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Aluno (a): Rafael do Nascimento Faria Pólo: São Fidélis (UFRRJ) 1ª Questão: ( cada item corresponde a 1,0 ponto, totalizando 4,0 pontos) a) Defina Axioma. b) Defina Teorema. c) Defina Corolário d) Defina Contabilidade. a) Axiomas são verdades inquestionáveis universalmente válidas, muitas vezes utilizadas como princípios na construção de uma teoria ou como base para uma argumentação. Em muitos contextos, axioma é sinônimo de postulado, lei ou princípio. b) Teorema consiste numa proposição que pode ser demonstrada de maneira lógica a partir de um axioma ou de outros teoremas que tenham sido previamente demonstrados. c) Corolário é uma consequência direta de outro teorema ou de uma definição, muitas vezes tendo suas demonstrações omitidas por serem simples. É igualmente uma decorrência imediata de um teorema. d) Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Em resumo, a Contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar o patrimônio das organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos donos das empresas. 2ª Questão: (cada item corresponde a 1,0 pontos, totalizando 6,0 pontos) Destaque as principais características dos Princípios, Postulados e Convenções Contábeis: a) Entidade Contábil: Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física, independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa. b) Continuidade: Prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-se que a entidade nunca terá um fim, ou seja sem prazo estimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes. A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. c) Custo Histórico como Base de Valor: Este princípio pode ser considerado, como uma sequência natural do postulado da continuidade. Assim, o que interessa são os valores de entrada e não os valores de saída para mensuração dos ativos. Não existe a preocupação em expressar valores de mercado, visto que a empresa pretende se manter em atividade por tempo indeterminado, portanto o registro dos ativos é feito no ato da aquisição e fica imutável exceto pela amortização ou depreciação. Uma das vantagens do custo original é a objetividade pelo registro através de documentos que comprovam seu valor, conferindo verificabilidade entre vários períodos. No entanto, a opção pelo custo histórico corrigido também pode ser objetiva, pois as taxas inflacionárias podem ser verificáveis, permitindo conhecer o valor original da aquisição e a variação real desse valor, sendo mais coerente para análise dos resultados. d) Denominador Comum Monetário: Este princípio expressa a dimensão essencialmente financeira da contabilidade, surgindo assim a necessidade de homogeneizar ativos e passivos, ou seja, igualar ativos e obrigações de natureza tão diferentes entre si, pelo denominador comum monetário, que é sua avaliação em moeda corrente do país. Este princípio em suas origens era simplesmente entendido quanto a dimensão financeira da contabilidade, nada preciso, talvez pelas condições de estabilidade financeira dos cenários onde se desenvolveu, com relação à mesma forma do padrão de mensuração, que é a moeda de cada país. Um padrão não pode sofrer variações na sua essência. Desta forma, a moeda corrente aqui no Brasil não pode ser considerada como um padrão de mensuração afiançável, a não ser no exato momento de cada transação. Outro ponto importante que deriva deste princípio, é o fato de algumas transações serem realizadas com base em valores prefixados e com a liquidação primária a certo prazo da data da operação, isto faz com que a tendência de se trabalhar contabilmente com o conceito de valor presente cresça. e) Materialidade: Estabelece que a contabilidade não deve se preocupar com valores ou fatos irrelevantes, tanto do ponto de vista de registro como de controle. Sendo assim, a informação contábil deve ser relevante, justa e adequada e o profissional deve considerar a relação custo x benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da entidade. Dessa forma, o contador não perde tempo com registros cujos controles podem se tornar mais onerosos (caros) que os próprios valores a serem registrados. Em resumo, cabe à administração da empresa, sem ferir os demais Princípios e Convenções, bem como as normas constantes da Legislação Comercial e Fiscal, estabelecer uma relação custo-benefício, para decidir sobre a adoção de um sistema contábil mais apurado e detalhado, evitando o desperdício de tempo e dinheiro para controlar elementos e mutações patrimoniais de pequena expressão em relação ao conjunto do Patrimônio. f) Objetividade: Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve atribuir à Contabilidade nos registros dos fatos que envolvem a gestão do patrimônio das entidades. O profissional contábil deve escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento contábil. Ele deve procurar exercer a Contabilidade sempre de forma objetiva, não se deixando levar por sentimentos ou expectativas de administradores ou qualquer pessoa que venha a influenciar o seu trabalho. Os registros devem estar baseados, sempre que possível, em documentos que comprovem a ocorrência das respectivas transações. A finalidade dessa convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, principalmente de valor.
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