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AUI-FE (Formação Específica)
AULA 05 | Conforto Acústico
Professor: Jamilson Sousa 
2º Semestre / 2017
... crescentes preocupações em relação às 
questões de ruído urbano... 
conforto acústico
conforto acústico
... ... A acústica então transcendeu os teatros, igrejas, 
cinemas e estúdios, entre outros, passando a incorporar-se em 
nosso dia-a-dia: salas de aula, escritórios, grupos geradores de 
energia e até o impacto da chuva no telhado...
conforto acústico
conforto acústico
A acústica arquitetônica ocupa-se de duas áreas específicas:
1. Defesa contra o ruído:
Sons indesejáveis devem ser eliminados, ou então amortecidos. Referindo-se 
tanto à intromissão de ruídos alheios ao local, através de diferentes fechamentos, 
quanto àqueles produzidos no próprio interior.
2. Controle dos sons no interior do recinto:
Nos locais onde é importante a comunicação sonora – salas de aula, teatros, 
auditórios, outros mais, necessita-se de uma distribuição homogênea que 
preserve a qualidade e a inteligibilidade da comunicação, evitando defeitos 
acústicos comuns (ecos, ressonâncias, reverberação excessiva).
conforto acústico
É fundamental...
... Que se pense na acústica logo no início do projeto 
atentando-se à problemática do som e à suas diferentes partes, assim, o 
projeto será concebido de forma coerente e econômica. A 
intervenção acústica, depois de realizada a construção, pode
não permitir soluções tão eficazes como as que se obtêm 
no momento do projeto, além de encarecer consideravelmente o orçamento 
das construções.
... a acústica só se torna um dado de projeto a partir do momento 
em que se entende o que é o fenômeno chamado som e 
como ele se propaga...
conforto acústico
o som : conceitos básicos
... o som é toda perturbação mecânica que se propaga nos 
meios e é capaz de ser detectada pelo ouvido humano...
conceitos básicos
... o som é toda perturbação mecânica que se propaga nos 
meios e é capaz de ser detectada pelo ouvido humano...
conceitos básicos
... essa perturbação é gerada por um corpo que vibra, 
transmitindo suas vibrações ao meio que o rodeia ...
conceitos básicos
... as moléculas 
sofrem, 
alternadamente, 
compressões
e rarefações 
acompanhando o 
movimento do 
corpo...
conceitos básicos
... As moléculas não se deslocam, apenas comunicam seu 
movimento para as moléculas vizinhas no meio, criando 
ondas longitudinais de compressão e rarefação que partem do corpo.
conceitos básicos
... o som é toda perturbação mecânica que se propaga nos 
meios e é capaz de ser detectada pelo ouvido humano...
... para a construção civil, esses meios referem-se basicamente 
ao ar e aos materiais de construção...
conceitos básicos
... o som é toda perturbação mecânica que se propaga nos 
meios e é capaz de ser detectada pelo ouvido humano...
... nem toda vibração é percebida pelo ouvido humano...
frequência ( ), amplitude (A) e timbre
som
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
COMPRESSÃO COMPRESSÃO
RAREFAÇÃO RAREFAÇÃO
CENTRO DE
EQUILÍBRIO
comprimento de onda
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
Comprimento de onda (λ)
Comprimento de onda (λ)
Comprimento de onda (λ)
frequência
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
... o número de vezes que uma onda completa um ciclo de compressão e rarefação em determinado 
intervalo de tempo ao redor de seu centro de equilíbrio, ou seja, o número de vezes que que ela 
passa pela mesma fase de vibração, é denominado frequência...
