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Aula 1 literatura e história da arte

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O que é arte?
Assim como a própria história e a literatura, a história da arte nos mostra movimentos artísticos desde a antiguidade até a contemporaneidade. Através dos movimentos artísticos (literatura, pintura, escultura, música, teatro, dança, cinema, etc.) podemos ver/estudar o que aconteceu/acontece na sociedade em que vivemos, além, claro, das questões políticas e culturais.
História da arte – Linha do tempo:
	Pré-História
	-Período Paleolítico e neolítico; -Primeiras manifestações artísticas, pinturas e gravuras encontradas nas paredes das cavernas.
	Antiguidade
	-Aparecimento da escrita que sucede até a queda do império romano. Período das grandes civilizações, como a Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma.
Mesopotâmia: Construções em adobes (tijolo preparado com argila crua e secado ao sol);
Também outros povos se desenvolviam ao mesmo tempo. (Pirâmides Quéops, Quéfren e Miquerinos)
Egípcio: Grande civilização. Povo excessivamente religioso e místico, toda sua vida girava em torno da crença de que a alma voltaria a habitar o mesmo corpo. Monumentos funerários, religiosos. Lei do frontalidade.
Grécia: Basicamente ligada aos templos (Colunas Dórica, Jônica e Coríntia); Buscavam no homem e na vida inspiração (padrão de beleza); Uso da figura geométrica ou cenas mitológicas; Teatro (arena).
Romanos: Construções mais típicas são templos, basílicas, circos, teatros, anfiteatros, e aquedutos; Decoração de paredes; Retratos.
	Arte Medieval
	-Deus centro do universo; Arte Bizantina: mosaico
Românica: uso de rosáceas para facilitar a iluminação interna dos templos;
Góticos: teocentrismo atingiu seu apogeu, toda a vida do homem deveria ser voltada para o aspecto religioso e as igrejas deveriam tornar- se amplas e mais altas.
	Arte Clássica
	-Do teocentrismo Medieval o homem avança para o humanismo e coloca- se como centro do universo.
-Descobre que existem outros povos que habitam o planeta; Surge a renovação artística e cultural.
	Renascimento
	-Os artistas voltam a estudar o corpo humano, procurando perfeição e harmonia das formas, buscando inspiração nos Greco-Romanos: esculturas como a Pietá de Miguel Ângelo Buonarotti, Giotto é o percursor do renascimento, mas Leonardo da Vinci é considerado um dos maiores gênios da humanidade.
	Barroco
	-Foi utilizada em relação a arte porque os artistas não observam mais as rígidas regras estabelecidas no renascimento; No Barroco predomina o aspecto emocional, juntamente com o sentimento religioso.
-Abundância de detalhes, violentos contrastes de luz e sombra.
	Rococó
	-É graça elegância, erotismo e inspiração mundana; Os pintores deste estilo usam pinceladas rápidas, leves e delicadas; O desenho é decorativo; As cores são claras e luminosas; Nus femininos.
	Arte Neoclássica
	-Tendência artística e literária que surgiu em contraposição as ideias do Barroco e do Rococó.
-Este estilo representa a restauração ou reconstrução das formas artísticas da Antiguidade Clássica e Greco – Romana.
	Romantismo
	-Há a valorização do exótico, do pitoresco, do fantástico e do aventuroso; Delacroix é o expoente máximo da pintura romântica; Alto relevo, liberdade de composição, exuberância de cor vermelho, contraste de luz e sombra, pinceladas livres.
	Realismo
	-Surgiu contrapondo a ideia do romantismo; O avanço tecnológico fez com que os homens se voltassem para o real, concreto, o científico, o objetivo. Começa a surgir grandes edifícios de ferro, concreto e vidro, muito aço; desaparecem das pinturas os santos, histórias e literários; O pintor só pinta o que viu e o que está vendo.
-Artista: Rodin
	Arte moderna; pós-moderna e contemporânea
	IMPRESSIONISMO: Pintura baseada nas diversas variações da cor da luz. Pintavam ao ar livre, procurando fixar em suas telas a luminosidade e a atmosfera do ambiente. Artistas: Manet, Monet, Cézanne, Degas, Renoir.
EXPRESSIONISMO: Surge em oposição ao impressionismo e reflete a angústia e a instabilidade do período entre a primeira e segunda Guerra Mundial. Pintura deformada de imagens e da realidade, emocional, sentimental, utilizando temas como o amor, o ódio, a miséria, o medo, a solidão, a prostituição e outros. Artistas: Van Gogh, Munch,
FOVISMO: Deformadores de imagens da realidade por isso em suas telas não produzem sentimentos, mas simplesmente sensações, impulsos vitais. É uma pintura que agride por suas cores fortes e quentes. O desenho e a forma estão em segundo plano. Artista: Matisse
CUBISMO: Simplificação e geometrização da forma. Abandono da terceira dimensão. Trata as formas como se fossem cones, esferas e cilindros. Artistas: Paul Cezann, Pablo Picasso, Mondrian.
