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SOCIOLOGIA AD1

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O crime é uma construção social, portanto, o ser humano não nasce um criminoso, mas sim, é levado a ser pelas condições que lhe são oferecidas meio social a que é exposto. Devemos também frisar que crime e violência não são a mesma coisa, onde nem toda violência é um crime, como nem todo crime é violento. Sendo assim podemos constatar que os sociólogos veem os conflitos de formas diversas, contudo concordam que os conflitos são inerentes à sociedade e que devemos aprender administrá-los, utilizando os próprios mecanismos provenientes daquele determinado grupo social.O conflito pode ser produtor e modificador de grupos sociais, de instituições, podendo ser positivo, Como pode ser negativo, ruim, quando desobedecem regras, leis, normas legitimadas, sendo classificados, como anomias sociais, segundo Durkheim.Baseado nas conclusões acima, nós profissionais da segurança publica devemos nos embasar em estudos e experiências de cunho acadêmico científico para desenvolver novas concepções de ações para combater a violência e a criminalidade acabando ou diminuindo ao mínimo o foco do conflito armado direto e privilegiando ações de cunho de inteligência, buscando impedir de maneira financeira, organizacional e de outras ainda a proliferação criminosa, a implementação de redes criminosas e exterminando suas possibilidades de lucros financeiros assim tornando-as não lucrativas e portanto pouco atraentes aos criminosas.
      Como sabemos que a existência do crime e da violência sempre existiu na história da humanidade, seu aumento têm gerado preocupação tanto no Governo quanto na sociedade. Crime e violência são fenômenos normais da sociedade não determinados pela natureza, mas por características humanas. É necessário lançarmos sobre esses fenômenos uma busca incessante com auxílio de diversos campos do saber, em especial a Sociologia.
          A Sociologia do crime e da violência deve abordar as questões da violência e da criminalidade como fenômenos decorrentes de fatores sociais (desigualdade social, marginalização dentre outros), analisando o contexto cultural e social que circunda tais temas. Tais conceitos devem ser analisados e aplicados pelo profissional de segurança pública para contribuição do trabalho dos mesmos, ou seja, analisar o local de atuação, sua cultura, desigualdades, fenômenos sociais presentes para poder atuar de forma mais ampla, conceituada e qualificada e não simplesmente opressivamente. Como o grande mestre Durkheim definiu sobre Sociologia, a ciência que estuda fatos sociais, crime e violência são fatos sociais.
“Crime” e “violência” são temas um tanto complexos que possuem definições de acordo com a sociedade a ser estuda, exemplos dados na aula um por exemplo, a Lei Maria da Penha que trata do crime de violência contra a mulher, isso no Ocidente, mais precisamente no Brasil, já no Oriente Médio apedrejar mulheres adulteras é uma prática absolutamente normal segundo sua cultura, sem contar outros inúmeros fatores que podemos citar, tais como características desviantes, que vinham de um berço genético segundo alguns estudiosos, porém essa teoria caiu por terra com o passar dos tempos. Em suma o desvio é tudo o que fazemos que possa estar em desacordo com as regras impostas pela sociedade, o que em suma não é a mais pura verdade, o comportamento desviante é aquele que as pessoas rotulam como tal. E inúmeros fatores são responsáveis por isso, desde a infância e adolescência, segundo sociólogos a partir de 70 esses jovens são envolvidos em questões sociais e geralmente vivem à margem da sociedade e mesmo a partir da década de 90, essas crianças e adolescentes que vivem à margem da sociedade continuam sendo as maiores vítimas desse sistema capitalista e político ao qual estamos mais que acostumados a ver principalmente nos países de Terceiro mundo. A abordagem do sociólogo foi muito importante ao longo dos anos, porque começaram a questionar os métodos de elucidação de crimes antes feitos pela polícia e baseados em métodos estatísticos, para que a população, companhia de seguros e políticos vissem esses “resultados” e comprovassem que o trabalho da polícia estava sendo bem realizado.
        A partir dos textos disponibilizados e da conferência proferida pelo Prof. Michel Misse, a Sociologia oferece condições para uma percepção mais segura, quanto às questões que envolvem a criminalidade nas sociedades, a partir de estudos e pesquisas sociológicas que se podem planejar ações concretas para o controle da criminalidade e da violência na sociedade, trabalhando com conceitos e teorias que permitam analisar uma compreensão mais próxima possível da realidade como objeto de estudo. Dentre as teorias centrais da Sociologia que auxiliam nos estudos da violência e da criminalidade destacam-se positivismo, do funcionalismo, a teoria de controle e a teoria do conflito. Com base em pesquisas sociológicas, tem-se a possibilidade de compreender os processos e mecanismos que levam a existência do crime na sociedade. Com as pesquisas sociológicas há a possibilidade de compreender os processos e mecanismos que levam a existência do crime na sociedade, e a importância da Sociologia quanto ao crime e a violência estão na possibilidade de oferecer subsídios teóricos e metodológicos, por meio de pesquisas sociológicas, tendo a possibilidade de compreender os processos e mecanismos que levam a existência do crime na sociedade.
ad1 sociologia do crime.docx
CEDERJ/ UFF
SOCIOLOGIA DO CRIME E DA VIOLENCIA - AD1
MARCIO BATALHA D’ ASSUNÇÃO
MATRICULA : 14113150197
(26/02/2016)
 
