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Grupo dos incisivos: Do latim: "incidere"= cortar, seccionar. Tem a forma de cunha, de cisariar, seccionar os alimentos. Apresenta quatro funções: Na mastigação (apreender e cortar os alimentos); Na fonação (articulação das palavras, emissão de sons língua-dentais e lábio dentais); Na estética facial; Guia de desoclusão. Quando movimenta-se a mandíbula para frente (protusivo), os dentes que tocam durante esse movimento são os incisivos. São em número de oito. Quatro em cada arco (2 centrais e 2 laterais). Irrupção da formação dos incisivos permanentes: 9o mês de vida começa a nascer o primeiro incisivo. Durante o sétimo ano de vida, erupciona os incisivos centrais. Durante o oitavo ano de vida, erupciona os incisivos laterais. Morfologia dos dentes incisivos em relação a face vestibular: Todos os incisivos vão apresentar uma forma trapezoidal cuja borda maior (base maior) está voltada para a base incisal. A fase vestibular é convexa em todos os sentidos. No sentido mésio-distal e cérvico-incisal. No terço cervical vai ter uma convexidade maior. Nos outros 2/3, tende a ser mais lisa. Terço médio incisal um pouco mais lisa. Convexidade mais acentuada no terço cervical da face vestibular dos incisivos (Bossa vestibular). Bordas mesial e distal convergem para a cervical. Isso é por causa da forma trapezoidal. Convergência das bordas proximais para a cervical. A base maior é a incisal e a menor é a cervical. A distal sempre vai ser inclinada e a mesial sempre mais reta com algumas exceções. A borda cervical é sempre côncava em relação a coroa na face vestibular. Se o dente for bem menor que o permanente, este será um decíduo. Pacientes bem jovens. O dente é formado por três lóbulos: distal - medial - mesial. Os lóbulos se fundem e formam o incisivo lateral e central. Quando o dente se rompe, ainda tem a presença do vestígio da formação. Isso forma os sulcos de desenvolvimento. Os sulcos de desenvolvimento são cérvicos incisais. São sulcos vestigiais formados pela fusão dos três lóbulos de desenvolvimento. Tem a presença de 2 sulcos no sentido cérvico-incisal. Quando chega na borda incisal, forma os dentículos (dentes bem jovens). São três dentículos. Acontece também depressões lineares transversais que aparecem no sentido mésio-disal que são linhas de imbricação (mais típico de pessoas mais jovens). Face Lingual: É uma consequência da face vestibular. Similar em alguns aspecos a face vestibular. Forma trapezoidal onde se tem um predomínio mais evidente da base incisal sobre a cervical. Bordas mesial e distal convergem para o colo sendo que a distal converge mais e a mesial é mais reta. A borda cervical é côncava em relação a coroa, tal qual, na face vestibular. Terço cervical apresenta convexidade e nos terços médio e incisal apresentam concavidade. Numa visão proximal. Aparecerá dois acidentes que são as cristas marginais: mesial e distal. Apresenta mais finas na incisal e ficam mais delgadas/espessas quando se aproxima da cervical. A proximal tem acúmulo de esmalte próximo a borda mesial e da distal. As cristas marginais conforme ficam mais espessas ao caminhar para a cervical, vão se encontrar em uma região chamada de Cíngulo (proeminência de esmalte formada pela união das cristas marginais) localizada no terço cervical da face lingual dos incisivos. Como a distal converge mais para a cervical, o cíngulo parece sempre voltado para a mesial. Crista marginal, cíngulo, fossa lingual, crista marginal. Fossa lingual é uma depressão localizada entre o cíngulo e a crista marginal. Face proximal: Tem uma forma triangular e convexa em todos os sentidos (Cérvico-incisal e vestíbulo lingual). Convexidade diferentes. Na vestibular, a cervical é mais plana. Na lingual, tem uma concavidade no terço médio incisal e uma convexidade no terço cervical. É sempre convexa a borda cervical, em relação a coroa na vestibular e lingual (importância em periodontia). É convexa nas faces proximais mesial e distal. Bordas vestibular e lingual convergem para incisal. A convexidade é mais acentuada na distal. Diferenças entre superiores na Face Vestibular: Entre o Central e o Lateral: · O central superior é sempre maior que o lateral. · O central é trapezoidal, tende ao quadrilátero. Já o lateral, é trapezoidal, mas tende ao triângulo. · Se o central tende a ser mais quadrado (altura e base são iguais), o diâmetro cérvico-incisal tende a ser proporcional ao diâmetro mésio-distal. No lateral, o diâmetro Cérvico-Incisal tende a ser maior que o Mésio-Distal. · Se o central tende ao quadrado, os lados tendem a ser mais paralelos. Assim, tem uma leve convergência das bordas proximais para a cervical. Já na lateral, tem uma convergência mais acentuada para cervical. · No