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Placenta e Membranas Fetais

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PLACENTA E 
MEMBRANAS FETAIS
Professora Doutora Aparecida Alves do Nascimento
• Formação do Blastocisto
Trofoblasto
Epitélio uterino
Cavidade uterina
• Implantação
Em humanos a implantação do blastocisto começa no fim da 1ª semana e termina
no fim da 2ª semana. Este processo envolve:
(1) a adesão instável inicial do blastocisto à superfície do endométrio, chamada
de aposição, seguida por uma fase de adesão estável, e
(1) a decidualização do estroma endometrial.
Decídua refere-se a camada funcional do endométrio de uma fêmea grávida.
• A decídua basal é a parte da decídua mais distante do concepto.
• A decídua capsular é a parte superficial da decídua que cobre o
concepto.
• A decídua parietal são todas as partes restantes da decídua.
Três regiões da decídua recebem nomes de acordo com sua relação com 
o local da implantação:
Desenvolvimento Placentário
1. Período pré-lacunar. O sinciciotrofoblasto destrói
o endométrio materno.
2. Período lacunar. O sinciciotrofoblasto desenvolve
um grande número de lacunas que permitem a
nutrição histotrófica.
3. Período pré-viloso. As lacunas trofoblásticas
comunicam-se com os sinusóides maternos,
estabelecendo-se uma circulação uteroplacentária
primitiva.
4. Período viloso.
A comunicação dos capilares endometriais erodidos com as lacunas 
representa o início da Circulação uteroplacentária. 
Ramos arteriais e venosos
de vasos sanguíneos 
materno
se comunicam com
as lacunas
ficando estabelecida a 
circulação do sangue
Flui para as lacunas vindo das 
artérias espiraladas
do endométrio.
sangue
oxigenado
É removido através das
veias endometriais.
sangue 
desoxigenado
Formação das Vilosidades Coriônicas
• Vilosidades primárias: formam-se colunas de citotrofoblasto, com
um revestimento de sinciciotrofoblasto.
• Vilosidades secundárias: são formadas por sinciciotrofoblasto,
citotrofoblasto e um eixo central de mesoderma extra-embrionário
ainda avascular.
• Vilosidades terciárias: apresentam-se formadas por
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extra-embrionário
e capilares sanguíneos.
Tipos de Vilosidades CoriônicasTipos de Vilosidades CoriônicasTipos de Vilosidades CoriônicasTipos de Vilosidades Coriônicas
Distribuição das vilosidades do 
córion na Placenta
Placenta Zonária
(Discóide)
• A Placenta é o órgão pelo qual a circulação materna e fetal fazem as 
trocas, permanecendo independentes uma da outra, separadas por membranas 
que agem como um filtro formado por camadas celulares distintas.
Barreira Placentária
Fonte: (Kierszenbaum, 2004).
Representação de Tipos de 
Barreira Materno Fetal
Permeabilidade segundo o Tipo de Placenta
Fig.1 - Placenta de Primatas 
- Tipo Hemocorial
Fonte: (Davis & Haegel, 1968).
O córion entra em 
contato com o sangue 
materno.
Conjuntivo
Endotélio vascular
Trofoblasto
Mãe
Feto
Saco Vitelino
É um anexo embrionário presente em todos os
vertebrados, sendo mais desenvolvido em peixes, répteis e
aves, armazenando as reservas nutritivas.
Nos mamíferos, essa função não é muito relevante, pois a
placenta é responsável pela nutrição, sendo o saco vitelínico o
produtor de hemácias.
Âmnio
É um dos anexos embrionários que alguns vertebrados
(répteis, aves e mamíferos) possuem durante o seu
desenvolvimento embrionário.
O âmnio forma o saco amniótico, membranoso, cheio
de líquido, que envolve o embrião e o feto.
Anexos Embrionários Fetais
•Permite o crescimento externo simétrico do embrião e do
feto;
•Age como uma barreira contra infecções;
•Permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais;
•Impede a aderência do âmnio ao embrião e ao feto;
•Por difundir os impactos recebidos pela mãe, acolchoa o
embrião e o feto contra lesões;
•Ajuda a controlar a temperatura corporal do embrião,
mantendo uma temperatura relativamente constante;
•Capacita o feto a mover-se livremente, ajudando, desta
maneira, o desenvolvimento dos membros, por exemplo.
Funções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amnióticoFunções do Líquido amniótico
Gravidez pré-termo ou prematura -
Menos de 37 semanas e mais de 20-21 
semanas completas.
Normalmente, o volume de líquido
amniótico aumenta aos poucos,
de 700 a 1.000 ml com 37 semanas
350 ml com 20 semanas
cerca de 30 ml com 10 semanas
800 ml com 40 semanas
300 ml com 42 semanasGravidez pós-termo - É aquela que ultrapassa 42 semanas. 
Gravidez a termo - Entre 37 semanas 
completas e 42 semanas incompletas.
Amniocentese
Alantóide
É uma pequena bolsa ricamente vascularizada, encontrada
apenas em répteis, aves e mamíferos. Origina-se de uma
saliência do intestino primitivo.
Esta estrutura, ligada à parte posterior do intestino do embrião,
armazena excreções e permite trocas gasosas com o meio externo.
Em mamíferos orienta a formação dos vasos umbilicais.
Saco Coriônico
O mesoderma somático extra-embrionário e as duas
camadas de trofoblasto constituem o córion, que forma o
saco coriônico.
