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Importância da Literatura Infantil na Educação

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31
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 5º semestre
 
 A IMPORTÂNCIA E A FUNÇÃO DIDÁTICA E LÚDICA DA LITERATURA INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
Almenara Minas Gerais
2018
 
A IMPORTÂNCIA E A FUNÇÃO DIDÁTICA E LÚDICA DA LITERATURA INFANTIL PARA O DESENVOLVIME NTO DA CRIANçA
 
 
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para a disciplina: Alfabetização e Letramento; ; Literatura Infantojuvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar V
Orientadores: Tatiane Mota Santos Jardim; Edneia de Cassia dos Santos Pinho/Amanda Crispim Ferreira Valério; Alessandra Negrini Dalla Barba/ Diego Barbosa Prestes; Mirela Ramos Moimaz; Natália Gomes dos Santos/Mari Clair Moro.
Almenara Minas Gerais
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 ASPECTOS IMPORTANTES DO LIVRO................................................................ 2.2 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.................................................................................................................
3.0 ORGANIZAÇÂO DOS ESPAÇO EDUCATIVO PARA A EDUCAÇÂO INFANTIL........................................................................................................................
4.0 PROJETO CINCO SENTIDOS................................................................................
4 CONCLUSÂO.........................................................................................................14
 5 REFERENCIA........................................................................................................15
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho consiste em um registro e uma analise de um livro Infantil, e tem como objetivo compreender a importância da literatura infantil e da contação de história para o desenvolvimento da criança, seja ele social, cognitivo ou afetivo. 
 Para alcançar os objetivos propostos foi escolhido o livro infantil (E o Dente Ainda Doía), adequado para crianças da faixa etária de (4 a 5 anos), com enfoque nos conceitos de (matemática , ludicidade, alfabetização e letramento ensino da natureza e sociedade). 
 O livro “E o Dente Ainda Doía” de Ana Terra trabalha os conceitos natureza, sociedade, matemática e ciência, perfeitamente conectados. Pois o enredo destaca, a dor de dentes de um Jacaré que gosta de tomar banho de sol, folgado e largado. Mas este não conseguia descansar com uma tremenda dor de dente que lhe deu. Vieram coelhos, sapos, ratos, tatus, toupeiras, patinhos e outros bichos para ajudar, Mas e o dente? O dente ainda doía. Com uma ilustração perfeita com recortes de tecidos e papeis construídos em diferentes formatos para trazer a representação simbólica tanto dos animais, quanto dos números, foi surpreendente para deixar em forma de leitura contada uma leitura gostosa e fácil de assimilar.
 A autora Gládis E lise P . da Silva Kaercher, que destaca no seu texto a importância de “levar a sério a tarefa de trabalhar com a Literatura Infantil e entender que sua presença no cotidiano deve visar à formação de leitores literários” (Kaercher, 2011). Este trabalho ressalta a importância de trabalhar com a literatura infantil, fazendo com que nos educadores possam os incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, contribuindo em seu processo de aquisição de conhecimentos em todo o seu caminhar educacional.
 Vamos refletir também sobre a organização dos espaços educativos para a Educação Infantil. As escolas que atendem a Educação Infantil precisam receber atenção especial dos governantes, dos gestores, professores, pais, funcionários da escola, enfim de todos aqueles que estão de alguma forma contribuindo para o processo educacional. 
 Por fim ,vamos falar sobre os cinco sentidos pois é através dos órgãos do sentidos o ser humano conhece os objetos e pessoas que o cercam. Desde cedo a criança deve ser estimulada a ter esse autoconhecimento corporal e desenvolver essas funções tendo auxilio da família em continuidade quando é inserida na educação infantil por meio da oralidade, atividades lúdicas, jogos, brincadeiras. Nesse sentido consideram-se importantes estes aspectos no auxilio do processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento cognitivo na infância. Então se faz necessário despertar na criança a sensibilidade da importância dos órgãos do sentido na sua vida levando-a perceber a dificuldade que se apresenta quando há falta de algum deles.
