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2Ano EM Vol2 Historia

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GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
“SISTEMAS COLONIAIS EUROPEUS” A AMÉRICA COLONIAL 
Para começo de conversa 
Páginas 3 - 4 
1. 
 • Estados Unidos: o inglês é predominante. 
 • Canadá: inglês e francês são as principais línguas. 
 • Argentina: espanhol. 
 • Paraguai: espanhol e guarani. 
 • Peru: espanhol, quéchua e aimará. 
 • Haiti: francês. 
 • Brasil: português. 
2. Cada Grupo deverá ficar responsável pela pesquisa de um modelo colonial. No 
Caderno do Professor há o detalhamento desta proposta. 
3. 
 a) Concentração predominantemente litorânea: aplica-se ao colonialismo português 
e inglês, principalmente. 
 b) Concentração colonial predominantemente interiorana: característica marcante 
da colonização espanhola na América, citando novamente Sérgio Buarque: “Para 
esses homens [os espanhóis], o mar certamente não existia, salvo como obstáculo a 
vencer. Nem existiam as terras do litoral, a não ser como acesso para o interior e para 
as tierras templadas ou frías. 
 c) Metrópole – Portugal: aplica-se ao Brasil. 
 d) Metrópole – Espanha: pode aplicar-se a quase toda a América do Sul, 
excetuando-se o Brasil. Contudo, ressalte que a Espanha dominou também parte do 
que hoje é território norte-americano, brasileiro e haitiano, já que o Tratado de 
Tordesilhas lhe assegurava grande parte da América. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
2 
 
 e) Metrópole – França: aplica-se ao Haiti, à Guiana Francesa, à região da Lousiana, 
localizada no atual território norte-americano (vales dos Rios Mississippi ) , e à 
canadense de Québec). 
 f) Metrópole: Inglaterra; aplica-se aos Estados Unidos da América, Ilhas do Caribe 
e Guiana Inglesa. 
 g) Atividades agrícolas e extrativistas (vegetal e mineral): característica presente 
em todas as regiões citadas, seja através do extrativismo de madeiras, metais 
preciosos, seja do cultivo de cana-de-açúcar e algodão. 
 h) Atividade agrícola de policultura local: foi marcante, principalmente devido às 
questões climáticas locais, no norte das colônias inglesas. Segundo Leandro Karnal, 
“essa questão climática favoreceu o surgimento, único no universo colonial das 
Américas, de um núcleo colonial voltado à policultura, ao mercado interno e não 
totalmente condicionado aos interesses metropolitanos”. 
 i) Trabalho escravo indígena ou africano: característica marcante em toda a 
colonização americana. 
 j) Liberdade comercial: foi uma exceção no quadro da colonização, característica 
das colônias inglesas do norte. 
 k) Miscigenação marcante entre europeus, indígenas e africanos: aplica-se ao 
Brasil, ao Haiti e às colônias espanholas, mas não constituiu uma característica da 
colonização inglesa. 
 l) Cultivo de algodão: principal cultura da Região Sul das colônias inglesas ( atual 
EUA). 
 m) Cultivo de cana-de-açúcar: caracterizou a agricultura de Brasil, Haiti, Cuba e 
algumas regiões da América Espanhola, principalmente de ilhas da América 
Central. 
 n) Extermínio total da população indígena: nas Antilhas o extermínio indígena 
levou à adoção do trabalho escravo africano em larga escala. Característica do Haiti, 
no caso aqui sugerido. 
 o) Elite caracterizada pela atuação dos chapetones (origem europeia): refere-se à 
elite colonial da América Espanhola, representada por administradores da Coroa. 
 p) Elite formada por senhores de engenho (proprietários rurais): característica da 
colonização do Brasil. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
3 
 