Envolve o embrião e outras membranas fetais. Íntima associação
com a delimitação materna do útero para formar a placenta.
Anexos Embrionários Fetais
Cordão Umbilical
É um anexo exclusivo dos mamíferos que permite a
comunicação entre o embrião e a placenta. É um longo cordão
contendo grandes vasos sanguíneos e é preenchido por um
material gelatinoso. Apresenta duas artérias e uma única veia.
É formado a partir do saco amniótico (forma o epitélio do
cordão), do alantóide (forma a veia e as artérias umbilicais) e
da vesícula vitelínica. O feto fica dentro de uma bolsa cheia de
líquido amniótico, sendo que, a comunicação entre o feto e a
placenta é feita através do cordão umbilical.
Anexos Embrionários Fetais
Desenho de uma secção sagital de um útero gravídico de 4 semanas mostrando a relação das membranas fetais uma com a 
outra e com a decídua e o embrião humano. Fonte: (Moore & Persaud, 2004).
Circulação 
Sanguínea Placentária
Fonte: (Moore & Persaud, 2004).
Sangue materno
Vilosidades coriônicas
Veia fetal
Artérias fetais
Cordão umbilical
Artéria materna
Veia materna
• Órgão transitório, característico dos mamíferos
placentários, que intermédia as trocas fisiológicas entre a
mãe e o embrião ou feto.
• Constituído de partes fetais e maternas, representa um
alo-enxerto natural, resistente à rejeição.
• Atua temporariamente como: pulmão, intestino, rim,
hipófise e parcialmente como fígado e adrenal.
• Substitui progressivamente as secreções do corpo amarelo.
• Separa as circulações sanguíneas materna e fetal por uma
barreira feto-placentária.
Funções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da PlacentaFunções da Placenta
• Trocas gasosas (função respiratória). Os pulmões fetais não podem
incorporar oxigênio nem eliminar dióxido de carbono. Por isso, a troca deve
ser realizada no nível placentário mediante um mecanismo de difusão.
• Nutrição (função digestiva). Através da membrana placentária
passam: água, eletrólitos, carboidratos, aminoácidos, lipídios, hormônios,
vitaminas, medicamentos e alguns vírus.
A troca é feita por mecanismos de difusão simples, difusão 
facilitada, transporte ativo, pinocitose ou fagocitose. 
• Excreção (função urinária). O feto elimina dejetos metabólicos (uréia,
ácido úrico, bilirrubina, etc.).
• Defesa (função imune). A placenta permite a passagem de certos
anticorpos maternos que conferem imunidade ao feto contra doenças como
difteria, varíola e caxumba.
Os animais, assim como o homem- que possui diversos
grupos sanguíneos, não apenas A, B e O, têm uma enorme variedade
de tipos de sangue, podendo chegar a várias dezenas. Portanto, o
grupo sanguíneo designado em uma outra espécie também como A, B
ou O não é exatamente igual ao do ser humano. Isso porque essa
denominação, na realidade, corresponde apenas a uma nomenclatura.
O fator Rh é usado somente para designar 
tipos sanguíneos exclusivos 
da espécie humana.
Eritroblastose Fetal
ou doença hemolítica do recém-nascido.
• Caso o feto for Rh positivo e a mãe, Rh negativa, e existe passagem de
hemácias do feto para a mãe, o organismo materno elabora anticorpos anti-Rh
que atravessam a placenta e se fixam sobre as hemácias fetais desencadeando
a doença.
a
Sensibilização materna
• Na primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de
anticorpos no sangue não chega a afetar a criança. Na hora do parto,
porém, a sensibilização é grande.
b
• Em uma segunda gestação, se o feto for Rh+, o sistema imunológico já está
preparado e vacinado contra o fator Rh, os anticorpos anti-Rh atravessam a
placenta e destroem as hemácias fetais, processo que ocorre
incessantemente ao longo de todo período da gestação.
• A imunoglobulina Rh administrada à mãe previne a enfermidade.
c
A destruição das hemácias ocorrerá 
principalmente no baço do feto e surgirá, no 
sangue, um pigmento denominado bilirrubina 
levando a uma icterícia fetal. O feto, em 
consequência da anemia, reagirá com a 
formação de novas hemácias pelo fígado.
• Secreção (função metabólica). Por exemplo, ela sintetiza
glicogênio a partir de glicose.
• Hormônios (função endócrina):
- Gonadotrofina coriônica humana (hCG). 
- Estrogênios. 
- Progesterona. 
- Somatomamotropina coriônica. 
Unidade FetoplacentáriaUnidade FetoplacentáriaUnidade FetoplacentáriaUnidade Fetoplacentária
Controle Hormonal do Parto
Membranas Fetais de GêmeosMembranas Fetais de GêmeosMembranas Fetais de GêmeosMembranas Fetais de Gêmeos
Gêmeos bivitelinos (fraterno) 
Gêmeos univitelinos (idêntico)
Gêmeos univitelinos 
Gêmeos univitelinos 
Gêmeos univitelinos 
Causas deCausas deCausas deCausas de
Aborto EspontâneoAborto EspontâneoAborto EspontâneoAborto Espontâneo
Trata-se de uma implantação 
anormal da placenta cobrindo 
totalmente o colo do útero.
Trata-se de uma implantação 
anormal da placenta próxima 
ao colo do útero.
Gravidez ectópica

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