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Prof. Marcelo Magalhães 2) Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) Prof. Marcelo Magalhães IMPORTÂNCIA DO PROCESSO • Somente se pode assegurar a qualidade de um produto ou serviço através da qualidade do processo. • O processo é um conjunto de tarefas sequencialmente dispostas, visando o alcance de um determinado resultado. Prof. Marcelo Magalhães CONCEITO DE PROCESSO Relacionamento Causa - Efeito “Sempre que algo ocorre (fim, efeito, resultado) existe sempre um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado” “Processo é um conjunto de causas que provoca um ou mais efeitos” EMPRESA MEIOS OU CAUSAS FINS OU EFEITOS Prof. Marcelo Magalhães Processos Prof. Marcelo Magalhães Gestão por Processos - Indicadores - Uma empresa é um grande processo – Funciona com base em alguns processos fins, alimentados por diversos processos menores (meios) - Para garantir o bom funcionamento dos processos fins e a satisfação dos clientes, é vital assegurar que os processos meios gerem os resultados apropriados - Conceitos de Itens de Controle e Itens de Verificação Prof. Marcelo Magalhães Itens de Controle e de Verificação: Prof. Marcelo Magalhães Gestão por Processos - Indicadores • Itens de controle • Índices estabelecidos sobre os EFEITOS de cada processo • Itens de verificação • índices estabelecidos sobre as principais CAUSAS que afetam um item de controle. Ou seja, sua presença é necessária para que os itens de controle se apresentem em níveis adequados. • Resultados de um item de controle são garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação. Prof. Marcelo Magalhães MASP O que é?: Metodologia voltada para facilitar a solução de problemas em um processo, de forma racional e objetiva. Ajuda a evitar: - Concluir por intuição ou sem um maior aprofundamento na análise - Considerar um número restrito de alternativas de solução - Isolar-se com o problema Prof. Marcelo Magalhães Método de Solução de Problemas FORMA TRADICIONAL EVITAR A REINCIDÊNCIAENFOQUE DA GESTÃO GLOBAL (TQC) REMOVER O EFEITO PROBLEMA SOLUÇÃOCAUSAS Prof. Marcelo Magalhães Estudo do PROBLEMA MASP Prof. Marcelo Magalhães Definição de Problema Problema ... é o resultado indesejável de um trabalho ou processo. Trata-se de um efeito que deve ser eliminado ou melhorado, de acordo com os objetivos pretendidos. Desta forma, pode ter uma conotação negativa ou positiva. Prof. Marcelo Magalhães Definição de Causa Causas ... São todos os motivos capazes de acarretar um problema. Sua eliminação proporciona a solução definitiva do efeito indesejado. Um problema está vinculado a uma ou mais causas, que podem influenciar o efeito de diferentes maneiras e intensidade. O conjunto de todas as relações de causa e efeito é chamado de causalidade. Prof. Marcelo Magalhães MASP Fases da Metodologia: 1) Descrição do processo 2) Identificação e seleção do problema 2.1) Levantamento de todos os efeitos indesejados 2.2) Priorização dos efeitos identificados 2.3) Descrição do efeito priorizado 3) Busca e avaliação de causas 4) Geração de alternativas de solução 5) Avaliação das alternativas geradas 6) Planejamento de ações para implementação 7) Implementação e avaliação 8) Padronização Prof. Marcelo Magalhães MASP 1) Descrição do processo Para caracterizar de forma completa um processo, as seguintes questões devem ser respondidas: - Qual o resultado gerado pelo processo? - Quem são os clientes do processo? - Quem são os fornecedores do processo? - Que atividades devem ser executadas ao longo do processo? - Que recursos são necessários para permitir a execução de tais atividades? Prof. Marcelo Magalhães Ferramenta a utilizar: SIPOC MASP Prof. Marcelo Magalhães Exemplo - SIPOC Prof. Marcelo Magalhães Ferramenta a utilizar: SIPOC MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Ferramentas: a) Fluxograma • Ações • Sequência (Inter-relacionamentos) • Responsabilidades • Fluxo de materiais e informações Prof. Marcelo Magalhães FLUXOGRAMA - Simbologia Terminal