 q) Predominância da religião protestante: regiões coloniais inglesas. 
 r) Predominância da Igreja Católica: regiões coloniais portuguesas e espanholas. 
 s) Território assegurado à metrópole pelo Tratado de Tordesilhas (1494): 
colonizações espanhola e portuguesa. 
 t) Território ocupado pelas metrópoles contra as determinações do Tratado de 
Tordesilhas (1494): pode ser relacionado à colonização inglesa e francesa, contudo 
vale ressaltar a expansão territorial brasileira a oeste no século XVII, além dos 
limites do Tratado. 
Página 7 
 a) Estados Unidos: 1, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 17, 20. 
 b) Brasil: 1, 3, 7, 9, 11, 13, 16, 18, 19. 
 c) Haiti: 5, 7, 9, 13, 14, 18, 20. 
 d) México: 2, 4, 7, 9, 11, 15, 18, 19. 
 e) Argentina: 4, 7, 9, 15, 18, 19. 
 
 
Página 8 
Procure avaliar o envolvimento e comprometimento do aluno, com base na análise 
do resultado das pesquisas em sites. 
 
 
Páginas 8 - 10 
a) Região Amazônica: Ocupada pelos jesuítas e marcada pela extração de drogas do 
sertão. Foi assegurada como território português pelo Tratado de Madrid (1750). 
b) Região do Vale do Rio São Francisco: ocupada por criadores de gado, o São 
Francisco também era conhecido como “Rio dos Currais”. 
c) Região explorada por bandeirantes e, posteriormente, ocupada pela mineração. 
d) Pampas: região marcada pela criação de gado, pela ocupação jesuítica e pelas 
bandeiras. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
4 
 
e) Sugestão de título: Atividade econômica do Brasil Colonial. 
 
Página 11 
a) Não, segundo o autor, "No limite do cômico , aqueles que apelam para a explicação 
de colônias de povoamento e exploração parecem dizer que , caso um colono em 
Boston no século XVII encostasse em um monte de ouro no quintal, diria: ' não 
posso pegar este ouro'..." 
b) Há diversas semelhanças entre as duas colônias, como as atividades de produção 
agrícola para servir ao mercado europeu (como a cana-de-açúcar e o algodão), a 
adoção de mão de obra escrava africana e a formação de latifúndios. O Brasil 
colonial aproximara-se mais das colônias do Sul dos Estados Unidos. 
 
 
Página 12 
1. Alternativa e. 
2. Alternativa e. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
5 
 
 
 
 
Página 15 - 16 
1. Locke diferencia o poder do Magistrado do poder de um pai sobre um filho, de um 
mestre sobre seu servo e de um senhor sobre seu escravo. Ao contrário de Hobbes, 
ele não concorda com essa analogia. 
2. Fica explícita no texto de Locke a preocupação com a proteção da propriedade. 
3. A comunidade deve ser utilizada para a legitimação das leis e dos interesses prezados 
pelo “bem comum”. 
4. Hobbes escreve seu texto durante a queda da monarquia dos Stuarts e a ascensão de 
um regime republicano ditatorial, no qual a Inglaterra não foi governada por um 
soberano legitimado pela continuidade sanguínea de poder. Já Locke escreve seu 
texto na ascensão de uma nova dinastia monárquica, que substituía os Stuarts, e de 
um novo período político marcado pela soberania do Parlamento, assegurada pela 
“Declaração de Direitos” de 1689. 
 
 
Página 17 
 a) Thomas Hobbes: saiu da Inglaterra durante a Guerra Civil travada entre os 
Cavaleiros e os Cabeças Redondas, foi professor do filho de Carlos I na França e 
tornou-se próximo da corte dos Stuarts. Durante o seu exílio na França escreveu o 
Leviatã, uma de suas principais obras políticas, e, quando o poder dos Stuarts foi 
restaurado, já vivia na Inglaterra. Curiosamente, algumas de suas obras foram 
censuradas por seu antigo aluno, o então rei Carlos II. 
 b) John Locke: nasceu em 1632, e seus pais participaram da Guerra Civil, lutando 
pelas tropas do Parlamento. Quando Hobbes escreveu Leviatã, Locke tinha 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
 REVOLUÇÃO INGLESA – "HOBBES E LOCKE " 
GABARITOCaderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
6 
 
aproximadamente 18 anos e ainda era um estudante. Viajou bastante pela Europa 
durante a República de Cromwell e os reinados de Carlos II e Jaime II, e suas críticas 
ao Absolutismo tornaram-se muito evidentes em seus textos. Retornou à Inglaterra 
após a Revolução Gloriosa e era muito próximo de Guilherme de Orange, que 
assumiu após a deposição de Jaime II. 
 
