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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
 2015/ 2º SEMESTRE 
Disciplina: 3º Seminário de Práticas Educativas
Coordenadora: Cristina Maria Rocha Clemente
Tutora Presencial: Lucilene Pereira
Aluno(a): Norma Machado Vidal Coelho
Polo: Resende Matrícula: 15112080313
Relatório
Reflexão sobre a importância dos materiais manipuláveis
Sabe-se que alguns professores não valorizam o ensino da Matemática com o material concreto, outros o utilizam, mas não de forma que contribua efetivamente para uma melhor educação. Semelhantemente tem aqueles que acreditam na importância do material manipulável e que este pode contribuir no ensino da Matemática significativa, se o professor sabe o que, o modo e o porquê de ensinar. Segundo Nacarato(apud Reys 1971), entende-se por material manipulável objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma idéia.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) relata que parte dos problemas relativos ao ensino de Matemática estão pautados ao processo de formação do magistério, tanto em relação à formação inicial como à formação continuada. Com isso, as práticas na sala de aula adotam por base os livros didáticos, que, infelizmente, são muitas vezes de qualidade insatisfatória e as propostas inovadoras introduzidas, por sua vez, esbarra na carência de uma formação profissional qualificada, na existência de concepções pedagógicas inadequadas e, ainda, nas restrições ligadas às condições de trabalho. Ainda encontramos nos princípios dos PCNs que a aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. Ou seja, o aluno deve ser levado a estabelecer as conexões necessárias e para que estas lhe tragam significado no seu cotidiano e contribua para o desenvolvimento intelectual que está em um constante processo de construção.
Em vista disso, o ensino da Matemática através do material concreto se torna importante porque oferece ao aluno a oportunidade de observar, de experimentar, de pensar, de vivenciar de maneira concreta e significativa a aprendizagem. Segundo Azevedo nada deve ser dado à criança, no campo da matemática, sem primeiro apresentar-se a ela uma situação concreta que a leve a agir, a pensar, a experimentar, a descobrir, e daí, a mergulhar na abstração (Azevedo, p. 27). A educação a partir da percepção de objetos concretos com ações e experimentações foi defendida por Pestalozzi, no século XIX. Para Jean Piaget, a criança na fase das operações concretas o raciocínio só é possível em relação a objetos que ela possa ver e pegar. Bruner ressalta que o mais importante para ensinar um conceito fundamental para a criança é ajudá-la a passar gradualmente do pensamento concreto à utilização de métodos de pensar mais adequados conceitualmente.
 Como exemplo de material manipulável para reforçar os argumentos aqui expostos, os Sólidos Geométricos apresentados no Seminário contribuiu para uma maior assimilação e identificação do que é uma aresta, vértice, face. Com o material em mãos foi possível observar, experimentar, pensar, vivenciar de maneira concreta e significativa a aprendizagem desse material. Sentimos-nos capazes de construir, modificar e integrar ideias, tendo a oportunidade de interagir com objetos, com as situações que estimularam o envolvimento na tarefa a ser realizada e superação dos desafios. O outro foi a pizza em material manipulável. Com este, usado para trabalhar fração de forma lúdica, ajuda na percepção rápida dos conceitos de fração, uma melhor visualização da parte e do todo. Portanto, as aulas desenvolvidas com material manipulável são mais criativas, desperta maior interesse, fixa melhor os conteúdos e possibilita uma aprendizagem significativa e concreta do aluno. 
Planejamento de aula: Segundo Ano de escolaridade do Ensino Fundamental
Fração de forma lúdica
Tempo duas aulas
Introdução
Para este trabalho será empregado o material concreto, em forma de pizza, para aprofundar ou contribuir para a compreensão de alguns conceitos de fração importantes para os alunos das séries iniciais. Nas atividades, os conceitos trabalhados serão: numerador e denominador, um inteiro em partes iguais forma o todo, que cada parte faz parte do inteiro. Sabe-se que o material concreto não é uma fórmula mágica que sozinho leva o aluno a raciocinar, portanto, deve ser introduzido em situações que induzam o aluno a pensar sobre a experiência acumulada que possui. Deve ser apresentado ao aluno para que este compreenda a sua estrutura e assim possa refletir sobre o que está fazendo.