Operação Prof. Marcelo Magalhães - Simbologia Documento Vários documentos FLUXOGRAMA Prof. Marcelo Magalhães FLUXOGRAMA - Simbologia Material Arquivo / Estocagem Prof. Marcelo Magalhães FLUXOGRAMA - Simbologia Conferência Decisão Prof. Marcelo Magalhães Fluxograma – Recebimento de hóspedes RECEPÇÃO Recebe o hóspede Verifica se fez reserva Se não fez reserva, verifica se existe vaga, se não existir encaminha o hóspede para outro hotel Se existir vaga, segue o procedimento normal dos hóspedes com reserva Se hóspede tem reserva (procedimento normal), anota o nº do quarto, preenche a ficha de registro (FR) com assinatura Chama auxiliar de portaria AUXILIAR DE PORTARIA Conduz o hóspede ao quarto Coloca-se à disposição do hóspede RECEPÇÃO Preenche em 2 vias a ficha de controle do hóspede (FC) Reúne a ficha de registro mais ficha de controle (1ª via) e arquiva em ordem alfabética Envia a 2ª via da ficha de controle para a Contabilidade CONTABILIDADE Recebe ficha de controle do hóspede (2ª via) Abre pasta para controle das despesas Prof. Marcelo Magalhães Prof. Marcelo Magalhães MASP Com o mapeamento do processo estabelecido, a utilização de ferramentas como o Histograma podem ser úteis para proporcionar um maior conhecimento sobre o mesmo, bem como para possibilitar um melhor gerenciamento. a) Histograma: - Relação categoria de dados x frequência - Trata-se de um gráfico de barras que permite conhecer uma população de dados através de suas principais características: • Tendência central • Variabilidade • Natureza da distribuição Prof. Marcelo Magalhães MASP - Histograma Prof. Marcelo Magalhães MASP - Histograma Prof. Marcelo Magalhães Observa-se que, quanto maior o tamanho da amostra, mais precisa será a caracterização da distribuição. MASP - Histograma Prof. Marcelo Magalhães MASP Histograma Interpretação: - Conceito de Limites de Especificação - Maioria dos processos funciona de acordo com a distribuição normal - Variações na medida central ou na variabilidade influenciam na geração de resultados indesejados. Prof. Marcelo Magalhães MASP Histograma Procedimento para construção de Histograma: a) Determinar Número de Intervalos a.1) Regra de Sturges – 1+ 3,3*log(Nº Amostras) a.2) Regra da Desigualdade – 2^n<=Nº. Amostras<=2^(n+1) b) Calcular Amplitude = Vmax - Vmin c) Especificar tamanho dos intervalos Amplitude / Nº Intervalos d) Construir intervalos e) Verificar número de ocorrências f) Plotar gráfico Prof. Marcelo Magalhães - Histograma – Exercício Uma transportadora de encomendas estabeleceu como meta passar a resolver no prazo máximo de cinco dias as reclamações de seus clientes, até o fim do semestre. Após a implantação de algumas mudanças, foram coletadas informações sobre o desempenho do serviço de atendimento, apresentadas na tabela a seguir. Tempo de Resolução (em dias) 1 4 5 2 4 5 2 5 5 3 5 5 3 5 6 3 5 6 4 5 6 4 5 6 4 5 7 4 5 7 MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP 7654321 12 10 8 6 4 2 0 Média 4,533 DesvPad 1,408 N 30 Dias Fr eq uê nc ia Tempo de Resolução Prof. Marcelo Magalhães MASP Histograma – Exercício Considere que foram feitas observações sobre o tempo de espera, em minutos, para pagamento de mensalidades, que estãomostradas na tabela abaixo. Construa o histograma para esta distribuição. Se os clientes não admitem esperar mais que 20 minutos, qual o percentual esperado de clientes insatisfeitos? Prof. Marcelo Magalhães MASP 32,227,021,816,611,46,21,0 25 20 15 10 5 0 Média 12,87 DesvPad 6,192 N 70 Tempo Fr eq uê nc ia Pagamento de Mensalidades Prof. Marcelo Magalhães MASP – Exercício - Histograma Um fabricante de margarinas deseja estudar a capacidade da operação de empacotamento automático de embalagens cujo valor nominal é 250 gramas. Com este intuito, foram selecionadas 100 embalagens, tendo sido obtidos os seguintes dados. Trace e analise o histograma gerado. Supondo que as especificações do cliente sejam 249,7 a 250,4, calcule o percentual esperado de não conformidades pelo processo. 