as medidas dos lados são: 𝑎 = 1𝑥 = 3 𝑏 = 3𝑥 = 3 ∙ 3 = 9 𝑐 = 4𝑥 = 4 ∙ 3 = 12 Calculando a área total: Atotal = 2(ab + bc + ac) Atotal = 2(3 ∙ 9 + 9 ∙ 12 + 3 ∙ 12) Atotal = 2(27 + 108 + 36) Atotal = 2 ∙ 171 Atotal = 342𝑚2 Resposta: A área do paralelepípedo mede 342𝑚2. 7) (ENADE – adaptado)Em uma classe da 6ª série do Ensino Fundamental, o professor de matemática propôs aos alunos a descoberta de planificações para o cubo que fossem diferentes daquelas trazidas tradicionalmente nos livros di- dáticos. Um grupo de alunos produziu a seguinte proposta de planificação: Ao tentar montar o cubo, o grupo descobriu que isso não era possível. Muitas justificativas foram dadas pelos alunos, mas a justificativa correta é "cada ponto que corresponderá a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três seg- mentos, que serão as arestas do cubo". De acordo com essa justificativa, quan- tas e quais são as planificações possíveis para o cubo? Resposta: O cubo tem 11 planificações ao todo. Fonte da figura: https://aventuras_escolares.blogs.sapo.pt/64820.html 8) As dimensões de um paralelepípedo reto retângulo estão em progressão ge- ométrica de razão 3. Se o volume desse paralelepípedo é 216 cm³, determine as três dimensões desse paralelepípedo. P.G = razão 3 V= 216 cm Dimensões: largura: 𝑎 = 𝑥 𝑞 = 𝑥 3 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎: 𝑏 = 𝑥 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐 = 𝑥 ∙ 𝑞 = 3𝑥 𝑉 = 𝑎 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 216 = 𝑥 3 ∙ 𝑥 ∙ 3𝑥 𝑥3 = 216 𝑥 = √216 3 𝑥 = 6 Substituindo os valores nas dimensões, temos: 𝑎 = 𝑥 𝑞 = 𝑥 3 = 6 3 = 2 𝑏 = 𝑥 = 6 𝑐 = 𝑥 ∙ 𝑞 = 3𝑥 = 6 ∙ 3 = 18 Resposta: As dimensões deste paralelepípedo são três e suas medidas são: 2 cm de largura, 6 cm de altura, e 18 cm comprimento. 9) A figura ilustra uma pirâmide triangular regular de aresta da base 6 cm e altura 1 cm. Nessas condições, determine o apótema da pirâmide, a medida de uma aresta lateral e o volume da pirâmide. Essa pirâmide existe??? Pois se a base é 6m e altura 1 cm, como que as arestas laterais se encontram com essa altura de 1 cm? E a condição de existência do triân- gulo, que diz que um lado tem que ser menor que a soma dos outros dois. A apótema da pirâmide é a altura daface lateral , ou seja, do triângulo equilátero temos: 𝑙√3 2 = 6∙√3 2 = 3√3 𝑐𝑚 Área da triângulo equilátero: 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑙2√3 4 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 62√3 4 = 36√3 4 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 9√3 𝑐𝑚 2 Volume da pirâmide: 𝑉 = 𝐴𝑏 ∙ ℎ 3 𝑉 = 9√3 ∙ 1 3 𝑉 = 3√3 𝑐𝑚3 O apótema da base é um terço da altura do triangulo: 1 3 ∙ 3√3 = 3√3 3 = √3 ou Através da medida da altura, encontramos o valor do segmento 𝐴𝑀̅̅̅̅̅. Assim, podemos calcular o baricentro e o apótema da base(m): 3 √3 2 = 𝑥 1 𝑥√3 2 = 3 𝑥√3 = 6 𝑥 = 6 √3 ∙ √3 √3 = 6√3 3 = 2√3 Apótema da base: 𝑚 = 3√3 − 2√3 = √3 cm Através da Relação Pitagórica encontramos o Apótema da pirâmide: 𝑔2 = 𝑚2 + ℎ2 𝑔2 = (√3)2 + 12 𝑔2 = 3 + 1 = 4 𝑔 = √4 = 2cm Aresta lateral da pirâmide (existe 2 opções de encontramos a aresta lateral): 𝑙2 = 𝑔2 + ( 𝑎𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 2 ) 2 𝑙2 = 22 + ( 6 2 ) 2 = 4 + 36 4 𝑙2 = 4 + 9 = 13 𝑙 = √13 cm 𝑙2 = ℎ2 + 𝑟2 𝑙2 = 12 + (2√3)2 𝑙2 = 1 + 12 = 13 𝑙 = √13 cm Resposta: O apótema da pirâmide mede 2 cm, uma aresta lateral mede √13 cm e o volume da pirâmide é 3√3 𝑐𝑚3. 