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Comunicação e Expressão PROVAS Daniela

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Prévia do material em texto

CONUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – PROVAS (DANIELA)
***1: Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto? O texto é um anúncio da série “Pode imaginar. Aqui tem.”, do site de vendas Submarino.
“Seu _______ de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de _______ da noite anterior, Luís abriu os olhos. Ouviu barulho do _______ elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de _______ espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os _______ de pingente, delicados. Que orelhinha é essa, pensou. Viu o _______ de barbear... peraí, _______ de barbear?! Que pernão é esse?, pensou. De repente, o _______ tocou. De dentro do banheiro, uma voz grossa disse: “Atende pra mim, garanhão.” 
A) relógio, remédio, barbeador, roupas, brincos, aparelho, aparelho, celular.
B) relógio, uísque, chuveiro, roupas, brincos, aparelho, aparelho, celular.
C) relógio, uísque, chuveiro, roupas, brincos, aparelho, aparelho, relógio.
D) relógio, vinho, chuveiro, coisas, anel, aparelho, aparelho, celular.
E) relógio, vinho, chuveiro, coisas, brinco, aparelho, aparelho, celular.
**2: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, não podemos considerar:
A) A expressão “a menos que” tem sentido oposto de “se”.
B) A menina sabe o significado dos termos “a menos que” e “se”.
C) A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos. 
D) A menina não fica ofendida com a resposta (do 1º quadrinho) do garoto. 
E) O termo “esperança”, no último quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem ligação com o restante da história.
**3– Apesar de a oralidade e a escrita permitirem a construção de textos coesos e coerentes, são duas modalidades diferentes da língua com características próprias. Leia o fragmento a seguir do texto “A vaguidão específica”, de Millor Fernandes, e indique a alternativa INCORRETA
“- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisas com elas. Ponha no lugar do outro dia.”
Leia as considerações seguintes sobre a conversa e assinale a alternativa incorreta:
A) Trata-se de um texto escrito cujos referentes - “isso”, “lá fora”, “qualquer parte”, “as outras” etc. - não são possíveis de recuperar.
B) O texto de Millôr Fernandes é um ótimo exemplo de marcas da oralidade na produção escrita.
C)Se fosse um texto oral, os referentes seriam recuperáveis na própria situação discursiva, bastando, por exemplo, apontar para eles.
D) O texto de Millôr Fernandes não tem coerência, pois o leitor não pode saber se ele é de ficção ou não; se tem humor ou não, fatores (ficção e humor) que dariam coerência a ele.
E) Apesar de as referências de “isso”, “lá fora”, “qualquer parte”, “as outras” etc. não serem recuperadas pelo leitor, o texto é coerente devido ao humor com que foi construído.
**Questão 4: Dados os textos 1 e 2 a seguir, considere as afirmações sobre ambos:
Texto 1
“Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal de = (igual) para indicar igualdade. Em seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal =.”
Texto 2
I. A compreensão dos textos exige do leitor conhecimento mínimo em língua portuguesa e em língua russa.
II. Os textos 1 e 2 definitivamente exigem que o leitor faça relação entre os textos e a experiência de vida do leitor.
III. Para a compreensão dos textos, o leitor precisa conhecer, primeiro, em que condição ou situação ambos foram produzidos.
A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
B) As afirmativas I e III são verdadeiras.
C) Todas as afirmativas são verdadeiras.
D) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
E) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
***Questão 6: Quanto ao tema do texto À moda concretista, que conhecimento de mundo prévio o leitor precisa ter para entender o texto?
À moda concretista
PT
cueca
cu
PT
eca
peteca
te
peca
cloaca
A) Conhecer o significado da sigla PT é essencial para entender o texto.
B) O leitor sabe que a sigla PT é política e relaciona-a aos políticos corruptos do partido.
C) Saber que um poema concreto não é convencional, não tem verso tradicional.