249,83 249,96 249,91 250,32 250,00 249,83 250,29 250,00 250,19 250,11 249,95 249,87 249,83 249,82 249,89 249,83 250,30 249,86 249,91 249,84 250,19 249,80 249,92 249,96 250,01 249,97 249,95 250,00 250,51 250,05 249,85 249,92 249,95 250,21 249,91 249,93 250,04 250,07 249,80 249,98 250,07 249,81 250,23 250,20 249,80 250,18 249,97 249,88 249,83 249,96 249,95 249,88 249,96 249,87 250,16 249,93 250,16 249,84 249,87 250,08 249,92 249,95 249,84 249,81 250,00 250,14 249,82 250,00 249,96 250,10 249,97 249,90 250,14 249,96 250,01 249,84 249,98 249,82 249,81 249,83 250,01 250,16 249,92 249,81 249,94 250,30 249,83 249,94 250,03 249,99 250,13 249,94 250,20 250,00 249,94 250,02 249,87 250,27 250,42 249,94 Prof. Marcelo Magalhães MASP 2) Identificação e Seleção do Problema 2.1) Levantamento dos Problemas - Ferramenta: Brainstorming - O que é? - Vantagens - Constituição do grupo - Etapas - Abertura - Discussão • Estruturado • Não-Estruturado - Conclusão Prof. Marcelo Magalhães MASP 2) Identificação e Seleção do Problema a) Brainstorming - Princípios: • Suspensão do julgamento • Quantidade gera Qualidade - Regras: • Evitar críticas e ironias • Apresentação imediata das ideias • Avaliação e consenso Obs: Variação: Brainwriting Prof. Marcelo Magalhães MASP 2.2) Priorização dos problemas identificados - Ferramentas: a) Sistema GUT - Conceituação Técnica que procura transformar considerações subjetivas em indicadores que retratem o nível de importância de um conjunto de problemas, através de sua análise em relação a gravidade, urgência e tendência de evolução, com base em escala pré-definida. Para definição do grau de cada fator da matriz GUT, é fundamental o uso de ferramentas de participação, como o brainstorming. Prof. Marcelo Magalhães MASP Priorizar as ações utilizando o método GUT Gravidade Qual o impacto da situação sobre as pessoas, equipamentos e resultados? Urgência Com que urgência deve-se eliminar a situação? Tendência Qual a tendência da situação e o seu potencial de crescimento? 5 – Extremamente grave 5 – Imediata 5 – Vai piorar rapidamente 4 – Muito grave 4 – Com alguma urgência 4 – Vai piorar em pouco tempo 3 - Grave 3 – O mais cedo possível 3 – Vai piorar a médio prazo 2 – Pouco grave 2 – Pode esperar um pouco 2 – Vai piorar a longo prazo 1 – Sem gravidade 1 – Não há pressa 1 – Não vai piorar ou pode até melhorar Prof. Marcelo Magalhães Exemplo de aplicação do GUT PROBLEMA G U T GxUxT Falta de motivação dos funcionários 3 3 3 27 6° Alto índices de atrasos 5 4 4 80 2° Deficiência na comunicação 3 4 4 48 4° Falta de padrões na execução de tarefas semelhantes 5 3 4 60 3° Baixa disponibilidade de informática 5 5 5 125 1° Altos índices de insatisfação 5 4 2 40 5° Prof. Marcelo Magalhães MASP b) Gráfico de Pareto • Histórico - Vilfredo Pareto – Sec. XIX - Aplicação nas empresas - Joseph Juran – Sec. XX • O que é? - Caso particular de histograma • DF - Ordem decrescente • Frequência percentual acumulada • Possibilidade de aplicação de pesos Prof. Marcelo Magalhães Gráfico de Pareto Problemas em filme extrudado Marcas da matriz Sujidade Olho de peixe Linha de fluxo Ponto marrorm C ou nt 140 120 100 80 60 40 20 0 P ercent 100 50 012 23 78 Exemplo de gráfico de Pareto Eixo da frequência Eixo percentual Gráfico de barras Linha do percentual acumulado Problemas estratificados Prof. Marcelo Magalhães MASP – Gráfico de Pareto • Princípio de Pareto Prof. Marcelo Magalhães MASP – Gráfico de Pareto • Passos para sua construção a) Estratificar os problemas, relacionando-os com variáveis relevantes ESTRATIFICAÇÃO: DIVIDIR UM CONJUNTO DE DADOS EM DIVERSOS SUBGRUPOS COM BASE EM FATORES APROPRIADOS CHAMADOS FATORES DE ESTRATIFICAÇÃO Prof. Marcelo Magalhães Matéria-prima, Produto, Serviços, etc. TEMPO TIPO LOCAL SINTOMA OUTROS FATORES Dia, Semana, Dia do Mês, Ano, Turno, etc. Depto, Seção, Área, Máquina, Posição, etc. Defeitos, Ocorrência, Reclamações, etc. Turma, Indivíduo, Instrumento, Método, etc Estratificação Prof. Marcelo Magalhães Estratificação de Gráficos de Pareto 0 20 40 60 80 100 120 A B C D