DESENVOLVIMENTO 
 Para a compreensão da importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo da criança, inicialmente escolhi o livro infantil intitulado “E o Dente ainda Doía, da autora e ilustradora Ana Terra, cujos aspectos interessantes encontrados durante a leitura desta obra, é a forma simples e concreta de trabalhar a ludicidade e a experimentação em uma atmosfera de conteúdos e conceitos matemáticos, biológicos, espaciais e naturais. A participação da autora em construir não somente o texto, mas também as ilustrações de uma forma quase que artesanal e artística, trazendo assim uma leitura bastante teatralizada, facilitando o contato da criança com a realidade em que ela esta inserida e a realidade do livro. Segundo Gládis Kaercher “Os Educadores precisam se atrever como contadores: larguem o medo e se aventurem a fazer com as crianças práticas de leitura diferenciadas, ricas, desafiadoras e instigantes... ” A abordagem deste livro m e inspirou a escolhê-lo para este trabalho exatamente pela forma ousada, concreta e desafiadora que a autora consegue trabalhar no desenrolar de seu livro.
2.1. ASPECTOS IMPORTANTES DO LIVRO “E O DENTE AINDA DOÍA”
 O tema central da história é um Jacaré que reclama por estar com dor de dentes, a autora traz em forma de rima e prosa diferentes animais em sequência numérica ( 2 ao 10) para ensinar ao jacaré maneiras conhecidas por eles para acabar com a dor de dentes. Primeiro surgem dois coelhos, que lhe ensinam a roer cenouras para aca bar com a dor de d entes, em seguida três corujas, lhe ensinam a cutucar o dente com um graveto, então o jacaré roía a cenoura e cutucava com o graveto, mas o d ente ainda doía, de pois quatro tatus lhe ensinam a morder um pedregulho, e repetidamente ele roia a cenoura, cutucava com o graveto e mordia o pedregulho, mas o dente ainda doía, mais cinco patinhos lhe mandaram fazer carinho no dente, então o jacaré roia a cenoura, cutucava com o graveto, mordia o pedregulho, recebia carinho ... e o dente ainda doía, agora seis ratinhos mandaram o jacaré cobrir o dente com um pedaço de sabão, e o jacaré roia a cenoura, cutucava com o graveto, recebia carinho , cobria o dente com sabão.. . e o dente ainda doía! Sete topeiras, pediram a ele para mastigar raiz forte e ele roia a cenoura, cutucava com o graveto, mordia o pedregulho, recebia carinho,cobria com o sabão, mastigava raiz forte... e o dente ainda doía! Oito sapos que coaxaram na lagoa falaram para o jacaré que, melhor que tu do isso era lamber mosca, então novamente ele roia a cenoura, cutucava com o graveto, mordia o pedregulho, recebia carinho, cobria o dente com sabão, mastigava raiz forte, lambia a mosca... e o denta ainda doía! Nove esquilos de uma mesma família lhe mandam colocar um punhado de nozes na boca . E La vai o jacaré, roia a cenoura... e o dente ainda doía! No final vieram dez passarinhos para tentar resolver de vez o problema : coloque no seu focinho uma pena! mas nada resolvia e o jacaré roia a cenoura, cutucava ... de repente o jacaré solta um enorme espirro e Atchim! O dente voou longe, finalmente a pena funcionou e tirou o dente do jacaré, acabando com a sua dor, o jacaré diz “ já posso fazer ate um lanchinho que fome!! E a bicharada toda deu no pé. Ninguém quis ficar pra ser almoço de jacaré!”
 Em um ritmo de rima, esta leitura traz o desenrolar de uma situação problema, em que o s animais tentam ajudar da forma que sabem, a resolver o caso da dor de dentes de um jacaré, a autora busca através da repetição cantada das maneiras de fazer o dente parar de doer e das inúmeras tentativas do jacaré ate conseguir se livrar do dente, em um entrelaçar de acontecimentos, envolver os animais e f ocar através das ilustrações montando um cenário para que ela possa então quantificar e classificar os animais d e acordo com espécie e número( quantificação). 
 Toda a ilustração foi elaborada pela própria autora num cenário especifico para cada espécie de animal e construído por ela em 23 folhas de papel, lápis de cor, cola, fita adesiva e retalhos de tecidos, envolvidos em uma atmosfera mágica de criatividade, imaginação, emoção e compromisso, ate que, tudo pudesse virar essa história pronta para ser contada e apreciada pelas crianças.
2.2. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (Fundamentação teórica)
 
 Diversos autores tem se preocupado quanto a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo da criança durante o de correr dos anos e tem se destacado, aqueles que tomam para si este compromisso como sendo fundamental para o desenvolvimento do letramento e pensamento critico das crianças.