D) Um dos conhecimentos é a gramática, em especial a separação silábica. Por isso, o leitor percebe o jogo poético na separação silábica do termo “cueca”: “cu - PT - eca”.
E) O leitor precisa conhecer a história da corrupção política e os escândalos advindos da corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não declarado na cueca.
**Questão 7: No breve diálogo entre colegas do curso de Letras: 
- A faculdade comprará Patativa do Assaré?
- Está no provão.
Qual é a informação implícita contida na conversa?
A) A compra de uma ou mais obras do cordelista Patativa do Assaré.
B) Há provão instituído na faculdade.
C) O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão.
D) A faculdade compra livros.
E) Uma pergunta foi feita.
**Questão 8: Certas frases são ambíguas e nem o contexto permite uma interpretação unívoca. Veja o caso: “O policial viu o ônibus acelerando em sua direção.” Podemos entender que: 
a) O policial acelerou os passos em direção ao ônibus;
b) O ônibus acelerou a velocidade em direção ao policial. Indique a frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da ambiguidade. 
Indique a frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da ambiguidade:
A) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco, pois precisava de dinheiro.
B) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco.
C) O goleiro viu a bola vindo em direção à rede.
D) A mãe encontrou o filho em seu quarto.
E) Sentado no banco da praça, o rapaz viu seu primo.
**Questão 1: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. 
A) Areteu; polifagia.
B) Polifagia; Areteu.
C) Aquele problema silencioso; hebreus.
D) Polifagia; hebreus.
E) Aquele problema silencioso; Areteu.
**Questão 2: As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a metáfora. Assim, nós encontramos inúmeros pensamentos metafóricos e raros não metafóricos. Assinale a opção que não apresenta metáfora:
A) Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens, a gente não sabe se já caiu ou se ainda vai se esborrachar (Raquel de Queiroz).
B) Não estou certa de que se trate de um processo, mas suspeito que o tempo, único juiz de coisas dessa natureza, não está nunca do lado de quem tenta driblá-lo (Raquel de Queiroz).
C) Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, se chove, se faz sol. No memorialismo tudo é mais vago: a mente é pintora, não é boa fotógrafa (Raquel de Queiroz).
D) Mas voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom da escrita, tal como para o cantor é preciso o dom da voz (Raquel de Queiroz).
E) É o coração que faz o caráter (Raquel de Queiroz).
**Questão 5: Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo,é preciso que o leitor deduza que:
A) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.
B) Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são contrários aos outros pinheiros, que gostam do Natal.
C) Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.
D) Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos preparativos.
E) Pela imagem, há muitos pinheiros no local.
***Questão 7: Assinale a alternativa em que não ocorre a linguagem metafórica:
A)
 
B) 
C)
D) 
E) Resposta Correta
**Questão 8: Segundo Ernani Terra: 
“Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é ‘certo’, isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não seria ‘certo’, isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada.” 
Conclui-se, diante do exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que não cumpre essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.
A) Eu não vi ela hoje. - O menino respondendo ao amigo da irmã.
B) Meu doce de coco, venha me dar um beijo. - O namorado pede à namorada.
C) Tô grilado. - Desabafa para o amigo.
D) Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei. - O pai em conversa com o filho.
E) O relatório será entregue no próximo trimestre. - A assistente avisa à chefe.
**Questão 8: Segundo Ernani Terra: 
“Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é ‘certo’, isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não seria ‘certo’, isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada.” 
Conclui-se, diante do exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que cumpre essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.
A) Seu doutor, o patuá é o seguinte....
B) “Cara progenitora, gostaria de he solicitar que por obsequio... 
C) Gerente: - Boa tarde. Em que posso ajuda-lo?
D) Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei. - O pai em conversa com o filho.
E) Então disse o professor em aula: “A gente já tá cheio de tanta corrupção”.
**Questão 9: Leia os textos 1 e 2:
Texto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias
Texto 2: Hino Nacional (Parte II) - Joaquim Osório Duque Estrada
A relação estabelecida entre os textos é:
A) De distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo nacional.
