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A Força Normativa da Constituição

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Faculdade IBGEN - Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios
Gerência de Ensino 
Disciplina: Direito Constitucional
data: 13 de Novembro de 2013
Professor (a): Patricia Fontes Marçal 
 
Renata Cristiane Nachtigall Ramos
Porto Alegre
Setembro/2013
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1 A FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO (RESENHA)
O presente trabalho tem por objetivo abordar as questões constitucionais contidas no livro “A força normativa da Constituição”. 
Segundo a tese de Ferdinand Lassale, as questões constitucionais não são jurídicas, mas sim políticas. O poder real seria o dos fatores reais, composto pelo poder econômico, militar, social e, ainda que com menos força, o poder intelectual.
O poder real seria o dos fatores reais, composto pelo poder econômico, militar, social e, ainda que com menos força, o poder intelectual.
O poder da força é sempre maior que o poder jurídico das normas, onde a realidade submete a normatividade a seu encalço, assim, os fatores reais de poder e suas relações seriam apenas um limite hipotético extremo da eficácia da Constituição jurídica.
Foram levantados alguns pontos por Hesse sobre esse assunto o primeiro deles era para determinar essa força normativa encontrada justamente na reciprocidade entre as duas “Constituições”, demonstrando que a visão que excluí uma ou outra é fechada e pouco eficaz; por exemplo, àquele que considera somente a Constituição jurídica, enxerga a normatividade sem qualquer elemento real, já o que se restringe ao lado político, vê apenas a realidade excluída de qualquer elemento normativo.
O segundo ponto de Hesse mostra que há a Constituição real e a Constituição da folha de papel não podem ser ligadas entre si, mas sim com a situação histórica corrente. Através do trabalho de Humboldt, o alemão afirma que a Constituição jurídica deve se construir de maneira compatível com as características culturais, sociais e econômicas, para não tornar-se eternamente estéril.
Por fim, em seu terceiro item, ele define alguns parâmetros para que a Constituição desenvolva a força de seu caráter normativo, definindo que a Constituição terá sempre tanto poder de desenvolvimento quanto lograr corresponder as individualidades singulares do presente, bem como a mesma está sempre será dependente da prática de suas proposições (em específico frente à situações incômodas).
A relação entre a Constituição real e a Constituição jurídica dar-se-á, portanto, no papel exercido pela segunda de definição dos limites da primeira, em sua característica de fator real de poder. Em caso de conflito, a normatividade não deve ser necessariamente considerada a parte mais frágil, já que existem maneiras de se assegurar a validade da parte jurídica da Constituição. Assim, a decisão entre qual das duas se sobresaí num conflito reside na capacidade de preservação e de fortalecimento da normatividade perante os fatores reais de poder, o que equilibraria por fim a vontade da Constituição.

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