central, a borda mesial é levemente maior que a distal. No lateral, a borda mesial predomina sobre a distal. · No central, a borda incisal tem uma leve inclinação para distal. No lateral, a borda incisal é bem inclinada para a distal. · No central, o ângulo Disto-incisal é pouco arredondado. No lateral, o ângulo disto-incisal é bem arredondado. Diferenças entre superiores na Face Lingual: entre o central e o lateral: · Uma diferença importante é que há a presença do Forame Cego no lateral. O Forame Cego é entre o cíngulo e a fossa lingual. Localizado na base da fossa lingual próximo ao Cíngulo. A importância dele é que tem acúmulo de biofilme. · Importante. No lateral, o cíngulo se forma pela união direta das cristas marginais dando a fossa lingual uma forma de "V". No central, o cíngulo é formado pela união indireta das cristas proximais dando um aspecto de "W". Em relação a Raiz: Central e Lateral: · O central possui uma raiz cônica e ponta arredondada. O lateral possui uma raiz mais longa que o central e mais achatado e tem o ápice voltada para a distal. Em relação a Coroa nos inferiores: Central e Lateral: · A coroa do central inferior é menor que a do lateral inferior. Incisivo central inferior é o menor dente da arcada dentária. · No central, a inclinação da face vestibular para a lingual é menor. No lateral, a inclinação da coroa para lingua é mais evidente. Superiores ocluem "abraçando os inferiores. A tendência dos inferiores do vestibular para lingual seja maior que o dos superiores para que haja um encaixe funcional. Em relação a face vestibular: Central e Lateral · No central, é trapezoidal tendendo a retangular. No lateral, é um trapézio bem nítido. · As bordas mesial e distal tendem ao paralelismo. No lateral, a borda mesial é maior e menos convergente do que a distal, mais convergente para a cervical. · No central, a borda incisal é reta ou levemente inclinada para a mesial (Anomalia). No lateral, a borda incisal é inclinada para a distal. · No central, os ângulos mésio-incisal e disto incisal são bem vivos. No lateral, o mésio incisal é nítido, mas o disto-incisal é arrendado. Em relação a raiz: Central e Lateral · No central, é bem retilínea, tem um achatamento mésio-distal. Na lateral, tem um desvio para a distal, achatamento mésio-distal, mais robusta. · Tem um sulco longitudinal mais evidente no lateral do que no central. Ambos são no sentido V-L. Diferença entre superiores e inferiores - Coroa: · O central superior é maior que o lateral superior e o central inferior é menor que o lateral inferior. No superior, tem uma ordem decrescente de tamanho. No inferior, tem uma ordem crescente de tamanho. · A distância mésio-distal nos superiores é maior que a distância vestíbulo-lingual (V-L). Nos inferiores, a distância mésio-distal é menor que a distância Vestíbulo-lingual. A inclinação da face vestibular para a lingual é maior nos inferiores que nos superiores. · A borda incisal vai ser biselada na face lingual dos superiores. A borda incisal vai ser biselada na face vestibular nos inferiores. Diferença entre superiores e inferiores - Face Vestibular: · Na face vestibular, os superiores tendem ao trapézio. No inferior, tende a um retângulo. · Por quê? Porque o diâmetrocérvico-incisal predomina sobre o diâmetro mésio-distal nos inferiores. Nos superiores, a distância cérvico-incisal é proporcional a distância mésio-distal. O inferior é mais alongado. · Os acidentes anatômicos são mais nítidos nos superiores que nos inferiores. No caso da face vestibular, os acidentes são: linhas de immbricação e sulcos de desenvolvimento. · Nos superiores, as bordas proximais tem uma convergência mais nítida com a cervical. Nos inferiores, são mais paralelos. · Nos superiores, tem uma discreta inclinação da face vestibular para a lingual. Nos inferiores, essa inclinação é mais acentuada, maior que a dos superiores. Diferença entre superiores e inferiores - Face Lingual: · Nos inferiores, os acidentes anatômicos são pouco evidenciados. Nos superiores, os acidentes são mais evidenciados. Esses acidentes são: cristas marginais, cíngulo e fossa lingual. · Por que? Por causa da Oclusão. A vestibular dos inferiores desliza contra a lingual dos superiores. Chama-se de Guia de Desoclusão anterior. Quando se faz o movimento protusivo da mandíbula, quem deve tocar são os incisivos. A vestibular dos inferiores deslizando nesses acidentes anatômicos dos superiores. O evidenciamento é um acúmulo de esmalte para suportar as agressões mecânicas. Diferença entre superiores e inferiores - Raiz: · Nos superiores, tem uma tendência a convexidade. Nos inferiores, tem uma tendência ao achatamento no sentido Mésio-Distal dando um aspecto retilíneo.
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