 A autora Kaercher (2011), defende aspectos importantes a respeito deste compromisso por p arte do s educadores, da escola e dos segmentos sociais(família, sociedade...) “ Precisamos levar a sério a tarefa de trabalhar com a Literatura Infantil, entender que sua presença no cotidiano deve visar à formação de leitores literários e, portanto, mais do que uma tarefa dos professores ela é uma tarefa institucional que deve envolver professores, auxiliares, equipe diretiva, pais e crianças, tomados como parceiros dessa caminhada. Há, por tanto, compromissos a serem assumidos por todas as partes.”
 “O primeiro e mais relevante talvez seja o de tomarem a decisão Político-Pedagógico de implementarem a formação d o leitor literário. Portanto, é preciso parar de usar a s questões estruturais ( f alta de bibliotecas, de acervo, de condições materiais adequadas etç.) como desculpa para não começar a fazer esse trabalho.”
 A minha escolha pelo livro “E o Dente ainda Doía”, surgiu exatamente pela quebra destas “barreiras estruturais”, a autora nos mostra um caminho possível e facilitado d e trabalho através de seu comprometimento de que com materiais simples e adaptados se consegue sim, construir histórias fazendo uso principalmente da criatividade e imaginação dos alunos. Essas barreiras muitas vezes são impostas pelos próprios educadores como desculpa para o não comprometimento com a Leitura Infantil. Perdendo assim uma preciosa ferramenta de trabalho e gancho, para novas descobertas e conquistas dos alunos, através da contextualização da realidade em que estão inseridos ser co -autores deste trabalho, e estimular a construção de novas histórias e saberes das crianças.
 Já para o autor Aroeira (1996,p.14) a literatura infantil nos demonstra que “Contar histórias é uma experiência de grande significado, tanto para quem conta quanto para quem ouve.”
 No ato da leitura há uma troca de saberes fantástica, envolvente e contagiante, carregada de significados e de possibilidades. O educador e o aluno estarão extremamente interligados durante este processo e ambos nunca sairão vazios desta experiência. Podendo sempre ser ricamente utilizadas em sala de aula.
 “Ao ouvir ou ler u m livro, a s crianças mergulham em u m mundo novo, diferente do que elas estão costumadas a vivenciar”. Afirma, (OSTETTO, 2000, p. 51) Coelho (2003, p.8 -9) destaca que “Literatura é arte e, como tal, as relações de aprendizagem e vivências que se estabelecem entre elas e o individuo, são fundamentais p ara que este alcance sua formação integral (sua consciência d o eu + o mundo em harmonia dinâmica)”.
 Estas relações de aprendizagem são de suma importância na vida das crianças nos primeiros anos d e vida escolar, uma vez que, elas influenciarão todo o processo de aprendizagem que se seguira na vida d este aluno, para tanto que possamos ter como educadores uma postura compromissada com este trabalho e que tenhamos objetivos e intencionalidades especificas para alcança-las.
3.0 O espaço escolar
 Muito se sabe da dificuldade de se trabalhar com a Educação Infantil no Brasil. As raízes disso são múltiplas desde a sua procedência assistencial à falta de maiores investimentos. Em se tratando da organização dos espaços nas instituições de Educação Infantil, Zabalza (1998) considera que a organização dos espaços a Educação Infantil possui características muito particulares. Este particular aponta que estas instituições precisam de espaços amplos, bem diferenciados, de fácil acesso e especializados. Em se falando do espaço físico, não se deve pensar em modelos arquitetônicos únicos, pois estes devem se adaptar à cultura e aos usuários do espaço. 
 Falar de espaço não é tão simples. Há diferenças entre o ambiente educativo, o espaço físico e noção de espaço segundo a perspectiva da criança. Zabalza (1998 apud HORN, 2007, p. 35), fala da distinção entre espaço e ambiente, apontando que:
 [...] o termo espaço se refere aos locais onde as atividades são realizadas, caracterizados por objetos, móveis, materiais didáticos, decoração. O termo ambiente diz respeito ao conjunto desse espaço físico e às relações que nele se estabelecem (HORN, 2007, p.35).
 Nesta perspectiva o espaço escolar possibilita a construção de conhecimento. Moura (2009) enfatiza que o espaço deve ser sinônimo de grandes e diversas possibilidades de formação dos pequenos. Para Edwards, C.; Forman, G. e Gandini, L. (1999, p. 150) “o espaço reflete a cultura das pessoas que nele vivem de muitas formas e, em um exame cuidadoso, revela até mesmo camadas distintas dessa influência cultural”. Horn (2007), afirma que o espaço nunca é neutro e a forma como é organizado transmite uma mensagem. Se ele transmite determinada mensagem, tal mensagem será uma reflexão cultural, relacionada ao contexto social vigente.