ABSTRACIONISMO: É uma pintura cuja forma não possui qualquer relação com as imagens ou aparências da realidade exterior. Artista: Kandinsk, Mondrian, Paul Klee, Duchamp.
DADAÍSMO: Pintura irracional, sem sentido, debochada, satírica. Reflete um espírito de insatisfação e tédio, pois surgiu num período de saturação cultural. Desordem, dúvida, improvisação. Artista: Duchamp
SURREALISMO: Sem preocupação estética ou moral baseia-se inteiramente no comando do subconsciente. Baseado nos valores do sonho e suas associações. Artistas: Dali, Miro, Picasso.
FUTURISMO: Pintura dinâmica, vertiginosa, compatível com a velocidade da era da máquina. Usam formas geométricas para dar movimento. Artista: Duchamp.
OP ART: Propõe participação ativa do contemplador na obra. Criação em série, simboliza o mundo precário. Artista Vassarely.
POP ART: Evidencia o cotidiano, o comum. Exagero de formas para chamar atenção. Expressão do vulgarismo americano valorizando produtos fabricados e consumidos em massa. Artista: Warhol
O que é literatura?
A literatura é um movimento artístico que nos permite - como leitores - entrar em contato com um vasto conjunto de experiências acumuladas pela humanidade e tem como matéria-prima a palavra. Através de obras literárias podemos conhecer mais a fundo os acontecimentos sociais, culturais e políticos do passado e do presente de determinado povo.
Literatura – Linha do tempo:
	Trovadorismo
	Idade Média.
Cantigas (poesias acompanhadas de música e cantadas pelos trovadores)
Cantigas líricas (de amor ou de amigo) e cantigas satíricas (de escárnio ou de maldizer).
	Humanismo
	Poesia Palaciana (mais elaborada do que as cantigas).
Gil Vicente (teatro moralizante).
Fernão Lopes (crônicas que retratavam a sociedade da época).
	Classicismo
	Renascimento. Antropocentrismo (valorização do homem), Racionalismo (valorização da razão), valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo (elementos mitológicos da cultura antiga, como os deuses gregos).
Os Lusíadas (Camões): poema épico, valorização do homem (que é capaz de desbravar o mar e ir além), universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa da Expansão Marítima).
	Quinhentismo
	Grandes Navegações. Descobrimento do Brasil; Literatura de Informação  (A Carta de Caminha) e Literatura de Catequese (padre José de Anchieta).
	Barroco
	Oposições , conflitos, dualidades (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte).
Cultismo (linguagem complexa, jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado) e Conceptismo (jogo de ideias, raciocínio lógico).
Autores: Gregório de Matos (Boca do Inferno) e padre Antônio Vieira.
	Arcadismo
	Equilíbrio e simplicidade. Predomínio da razão sobre a emoção
"Fugere urbem" (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo).
	Romantismo
	Indianismo:  independência do Brasil, identidade nacional, patriotismo, nacionalismo. O índio e a natureza são símbolos nacionais. 
Ultrarromantismo: pessimismo profundo, depressão, saudosismo, individualismo, frustrações. Geração "Mal do Século".
Condoreirismo: questão social. Castro Alves("Poeta dos Escravos")
	Realismo
	Mundo visto  de maneira realista, tal como ele realmente é.
Crítica ao comportamento social da época (burguesia, clero, adultério)
Análise psicológica dos personagens
Machado de Assis (destaque).
	Naturalismo
	O homem é um objeto de estudo.
Observação, experiência e descrição dos fatos.
Linguagem científica.
Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato).
	Parnasianismo
	Vocabulário rebuscado,  busca pela perfeição poética.
"Arte pela arte".
Linguagem objetiva e descritiva.
Olavo Bilac.
	Simbolismo
	Subjetivismo, mergulho no "eu", subconsciência, misticismo (cosmos e espiritualidade), explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens).
	Pré-modernismo
	Transição entre o estilo literário conservador (século XIX) e o estilo literário moderno (século XX).
Oscilação entre esses dois estilos.
	Modernismo
	Início com a Semana de Arte Moderna.
1ª Geração (1922 - 1930): linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica, totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano das pessoas. Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
2ª Geração (1930 - 1945): prosa regionalista. A linguagem usada nos livros possui as características de suas regiões. Graciliano Ramos (autor de Vidas Secas), Jorge Amado (autor de Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (autora de O Quinze) e José Lins do Rego (autor de Fogo Morto). Poetas: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.
3º Geração (1945 - 1960): Os romances urbanos, regionalistas e intimistas. Clarice Lispector (autora de Laços de Família), Guimarães Rosa (autor de Grande Sertão Veredas), João Cabral de Melo Neto (autor de Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues (no teatro).

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