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FLORESTA AMAZONICA RELEVO E HIDROGRAFIA

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RELEVO
Encontramos na floresta Amazônica três principais tipos de relevo. Ao Sul localiza-se o planalto Central, ao norte, o planalto das Guianas e, ao centro, a planície Sedimentar Amazônica, todos com altitudes menores que 1500 m. Na planície amazônica, encontram-se dois tipos de relevo: as várzeas, que por se estenderem ao longo dos rios estão sempre inundados, e as terras firmes, que revestem a maior parte da planície.
Este solo tem caráter arenoso, ácido e, consequentemente, pobre (apenas 10% possui fertilidade compatível com a atividades agrícolas). Ao Norte, o planalto das Guianas e, ao centro, a planície Sedimentar Amazônica, todos com altitudes menores
As várzeas são as únicas áreas agricultáveis, pois há matéria orgânica carregada pelos rios desde os Andes. O equilíbrio necessário para a manutenção da floresta é obtido pelos nutrientes minerais presentes na biomassa vegetal, que vão para o solo, na camada de húmus (matéria orgânica depositada no solo). Esses nutrientes são rapidamente decompostos por microorganismos do solo e reabsorvidos pelas árvores, tendo, portanto, um processo de reciclagem.
O relevo amazônico não apresenta altitudes acima de 200 metros, porém, nesta região (fronteira do Brasil com a Venezuela) localiza-se o ponto culminante do País, o Pico da Neblina, com 3.014 metros, mais precisamente na Serra do Imeri. 
Baseando ainda na estrutura geológica acima descrita, surgem as principais unidades de relevo amazônicas:
O relevo da porção brasileira da floresta amazônica se caracteriza por tabuleiros com altitude que não ultrapassa os 200m, morros mais baixos e arredondados e uma grande depressão na qual se localizam as planícies inundáveis em época de cheia.
Em termos de formação geológica, cerca de 36% de seu território é formado por maciços antigos da era pré-cambriana, e o restante formado por bacias sedimentares, processo iniciado na era Paleozóica e que continua até os dias de hoje.
Devido às bacias sedimentares, apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, com destaque para o Rio Amazonas, que possui 7.100 km de extensão, sendo o maior do mundo tanto em tamanho quanto em vazão. No Brasil, é um rio de planície, mas sua fonte se encontra na Cordilheira dos Andes.
HIDROGRAFIA
A Bacia Hidrográfica Amazônica é a maior do mundo, com quase 4 milhões de km² de extensão em terras brasileiras. Somente na porção brasileira, abrange 10 dos maiores rios do mundo, entre os quais o lendário Rio Amazonas, com 7.025 quilômetros de extensão desde a Nascente, na Cordilheira dos Andes, no Peru, até a sua foz no Oceano Atlântico. 
O suficiente para reconhecê-lo como mais comprido que o Nilo. Considerando os trechos navegáveis por embarcações pequenas e seus principais afluentes, a bacia amazônica apresenta uma rede de 25.000 km de vias fluviais. 
A natureza presenteou ainda a capital do Amazonas com o belo espetáculo do encontro das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões, bem em frente à cidade de Manaus. 
O contraste das cores dos rios se estendem por vários quilômetros, até se misturarem formando o Rio Amazonas. 
Além dos rios e seus afluentes, a hidrografia da região reserva ainda os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo: o de Anavilhanas e o de Mariuá. A Bacia Amazônica não abrange somente parte das terras brasileiras, mas também porções dos territórios do Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e Bolívia, ocupando 7 milhões de quilômetros quadrados. No Brasil essa bacia abrange 3,8 milhões de quilômetros quadrados, envolvendo sete Estados, são eles: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
 O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios,consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m de altura, avançando rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio. É no Rio Amazonas que acontece um curioso fenômeno da natureza, a pororoca. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor. Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá. Verifica-se também nos rios Sena e Ganges.

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