𝒇 =
𝟏
𝑻
f = frequência
T = tempo
unidade: c/s ou Hz
frequência
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
frequência
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
Altura
qualidades fisiológicas do som 
Infrassons – Abaixo de 20Hz
Baixas frequências – de 20 a 200Hz
Médias frequências – de 200Hz a 2.000Hz
Altas frequências – 2.000 a 20.000Hz
Ultrassons – Acima de 20.000Hz
amplitude
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
amplitude
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
amplitude
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
Intensidade
qualidades fisiológicas do som 
PRESSÃO (+)
PRESSÃO (-)
TEMPO
Forte ou Fraco
Intensidade
qualidades fisiológicas do som 
FONTE
X
2X
3X
Decibel (dB)
qualidades fisiológicas do som 
... unidade de intensidade física relativa ao som 
(em homenagem a Alexander Graham Bell)... 
𝒊 = 𝟏𝟎 × 𝒍𝒐𝒈
𝑰
𝑰𝟎
i = intensidade física expressa em dB;
I = é a intensidade física absoluta do mesmo som;
I0 = intensidade do som correspondente ao limiar 
da percepção (I0 = 10
-12 W/cm²)
qualidades fisiológicas do som 
Timbre
qualidades fisiológicas do som 
propagação do som
qualidades fisiológicas do som 
FONTE
X
2X
3X
Como se tratam de grandezas logarítmicas, não é possível se 
fazer uma soma linear de decibéis:
Ex.: 70dB + 80dB ≠ 150dB
somando decibéis
𝒊 = 𝟏𝟎 × 𝒍𝒐𝒈
𝑰
𝑰𝟎
𝟕𝟎𝒅𝑩 →
𝑰
𝑰𝟎
= 𝟏𝟎𝟕 𝟖𝟎𝒅𝑩 →
𝑰
𝑰𝟎
= 𝟏𝟎𝟖
𝒊 = 𝟏𝟎 × 𝒍𝒐𝒈(𝟏𝟎𝟕 + 𝟏𝟎𝟖)
𝒊 = 𝟏𝟎 × 𝒍𝒐𝒈(𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟏𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎)
𝒊 = 𝟏𝟎 × 𝒍𝒐𝒈(𝟏𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎)
𝒊 = 𝟖𝟎, 𝟒𝟏 𝐝𝐁
somando decibéis
percepção auditiva do som
LIMITE DA DOR
MÚSICA
FALA
LIMITE INFERIOR DA AUDIÇÃO
LIMITE SUPERIOR DA AUDIÇÃO
comportamento acústico dos materiais
conceito
Na natureza, todo e qualquer material 
responde acusticamente, de modo que a 
onda sonora incide sobre um obstáculo e gera três 
situações distintas: uma parte dela é 
transmitida através do material, outra parte é 
absorvida pelo obstáculo e o restante é refletido.
conceito
conceito
Quando a onda de pressões sonoras 
encontra um obstáculo (por exemplo uma parede), 
o choque que se segue ao nível molecular faz com 
que parte da sua energia volte em forma de uma onda de 
pressões refletida e que o resto produza uma vibração 
de moléculas do novo meio, o que, visto de fora, 
é como se a parede “absorvesse” parte do 
som incidente.
conceito
... O som não atravessa a parede.
conceito
Parte dessa energia de vibração das moléculas da parede será 
dissipada sob a forma de calor, devido aos atritos que as 
moléculas enfrentam no seu movimento ondulatório.
Outra parte voltará ao primeiro meio, somando-se com a 
onda refletida, e o resto da energia contida na própria 
parede produzirá a vibração do ar do lado oposto, 
funcionando a parede como uma nova fonte sonora que criará 
uma onda sonora no terceiro meio.
conceito
conceito
Se um material retém uma quantidade maior de 
ondas sonoras, transformando-as em energia térmica, dizemos 
que ele tem boa absorção acústica.
conceito
Se o material reflete grande parte da energia sonora 
incidente, evitando que ela seja transmitida de um meio para o 
outro, caracteriza-se como um bom isolante acústico.
conceito
Portanto...