B) De distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não existe ideia em comum entre eles.
C) De proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos “Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores”.
D) De proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2.
E) Decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.
***Questão 10: Leia o texto a seguir.
Nós, os brasileiros - Lya Luft
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma incorreta:
A) “A culminância foi a observação de uma crítica berlinense (...)”. (AUGE). 
B) “Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.” (PRIMITIVO).
C) “... mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores (...)” (OCULTANDO-SE).
D) “(...) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira (...)” (ALHEAMENTO).
E) “imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.” (ESTIMULANTE).
**Questão 8: Leia o texto a seguir:
Nós, os brasileiros - Lya Luft
.........................................
Assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e folclórico, é exportada pelos próprios brasileiros:
A) “- A senhora é brasileira? (...) Mas a senhora é loira!” 
B) “- Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?”
C) “Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!” 
D) “(...) muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.”
E) “Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos”.
**Questão 1: Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha, faz-se uso de verbos que mostram a finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual não demonstra finalidade científica?
A) visar, pretender, procurar, tentar.
B) analisar,debater, comparar, avaliar.
C) tratar, discutir, propor, contribuir.
D) apreciar, lembrar, ver, envolver.
E) apresentar, verificar, discutir.
***Questão 2: Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um pouco colorida, lá no fundo, bem lá no fundo, ainda há um pouco de gosto de beterraba, mas dificilmente alguém adivinhará qual o ingrediente secreto do bolo... O máximo que pode ser dito é que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Preferi usar formas de muffins porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink, mas a Ana Beatris faz sugestões interessantes de cobertura. A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa. (Já ia me esquecendo, usei farinha de trigo integral) 
 blog http://kafkanapraia.blogspot.com/2006/01/bolo-de-beterraba-e-chocolate.html 
A) As referências “massa é bem violeta”, “ela fica marrom” e “a textura da massa é muito boa” não são expressões linguísticas para o referente bolo de beterraba. 
B) Por tratar-se de uma receita culinária, não existe no texto um julgamento de valor. 
C) A oração “só a parte de cima continua um pouco colorida” não poderia acarretar a oração “só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink”. 
D) Devido à oração “A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas”, um aluno de Letras não pode deduzir que as palavras beterraba e cenoura são sinônimas.
E) A expressão “Preferi usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada na receita não é a de muffins.
**Questão 3: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira	
 Fernando Sabino
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer não senhor: não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
_ Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
_ Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_ Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor.
 (...) 
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. 
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
_ Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
_ Para que Partido? 
_ Para todos os Partidos, parece. 
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
_ Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
_ E o Prefeito? 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
_ O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
_ Que é que falam dele? 
_ Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
_ Você, certamente, já tem candidato. 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).
A caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferência, perceber os implícitos. Tal ocorrência é encontrada na crônica acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o autor traça um perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil. 
A) Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa ser interpretado como uma tomada de posição.
B) Um cara folgado, indolente, evitando a todo custo tomar uma posição, pois isso pode lhe dar trabalho e vir a interromper o seu sossego. 
C) Um homem ingênuo, de boa fé, facilmente enganado pelos fregueses espertalhões e políticos ladinos, pois fala muito e adora uma fofoca.
D) Um cara pacato, pacífico, que desencoraja qualquer intenção de briga ou discussão, pois não permite que lhe façam qualquer pergunta.
E) Um homem tranquilo, voltado ao bom atendimento dos fregueses, indiferente às fofocas feitas pelos fregueses.
**Questão 6: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira
 Fernando Sabino
.......
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que: 
A) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países.
B) A linguagem do dono da leiteria denuncia sua ignorância e sua falta de estudo.
C) A diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diálogo.
D) A linguagem de ambos é inadequada para a situação em que se encontram.
E) A diferença de linguagem do dono da leiteria é encarada com preconceito pelo freguês.
**Questão 8: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira	
 Fernando Sabino
........
