Buscar

karl Popper Thomas Kuhn

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
FILOSOFIA 
GUSTAVO DE BRITO ALVES
CARAÚBAS/RN
2018
Karl Popper
Biografia 
Karl Raimund Popper (1902-1994) nasceu em Viena, na Áustria, no dia 28 de julho de 1902. Descendente de família judaica recebeu grande incentivo para os estudos. Ingressou na Universidade de Viena e doutorou-se em Filosofia. Com a ascensão do nazismo, emigrou para a Nova Zelândia. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, tornou-se assistente de ensino na London School of The Economics, em método científico,. Passou a professor em 1949.
Karl Popper esboçou a teoria cujo fundamento era a ideia do racionalismo crítico, que em sua essência era uma crítica ao método indutivo e à ciência. Popper achava que as teorias científicas eram passíveis de erros e críticas, não havendo assim, uma teoria da ciência que fosse eterna e imutável. Segundo ele o que deveria ser feito por outros estudiosos era a comprovação da falseabilidade das teorias científicas para elaboração de outras que poderiam resolver as questões propostas pela ciência.
 Era um simpatizante do comunismo, mas abandonou o partido comunista quando percebeu que muitos amigos morreram em defesa da causa marxista. Tornou-se adepto das ideias liberais da escola austríaca, seguindo o exemplo de Ludwig Von Misses e F. Hayek.
A obra mais famosa do filósofo é “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" (1945), onde Popper refletiu que o regime democrático representativo é uma forma de limitar o poder do Estado e de ideologias como o nazismo e o comunismo que são perigosas para a formação da sociedade aberta e democrática.
Karl Popper faleceu em Kenley, Inglaterra, no dia 17 de setembro de 1994.
Principais ideias e conceitos 
Método Hipotético Dedutivo:
Karl Popper fez críticas à indução. O princípio indutivo do método científico buscava comprovar teorias mediante a experiência decorrente da observação cuidadosa de uma série de eventos.
Isso fazia do método indutivo um método conjectural. Conjectural porque os eventos poderiam acontecer mediante várias situações e condições diferentes, o que fazia com que a conclusão nunca fosse absoluta.
Popper baseou essa ideia no filósofo David Hume. Hume diz que não é pelo fato de alguém ter visto apenas cisnes brancos que pode afirmar que somente existem cisnes brancos.
Pois, no momento em que ver um cisne de outra cor, a afirmação feita anteriormente será invalidada. Assim, Popper formulou o Método Hipotético Dedutivo.
Esse método está relacionado ao quadro de referência que traz os princípios necessários para que sejam realizados testes.
Ao contrário do método indutivo, o método dedutivo propõe que antes da observação para a formulação de ideias as ideias sejam pensadas. Somente depois devem ser verificadas para confirmar se fazem ou não sentido. O que quer dizer que uma hipótese científica tem de surgir primeiro para somente depois ser submetida a testes.
Para Popper o processo de pesquisa apresenta três momentos: problema, conjecturas e falseamento.
Problema: pensar em um conflito que precisa ser resolvido.
Conjecturas: comprovar experimentalmente.
Falseamento: provar que a teoria é científica pelo fato de ela poder ser falsa.
Falseabilidade:
Consiste em duvidar dos pressupostos de determinada teoria, o que consiste na essência da natureza científica. Se for possível provar que uma teoria pode ser falsa, então ela é científica.
A falseabilidade obedece o princípio de que devem serem recolhidos elementos capazes de falsificar uma teoria. Foi, por exemplo, o que aconteceu quando Einstein provou que havia falhas na teoria Newtoniana.
Desta forma, a teoria de Popper testa o grau de confiança das teorias existentes. Isso quer dizer que quanto mais uma teoria resiste aos erros, mais consistente ela é.
Thomas Kuhn
Biografia 
Thomas Kuhn (1922-1996) nasceu em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos, no dia 18 de julho de 1922. Ingressou na Universidade de Harvard, onde fez curso de física. Desta faculdade, recebeu o título de mestre e doutor.
Os trabalhos acadêmicos de Kuhn resultaram no livro “A Revolução Copernicana”, de 1954. Mas foi no livro "Estruturas da Revolução Científica” (1962), que Kuhn estabeleceu suas ligações com a filosofia e as ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970 com algumas observações adicionais.
As ideias de Thomas Kuhn seguiam na contramão do pensamento científico, de ordem positivista. O próprio físico admitiu certa vez que não comungava do pragmatismo exacerbado das ciências, nem tinha simpatia por pensadores como John Dewey e William James.
Posteriormente, para responder às acusações de irracionalismo, aprofundou seu pensamento com a publicação do ensaio intitulado “Reconsiderando os paradigmas” (1974). Em seguida publica o livro “Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade Quântica” (1979).
O grande mérito de Thomas Kuhn foi apontar o caráter subjetivista da ciência, normalmente vista como puramente objetiva. Segundo ele, as teorias científicas estão sujeitas às questões e debates do meio social, dos interesses e das comunidades que as formulam. Por isso, Kuhn desenvolveu suas teorias usando um enfoque historicista.
Thomas Kuhn faleceu em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos, o dia 17 de junho de 1996.
Principais ideias e conceitos 
Thomas Kuhn foi um daqueles pesquisadores da Filosofia da Ciência que defenderam o contexto de descoberta, o qual privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.
O paradigma caracteriza a Ciência Normal. Esta se estabelece após um tipo de atividade desorganizada que tenta fundamentar ou explicar os fenômenos ainda em um estágio que Kuhn chama de mítico ou irracional: é a pré-ciência. A Ciência Normal também ocorre quando da ruptura e substituição de paradigmas (o que não significa voltar ao estágio da pré-ciência). É que dentro de um modelo ocorrem anomalias ou contraexemplos que podem colocar em dúvida a validade de tal paradigma. Se este realmente se torna insuficiente para submeter as anomalias à teoria – já que vista de outro ângulo elas podem se tornar um problema – ocorre o que Kuhn denomina de Ciência Extraordinária ou Revolucionária, que nada mais é do que a adoção de um outro paradigma, isto é, de visão de mundo.
Isto ocorre porque dentro de um paradigma há expectativas prévias que os cientistas devem corroborar. Por isso, os cientistas não buscam descobrir (como entendiam os pensadores do contexto de justificação) nada, mas simplesmente adequar teorias a fatos. Quando ocorre algo diferente deste processo, isso se deve a fatores subjetivos, como a incapacidade técnica do profissional, ou à inviabilidade técnica dos instrumentos, ou ainda à necessidade de real substituição do paradigma vigente. Para isso, os cientistas usam hipóteses ad hoc para tentar manter o paradigma (contrário ao que pensava Popper). Aqui, Kuhn evidencia o caráter de descontinuidade do conhecimento científico que progride, então, por rupturas e não pelo acúmulo do saber, como pensava a ciência tradicional.
Referencias 
https://www.ebiografia.com/karl_popper/
https://www.ebiografia.com/thomas_kuhn/
https://www.todamateria.com.br/karl-popper/
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-concepcao-ciencia-karl-popper.htm
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-ciencia-thomas-kuhn.htm

Continue navegando