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BRUNA CRISTINA OLIVEIRA SANTOS
AS CRECHES DE ONTEM E HOJE
UNG - Universidade de Guarulhos
Disciplina: Educação Infantil - 20181 B
Professora: Cynthia Cybelle R. F. Porto
ITAQUAQUECETUBA
2018
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................................................03
As Creches de Ontem................................................................................................................03
O Cenário Atual da Educação Infantil......................................................................................04
Considerações Finais.................................................................................................................05
Referência Bibliográfica...........................................................................................................06
1 INTRODUÇÃO
	Uma abordagem simplista, diria que as creches de antigamente foram uma espécie de “depósitos de crianças”, onde as mães, sendo inseridas no mercado de trabalho, passavam a deixar os filhos. Sendo as creches consideradas um serviço comum, não havia a intencionalidade de desenvolvimento das crianças, e sim suas subsistências básicas. Com o passar dos anos, e com a mudança no entendimento das políticas públicas para a educação, as concepções de desenvolvimento psicossocial, motor e cognitivo, foram também ampliadas, forçando o caminho na direção de novos tempos, que também dessem conta desses novos modelos. Há ainda, o binômio creche-família, que passou a ser considerado uma variável determinante no contexto da educação infantil. Estes dois pontos supracitados, resumem o salto qualitativo, e por conseguinte quantitativo nos serviços educacionais, de ontem e de hoje, mas revelam também o abismo entre estes modelos, e os novos rumos, muitas vezes ditados pela concepção (escolha) dos pais, em relação aos filhos.
2 AS CRECHES DE ONTEM
 
De forma geral, a educação infantil teve um salto qualitativo, saindo da posição assistencialista que tinha nas décadas de 1920, até a década de 1970, passando de benefício às mães-operárias que entravam para o mercado de trabalho, a serviços aos menos favorecidos, uma espécie de favor à população, a um modelo educacional. Muitos autores consideram que o modelo assistencialista possuía um viés médico-sanitarista com a população mais pobre, pois os cuidados não eram diferentes daqueles oferecidos em asilos e abrigos, como: alimentação, segurança física e higiene.
Nos anos seguintes, as creches ganharam status de agentes de promoção social. Em 1964, com a instalação do governo militar, fora criada a FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-estar do Menor), com creches destinadas a crianças carentes. Nesse momento, começam a emergir traços de “aprendizagem” vinculados ao trabalho assistencialista, mais ainda muito discretos, e de maneira compensatória, ou seja, estudar era uma forma de dar respostas a miséria.
Surgiram ainda, modelos de “lares vicinais” ou “creches familiares”, onde as crianças passavam longos períodos na casa de pessoas que se dispunham a oferecer esses serviços, sem nenhum intuito educacional voltado para o desenvolvimento da criança, o objetivo era ainda, livrar as crianças pobres dos perigos da rua.
Esse longo período de “improvisações pedagógicas” foi substituído gradualmente por modelos educacionais mais eficientes e que atendessem aos anseios sociais e familiares. Surgiu então a formalização da creche como educação infantil.
3 O CENÁRIO ATUAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL
É de suma importância, sabermos quais são as inquietações dos pais, em relação aos filhos e ao ambiente escolar. Isso parece pouco, mas na verdade torna-se um fator determinante no decorrer do desenvolvimento de uma criança matriculada numa creche. O perfil familiar é hoje, um pré-requisito de matricula na grande maioria dos estabelecimentos educacionais em todo País. De acordo com dados oficiais do Ministério da Educação (MEC), o Brasil tem 5,3 milhões de crianças matriculadas, em uma das 85.866 instituições públicas de educação infantil.
Mesmo com todo o esforço governamental, as vagas nas creches são muito disputadas, e muitas vezes as mães não conseguem vaga para matricular seus filhos. A constituição Federal de 1988, no seu Artigo 208, inciso IV, na seção que pactua a educação como direito de todos, assegura esse direito e estabelece a obrigatoriedade da educação dos 4 aos 17 anos, abrangendo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio.
	De acordo com a (LDB, nº 9394/96) Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
(...) a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral até 6 anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade
	O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) também colaborou fortemente para que esse novo modelo educacional tivesse êxito, definindo lugar de prioridade nacional à criança e ao adolescente, devendo ser respeitados como pessoas em desenvolvimento, com necessidade e características específicas. 
	De acordo com ARAÚJO, GAMA & SILVA (2013), a visão pedagógica das creches ficou concretizada, com a inserção na Constituição Federal de 1988, através das Diretrizes e Bases Curriculares Nacionais, e passou a ser reconhecida, não somente como um local para a mãe deixar o filho, mas um centro de coparticipação, com a família e a comunidade.
	As creches de hoje, certamente possuem muitos problemas, mas e evidente que houve um avanço significativo, que objetivando o desenvolvimento integral da criança, faz exigências legais, cria direitos e obrigações, integra os arranjos familiares, e oferece um resultado condizente com as exigências da sociedade.
	
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tanto no passado, como no presente, a presença da família no cenário educacional foi determinante. Por motivos diferentes, em épocas diferentes, nos vimos obrigados a seguir os ditames sociais de cada período. As creches de hoje são também, uma conquista feminina. Os arranjos familiares do passado e do presente, são diferentes e exigiram da educação um modelo que contivesse, e desse liberdade, às mulheres. Podemos então concluir, que estes avanços educacionais, tem seus tentáculos inseridos nas causas sociais, e que avanços educacionais, significam avanços sociais.
5 REFRÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1 Brasil. Ministério da Educação. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional [Internet]. Brasília; 1996 [acesso em 2018 Maio 16]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br.
2 Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências [Internet]. Brasília; 1990 [acesso em 2018 maio 16]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br.
3 Brasil. Lei nº 10.172/01, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências [Internet]. Brasília; 2001[acesso em 2018 Maio 16]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br.
ARAÚJO, Maria A.N., GAMA, Fernanda S., SILVA, Urbiana. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde. Salvador, 2013; Abr;1 (1)., 3-20. Disponível em: HttP://bahiana.edu.br/revistas

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