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Resumo despesas públicas

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Coisas de prova
Q392253 O regime contábil aplicável ao setor público é diverso do regime orçamentário exigido pela legislação vigente em relação às despesas públicas
CORRETO. É aquela distinção que se faz da despesa patrimonial e a despesa orçamentária.
I) Tanto pelo regime contábil quando pelo regime orçamentário temos o mesmo regime de COMPETÊNCIA. 
II) ENTRETANTO, é cediço que não é “exatamente o mesmo”, porque na seara patrimonial a despesa é reconhecida quando da ocorrência do fato gerador, e na seara orçamentária a receita é reconhecida quando do empenho
III) Note que nem sempre o empenho será o fato gerador da receita patrimonial. Portanto, por mais que se dê o mesmo nome, realmente o regime de contabilização é diferente.
Segundo o regime orçamentário, consoante ao disposto na lei 4320/64, o reconhecimento da despesa se dá no momento da emissão do empenho. Contudo, não é correto afirmar que a emissão do empenho caracteriza o fato gerador da despesa e, portanto, não é correto afirmar que o reconhecimento da despesa na emissão do empenho atende ao princípio da competência.  Como informa o MCASP, em regra, o fato gerador da despesa ocorre na liquidação. Ou seja, o fato gerador da despesa ocorre quando o órgão recebe o material adquirido. O MCASP, ainda, na página supracitada, dá exemplos em que o fato gerador ocorre antes ou até mesmo depois da liquidação.
Q489203 Em função da autonomia dos poderes, o Poder Executivo não poderá fixar limites de gastos com pessoal do Poder Judiciário.
CORRETO. Note que ele pergunta limites de GASTOS COM PESSOAL. 
I) Esse limite realmente não é o Executivo, esse limite a própria CF diz que será estabelecido em LEI. Note que em nenhum momento a CF diz que essa lei seria do Executivo. 
II) O executivo tem em suas mãos o poder da LDO, que estabelece os limites conjuntos de gastos (totais).
CF Art. 169. A despesa COM PESSOAL ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
Q243815 Acerca dos pagamentos devidos pela fazenda pública em virtude de sentença judicial, não é permitida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.
CORRETO. Cuidado para não confundir duas coisas:
I) Dotação ou credito adicional para PAGAR PRECATÓRIOS (pagamento devidos pela Fazenda Pública em virtude de sentença judiciária) NÃO PODE designar pessoas nas dotações.
II) REGISTRO DE RESTOS a pagar SERÃO distinguidos por credor.
Lei 4320: Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.
Lei 4320:Art. 92 Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
Q489377 As despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento podem ser consignadas na lei orçamentária anual em dotações globais.
FALSO. Não confundir dotação global com empenho global
I) Empenho global este sim, serve para despesas com preço certo mas pagamento parcelado.
II) Mas dotações globais somente em 2 casos: Reserva de contingência e os Programas Especiais de Trabalho.
Lei 4320 Art. 20 Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Q883432 A consequência legal da inclusão de uma despesa no orçamento público é diferente da consequência legal da inclusão de uma receita nesse orçamento.
CORRETO. 
I) A consequência legal da inclusão de uma receita é mais uma obrigação: se está prevista que determinada receita será arrecadada, devem-se envidar os melhores esforços para arrecadá-la
II) A consequência legal da inclusão de uma despesa é mais uma “sugestão”: nada impede que determinada despesa fixada no orçamento não seja executada. 
LRF II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;
DESPESA realmente é registrada e consolidada segundo regime de COMPETÊNCIAS. 
Mas se perguntar sobre o resultado dos fluxos financeiros – é regime de CAIXA. 
.
Lei seca – LRF
Limitação empenho
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.              (Vide ADIN 2.238-5)
Foi julgada inconstitucional. 
Lei seca – 4320
Coisas gerais
Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. 
Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por ELEMENTOS. 
§ 1º Entende-se por ELEMENTOS o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins. 
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a 2 anos
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.
Q243814 As dotações consignadas no orçamento só poderão ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral quando expressamente determinado na lei de orçamento.
Parte superior do formulário
Parágrafo único. É PERMITIDA a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.
Q243813 Mesmo que seja considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro dos quadros comuns às unidades interessadas, não é permitida a redistribuição de parcelas de dotação de pessoal de uma para outra unidade orçamentária. FALSO. Neste caso é permitida.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por 2 adiantamento. 
Art. 70. Aaquisição de material, o fornecimento e a adjudicação de obras e serviços serão regulados em lei, respeitado o princípio da concorrência.