 Deste modo as instituições de Educação Infantil precisam pensar cuidadosamente sobre os espaços destinados às crianças, já que são espaços detentores de cultura. É preciso queelas se sintam felizes e seguras na escola. De acordo com Sousa (2006), para que isso seja possível no planejamento do ambiente se deve levar em consideração o tamanho do espaço da sala de aula, a área de lazer, a higiene, a iluminação, a segurança, a climatização, se há espaços para as atividades livres, se é agradável o visual físico, dentre outros.
 Organizar o espaço escolar é um aspecto importante de toda proposta pedagógica, pois é nesse espaço que a criança irá construir o seu conhecimento. Assim sendo, o educador assume papel de extrema importância na mediação da organização do espaço e em ajudar os alunos no desenvolvimento de suas atividades.
 Para pensar na organização do espaço na educação infantil é essencial pensar nas crianças e em como aprendem e como o utilizam. Assim para a definição, planejamento e organização desse espaço, em busca da qualidade, a criança é imprescindível não só por ser o foco da ação do professor, mas também pelo fato dessa organização relacionar-se diretamente com a sua aprendizagem e desenvolvimento. Já que o espaço não é o mesmo para cada indivíduo, tudo depende de um contexto geral, depende ainda da subjetividade de cada criança.
 
4.0 PROJETO CINCO SENTIDOS
 
 A estrutura corpórea do ser humano é completa e complexa. Sabendo disso ainda no útero da mãe a criança deve receber estímulos que são fundamentais para o seu desenvolvimento. Com o crescimento, as estruturas e os órgãos do corpo vão se modificando, em ritmos que variam de uma criança para outra, mas que são processos pelo os quais todo ser humano está sujeito. É preciso compreender o homem não só em seu crescimento, mas também em seu desenvolvimento mental, social, físico e emocional, ou seja, o biológico deve interagir sempre com o social e o psicológico.
 Os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que o cercam, o que vale dizer que a inteligência humana pode ser exercitada buscando um aperfeiçoamento de potencialidades. Segundo Jean Piaget, desde o nascimento a criança resolve os seus problemas através da percepção e dos movimentos, percebe o ambiente e age sobre ele. Para ele a estimulação visual, tátil, e auditiva é fundamental no desenvolvimento da criança. Os esquemas sensório-motores são construídos a partir de reflexos inatos, como o de sucção e o de agarrar, depois que a criança passa a coordenar esses reflexos ele melhora suas experiências.
 Em sua teoria Piaget aborda várias etapas para o desenvolvimento infantil que implica uma interação entre sujeito, o meio e o objeto do conhecimento, resultado das experiências estimuladas através da percepção que é fase inicial de desenvolvimento, ou seja, a fase sensório-motora e a partir desse primeiro contato, os outros estágios da construção do conhecimento são estruturadas sempre com o auxilio do meio externo, a família a escola.
 Por meio dos cinco sentidos o ser humano conhece e reconhece as coisas e pessoas que o cercam. Eles são utilizados em todos os momentos e estão tão ligados a nós que nem sempre percebemos toda a importância de conhecer mais sobre eles e, portanto, sobre nós mesmos.
 A melhor maneira de incentivar a aquisição desse auto-conhecimento é estimular desde cedo a consciência corporal dessas funções, o que pode ser realizado ainda na educação infantil por meio de atividades lúdicas.
 Segundo os princípios de Froebel, como forma de auxiliar no desenvolvimento do indivíduo, iniciada com o auto-conhecimento, mas que somente se completa na interação com o social, buscando a formação plena do ser humano e que tratamos dos recursos didáticos e o trabalho pedagógico como ferramentas fundamentais no auxilio para alcançar tais desenvolvimento na educação infantil. Buscando então, auxiliar no processo de aquisição de conhecimento dos cinco sentidos, respeitando a evolução natural da criança, estimulando a espontaneidade dela para realizar o verdadeiro desenvolvimento, é que fazemos esta importante ligação entre o cuidar, o educar e o brincar como princípios básicos de auto-formação. Sendo que através das brincadeiras, da oralidade jogo se atividades lúdicas estaremos privilegiando o desenvolvimento cognitivo, mental e intelectual da criança para auxiliar no processo de ensino aprendizagem.