 
Páginas 18 - 19 
1. Alternativa c. 
2. Alternativa a. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
7 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
O ILUMINISMO 
 
Páginas 21 - 27 
1. Tanto a primeira quanto a segunda frases abordam duas instâncias criticas comuns 
de alguns autores iluministas: a religião e a monarquia. Para muitos autores 
iluministas, ambas deveriam ser combatidas, na medida em que submetiam os 
homens ao jugo dos dogmas religiosos e à tirania dos governos. 
2. Professor, nessa atividade é importante considerar a capacidade de interpretação e 
articulação dos alunos em relação ao conteúdo apreciado – tanto na leitura do texto 
quanto na sua articulação ao enunciado proposto. Estimule os alunos a atentar para/ o 
contexto histórico de produção para a interpretação dos textos propostos. 
 a) Defender e proteger , a pessoa e bens dos associados, partindo de um " acordo" 
coletivo. 
 b) A Legislação perfeita anula a vontade particular a individual, enquanto que a 
ordem natural debilita a vontade geral e fortalece a individual. 
 c) A proposta de tripartição de poderes questiona o regime absolutista, modelo 
político que concentra todo o poder nas mãos do rei, típico da Idade Moderna 
europeia. 
 d) A resposta dos alunos deve apontar que, ainda hoje, o significado do termo 
Tolerância é o mesmo dos séculos XVII e XVIII, ao passo que respeitar passa a ideia 
de aceitação e convivência com às diferenças. 
3. Voltaire se indagara acerca do otimismo que permanecia, mesmo após a catástrofe, 
por parte de alguns filósofos. Em seu poema visa criticar Gottfried Leibniz e 
Alexander Pope, pelo fato de acreditarem na providência de todo o acontecido. Eles 
acreditavam no mal necessário e na organização do mundo por Deus. Tinham a 
crença que o mundo no qual viviam não podia ser melhor do que era, pois era o 
‘melhor dos mundos’ – o que atribui a Deus a origem do mal. A Voltaire importa 
saber como Deus, em sua bondade, permitiu tamanha tragédia. 
4. Na interpretação dos alunos, considere que, para Rousseau, a culpa não é nem da 
natureza nem de Deus, mas do homem, nele residindo às causas da mesma em 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
8 
 
virtude da corrupção de sua “integralidade humana”. O terremoto de Lisboa ( 1755) 
levou muitos iluministas a repensarem seu otimismo em relação às realizações do 
mundo, otimismo que não condizia com o sofrimento e o mal causados pelo trágico 
acontecimento. 
5. 
 a) A crença na ciência e no progresso inelutável, para o qual caminhava a 
humanidade, vê-se abalada com o terremoto. Na sua explicação, contrapõem-se 
argumentos causais ligados a Deus e aos homens. 
 b) Em seu poema Voltaire visa criticar Gottfried Leibniz e Alexander Pope, pelo 
fato dos dois acreditarem na " providência" como determinante do acontecido. Eles 
criam no mal necessário e na organização do mundo por Deus. Criam que o mundo 
no qual viviam não podia ser melhor do que era, pois era o ‘melhor dos mundos’ – o 
que atribui a Deus a origem do mal. A Voltaire importa saber como Deus, em sua 
bondade, permitiu tamanha tragédia. 
 c) Ver resposta do exercício 4 na página 25 
 d) Estimule os alunos a relembrar eventos contemporâneos, divulgados 
amplamente na mídia, como os casos de enchentes, tsunamis e mesmo terremotos. 
6. A crença no progresso humano é uma característica definidora do pensamento 
iluminista. Observe que os ideais iluministas de um progresso salvador da 
humanidade têm que ser problematizados. Se, por um lado, os avanços científicos 
salvaram muitos, por outro também excluíram um número muito maior. A ciência, 
como atividade humana, pôde ser utilizada de diferentes formas, auxiliando, mas 
também excluindo de suas conquistas e, também, matando. A ciência não guarda 
uma relação intrínseca e necessária com o “bem” da humanidade. Tomando-se o 
século XX como exemplo, observe os limites dos ideais de desenvolvimento 
promovidos pela ciência e a técnica e pela concepção de progresso social inelutável. 
No rastro das grandes guerras mundiais, da ameaça atômica, das autocracias, dos 
colonialismos e imperialismos, dos conflitos étnicos, religiosos, sexuais e 
econômicos não resolvidos, da violência, do aumento da miséria, dos problemas 
ecológicos etc., podem-se ilustrar todos esses limites. As benesses do progresso, 
quando democratizadas, salvaram muitos , quando não, os eleitos, os pequenos 
grupos e parcelas sociais, consolidaram uma crudelíssima política excludente. Nesse 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
9 
 