... Podemos concluir que um material que reflita
uma grande parte das ondas sonoras será um bom 
isolante, e consequentemente, um mau absorvente, 
valendo do mesmo raciocínio para uma situação 
inversa: se uma onda sonora for absorvida em 
grande parte por uma material, pouco restará para 
ser refletido ou transmitido.
conceito
Podemos fazer a composição de um material 
absorvente com um material isolante para conseguirmos 
ambos efeitos simultaneamente, contudo, isso já deixa de 
ser apenas um material simples, passando a compor-se um 
sistema de materiais.
efeito massa / mola / massa
... consiste gerarmos espaços vazios ou preenchidos com material 
absorvente acústico para aumentar o isolamento acústico ...C
Â
M
A
R
A
 D
E 
A
R
A
B
SO
R
V
EN
TE
ISOLAMENTO
X dB
ISOLAMENTO
X + (3 a 5) dB
ISOLAMENTO
X + (6 a 9) dB
efeito massa / mola / massa
... quanto maior a massa da mola, maior a capacidade de isolamento 
acústico do sistema...
... quanto maior o afastamento entre as placas externas, melhor o 
isolamento acústico obtido às baixas frequências...
materiais e sistemas isolantes acústicos
Os materiais isolantes são geralmente:
- Lisos;
- Rígidos;
- Compactos;
- Pesados.
isolantes
O processo vibratório que gera, do outro lado da superfície, uma 
fonte secundária.
isolantes
Quanto maior for a massa da superfície em questão, menor a 
probabilidade dela vibrar e, consequentemente, de transmitir.
(Lei das Massas)
lei de massa
... quanto maior a densidade superficial (δS), maior o 
isolamento acústico...
isolantes
lei de massa
... os materiais são melhores isolantes acústicos às frequências mais 
altas...
... para bloquear integralmente um comprimento de onda, ou seja, 
interromper totalmente a sua propagação, só se consegue aumentando 
a espessura da superfície a 1/4 λ...
lei de massa
𝝀 =
𝒄
𝒇
...aumentando a espessura da superfície a 1/4 λ...
...para frequência de 1.000 Hz...
𝝀 =
𝟑𝟒𝟎
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝝀 =
𝟑𝟒𝟎
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝝀 = 𝟎, 𝟑𝟒 𝒎 = 𝟑𝟒 𝒄𝒎
𝟑𝟒
𝟒
= 𝟖, 𝟓 𝒄𝒎
𝝀 =
𝒄
𝒇
...para frequência de 125 Hz...
𝝀 =
𝟑𝟒𝟎
𝟏𝟐𝟓
𝝀 =
𝟑𝟒𝟎
𝟏𝟐𝟓
𝝀 = 𝟐, 𝟕𝟐𝒎 = 𝟐𝟕𝟐 𝒄𝒎
𝟐𝟕𝟐
𝟒
= 𝟔𝟖 𝒄𝒎
materiais e sistemas absorventes acústicos
absorção sonora
Processo por meio do qual o som é 
atenuado devido às perdas por fricção, 
na medida em que passa pelos poros do 
absorvedor. A energia sonora é convertida em 
calor.
absorção sonora
absorventes
Existem diversos sistemas que podem funcionar como 
absorvedores sonoros. Considerando que cada material possui 
absorção sonora em determinado nível, ou seja, podem atenuar a 
energia incidente com alguma eficácia, os sistemas sonoros de 
absorção serão diferenciados de acordo com seu 
funcionamento e características físicas (BISTAFA, 2006).
absorventes
Gerges (2000) classifica como absorvedores de altas 
frequências os materiais porosos ou fibrosos, por exemplo 
as lãs minerais, fibras e outros mais, os quais são mecanismos resistivos; 
... os absorvedores de médias frequências são 
classificados como ressonadores e são fundamentados em um 
princípio reativo no qual a energia do ruído interage com a ressonância do 
dispositivo; 
... e as membranas ressonantes atuam como absorvedores 
de baixas frequências funcionando de forma reativa e 
buscam atenuar a onda sonora incidente por meio da vibração 
mecânica e amortecimento interno do sistema.
absorventes
absorventes
Esses sistemas absorvedores devem atuar em 
conjunto para o condicionamento satisfatório do ambiente para 
determinado uso, pois são dispositivos complementares para o 
tratamento sonoro no interior de recintos.