A Sociologia da Violência e do crime ou da Criminalidade, aborda as questões da violência e da criminalidade como fenômenos que decorrem, primordialmente, de fatores sociais  como por exemplo  desigualdade social e marginalização, dentre outros. Sendo assim, podemos dizer que o contexto cultural e social que circundam esses temas, são um vasto campo de estudos da sociologia.
A violência é um fator que se faz presente em toda a história da humanidade, é possível constatar também a correlação das formas de contenção da violência com a estrutura político-econômica. As forças policiais surgem sob o pretexto de controlar essa violencia, e garantir dessa forma a segurança dos indivíduos e a manutenção da ordem pública, além de, possuírem uma preocupação administrativa com as populações pobres resultantes das desigualdades emergidas pelo avanço do capitalismo.
No Brasil contemporâneo, ou seja, cotidianamente ela é exposta à população com pouco ou nenhum critério crítico, isto é, os veículos midiáticos não expõem a complexidade que existe por detrás dos atos tidos como violentos tais como : desigualdade social; miséria; baixa escolaridade. E para piorar a mídia que insiste em taxar de forma negativa ou mesmo através da indução negativista as ações do poder público que tentam a todo momento conter esta crescente onda de violência que assola quase todos o País.
Os estudos e pesquisas de Kant de Lima e Michel Misse, dentre outros sociólogos, servem de parâmetro, para as mudanças nas ações de combate a violência ou mesmo de prevenção a ela, contudo sabemos que muito se tem falado sobre o tema violência, porém pouco se tem feito de forma prática para mudanças desse aspectos, seja no campo das desigualdades sociais, da baixa escolaridade e no combate a corrupção.
 
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Re: Pergunta da Prova
por Izac Emanuel Silva De Souza - sexta, 26 fevereiro 2016, 12:16
 
AD 1 sociologia do crime IZAC EMANUEL SILVA DE SOUZA MAT 14113150004.docx
Avaliação a Distância – AD1  -  Período – 2016-1º
Disciplina:  Sociologia do Crime
Aluno: Izac Emanuel Silva de Souza – Matricula 14113150004
 
A visão simplista do “crime” e “violência”, talvez para um leigo que só tem contato com o tema pela mídia ou por experiência que o vitimaram, podem parecer fenômenos “anormais”, anomalias sociais, sinais de uma natureza perversa, porém para os profissionais de segurança pública são fenômenos normais e característicosdo grupo humano, algo empírico.  Nem todo crime envolve o uso de violência, nem toda “violência” é “crime”.  Misse aborda essa temática em face do que a mídia causa ao banalizar o tema violência e crime, ou seja, empiricamente, se observa que a sociedade se tornou uma caricatura de si mesma, ao ponto de se amedrontar, se fecha e não enfrentar as causas fundamentais da violência, seja ela de que de que viés partir. Os profissionais são afetados diretamente pois como operadores não podem se deixar afetar mas ao mesmo tempo são parte de uma sociedade amedrontada, sendo que os desvios de conduta são superdimensionados a ponto de todos os profissionais serem taxados com incompetentes, no sentido estrito, de exercer suas funções. Assim como Misse, Cante de Lima também segue a mesma linha de entendimento. 
 
 
 
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Re: Pergunta da Prova
por Marcello Del-se-ch De Rezende - quinta, 25 fevereiro 2016, 19:11
 
A existência do crime e da violência sempre estiveram presentes no nosso cotidiano, em tempos de guerra, essa violência era justificada por interesses nacionais, porém esta violência ultrapassou os fronts e atinge hoje níveis preocupantes em nossas cidades. O texto de ALBA ZALUAR bem explicita, o termo violência tem haver e deriva de termos identificado e atrelados a força, atitudes vis e etc., porém existem muitas formas de violência que podem não atrair tanto a atenção das pessoas e que devem ser extintas da sociedade através de ações das forças de segurança. A “evolução” da violência e das ações criminosas impactam diretamente o trabalho das forças de segurança que por sua vez são obrigados a desenvolver políticas públicas voltadas a resistência e enfrentamento, que muitas vezes não trata-se diretamente do confronto armado. 
 
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Re: Pergunta da Prova
por Vitor Moraes Furtado - quinta, 25 fevereiro 2016, 18:57
 
A violência seria um modo de uma agressão ao individuo, provenientes de situações conflituosas , e esses conflitos que estão inseridos na sociedades ou em grupos sociais diversos, pois, como foi visto, o que as vezes é violência em uma sociedade, não seria em outra, dependendo da cultura da mesma, desse modo, o que é um crime , e o que é violência? O crime está inserido e tipificados nos códigos institucionalizados, já a violência, seria como as sociedades veem uma determinada ação do indivíduo, tendo suas vertentes, dependendo do local inserido e de suas respectivas culturas, porém, ´os conflitos podem não ser de cunho violento, e serem resolvidos de modo pacífico por meio de mediações de ambas as partes, deixando cada vez mais claro para a sociedade conflitante, a evolução da mesma.
violência é tratada pela sociologia como sendo algo que estrapola os limites da força, é a percepção do limite e da perturbação e que varia cultural e historicamente. O exagero no uso da força corporal ou de um instrumento de força, o conhecimento maior ou menor dos seus efeitos maléficos, seja em termos do sofrimento pessoal ou dos prejuízos à coletividade, dão o sentido e o foco para a ação violenta.
Na época do Regime Militar essa questão da violência era maior e preocupada os cientistas sociais, pois a ação dos militares era tida de forma covarde, onde a prática repressiva excedia os limites da força e do poder. Essa prática, desenvolvida nas polícias pouco se alterou  no país, onde a brutalidade oficial, militar e estatal, e a para-estatal, clandestina e oficiosa das organizações paramilitares continuam a exercer o terror no Estado.
O problema estar em associar a violência, instrumento usado com maior ou menor intensidade, a um estado social permanente e excessivo na sociedade ou entre os excluídos, explorados ou dominados. Pois a violência sempre foi empregada, no Brasil e no mundo, para forçar o consenso, defender a ordem social a qualquer custo.
A Segurança Pública tem a obrigação de mudar esse quadro e estabelecer um estado democrático de direito no país.
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