sentido, o Iluminismo, para as sociedades contemporâneas, representa a não 
concretização de um "projeto" moderno, que levaria os homens à maioridade 
kantiana, como se pôde observar, que os tiraria da barbárie e os inseriria em 
sociedades civis perfeitas e completas. Essa é também a oportunidade de propiciar 
aos alunos uma compreensão de que a história não é linear. 
 
 
Páginas 27 - 29 
1. Essa resposta deve levar em consideração o conteúdo apreendido pelo aluno. No 
entanto, é importante que se destaque o que se quer que seja apreendido na Situação 
de Aprendizagem. Pode-se citar, por exemplo, alguns dos aspectos referenciados por 
você ao longo das aulas: 
 • emancipação humana pela razão; 
 • crença no desenvolvimento da ciência e das técnicas; 
 • crença no progresso contínuo como rumo a ser seguido pela humanidade, 
 frequentemente em etapas que se sucedem; 
 • crítica ao Estado absolutista e ao Cristianismo; 
 • crença na liberdade e na igualdade como direitos inalienáveis da humanidade. 
2. A ascensão da burguesia europeia está em grande parte ligada ao pensamento 
iluminista, muito representativo de seus valores. Ao enfraquecimento das 
monarquias, por exemplo, podem-se associar a liberdade, o direito de escolha e a 
participação "popular" na vida política do Estado, questões almejadas pelas 
reivindicações burguesas. A razão iluminista tem como um de seus pressupostos o 
questionamento de alguns direitos naturais (da hereditariedade do poder, por 
exemplo) e a reivindicação de outros (liberdade, igualdade de direitos etc.), 
confrontando-os com a realidade política das monarquias absolutistas europeias – daí 
o Iluminismo ser entendido como um movimento burguês. 
3. 
 a) O texto trata da tripartição do poder defendida por Montesquieu. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
10 
 
 b) O texto foi produzido no contexto iluminista, século XVIII. Nele se podem 
perceber as influências de tal pensamento, quando se critica a centralização de 
poderes, na figura do rei característica comum na política absolutista. 
4. Alternativa e. 
5. Alternativa e. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
11 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS 
 