materiais porosos e fibrosos
porosos e fibrosos
Os materiais fibrosos e porosos geralmente possuem uma alta absorção 
acústica em altas frequências e funcionam fundamentalmente com a 
dissipação de energia sonora pelo atrito, pois as moléculas de ar 
movimentam-se no interior do material mediante a passagem da 
onda sonora (BISTAFA, 2006).
porosos e fibrosos
porosos e fibrosos
De acordo com Bistafa (2006), diversos fatores influenciam a 
capacidade desses materiais de absorver as ondas sonoras, 
como as variações de densidade, camada de ar, 
espessura e aplicação de tinta.
porosos e fibrosos
A variação da espessura influencia diretamente o coeficiente de 
absorção sonora do material (Figura “a”), pois o aumento dessa 
característica implica também um aumento significante em 
suas propriedades absorvedoras, de modo que o material passa a 
absorver uma gama de frequências mais ampla.
porosos e fibrosos
porosos e fibrosos
Com a diminuição da densidade, o material passa a absorver frequências 
mais altas (Figura “a”). Com a aplicação de tinta o absorvedor se comporta de 
forma a apresentar um pico absorção em determinadas frequência (Figura 
“b”). As principais influencias são a variação de espessura e o efeito da 
camada de ar, pois modificam significativamente o comportamento acústico desses 
materiais (BISTAFA, 2006).
painéis (membranas) ressonantes
painéis ressonantes
As membranas ressonantes, também chamadas de painéis ressonantes 
ou vibrantes, são dispositivos especializados para a absorção acústica 
da baixas frequências. 
Segundo Bistafa (2006), esses painéis são constituídos de chapas finas de 
madeira ou metal fixadas sobre espaçadores nas paredes ou 
no teto constituindo, assim, uma cavidade com ar em seu 
interior. 
painéis ressonantes
... a membrana é um elemento que não possui rigidez suficiente
para criar um plano, exigindo que seja fixada em contornos. Logo, se essa 
fixação for feita paralelamente a uma placa rígida, o espaço de 
ar que existe entre ambas atuará como elemento de rigidez. 
Assim, o princípio de funcionamento desses painéis baseia-se na 
excitação da membrana pela incidência de ondas sonoras na sua 
frequência de ressonância e, consequentemente, a dissipação da 
energia acústica por meio do amortecimento interno do 
sistema.
painéis ressonantes
painéis ressonantes
... a camada de ar desse tipo de sistema pode, também, ser preenchida com 
algum material absorvente, poroso ou fibroso, distanciado do painel para 
que possa também vibrar livremente, o que causará uma diminuição no 
pico de absorção sonora do sistema e aumento da absorção nas 
frequências próximas à ressonância.
.... a introdução desses materiais na camada de ar diminuirá a eficácia do 
pico de absorção dimensionado para o sistema, entretanto ampliará a 
gama de frequências que o dispositivo pode absorver.
ressonadores
ressonadores
Os ressoadores são elementos eficazes para a absorção das médias 
frequências. Também conhecidos como ressoadores de Helmholtz ou de 
cavidade, seu funcionamento consiste em uma única abertura cercada por 
paredes rígidas no qual se forma um gargalo que acarreta o 
amortecimento da onda sonora incidente. 
... se assemelha a um sistema vibratório tipo massa-mola, pois o ar 
confinado na cavidade funciona como uma mola e o ar no gargalo funciona 
como a massa, e dessa forma, ocorre a dissipação da energia pelo 
amortecimento desse sistema e consequentemente a absorção 
sonora.
ressonadores
tratamento acústico
... tratar acusticamente um ambiente consiste basicamente em observar os 
seguintes quesitos:
conceito
1. dar-lhe boas condições de audibilidade seja através das absorções
acústicas dos revestimentos internos e/ou em função da geometria interna;
2. Bloquear os ruídos externos que porventura possam vir a perturbar a boa 
audibilidade do recinto;
3. Bloquear os possíveis ruídos produzidos no recinto de forma que não 
perturbem o seu entorno.