Correntes
Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 
Categoria econômica é Correntes e Capital 
CUIDADO: Esses bullets (pessoal, material consumo, etc.) são chamados de discriminação por ELEMENTOS da Categoria econômica. 
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
CUIDADO: Obras de serviço de conservação são despesas de CUSTEIO.
§ 1º Classificam-se como Despesas de CUSTEIO as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para CONTRIBUIÇÕES E SUBVENÇÕES destinadas a atender à MANUTENÇÃO de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências DESTINADAS A COBRIR DESPESAS DE CUSTEIO das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
I) DAS SUBVENÇÕES SOCIAIS
Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a CONCESSÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
II) DAS SUBVENÇÕES ECONÔMICAS
Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas CORRENTES DO ORÇAMENTO da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como SUBVENÇÕES ECONÔMICAS:
a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
Q557587 Caso determinado produto alimentício, com características de uma commodity, esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos estoques para revendê-los internamente a preços subsidiados, a diferença entre os preços de compra e revenda constituirá subvenção econômica e requererá autorização em lei especial.
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.
Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins LUCRATIVOS, SALVO quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada EM LEI ESPECIAL.
Capital
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas (Planejamento e Execução de obras , inclusive destinadas à aquisição de imóveis necessário para realizar a obra)
Serviços em Regime de Programação Especial (Programas Especiais de Trabalho)
Aquisição de Equipamentos e Instalações 
Aquisição de Material Permanente (durabilidade superior a 2 anos)
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas (Empresas que NÃO SEJAM comerciais ou financeiras) 
§ 4º Classificam-se como INVESTIMENTOS as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. 
(Nesse caso serão INVESTIMENTOS)
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis ou de bens de capital JÁ EM UTILIZAÇÃO.
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades COMERCIAIS OU FINANCEIRAS
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa EM FUNCIONAMENTO ( Qualquer Natureza mas Quando a operação NÃO importe aumento de capital)
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
§ 5º Classificam-se como INVERSÕES FINANCEIRAS as dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III - CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública 
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Dotação para Investimentos de outro ente de direito público ou privado
Auxílios para Inversões Financeiras (Dotação para inversões financeiras de outro ente de direito publico ou privado)
Outras Contribuições.
§ 6º São TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para INVESTIMENTOS que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se às transferências de capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação
Programação da despesa
Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um QUADRO DE COTAS TRIMESTRAIS DA DESPESA que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para efeito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extra-orçamentárias.
Art. 50. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados o limite da dotação e o comportamento da execução orçamentária.
Empenho / Liquidação / PagamentoArt. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 
Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. 
§ 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. 
§ 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito. 
§ 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública. 
Q301143 Considere que determinado município, após ser atingido por fortes chuvas, entre em estado de calamidade pública e que isso demande a necessidade de gastos emergenciais. Considere, ainda, que tal fato ocorra apenas duas semanas antes do término do mandato do prefeito, que não tenha sido reeleito. Nessa situação, será vedado ao prefeito assumir compromissos financeiros cuja execução venha a ocorrer após o término de seu mandato, ainda que caracterizadas a urgência e a imprevisibilidade da despesa.
FALSO. O comando da questão dizia “considerando a 4320” , então aplicamos essa regra da 4320.
§ 4º Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito nos termos do Art. 1º, inciso V, do Decreto-lei n.º 201, de 27 de fevereiro de 1967. 
Art. 60. É VEDADA a realização de despesa sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da NOTA DE EMPENHO.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
Art. 63. A LIQUIDAÇÃO da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar; 
 III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A LIQUIDAÇÃO da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados TERÁ POR BASE:
I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Art. 62. O PAGAMENTO da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.
Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade 
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim.
Lei seca decreto 93874
Empenho
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, SALVO QUANDO:
Note que isso é para RP não processado (empenho não liquidado), pois RP processado (empenho liquidado) não há que se falar de anular em 31 de dezembro pois ele não pode ser cancelado (nem se fala anulado , pois anular é somente anular empenho)
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.
Art. 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados em lei (Decreto-lei nº 200/87, art. 73).
Parágrafo único. Mediante representação do órgão contábil, serão impugnados quaisquer atos referentes a despesas que incidam na proibição do presente artigo (Decreto-lei nº 200/87, parágrafo único do art. 73).
Art. 24. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Lei nº 4.320/64, art. 60).
Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja CONTEMPORÂNEO à realização da despesa.
Art. 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido.
Art. 26. O EMPENHO não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária, NEM O CRONOGRAMA DE PAGAMENTO o limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade, cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.
Parágrafo único. Exclusivamente para efeito de controle da programação financeira, a unidade gestora deverá estimar o prazo do vencimento da obrigação de pagamento objeto do empenho, tendo em vista o prazo fixado para o fornecimento de bens, execução da obra ou prestação do serviço, e o normalmente utilizado para liquidação da despesa.
Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência PLURIANUAL, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada.
CUIDADO: que geralmente se fala em empenhar globalmente o valor inteiro. Ainda não vi esse dispositivo cair em prova.
Geralmente As provas perguntam sobre despesas contratuais “sujeitas a parcelamento”. A gente responde que se faz um empenho global do valor inteiro , porque supomos que todas essas parcelas vencem dentro do exercício.
SE FOR perguntado dizendo que o contrato tem vigência plurianual , aí sim respondemos que só se empenho a parte que for ser executada no exercício.
Art. 28. A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respectiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.
Art. 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado nota de empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.
Parágrafo único. Quando a Nota de Empenho substituir o termo do contrato, segundo o disposto no artigo 52 do Decreto-lei nº 2.300, de 21 de novembro de 1986, dela deverão constar as condições contratuais, relativamente aos direitos, obrigações e responsabilidades das partes.
Art . 30. Quando os recursos financeiros indicados em cláusula de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para execução de seu objeto, forem de natureza orçamentária, deverá constar, da própria cláusula, a classificação programática e econômica da despesa, com a declaração de haver sido esta empenhada à conta do mesmo crédito, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho (Lei nº 4.320/64, Art. 60 e Decreto-lei nº 2.300/86, art. 45, V).
§ 1º Nos contratos, convênios, acordos ou ajustes, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho paraatender à despesa no exercício em curso, bem assim cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro, com a declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura.
§ 2º Somente poderão ser firmados contratos à conta de crédito do orçamento vigente, para liquidação em exercício seguinte, se o empenho satisfizer às condições estabelecidas para o relacionamento da despesa como Restos a Pagar.
Art . 31. É vedada a celebração de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem a comprovação, que integrará o respectivo termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estejam assegurados por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução.
Art . 32. Os contratos, convênios, acordos ou ajustes para a realização de quaisquer serviços ou obras a serem custeadas, integral ou parcialmente, com recursos externos, dependem da efetiva contratação da operação de crédito, assegurando a disponibilidade dos recursos destinados ao pagamento dos compromissos a serem assumidos.
Art . 33. Os contratos, convênios, acordos ou ajustes, cujo valor exceda a CZ$2.000.000,00 (dois milhões de cruzados), estão sujeitos às seguintes formalidades:
I - aprovação pela autoridade superior, ainda que essa condição não tenha sido expressamente estipulada no edital e no contrato firmado;
II - publicação, em extrato, no Diário Oficial da União, dentro de 20 (vinte) dias de sua assinatura.
§ 1º Os contratos, convênios, acordos ou ajustes firmados pelas autarquias serão aprovados pelo respectivo órgão deliberativo.
§ 2º O extrato a que se refere este artigo, para publicação, deverá conter os seguintes elementos:
a) espécie;
b) resumo do objeto do contrato, convênio, acordo ou ajuste;
c) modalidade de licitação ou, se for o caso, o fundamento legal da dispensa desta ou de sua inexigibilidade;
d) crédito pelo qual correrá a despesa;
e) número e data do empenho da despesa;
f) valor do contrato, convênio, acordo ou ajuste;
g) valor a ser pago no exercício corrente e em cada um dos subsequentes, se for o caso;
h) prazo de vigência.
 i) data de assinatura do contrato.                     (Incluída pelo Decreto nº 206, de 1991)
§ 3º A falta de publicação imputável à administração constitui omissão de dever funcional do responsável, sendo punível na forma da lei se não tiver havido justa causa, assim como, se atribuível no contratado, faculta a rescisão unilateral, inclusive sem direito a indenização, por parte da Administração, que, todavia, poderá optar por aplicar-lhe multa de até 10% (dez por cento) do valor do contrato, o qual, assim mantido, deverá sempre ser publicado (Decreto-lei nº 2.300/86, art. 51, § 1º e art. 73, II).
§ 4º Será dispensada a publicação quando se tratar de despesa que deva ser feita em caráter sigiloso (Decreto-lei nº 199/67, art. 44).
Art . 34. Dentro de 5 (cinco) dias da assinatura do contrato, convênio acordo ou ajuste, e aditivos de qualquer valor, deverá ser remetida cópia do respectivo instrumento ao órgão de contabilidade, para as verificações e providências de sua competência.
Programação no MTO
Estrutura programática da despesa
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, 4 anos.
A Lei do PPA 2016-2019 foi elaborada como um instrumento mais estratégico, no qual seja possível ver com clareza as principais diretrizes de governo e a relação destas com os Objetivos a serem alcançados nos Programas Temáticos. 