Objetivos da aula:
Contribuir na construção do conceito de fração demonstrando que as frações numéricas servem para indicar partes iguais de um todo;
Identificar o uso das frações no cotidiano;
Distinguir as frações que valem um inteiro;
Reconhecer os termos da fração: numerador e denominador.
Desenvolver o raciocínio lógico.
Compreender que uma fração sozinha pode ter várias interpretações.
Recurso didático
Material concreto em forma de pizza, foto de pizza colada no EVA e este cortado no formato, papel, lápis, lápis de cor, borracha e atividades para resolução.
Organização da sala
As atividades serão realizadas em grupo e individualmente.
Descrição da atividade
Antes de iniciar a aula expositiva será levado para sala fotos de pizza coladas no EVA para que o aluno assimile e traga significado o material manipulável que será trabalhado posteriormente. A professora pode começar a explorar o conceito de fração dizendo que para tal tem que estar dividido em partes iguais; que em quanto mais partes for dividida menor será o pedaço. Que se for dividida em menos partes maior será o tamanho para ser comido.
Para realizar a atividade será apresentado o material aos alunos e esclarecido que após o manuseio e explicação do professor, serão realizadas as atividades propostas. 
Para efetivação da atividade, os alunos serão separados em grupos de quatro e será entregue o material em forma pizza. O professor esclarecerá que a fração faz parte do dia a dia de cada um; que fração é a divisão de um todo em partes iguais. Por exemplo, a pizza que foi trazida para sala foi dividida em seis pedaços. Se pegarmos uma parte dela (nesse momento o professor deve destacar uma parte da pizza que está sobre a mesa, fala que esse pedaço corresponde a um sexto da pizza, mostra em um cartaz tanto a forma numérica quanto a escrita por extenso, e diz que este pedaço continua sendo pizza, que ele não é pão só porque foi dividido). Ou seja, aquele pedaço é uma parte do todo. O professor destaca mais um pedaço, e assim sucessivamente até acabar a pizza e ele explicar que só é fração se for dividido em partes iguais, e que as partes representa o todo. Também deve ser falado que o que está sendo destacado é o numerador ( a parte de cima) e o denominador (a parte que está em embaixo dá o nome a fração e indica em quantas partes iguais o inteiro foi dividido). 
No segundo momento será entregue aos alunos folhas de atividades com desenhos em formas de pizza. Será montada a fração no material concreto e representada no papel, destacando que a fração é uma divisão do todo em partes iguais. Sempre lembrando aos alunos que a pizza pode ter diferentes tamanhos, mas que as divisões têm que ser em partes iguais para ser fração. Deverá chamar a atenção para a forma de leitura da fração, que se inicia pelo numerador que é a parte colorida ou destacada e logo em seguida pelo denominador parte em que o todo foi dividido, até que se entenda aordem do uso do número da fração, por exemplo: 2/6, lê-se dois sexto, em que o dois é o numerador (parte destacada do todo) e o seis é o denominador( o número da divisão da pizza.
Em uma atividade será colocado desenho em forma de pizza com parte do desenho colorido e solicitado ao aluno que escreva a fração correspondente;
Em outra atividade será colocado a fração e solicitado ao aluno que pinte no desenho em forma de pizza as partes que corresponda à fração.
Em outra, uma sequência de desenho em forma de pizza com parte colorida e sua representação numérica e solicitado que o aluno complete a sequência até obter um desenho de pizza colorida no todo e com sua representação numérica.
Obs.: Para reforçar a vivência dos alunos será disponibilizado pela escola no horário do intervalo pedaços de pizza para todos. 
Resultado esperado
Que o aluno seja capaz de:
Identificar o que é fração;
Identificar as várias representações de fração no cotidiano;
Identificar que o numerador representa o que foi destacado e que o denominador representa as partes em que o todo foi dividido.