... não se tratam somente os recintos fechados, mas também, na medida do 
possível, espaços abertos, ao ar livre também são passíveis de tratamento 
acústico ...
conceito
1º Passo: Mapeamento das fontes de ruído
1º passo
... o primeiro passo para evitar ou solucionar os problemas do ruído é identificar e 
classificar essas fontes...
a) identificar as fontes sonoras existentes no entorno do edifício (vias de tráfego, 
industrias, atividades de lazer...)
b) verificar as fontes de ruído que serão criadas pelo próprio projeto (casas de 
máquina, equipamentos, salões de festa, quadras poliesportivas,refeitórios, prismas 
de ventilação...)
c) classificar as fontes de ruído
Classificação quanto ao tipo de fonte
1. Desejável
2. Indiferente
3. Incômoda
1º passo
Classificação quanto à direção da fonte
1. Fonte Direcional
2. Fonte Omnidirecional
... o som emitido é mais intenso em determinada direção...
... o som se distribui uniformemente em todas as direções...
1º passo
Classificação quanto à dimensão da fonte
1. Fonte Pontual
2. Fonte Linear
... as dimensões da fonte são insignificantes em relação à distância fonte/receptor...
... uma de suas dimensões é significativa em relação à distância fonte/receptor. 
Exemplo: uma via de tráfego...
3. Fonte de Superfície
... Ambas as dimensões são significativas em relação à distância fonte/receptor...
Exemplo: uma quadra no contexto da escola... 
1º passo
Classificação do Ruído
1. Ruído Aéreo
2. Ruído de Impacto
1.1. Contínuo
1.2. Flutuante
2.1. Impulsivo
1º passo
2º Passo: Qualificação Acústica dos Espaços
... conhecer os níveis de ruído aceitáveis estabelecidos por norma para os ambientes 
específicos ABNT NBR 10.152/92...
2º passo
2º passo
... nos termos da Legislação de Segurança de Trabalho, verificar os limites impostos 
para exposição dos funcionários aos níveis de ruído em relação ao tempo...
2º passo
... classificar os ambientes em relação à sensibilidade ao ruído, e também os 
ambientes ruidosos ...
2º passo
3º Passo: Afastar Espaços Sensíveis das Fontes de Ruído
... evitar sempre que possível, a contiguidade entre espaços sensíveis e as 
fontes de ruído...
3º passo
A proteção do edifício contra o ruído emitido pelas fontes do entorno começam pela 
implantação...
3º passo
Os espaços interiores também podem ser hierarquizados em função do ruído...
... Localizar na fachada voltada para as fontes de ruído os espaços menos sensíveis 
(acessos, circulações, escadas) reservando a fachada protegida para os ambientes 
sensíveis ao ruído (quartos, escritórios). Áreas de serviço e cozinhas devem, de 
preferência, ser afastadas dos quartos de dormir, caso isto não seja possível, evitar a 
passagem de tubulações de água e esgoto pela parede divisória e isolar contra os 
ruídos aéreos...
4º Passo: Isolamento dos Ruídos Aéreos
4º passo
Como nem sempre é possível afastar fontes de ruído, ou até mesmo espaços 
ruidosos, de espaços sensíveis, o isolamento sonoro deve ser suficiente para 
garantir que o ruído de fundo seja compatível com os parâmetros de conforto...
4º passo
4º passo
... quando a diferença entre o ruído da fonte e os índices de conforto forem 
maiores que o isolamento das paredes e da laje de concreto, o 
isolamento precisará ser reforçado aumentando-se a espessura da parede, criar 
uma parede composta com isolante e absorvente, ou usando o princípio da 
massa/mola/massa ...