 Consideramos a brincadeira o caminho do desenvolvimento cognitivo na infância, partimos da exploração do seu próprio corpo e dos amigos em atividades que propiciem a construção desses conhecimentos e habilidades. Em vez de impedi-las de brincar, o ideal é apresentar materiais que incentivem brincadeiras diversas e enriqueçam cada vez mais o processo de ensino-aprendizagem.E, como afirma Carlos Drummond de Andrade:
“brincar com crianças não é perder tempo, é ganha-lo; se é triste ver dois meninos sem escola, mas triste ainda é vê-lo sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação da escola etc”.
 Na educação infantil precisamos mostrar para a criança que todos nós possuímos esses sentidos, em sala de aula devemos dividir com a criança experiências e sensações que muitas vezes ela não percebe. É bom também deixar claro que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo, uma criança com deficiência visual ou auditiva. Realizar brincadeiras que demonstrem e reforcem as funções dos órgãos dos sentidos, aulas expositivas, discussões em que os alunos verbalizam seus conhecimentos e opiniões sobre o assunto, assistir filmes que demonstre a dificuldade que as pessoas com deficiências em algum dos órgãos enfrentam, propiciar passeio pelas proximidades da escola com objetivo de mostrar a utilização dos sentidos na percepção de objetos, confecção de um livro sobre o tema e uma gincana com brincadeiras que reforcem ludicamente o conhecimento adquirido. Todas estas atividades como auxilio no trabalho do professor de educação infantil e a participação da família devem alicerçar a formação da criança em sua totalidade, para que ela alcance bons êxitos no decorrer do seu desenvolvimento.
 JUSTIFICATIVA:
 Através dos órgãos do sentidos o ser humano conhece os objetos e pessoas que o cercam. Desde cedo a criança deve ser estimulada a ter esse auto conhecimento corporal e desenvolver essas funções tendo auxilio da família em continuidade quando é inserida na educação infantil por meio da oralidade, atividades lúdicas, jogos, brincadeiras. Nesse sentido consideram -se importantes estes aspectos no auxilio do processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento cognitivo na infância. Então se faz necessário despertar na criança a sensibilidade da importância dos órgãos do sentido na sua vida levando-a perceber a dificuldade que se apresenta quando há falta de algum deles.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver no aluno a percepção e reconhecimento das partes do seu corpo explorando e identificando os órgãos dos sentidos e suas funções.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer os cinco sentido do corpo humano, dando enfase na visão, usando de recursos áudio visual, movimentos e brincadeiras.
Incentivar atitudes relacionadas a alimentação através do paladar, a partir de histórias, música e movimentos.
Trabalhar a audição utilizando diferentes ritmos musicais, explorando variados sons.
Desenvolver o uso do olfato na percepção de vários cheiros por meio da exploração do ambiente.
Propiciar a exploração do tato, através de objetos e atividades lúdicas.
:
METODOLOGIA:
Os cinco sentidos
Se você não olhasse, não ouvisse, não sentisse o toque, o cheiro e o gosto do mundo, como saberia que ele existe?
A gente "pega" o mundo com os cinco sentidos. São eles que transmitem ao cérebro a série de sensações importantes.
Um bife que acabou de sair da panela é um exemplo. Seu corpo divide o filé em cinco informações diferentes: o cheiro (olfato), o barulho do óleo ainda borbulhando nele (audição), a imagem (visão), a sensação de tocá-lo e queimar a mão(tato), e, por fim, o gosto (paladar).
Os sentidos funcionam o tempo todo como verdadeiros informantes do mundo exterior.
Na Educação Infantil precisamos mostrar para a criança que todos nós possuímos esses sentidos, em sala de aula devemos dividir com a criança experiências e sensações que muitas vezes ela não percebe. È bom também deixar claro que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo uma criança com deficiência visual ou auditiva...
Vou colocar para vocês algumas atividades que podemos desenvolver em sala de aula além das atividades de pintura, coordenação e escrita, esses atividades vão auxiliar a criança a :
 - Conhecer seus sentidos;
 - Desenvolver seus 05 sentidos;
 - Compreender a importância dos sentidos;
- Perceber que na falta de alguns sentidos as pessoas poderão se adaptar e viver sem eles;
- Estimular a interação e integração em sala de aula.
- Despertar na criança a atenção e concentração.