E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 A B C D E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 C B A E D 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 D B C A E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% MÁQUINA 1 MÁQUINA 1 MÁQUINA 2 MÁQUINA 2 T U R N O 1 T U R N O 2 A. Homogeneidade B. Viscosidade C. Cor D. Presença de ar E. Impurezas Prof. Marcelo Magalhães Atuação no problema prioritário possibilitou sua redução, sem afetar o nível dos demais. Comparação de Gráficos de Pareto ao longo do tempo Prof. Marcelo Magalhães Estabilidade - Gráficos de Pareto Prof. Marcelo Magalhães MASP – Gráfico de Pareto • Passos para sua construção b) Coletar dados – Utilizar Folha de Verificação, construída de acordo com o critério de estratificação adotado, como nos exemplos abaixo: PARTE DO CORPO ATINGIDA MÃOS OLHOS PERNAS TRONCO TURMA TURNO MANHÃ TARDE NOITE A A A A B B B B C C C C Prof. Marcelo Magalhães Folha de Verificação DEVE TER COMO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FORMATO SIMPLIFICADO PERMITIR COLETA DE DADOS RÁPIDA FACILITAR DETECÇÃO DE TENDÊNCIAS Folha de Verificação MÃOS OLHOS PERNAS TRONCO TURMA TURNO MANHÃ TARDE NOITE A A A A B B B B C C C C Prof. Marcelo Magalhães MASP – Gráfico de Pareto • Passos para sua construção c) Quantificar as ocorrências para cada categoria d) Colocar intervalos em ordem decrescente de ocorrência e) Calcular percentuais individuais e acumulados para as ocorrências em cada categoria f) Traçar gráfico, tanto para ocorrências absolutas quanto percentuais. Recomenda-se que o eixo vertical tenha altura equivalente a soma das frequências (ou frequência x peso). Prof. Marcelo Magalhães MASP Na tentativa de determinar como melhorar o nível de qualidade de um dos produtos que fabrica, uma empresa examinou uma amostra de 30 unidades do mesmo, anotando o(s) tipo(s) de defeito(s) existente(s) em cada um. Os resultados obtidos estão listados abaixo: Tipos de Defeitos: Resultados da Análise: A –Rachadura C –Dimensões Erradas E –Quebrade Cantos B –Empenamento D –Acabamento Falho F –Outros Tipos de Defeitos Amostra Defeitos Amostra Defeitos Amostra Defeitos 1 B, C 11 B, C 21 A, B 2 B, C, F 12 C, D 22 A, B 3 C, D 13 B, D, E 23 A,C, E 4 B 14 A, B 24 B, C 5 B, F 15 B 25 B 6 A, B, C 16 B 26 B, C 7 E 17 B, D 27 B, C, D 8 B 18 D, C 28 C, D 9 B, C 19 B, D, E 29 E 10 B, C, D 20 F 30 B, E, F A = 5; B = 22; C = 14; D = 9; E = 6; F = 4 Prof. Marcelo Magalhães Tendo em vista a diminuição dos custos de qualidade (não qualidade) uma empresa que produz bolachas fez um levantamento do tipo de defeitos encontrados em embalagens de bolacha Maria. Na tabela seguinte encontram-se os resultados obtidos. MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Uma pesquisa sobre satisfação do cliente solicitou que fossem elencados os principais aspectos negativos de certa empresa, assim como o grau de importância por ele atribuído a cada falha cometida. Os resultados foram: Motivo de reclamação Número Peso Material tombado no caminhão 13 1 Embalagem pouco resistente 34 3 Vedação das garrafas inadequada 28 2 Recipientes sujos 71 1 Embalagens deformadas 38 1 Demora na entrega 117 2 Sabor alterado 62 1 Todos os outros 21 1 Total 384 Prof. Marcelo Magalhães Desdobramento - Pareto Prof. Marcelo Magalhães Exercício Uma empresa deseja reduzir a ocorrência de defeitos (A. B, C e D) em um de seus processos críticos, no qual trabalham 2 operadores. Utilize o gráfico de Pareto e analise comparativamente as duas situações representadas pelos dados a seguir. Situação 1 Situação 2 Defeito Operador 1 Operador 2 A 40 39 B 35 37 C 15 13 D 10 11 E 5 5 F 4 3 Defeito Operador 1 Operador 2 A 41 10 B 38 35 C 12 15 D 11 44 E 6 8 F 3 5 Prof. Marcelo Magalhães MASP 2.3) Análise Aprofundada do Problema Prioritário: - Objetivo: - Ferramentas: a) Brainstorming b) 5W2H - What? - When? - Where? - Who? - How Much? - How? - Why? Prof. Marcelo Magalhães MASP 3) Busca e Avaliação de Causas - Finalidade - Ferramentas: 1) Brainstorming 2) Técnica dos por quês Def: É