Fonte de Ruído
Quadra poliesportiva  85dB
Ambiente (NC)
Sala de Aula 45dB
Isolamento
Parede 35dB
Fonte – Isolamento < NC
85 – 35 = 50dB
ESQUADRIAS
4º passo
As esquadrias geralmente são um dos pontos de fragilidade do isolamento das 
fachadas por três razões:
1. Usualmente são fabricadas em materiais leves (lei das massas); 
2. Muitas vezes possuem elementos vazados (venezianas, grelhas);
3. Pela dificuldade em selar as frestas entre a alvenaria e o caixilho, e entre as folhas móveis (difração).
ESQUADRIAS ACÚSTICAS
4º passo
Tratam-se de esquadrias com capacidade de isolamento acústico superior ao das 
esquadrias convencionais.
1. Esquadrias com vidro:
Vidro Simples Vidro Laminado
ESQUADRIAS ACÚSTICAS
4º passo
Tratam-se de esquadrias com capacidade de isolamento acústico superior ao das 
esquadrias convencionais.
1. Esquadrias com vidro:
Vidro Simples Vidro Laminado Vidro Temperado Vidro Insulado (Duplo)
ESQUADRIAS ACÚSTICAS
4º passo
1. DOBRADIÇA
2. VIDRO
3. GUARNIÇÃO DE EPDM
4. ESPUMA DE POLIURETANO
EXPANDIDO
1
2
3
4
ESQUADRIAS ACÚSTICAS
4º passo
Geralmente as esquadrias de abertura em giro promovem melhor isolamento 
acústico que as corrediças, uma vez que para funcionar, as esquadrias de correr 
requerem pequenas folgas que comprometem o isolamento acústico do conjunto.
ESQUADRIAS ACÚSTICAS
4º passo
Nos casos de portas de madeira, por exemplo, além das conexões das folhas com o 
portal, também a boa resposta ao isolamento se condiciona à utilização de travas 
retráteis em sua base ou à criação de algum artifício de vedação junto ao piso.
5º Passo: Tratamento dos Ruídos de Impacto
5º passo
1. Lajes de piso
2. Coberturas Metálicas
3. Dutos e tubulações
4. Máquinas e Equipamentos
6º Passo: Condicionamento Acústico
6º passo
Teatros, auditórios, estúdios, salas de aula ou qualquer outro espaço destinado à 
música ou a voz humana devem, necessariamente, ter o tempo de 
reverberação calculado de modo a garantir sua qualidade acústica. 
Entretanto, mesmo em espaços menos “nobres”, o arquiteto deve se preocupar 
com o condicionamento acústico: espaços muito reverberantes são 
desagradáveis e provocam desconforto por dificultar a inteligibilidade dos sons 
desejados. 
6º Passo: Condicionamento Acústico
6º passo
... em espaços exteriores, os materiais mais constantemente usados (concreto, 
cerâmica, pedras, asfalto) possuem baixo coeficiente de absorção sonora.
A presença de vegetação pode ter um efeito significativo na ambiência sonora dos 
espaços ao ar livre pelos efeitos da absorção, difusão e do mascaramento. 
É o intervalo de tempo necessário para que o nível de intensidade de um 
determinado som decresça 60dB após o término da emissão de sua fonte. 
tempo de reverberação (tr)
Há um tempo de reverberação ideal para cada ambiente, 
segundo o volume e a finalidade a que o recinto se destina.
tempo ótimo de reverberação (tor)
• Se o tempo de reverberação for muito longo, haverá 
sobreposição de sons, o que acabará dificultando sua 
inteligibilidade;
• Se ocorrer o contrário, ou seja, o som desaparecer 
imediatamente após sua emissão, sua percepção será 
difícil em pontos mais afastados da fonte.
tempo ótimo de reverberação (tor)
tempo ótimo de reverberação (tor)
0,6
0,8
tempo ótimo de reverberação (tor)
A geometria interna de um recinto responde, conjuntamente à adequação do 
tempo de reverberação do ambiente, pela busca da melhor audibilidade possível em 
seu interior: condicionamento acústico adequado.