Veja alguma atividades possíveis de se realizar em sala de aula:
- Colocar uma venda nas crianças e aguçar nelas os outros sentidos, disponibilizar uma balde com alga fria, e outro com água gelada para que as crianças possam sentir a diferença entre as temperaturas;
- Colocar objetos para ela sentir com texturas, como áspero, macio, formatos diferentes como bola, dado, carrinho para que elas possam senti-los.
- Levar para sala de aula comidas para experimentar o doce, azedo e salgado, suco, água;
- Sons, como alto e baixo, bater de palma e bater de pés, instrumentos musicais;
- Colocar uma luva e também com olhos vendados tentar sentir os objetos disponibilizados pelos professores e mostrar a importância do tato;
- Sentir as texturas com os pés, rosto para a criança compreender que o tato está em toda a pele e não só nas mãos.
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 O propósito deste trabalho foi o compreender a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo da criança. 
 Para isso foi realizada a leitura do livro “ E o Dente a inda Doía“ de ( Ana Terra) com o objetivo de compreender o seu conteúdo a partir da análise de aspectos como: tema, autor, enredo, conclusão e ilustração. Foi possível após esta análise associar o conteúdo do livro e a intencionalidade do autor à necessidade de aprendizagem e compreensão da criança de 3 a 5 anos. Ou seja, de uma forma lúdica e construtiva a autora nos mostra caminhos possíveis de trabalhar vários conceitos, de forma integrada e criativa podendo ser grandemente aproveitada para trabalhar em sala de aula de forma concreta e explorara o mundo da literatura infantil de um jeito simples e gostos de ler e aprender. 
 Apesar do espaço e sua organização no ambiente escolar serem pouco refletidos, consideramos que é necessário que haja uma maior discussão e preocupação sobre a importância de organizá-lo para atender a criança, não deixando de levar em consideração suas opiniões e representações.
 Por fim, Tem-se como objetivo evidenciar a importância da utilização do tato, da visão, da audição, do paladar e do olfato nas práticas ambientais, como também salientar a importância do lúdico na aprendizagem. Os recursos utilizado possibilitou a exploração de movimentos corporais e a utilização de todos os sentidos sensoriais, desenvolvendo a percepção cognitiva. Fica evidente a importância do uso de todos os sentidos sensoriais nas atividades, pois o tato, por exemplo, facilita o processo de transformação do concreto para o abstrato, levando o educando à cognição significativa. Trabalhar com atividades práticas é um valioso recurso no processo de aprendizagem; auxilia a acompanhar os processos de descoberta do aluno, ver como ele faz para chegar a um raciocínio lógico. As atividades lúdicas levam à fantasia, isto é, à abstração. O processo cognitivo na educação ambiental tem que ocorrer desta maneira para ser significativo, encurtando o caminho entre o ensino e a aprendizagem.
6. REFERÊNCIAS
COELHO, N. N.A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e jovens. Comunicação e cultura. São Paulo, Ano 1, nº 1, p. 8 -9, Abril/Maio 2003.
TERRA, Ana Terra. E o Dente ainda Doía. 1° edição. São Paulo: editora DCL, 2012
OSTETTO, L. E. Encontros e encantamentos na educação infantil. São Paulo: Papirus, 2000.
AROEIRA, M. ; SOARES, M.; MENDES, R. Didática de pré-escola: vida e criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996, p. 167.
MOURA, Margarida Custódio. Organização do espaço: contribuições para uma educação infantil de qualidade. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
 
LEVIN, Esteban. O corpo ajuda o aluno a aprender. Nova Escola, São Paulo, v. 20, n. 179, p. 20-22, jan-fev. 2005.
 Pensando sobre a Educação Infantil no Brasil
 Atualmente, no Brasil o período que abrange a Educação Infantil é do zero aos cinco anos de idade, porém seu reconhecimento contou com a contribuição de vários movimentos sociais para, então, instituí-la como dever do Estado. Neste sentido, com a promulgação da Constituição Federal de 1988 (art. 208, IV) se garante que a educação será efetivada mediante a garantia de Educação Infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.
 Assim, pela primeira vez na história uma Constituição Brasileira faz referências a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos no âmbito do Direito da Família. Ademais com a promulgação da lei n° 11.114/2005 houve a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração tornando obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental. Essa nova legislação também alterou os art. 6°, 32 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, lei n° 9.394/1996).
 Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, art. 29, a importância da Educação Infantil está assim explicitada:
 a educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996).