Pode-se afirmar com base no texto Conversinha Mineira, de Fernando Sabino, que o dono da leiteira se encaixa perfeitamente na expressão “como bom mineiro que é ...”, pois respondeu a quase todas as perguntas de modo:
A) Provocante.
B) Desonesto.
C) Objetivo.
D) Evasivo.
E) Ofensivo.
**Questão 5: O operador de coesão grifado no texto abaixo pode ser substituído por qual outro do mesmo sentido?
Em algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, havia um homem que resolveu desistir de todas as questões materiais e retirou-se para a floresta, onde construiu uma choça para morar.
A) mas.
B) para.
C) como também.
D) que.
E) até mesmo.
**Questão 6: Leia os enunciados que seguem e assinale aquele em que ocorre incoerência: 
A) Daniel é um adolescente encantado por filosofia e contra todas as terapias alternativas. Quando trouxe uma fotografia de seu quarto para que seus professores o conhecessem, esta revelava a presença de amuletos, cristais, pirâmides e pêndulos.
B) Mário foi à solenidade; todavia, não fora convidado.
C) Prezado cliente, solicitamos sua presença para acerto de seus débitos.
D) Aninha era uma menina que sonhava em ter um patinete, sempre que via Paula brincando com o dela.
E) “Não só de repolhos, nabos e batatas viverá o homem, mas também de violetas, orquídeas e rosas.” (Rubem Alves)
**Questão 7: O texto a seguir é um fragmento da pesquisa realizada por Tania Maas:
Estresse é definido por Smeltzer e Bare (1998, p. 93) como "um estado produzido por uma mudança no ambiente que é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equilíbrio dinâmico da pessoa". Há um desequilíbrio real ou percebido na capacidade da pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse caso, o estressor é o que gera a mudança, a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.
Com base no texto, podemos afirmar:
I. No tocante à intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas.
II. No tocante à intertextualidade, verificamos a presença de outro texto, mas não ocorre referência explícita a esse outro texto.
III. No tocante à intertextualidade, há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.
A) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
B) As afirmativas I e II são verdadeiras.
C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
D) As afirmativas II e III são verdadeiras.
E) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
**Questão 1: Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:
A)Apresentação da obra a ser criticada, com referências essenciais: autor, título, editora, data da publicação etc.
B) Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo.
C) Análise crítica da obra, fundamentada em pressuposto teórico claro e pertinente.
D) Relação do tema com um contexto teórico ou prático.
E) Assinatura e identificação do resenhador.
**Questão 10: Quando falamos que a coerência depende também de conhecimento linguístico, especificamos que esse conhecimento:
A) Constitui-se de conhecimentos prévios de mundo.
B) É formado por esquemas, que por sua vez se subdividem em frames e planos.
C) Considera focalização e intertextualidade, bem como a superestrutura.
D) Abrange conhecimentos ortográfico, gramatical e lexical da língua.
E) Além do conhecimento enciclopédico, inclui o textual também.
**Questão 6: O trecho a seguir foi retirado do texto “A ética ajuda a ser mais competitivo”. Leia-o e assinale a alternativa que apresenta um substituto para o termo argumentativo “portanto” sem perda do sentido.
“O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade, a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso do brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais integras”.
A) ou seja
B) então
C) em conformidade
D) por conseguinte
E) do que
**Questão 10: No último verso da primeira estrofe (“Que não é bem o mal de toda gente,”), do poema a seguir, a palavra “bem” poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra?
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
A) proveitoso.
B) exatamente.
C) correto.
D) suficiente.
E) sofrível.
**25 - Nós acessamos a internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, como leitores experientes, sabemos reconhecer os objetivos de produtor do texto. Assinale o único texto cujo objetivo é informar e não vender algum produto: 
a)- Senhores usuários, não é permitido ocupar os elevadores comendo lanches ou ingerindo líquidos, como água, refrigerantes ou café. Nosso objetivo é manter os elevadores limpos...
