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UTI Pediátrica: Cuidado Humanizado e Importância da Presença dos Pais

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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA, SOB O OLHAR DO ACOMPANHANTE DA CRIANÇA HOSPITALIZADA
RESUMO
Qualquer enfermidade trata-se de uma experiência desagradável e estressante, principalmente no que diz respeito à criança, cujos efeitos de uma hospitalização desencadeiam uma série de alterações no seio familiar, como: medo, ansiedade, esperança, mudanças no estilo de vida entre outras.
	A doença, bem como uma internação em uma Unidade Pediátrica de cuidados intensivos, causam preocupações, dor e inquietação que exigem a presença materna, por ser esta o principal ponto de referência da criança. Sendo assim, um cuidado humanizado por parte dos profissionais da saúde são de fundamental importância para proporcionar condições de resoluções para o problema em foco além de um restabelecimento.
	Destaque-se neste quesito, a Teoria Humanística de Enfermagem, para direcionar a pratica assistencial à criança, fazendo uso dos ricos relatos apresentados pelas genitoras acompanhantes de seus filhos e o contentamento das mesmas em relação aos tratamentos e cuidados recebidos por eles. Tais cuidados devem ter início no momento da internação e estender-se durante todo o processo de hospitalização.
	Faz-se importante ressaltar que de acordo com o ECA em seu artigo 12, determina que sejam oferecidas “condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação de criança ou adolescente”, bem como em seu artigo 17, “assegura o respeito â inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideais e crenças, dos espaços e objetos pessoais”. 
Sendo a UTI um setor em que o estado de saúde varia de crítico a recuperável, ocasiona aos profissionais ou acompanhantes sensações de insegurança, a importância de informações, diálogo e qualidade no atendimento se fazem extremamente necessárias, com o objetivo de fortalecer o vínculo hospital-família e proporcionar o restabelecimento da saúde da criança, sem maiores traumas.
Para que isso ocorra, faz-se necessário que os profissionais da saúde passem por frequentes capacitações que os leve a saber lidar com situações inesperadas e conflitos permitindo assim, a frequente atenção e prontidão na solução dos casos que se apresentem, além da orientação aos familiares pós alta, que também acaba por gerar insegurança em relação a como lidar com a situação após saída do hospital.

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