 Deste modo a partir da LDB (1996) as creches e as pré-escolas passaram a integrar às instituições que oferecem a Educação Básica. Atualmente já se reconhece a importância dos primeiros anos de vida do ser humano e que esta fase exige uma atenção toda especial. Sabe-se, ainda, que é na escola que a criança vivencia parte essencial do seu processo de desenvolvimento.
 No entanto a LDB, em seu art. 314, apresenta as regras para a organização da Educação Infantil, quais sejam:
 I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
 III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
 
 3 CONCLUSÃO
 A partir de uma mudança pessoal e profissional é que se começa a possibilitar a urgência e a importância de se mudar algumas metodologias de ensino, construindo uma escola que incentive a imaginação criativa, favoreça a iniciativa, o questionamento, inventividade, cooperação, o diálogo.
 É notada a influência da epistemologia de Loris Malaguzzi em algumas escolas que adotaram sua teoria e houve grande progresso no que diz respeito a comportamento, a ação professor (a) - aluno e bem como seu desenvolvimento.
 Mas para isso é necessário Políticas Públicas, reciprocidade da sociedade e todos os agentes da Comunidade Escolar. Consideramos, ainda, que, esta pesquisa, com seus resultados que, de maneira simples, incorporaram o Protagonismo Infantile a Participação das famílias em seu fazer pedagógico, permite que outros professores visualizem maneiras de realizar tais princípio em suas respectivas salas de aula.
 4 Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.
EDWARDS, C. P. Boa escolarização para as crianças de amanhã. Pátio Educação Infantil, ano VI, n. 18, p. 6-9, nov. 2008/fev. 2009.
COTTA, Maria Amélia de C. O brincar de meninas órfãs institucionalizadas. Dissertação de Mestrado da Universidade Metodista de Piracicaba, 2005.
MALAGUZZI, Loris. Histórias, Ideias e Filosofia Básica. In.: EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre, RS: Artmed, 1999.
 
 RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emília: Escutar, investigar e aprender. Tradução: Vânia Cury. – 1.ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2012.
 
protagonismo infantil 
O pedagogo e o uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Ao se pensar o professor como um ator no processo de ensino, como artista buscando sempre a melhor forma de ensinar, depara-se com diversas formas de tecnologias e informações, sendo que nem sempre se encontra uma ideal. 
È necessário possuir senso crítico para diferenciar o certo do errado, o útil do inútil.
 È por meio do conhecimento que se pode argumentar discutir, buscar ideias e realizar mudanças.
Educar e transformar a vida do aluno buscando permanentemente o processo de aprendizagem.
Como cada professor tem sua maneira ou técnica de ensinar, quando se trabalha com alunos com alguma deficiência, temos que procurar a melhor forma de avançar com aluno. Não podemos simplesmente achar que todos responderão da mesma forma a mesma técnica utilizada, ao contrario, a técnica que não deu certo com um, pode ser mais bem compreendida por outro. Quando recebemos um aluno com deficiência, somos estimulados a buscar novas técnicas, rever praticas e reeducar a nossa forma de ensino.
Nos dias atuais, com as crianças dominando cada vez mais cedo as tecnologias, temos mudanças significativas em seus cotidianos, onde se prefere jogar futebol no vídeo game do que com uma bola real, poucas se ocupam de brincadeiras que não seja eletrônicas, tendo casos de crianças com dois ou três anos que já preferem jogos virtuais do que brincar com outras crianças. 
PHILIPPE PERRENOUD, comenta sobre o novo mundo em que as crianças crescem hoje, um mundo em que elas dominam de muito cedo as novas tecnologias que influem determinantemente em seus cotidianos. 
As crianças nascem em uma cultura em que se clica, faz a seguinte afirmação:
 A escola não pode ignorar o que se passa no mundo.
 (PERRENOUD, 2000).
Hoje a escola deveria estar sempre ligada e dialogando com o que se passa no mundo, mas infelizmente muita circunstancia fazem com que essa alerta de (PERRENOUD, 2000) se torne dramaticamente atual e pertinente. 
A escola tem o papel de preparar os seus alunos para serem cidadãos críticos e aptos a fazerem escolhas boas frente às mudanças e inovações que lhes são apresentadas. 
As tecnologias e a Inclusão.
Durante muitos anos, os jovens com deficiência eram obrigados a frequentar turmas de educação especiais, educadores de todo o pais lutaram para que a escola incluísse crianças e jovens com deficiências. Há uns dez anos quase não se viam alunos especiais em turmas regulares, hoje a realidade é outra. Sendo quase comum ter alunos especiais em sala de aula regular.