**Questão 6: Nós acessamos a Internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, como leitores experientes, sabemos reconhecer os objetivos do produtor do texto. Assinale o único texto cujo objetivo é informar e não vender algum produto.
Senhores usuários, não é permitido ocupar os elevadores comendo lanches ou ingerindo líquidos ...
Questão 3: O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de S. Paulo em 5 de setembro de 2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o:
“Olé é deixar nossos
Adversários vendo estrelas.
Seis, de preferência. 
Brahma, patrocinadora oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação.
O enunciado “Seis, de preferência” é compreendido pelo leitor:
A) Que precisa, apenas, conhecer a língua portuguesa, uma vez que o anúncio foi feito para brasileiros.
B) Porque o leitor relaciona o enunciado com o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão.
C) Que relaciona o número seis com a quantidade de estrelas a serem vistas pelos adversários dos jogadores brasileiros.
D) Porque a linguagem empregada está bem explícita, com apenas um sentido.
E) Devido à relação sempre recorrente entre produto de cerveja e futebol, isto é, os fabricantes usualmente patrocinam o esporte.
Questão 9: A intertextualidade é a presença de um texto dentro de outro texto. No texto de Reinaldo Azevedo, há referência a outro texto. Veja:
À moda concretista
PT
cueca
cu
PT
eca
peteca
te
peca
cloaca
Qual, dos textos a seguir, serviu de base para Reinaldo Azevedo?
A) 
presente 
passado 
futuro
outrora
depois
ago
ra
amanhã
ontem
hoje
antes
após
ora
temp
ote
mp
o
B) 
C) Resposta Correta
 D) 
E) 
Questão 10: Leia o poema a seguir e responda:
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
No último verso da primeira estrofe, a palavra “bem” poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
A) Que não é proveitoso o mal de toda gente.
B) Que não é exatamente o mal de toda gente.
C) Que não é correto o mal de toda gente.
D) Que não é suficiente o mal de toda gente. 
E) Que não é o sofrível mal de toda gente. 
Questão 6: Nós acessamos a Internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, como leitores experientes, sabemos reconhecer os objetivos do produtor do texto. Assinale o único texto cujo objetivo é informar e não vender algum produto.
A) As principais notícias do GLOBOESPORTE.COM também estão no celular. Clientes de sete operadoras podem assinar o canal do seu clube do coração para receber notícias e resultados dos jogos do seu time em todas as competições que ele disputar (Estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, Séries A e B do Brasileiro e Copa Sul-Americana). São 27 canais de clubes disponíveis no seu celular.
B) Nossa confecção atua há dez anos no mercado, com duas lojas situadas no coração do atacado da moda de São Paulo, o Bom Retiro. Trabalha no sistema de pronta entrega de moda jovem feminina, lançando constantemente o que está no auge da moda, seja em tecidos planos, malhas, tricô etc. O sistema de vendas é com cadastros automáticos e prazo de pagamento. Regularmente nossos artigos são divulgados nas revistas de moda de maior circulação do país, como Claudia, Toda Teen, Nova etc.
C) Cestas de café da manhã, Anna’s Cestas & Telemensagens nasceu de um momento de inspiração em busca de algo que satisfizesse o prazer pelo trabalho. Sua criadora foi em busca de levar alegria e prazer para seu público-alvo: aniversariantes, pessoas apaixonadas, comemoração de datas festivas, como Dia das mães, Dia dos pais, Dia dos namorados, Natal, Páscoa etc.
D) Tele Sena Completa: em um sorteio único, são sorteadas tantas dezenas quantas forem necessárias, até que alguém complete o quadro referente a essa modalidade de premiação. Você pode ganhar até R$ 400 mil. Se houver mais de um ganhador, os prêmios serão divididos em partes iguais.
E) O Bulário Eletrônico é um banco de dados de consulta às bulas de medicamentos que pode ser acessado tanto por profissionais de saúde como pela população em geral a fim de obter informações sobre medicamentos registrados e comercializados no Brasil.

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