Páginas 31 - 35 
1. Observa-se hoje uma forte presença da cultura americana no Brasil. Essa presença 
pode ser percebida não só pelo grande número de filmes e músicas americanosque 
vimos e ouvimos, mas pela própria presença de palavras e expressões da língua 
inglesa em diferentes instâncias de nossa cultura. Vista como um problema por 
muitos e como resultado natural de um mundo globalizado por outros, essa presença 
é sempre objeto de diferentes posicionamentos. Ao considerar as respostas ofertadas, 
incite os alunos a manifestarem seu pensamento a respeito. 
2. 
 Motivador 1: Cercamentos e miséria social: o processo de Cercamentos gerou um 
grande êxodo rural, acentuando a miséria e as dificuldades enfrentadas pelos 
componeses na Inglaterra. Trata-se de um grande motivador para o povoamento da 
América do Norte. 
 Motivador 2: Interesses mercantis: As notícias de descobertas de minas de metais e 
pedras preciosas na América Espanhola motivaram a coroa inglesa e colonos a 
ocupar o continente americano. A busca de pedras e metais preciosos, o metalismo, é 
um dos principais fundamentos da economia mercantilista. 
 Motivador 3: Perseguições religiosas: os conflitos religiosos na Europa durante a 
Idade Moderna motivaram a vinda de colonos para o continente americano, tratava-
se de um “Novo Mundo”, no caso dos colonos ingleses, mais aberto à tolerância 
religiosa. 
 Motivador 4: Guerra civis e com o estrangeiro: o processo de início da colonização 
da América pelos ingleses coincide com um século turbulento politicamente. As 
Revoluções Inglesas que marcaram a queda dos Stuart e ascensão do Parlamento, 
também motivaram a colonização de um novo território. 
3. A Declaração de Independência e a Constituição Americana (e todo o processo que a 
elas conduziu) foram muitíssimo influenciadas por valores iluministas, que estiveram 
na base das críticas ao Antigo Regime europeu – pode-se dizer que a Independência 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
12 
 
dos Estados Unidos é um fator acelerador de sua crise. Entre esses valores podem-se 
citar os direitos naturais e inalienáveis à vida, à liberdade (política, econômica), à 
independência, ao questionamento das ordens instituídas das coisas etc. É importante 
que os alunos busquem identificar passagens representativas desse conteúdo nos 
textos analisados. 
4. Percebemos na constituição dos Estados Unidos a forte influência que 
autodeterminação e a liberdade do indivíduo exercem sobre o seu funcionamento, o 
indivíduo não pode ser obstruído por nenhuma pessoa ou jurisdição, no que se refere 
à liberdade de culto e manifestações pacíficas. 
 Nas Constituição brasileira percebemos uma grande exaltação da igualdade e do 
papel do Estado na garantia de tal direito. A constituição promulgada “sob a proteção 
de Deus” defende o “direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade”. 
 
 
Página 36 
Os negros e índios não participaram da independência norte-americana, pois no caso 
dos negros, constituíram a base da mão de obra daquele país até a década de 60 do 
século XIX, sendo que a independência fora declarada em 1776. A “igualdade” 
propagada pelo movimento separatista não valia para os escravos. No caso dos índios, a 
exclusão foi semelhante, pois grande parte da população foi exterminada e removida de 
suas terras. 
O preconceito contra estas etnias na sociedade norte-americana é marcante. Durante 
todo o século XX ocorreram manifestações violentas e racistas, Martin Luther King e 
Malcom X são exemplos de lideranças negras de movimentos de luta contra a 
segregação feita pelos brancos. Alguns críticos à eleição de Barack Obama, primeiro 
presidente negro dos Estados Unidos, ainda utilizam argumentos racistas para atacar o 
presidente, em pleno século XXI. 
 
 
GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 2 
 
13 
 
 
Páginas 37 - 38 
1. O século XVII é marcado, na Inglaterra, por um grande número de conflitos político-
-sociais, que afetavam diretamente a vida dos ingleses, levando-os a buscar novas 
possibilidades na América. O cercamento de terras e seu posterior arrendamento ou 
venda para fins de criação de ovelhas excluíam os camponeses do acesso a seu 
principal meio de vida, a terra, levando um grande número de pessoas a se 
refugiarem nas cidades, aumentando significativamente o número de pobres. Outro 
dado importante que explica a ida para a América de um grande número de 
refugiados foram as perseguições religiosas a grupos protestantes minoritários 
sobretudo no século XVIII, como os protestantes e os quakers. Fatores como o 
grande interesse mercantil da Coroa inglesa (quando se apercebeu dos recursos que 
poderia obter nas colônias) e de grupos particulares podem, também, ser 
apresentados como motivações para a partida dos ingleses para a América do Norte. 
A todos esses aspectos junte-se o contexto da Inglaterra de guerra civil e com o 
estrangeiro. 
2. Alternativa b. 
3. Alternativa e. 
4. Alternativa d.

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