geometria interna dos recintos
Cuidados especiais devem ser tomados quando são projetadas superfícies côncavas, 
circulares e elípticas. Essas superfícies promovem a concentração, a focalização e, 
consequentemente, a distribuição não uniforme dos sons.
geometria interna dos recintos
• Superfícies muito próximas, vibrantes e paralelas 
podem gerar ecos palpitantes;
geometria interna dos recintos
• Distâncias muito grandes entre as paredes podem 
propiciar a ocorrência de ecos;
geometria interna dos recintos
• Afastamentos muito grandes entre o palco e as 
últimas fileiras da plateia comprometem a boa 
audibilidade;
geometria interna dos recintos
• Diferenças de percursos dos sons diretos contra os 
refletidos via parede e tetos, superiores a 17m, 
comprometem a boa audibilidade.
• A diferenciação das paredes por pequenas inclinações 
pode solucionar o problema do paralelismo;
geometria interna dos recintos
Em função da perda de intensidade pela 
distância e pela absorção da audiência, o 
afastamento entre a fonte e a última fileira 
é limitada. Para a palavra falada:
• 15 metros  inteligibilidade excelente;
• 15 a 20 metros  inteligibilidade boa;
• 20 a 25 metros  inteligibilidadesatisfatória;
• 30 metros  limite máximo sem amplificação 
eletrônica.
geometria interna dos recintos
LIMITE DA DOR
MÚSICA
FALA
LIMITE INFERIOR DA AUDIÇÃO
LIMITE SUPERIOR DA AUDIÇÃO
geometria interna dos recintos
geometria interna dos recintos
A forma em leque, promove uma boa audibilidade e visibilidade, já que reduz as distâncias 
ao ouvinte, e evita problemas decorrentes do eco palpitante gerado por superfícies 
paralelas muito próximas. 
Algumas considerações sobre esta 
forma seria a ausência das 
primeiras reflexões laterais na 
parte central do recinto, desde a 
fonte sonora. 
geometria interna dos recintos
A forma de leque invertido se caracteriza por ter uma grande quantidade de primeiras 
reflexões, quando analisadas desde o ponto onde se localiza a fonte sonora. 
Por ter a visibilidade 
comprometida, esta configuração 
não é adequada como desenho 
para salas com esta finalidade. 
geometria interna dos recintos
A forma de ferradura é bastante usual para salas com as finalidades de teatro e teatro de 
opera. As principais características seriam a boa distribuição do som, mesmo que exista 
uma baixa energia associada às primeiras reflexões. 
geometria interna dos recintos
Algumas considerações:
1. Volumes impróprios às destinações do ambiente dificultam a 
correção do tempo de reverberação, requerendo o uso substancial 
de materiais absorventes e/ou refletores.
geometria interna dos recintos
Algumas considerações:
2. Auditórios e equivalentes de pequeno porte (até 400 pessoas), 
geometricamente bem resolvidos na forma, em princípio não 
requerem reposicionamento de forros e paredes que objetivem 
reforços para os receptores nas regiões mais afastadas da fonte.
geometria interna dos recintos
Algumas considerações:
3. Auditórios e equivalentes de médio porte (até 800 pessoas), 
mesmo respeitando o volume per capita, podem requerer 
reposicionamento de forros e paredes. No entanto, se a geometria 
contribuir, como em plantas em leque, por exemplo, esse 
reposicionamento se mostra desnecessário.
geometria interna dos recintos
Algumas considerações:
4. Auditórios e equivalentes de grande porte (> 800 pessoas), regra 
geral requerem reposicionamento de forros e paredes (espelhos 
acústicos).
geometria interna dos recintos
referências bibliográficas
SOUZA, L. C. L.; ALMEIDA, M. G.; BRAGANÇA, L. Bê-á-bá da Acústica 
Arquitetônica. 1ª Edição. São Carlos: EdUFSCar, 2013. 149p.
CARVALHO, R. P. Acústica Arquitetônica. 2ª Edição, Brasília: Thesaurus, 
2010. 238p.
COSTA, E. C. Acústica Técnica. 1ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 
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