uma prática utilizada na solução de anomalias com a finalidade de ajudar a descobrir a sua principal causa. Pergunta-se o porquê do problema sucessivas vezes e ao chegar no quinto “por que” provavelmente a causa mais importante estará próxima de ser identificada. Prof. Marcelo Magalhães MASP – Técnica Por quês Prof. Marcelo Magalhães MASP - Ferramentas: 3) Diagrama Causa x Efeito - Criado em 1943, por Kaoru Ishikawa - O que é? Técnica visual que relaciona resultados (efeitos) com seus fatores (causas) - Finalidades: a) Estudar as condições que devem estar presentes para obtenção do resultado pretendido; ou b) Identificar causas prováveis do problema que deseja-se eliminar Prof. Marcelo Magalhães MASP – Causa x Efeito Insatisfação do Cliente Pureza Qualidade Normas Sistemas Manuais Conforto Temperatura Lay-out Matéria - Prima Métodos M-Ambiente Instrumentos Padrões Amostragem Desempenho Manutenção Adequação Motivação Satisfação Qualificação Medições Máquinas Mão de Obra Prof. Marcelo Magalhães MASP – Causa x Efeito Prof. Marcelo Magalhães Priorização das Causas: O problema prioritário pode ter um número considerável de causas, e não ser possível eliminar a todas de uma só vez. O mais lógico é identificar a causa mais importante (a que mais impacta no problema), e sobre ela concentrar todos os esforços. Existem 2 formas para efetuar a priorização: 1) Desenvolver o Diagrama Causa x Efeito até o nível mais elementar, e aplicar a Matriz de Priorização de Causas para o todas as causas nos menores níveis de cada grupo primário. MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Prof. Marcelo Magalhães Priorização das Causas: 2) Preencher somente as causas secundárias, e levá-las para um teste de hipóteses, classificando-as de acordo com o grau de impacto provável no problema analisado. Aquelas que forem consideradas como muito prováveis ou prováveis, deverão ser desdobradas usando a técnica dos por quês. MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Exercício Considere as situações a seguir e construa o diagrama causa x efeito: Situação 1 - Construa o diagrama de causa – efeito que possa explicar a variação de dimensão das peças que saem de uma mesma linha de produção. Situação 2 - Construa o diagrama de causa – efeito que possa explicar a contaminação verificada em um alimento à sua escolha. Situação 3 - Construa o diagrama de causa – efeito que possa explicar a insatisfação de um dos clientes da sua empresa Prof. Marcelo Magalhães MASP 4) Geração de Alternativas de Solução - Condições • Grande quantidade • Viabilidade - Tipos • Corretiva • Imediata - Ferramentas: Brainstorming Árvore de Objetivos Prof. Marcelo Magalhães MASP 5) Avaliação das Alternativas de Solução - Finalidade - Critérios – Exemplos: • Tempo • Investimento • Qualidade • Cultura / Aceitação • Domínio Tecnológico - Ferramentas: Brainstorming e Matriz de decisão ou Matriz BASICO Prof. Marcelo Magalhães Caso várias soluções viáveis sejam identificadas, uma deverá ser selecionada por meio de uma priorização. Para tanto, sugere-se a utilização da matriz BASICO, cujo significado é: B - Benefícios para a organização A - Abrangência S - Satisfação do cliente interno I - Investimentos requeridos C - Cliente externo satisfeito O - Operacionalidade simples MASP Prof. Marcelo Magalhães MASP Prof. Marcelo Magalhães Para o sucesso do planejamento, alguns cuidados devem ser tomados Pontos Críticos para um bom plano de ação Ações CLARAS e OBJETIVAS que resolvam efetivamente o problema. (Ex: Mudar tabela de preço X Fazer reunião para discutir tabela de preços) Ações com PRAZOS claramente determinados (Ex: até 31/10/2018 X Até o final do ano) Ações com um RESPONSÁVEL bem definido (Ex: João X Contabilidade) Ações com apenas 1 dono (Ex: Jorge X Jorge e João) Evitar ações desnecessárias. FOCAR sempre naquilo que é essencial para economizar recursos. (Se 1 ação resolve o problema não planejar 3) Plano de Ação Prof. Marcelo Magalhães 5W2H para Plano de Ação Prof. Marcelo Magalhães Exemplo de um Plano de Ação