Significados matemáticos explorados na atividade elaborada
Os significados Matemáticos explorados foram o número, parte/todo, numerador, denominador, representação numérica de fração.
Material manipulável: complicador ou facilitador
O material manipulável pode representar um complicador de aprendizagem quando este não estiver adequado ao conceito que está sendo trabalhado com a criança na etapa na qual se encontra. Na maioria das vezes, o conceito e o material manipulado não estão relacionados entre si e aplicação se dá a partir da realidade do adulto e não da criança, tornando-o um complicador pela falta de interação entre aluno, conceito e material que estão sendo trabalhado. 
Para Nacarato, não é o simples uso de materiais que possibilitará a elaboração conceitual por parte do aluno, mas a forma como esses materiais são utilizados e os significados que podem ser negociados e construídos a partir deles. Diante disso, o uso do material concreto pode ser um facilitador de aprendizagem quando o professor sabe o que, o modo e o porquê de ensinar a Matemática. Para tal o conceito e o material devem estar adequado a etapa na qual se encontra a criança. O planejamento deve estar centrado no aluno de acordo com a realidade dele. O professor deve contribuir na construção dos conceitos Matemáticos e levar o aluno a se conscientizar e a responder as situações-problemas a ele apresentadas. 
Como ressaltou a professora Lucilene no encontro, Matemática é reflexão. O professor deve sempre buscar novos conhecimentos, novas formas de aprender e ensinar. Se não sabe, deve aprender. Tem que ter disciplina, comprometimento, amor ao que faz. Ao perguntar o que o aluno está entendendo, deve tentar entender qual é a lógica pela qual está aprendendo e ver se faz sentido. Se não fizer sentido, o professor deve buscar maneiras pela qual ele entenda,exemplificando com situações que tenham significado para o aluno. Segundo ela, dessa forma trabalha-se com a realidade, com o que está pensando, o que sabe e o que aprendeu. Assim, o professor passa a ser o mediador desse conhecimento, sabendo o que pode fazer para ajudar aluno, a aproximá-lo da realidade e das condições de aprendizagem dele. Assim sendo, uma aprendizagem significativa possibilita ao aluno maior autonomia para aprender por vários caminhos e contribui para que ele seja criativo, capaz de fazer, de pensar e de compreender o que está sendo ensinado.
Referência Bibliográfica:
NACARATO, Adair Mendes. Artigo Eu trabalho primeiro no Concreto, Revista de Educação Matemática, Vol 9. SBEM-SP, 2005. 
AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho Montessoriano. In: Ver. de Educação & Matemática no. 3, 1979 (pp. 26 - 27)
Aula 7 de Psicologia: Aspectos biológicos, cognitivos e psicossociais da primeira infância, segunda infância, idade escolar e adolescência Referência Bibliográfica: BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos da Psicologia do
Desenvolvimento. São Paulo: Editora Ática. Cap. 2; pp. 15-26.
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/86/imprime219789.asp
http://www.matematicahoje.com.br/telas/sala/didaticos/recursos_didaticos.asp?aux=Chttp://pedagogasaopedaletra.blogspot.com.br/2013/05/plano-de-aula-fracoes.html
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf
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	terça, 8 setembro 2015, 23:55
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Prezada Norma,
No item 1, em sua reflexão, ressaltou: o ensino da Matemática através do material concreto se torna importante porque oferece ao aluno a oportunidade de observar, de experimentar, de pensar, de vivenciar de maneira concreta e significativa a aprendizagem
No plano de aula apresentou o disco de frações com o objetivando que o aluno possa Identificar que o numerador representa o que foi destacado e que o denominador representa as partes em que o todo foi dividido.
 No item 3, concluiu: “Para tal o conceito e o material devem estar adequado a etapa na qual se encontra a criança. O planejamento deve estar centrado no aluno de acordo com a realidade dele. O professor deve contribuir na construção dos conceitos Matemáticos e levar o aluno a se conscientizar e a responder as situações-problemas a ele apresentadas.”
Pelo excelente trabalho, consideramos que atingiu os objetivos da disciplina e está APROVADA

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