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Socialismo utopico

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Kelly de Barros Domingos
Matrícula 18113110235
Administração pública 
Tês Rios.
1
O socialismo Utópico, nome este dado por Marx e Engels, ao tipo de socialismo do século
XIX, foi o princípio do socialismo, seus primeiros idealizadores, tinham ideias diferentes, porém
estas os levavam ao mesmo princípio, a harmonia entre as classes sociais. Os idealizadores, com seu
ponto de vista do que seria o ideal social, criaram teorias em seus moldes, portanto o socialismo
utópico condicionava o ideal individual, de seus idealizadores não o ideal do todo. Deve-se
ressaltar, que o socialismo utópico, buscava condicionar o homem afortunado o poder de reconhecer
a desigualdade social e investir no ideal social.
O socialismo científico defendido por Marx e Engels, se contraria do socialismo utópico,
que segundo eles é mera utopia, algo que não acontecerá. “Para o marxismo, no lugar das ideias
estão os fatos” (ARANHA, 1993, p.362)
Marks e Engels, buscam compreender o capitalismo através do materialismo histórico,
compreender o surgimento da produção em massa e os motivos que levam o homem a submissão
social, formularam muitos estudos científicos, por isso socialismo científicos, e neles pretendiam a
criação de um sistema social eficiente e igualitário. 
2
Aranha (1993) explica a teoria de Marx sobre Alienação que esta seria, a forma como as
linhas de produção, cada vez mais segmentadas, deixam os funcionários, cada vez menos
proprietários daquilo que produzem, automatizados e doutrinados produzem o que lhes é imposto.
Alienados, não percebem a exploração, mantendo assim a classe dominante. Esta classe tem o ideal
de manter a classe trabalhadora, menos autônoma, e mais dependente, fazendo com que elas não
lutarem por seus ideais. Ideologia é então a ilusão criada pela classe dominante, de harmonia, para
fazer a sociedade continuar produzindo e trabalhando para gerar ganhos as etites. 
3
“O princípio que rege o anarquismo está na declaração de que o Estado é nocivo e
desnecessário, pois há formas alternativas de organização voluntária”. (ARANHA, 1993, p.362)
A principal ideia anarquista é podemos viver em sociedade sem precisar do estado para nos
liderar e nos impor suas regras. O homem é capaz de se organizar em sociedade naturalmente,
criando um sistema organizacional independente, independente este de política e religião.
A defesa do anarquismo é que somos governantes de nós mesmos e que o estado “leva a
tentativa de inversão da pirâmide de poder” Aranha (1993), estaria o estado no topo defendendo seu
poder em busca de organizar a sociedade, sendo este desnecessário pois a sociedade organiza-se por
si só. 
O anarquismo critica não só o estado como a democracia parlamentar (a criação de
partidos), e também a religião, isto para preservar a independência do homem, contra as
manipulações e suas doutrinas, que tendem a domesticá-los. Para melhor autonomia o homem tem
que ser livre de qualquer uma dessas ideias unilaterais.

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