Sendo que a tecnologias da Informação e da Comunicação fazem parte do mundo de muitas pessoas, tem impacto sobre muitos aspectos da sociedade, incluindo a educação, sendo uma ferramenta bem valiosa para as pessoas com incapacidade e necessidades especiais.
Em termos de qualidade de vida, a tecnologia já vem fazendo a inclusão antes mesmo de ser discutido na educação, e temos que preparar os alunos para tirar o Maximo proveito delas, não adianta um deficiente visual ter acesso a um livro em braile, ou a um caixa eletrônico adaptado com o sistema de emissão de som, se ele não for preparado para usar estas tecnologias. 
O objetivo fundamental da utilização das tecnologias da informação e da Comunicação na educação de alunos com incapacidades e necessidades especiais é promover a equidade na educação.
Não podemos achar que a utilização de tecnologia é o fim em si mesmo mais sim um meio para apoiar a aprendizagem.
As tecnologias da Informação e da Comunicação para a inclusão social é simplesmente uma eficaz forma de incluir um aluno, se ele tem acesso a informação e os meios de comunicação, eles serão pessoas que procura sempre conhecer mais, por exemplo, se você contrata um deficiente visual, poderemos ter dois tipos de profissional, se ele conhecer de tecnologia da informação, poderá trabalhar normalmente em varias profissões, e terá auxílios inúmeros com computadores, tablets, telefones e etc. se for um deficiente que não aprendeu a utilizar a tecnologia da informação, dificilmente ele conseguira desempenhar as mesma atividades do anterior, hoje os professores devem incluir o uso das tecnologias para aprofundar a aprendizagem em contextos inclusivos.
Devemos incluir as tecnologias de apoio que compensam as dificuldades e limitações de um determinado aluno. Sendo que as tecnologias de apoio podem ter ajudas medicas tais como: dispositivo para a mobilidade, ajuda para a audição e comunicação, podem ajudar também com a aprendizagem como: leitores de ecrã, teclados alternativos, dispositivos para a comunicação aumentativa e alternativa e outras aplicações tecnológicas especializadas.
A informática aparece como uma alternativa de mudanças metodológicas, principalmente em relação à produção do conhecimento de alunos com necessidades educacionais especiais. 
Diversas dificuldades impedem a verdadeira inclusão de alunos com necessidades especiais na escola.
O uso do computador pode:
Melhorar o processo de ensino aprendizagem destas crianças;
Potencializar suas habilidades;
Promover a autonomia;
 O professor deve conhecer as novas metodologias advindas das tecnologias, promovendo possibilidades efetivas de aprendizagem aos alunos com necessidades especiais.
 As crianças com necessidades especiais aprenderam muita mais com o uso de aparelhos de tecnologia, isso significa que quando esse aluno é apresentado a computadores, eles veem como se estivesse brincando, e a partir daí, o aprendizado se torna bem mais fácil.
 Resultando numa perspectiva de uma inclusão escolar com o uso das novas tecnologias. 
  Um dos aspectos da inclusão social é possibilitar que cada brasileiro tenha a oportunidade de adquirir conhecimento básico sobre a ciência e seu funcionamento que lhe dê condições de entender o seu entorno, de ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho e de atuar politicamente com conhecimento de causa.
 Ser professor é cuidar dos alunos como se fossem nossos. Por isso temos que assumir uma nova missão pedagógica transformando nossas escolas em escolas inclusivas com espaços de aprendizagem, aprendendo dentro da escola as novas exigências da educação e caminhando conforme o mundo esta evoluindo com as novas tecnologias.
CONCLUSÃO
Conclui-se eu tecnologia não é um bicho-papão, que usada com conhecimento e sabedoria, pode ajudar a compreensão da aula pelo aluno. Não podemos esquecer que nem todas as tecnologias são positivas para o aprendizado, tendo sempre eu procurar a melhor para nossos alunos.
Observo que precisamos sempre manter o ambiente escolar organizado, e que esse ambiente possa se refletir no aprendizado das crianças portadoras de necessidade especiais, sem esquecer que a escola é um espaço de educação continuadae o uso dessas tecnologias para poderem incluir alunos com deficiência nas escolas regulares.
referencias.
Livro Somos Todos Diferentes; Alexandre Taleb;
Coleção CIRANDA DA INCLUSÃO; A REVISTA DO EDUCADOR;

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