10) (ENADE – adaptado) É comum alunos do Ensino Médio conhecerem a de- monstração do teorema de Pitágoras feita no livro I de Os Elementos de Eucli- des. Nela, usa-se o fato de que todo triângulo retângulo ABC, de catetos a e b e hipotenusa c, está inscrito em um semicírculo. Demonstra-se que as projeções m e n de AB e AC sobre a hipotenusa satisfazem à relação m.n = h², em que h é a altura do triângulo. Por meio das relações de proporcionalidade entre os lados dos triângulos ABD, CAD e CBA, prova-se que a² + b² = c². Além de demonstrar o teorema de Pitágo- ras, o professor pode, ainda, com essa estratégia, demonstrar que todos os tri- ângulos retângulos que aparecem na figura são semelhantes. Nesse sentido, realize essas demonstrações detalhadamente. Os triângulos ADC, ADB são semelhantes , pois tem os seus ângulos congruentes. Sendo h a altura relativa a hipotenusa, logo h2 = 𝑚 ∙ 𝑛,evidencia que a área de um quadrado de lado h é igual a área do retângulo de lados m e n. Como ℎ = √𝑚 ∙ 𝑛 é a média geométrica de m e n, h2 = 𝑚 ∙ 𝑛 temos a representação com régua e compasso da média geométrica de m e n que é dada por h. 𝑎 𝑐 = 𝑐 𝑚 = 𝑐2 + 𝑎. 𝑚 ( cateto ao quadrado é igual a hipotenusa vezes a sua projeção) 𝑎 𝑏 = 𝑏 𝑛 = 𝑐2 + 𝑎. 𝑚 ( cateto ao quadrado é igual a hipotenusa vezes a sua projeção) 𝑎 𝑏 = 𝑐 ℎ = 𝑎 ∙ ℎ = 𝑏 ∙ 𝑐 ( hipotenusa vezes altura é igual ao produto dos catetos) 𝑚 ℎ = ℎ 𝑛 = ℎ2 = 𝑚 ∙ 𝑛 ( hipotenusa ao quadrado é igual a projeção dos catetos) Observações dos exercícios e comentários que podem ser úteis no fórum : 1. . 2. . 3. . 4. Secção transversal – Intersecção entre um plano paralelo ao plano α e o cilin- dro. Essa intersecção sempre será um círculo congruente às bases do cilindro. Secção meridiana – Interseção entre um plano perpendicular à base do cilin- dro, que contém diâmetros de ambas as suas bases, e o cilindro. A secção meridiana do cilindro é um paralelogramo. Também é possível utilizar limites em outras figuras geométricas como cone (representando uma casquina de sorvete, por exemplo), cunha curva, pirâmide . Os corpos redondos, por sua vez, possuem superfícies curvas; logo, não pos- suem faces laterais. Eles também podem ser chamados de sólidos de revolu- ção, haja vista que são formados pela rotação de uma figura plana (figura ge- radora) ao redor de seu eixo – entenda rotação como dar uma volta completa. São corpos redondos: o cone, a esfera e o cilindro 5. Existem também os tetraedros irregulares, dos quais são formados por quatro poliedros diferentes. Há duas variantes: o trirretângulo e o isofacial. O primeiro apresenta três faces formadas por triângulos retângulos e suas alturas coinci- dem em um mesmo ponto. O segundo é formado por três triângulos isósceles iguais. 6. 7. Podemos ter alinhamento de 3 e mais 3 quadrados para planificar o cubo. Não podemos ter quatro quadrados e os outros dois do mesmo lado. Uma ferramenta auxiliar que pode ser utilizada no intuito de obter o melhor ensino-aprendizado no estudo das planificações são os softwares matemáti- cos. Eles possuem funções capazes de girar, revolucionar e planificar figuras espaciais. O POLY, por exemplo, consiste em um desses programas com ca- racterísticas de analisar de forma geral os elementos de um sólido, determi- nando com exatidão o número de faces, vértices e arestas. O professor também pode trabalhar a relação de Euler (V – A + F = 2) em conjunto com o software, realizando os cálculos e comprovando a veracidade dos resultados através desse programa. A questão requer a formação de imagens mentais em movimento, já que é ne- cessário imaginar as ações a serem feitas com a planificação desenhada. A planificação de figuras é um subcomponente da habilidade espacial. 8. Não tenho certeza da resposta, devido a condição de existência do triângulo. Essa pirâmide existe??? Pois se a base é 6m e altura 1 cm, como que as ares- tas laterais se encontram com essa altura de 1 cm? E a condição de existência do triângulo, que diz que um lado tem que ser menor que a soma dos outros dois. Continuar pesquisando. 9.
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