Com base nessas diretrizes, o PPA 2016-2019 contempla os Programas:
1- Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade; 
Exemplo: Um programa de reforma agrária e governança fundiária.
No caso dos Programas Temáticos, admite-se que ações padronizadas (que possuem o mesmo código) possam vincular-se a objetivos DIFERENTES. 
Exemplo: ação 4641 é “Publicidade de Utilidade Pública”. Esta ação pode estar vinculada a um Programa X ou a um Programa Y).
O OBJETIVO será o elo entre o Plano e o Orçamento quando se tratar de Programas Temáticos
Sobre os Objetivos: Considerando que as metas regionalizadas para a Administração Pública estão retratadas no PPA 2016-2019 na categoria Objetivos, essa categoria deverá servir de referencial para a avaliação das ações. Caso seja necessária a criação de novas ações que não possam ser vinculadas aos Objetivos existentes, o órgão setorial deverá solicitar à área responsável pelo acompanhamento do PPA a criação dessa nova categoria.
2- Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.
3- Existem ainda programas de operações especiais, mas estes são inseridos EXCLUSIVAMENTE NA LOA, eles não integram o PPA.
Obs.: Já vi em prova afirmando exatamente isso, que existem programas que não estão inseridos no PPA mas estão inseridos na LOA. Lembrar que as operações especiais integram apenas a LOA, e é correto SIM chamá-los de “programas de operações especiais”.
Na base de dados do SIOP , o campo que identifica o programa contém 4 dígitos.
ESTRUTURA DO PPA: 
1- Dimensão estratégica: Visão de futuro, Eixos e diretrizes estratégicas
2- Programas: Retratam a agenda do governo, organizada por recortes de políticas públicas
3- Objetivos: expressa as escolhas de políticas públicas, orientando a atuação do Governo para o que deve ser feito
4- iniciativas: Entregas de bens e serviços (intermediários ou finais) resultantes da atuação do Estado ou os arranjos de gestão necessários ao alcance dos objetivos.
ESTRUTURA DA LOA: 
1- Programas: 
2- Ações: Produção pública: bens e serviços ofertados à sociedade ou ao Estado
3- Subtítulos: informa a localização do Gasto.
CONCLUSÕES: 
1- A Ação Orçamentária integrará EXCLUSIVAMENTE a LOA. 
2- Os programas, que constam em ambos os instrumentos, são subdivididos em Programas Temáticos e Programas de Gestão. 
CUIDADO: Todavia, na LOA, há alguns programas que não constam no PPA, que são os Programas compostos exclusivamente por OPERAÇÕES ESPECIAIS.
Programas de operações especiais: são aqueles formados por ações orçamentárias de operações especiais - “Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.”
Ações orçamentárias
Q593804 Caso um prefeito, no primeiro ano de seu mandato, ao elaborar o plano plurianual, nele inclua a construção de escola de ensino fundamental para aumentar a oferta de vagas à população local, essa construção deverá ser qualificada, na classificação programática, como atividade, visto que ela está relacionada com a manutenção das ações do governo.
FALSO. Vai ser um PROJETO, pois é um empreendimento limitado no tempo – ele só quer construir a escola e acabou.
Q18170 Os programas, conforme suas características, podem ser classificados em atividades, projetos e operações especiais
FALSO. Os programas são classificados em dois tipos: temáticos e de apoio.
I) Quem são classificados em atividades, projetos e operações especiais são as ações orçamentárias.
Q126165 O projeto envolve um conjunto de operações a serem realizadas de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação do governo
FALSO. Projetos são limitados no tempo (lembrar da gestão de projetos). Quem é continuo e permanente são as atividades.
Q377408 Na estrutura programática da despesa, as despesas decorrentes de sentenças judiciais, por não gerarem produtos, podem ser classificadascomo operações especiais
CORRETO. Poderia tirar pelo fato de não gerar produto, pois tanto uma atividade quanto um projeto acabam gerando produtos. Só sobraria uma operação especial. E no MTO, na tabela de operações especiais, tem lá “sentenças judiciais”
Q17495 Os programas orçamentários são compostos de atividades, projetos e operações especiais. As atividades representam as ações orçamentárias de natureza continuada; os projetos, as ações de duração limitada no tempo; e as operações especiais, as ações de governo que não resultam em produto e(ou) serviços disponibilizados à população, como amortização e encargos, pagamento de sentenças judiciais, entre outras.
CORRETO. Os programas orçamentários são desdobrados em ações orçamentárias, que por sua vez são desdobradas em atividades, projetos e operações especiais.
Q840691 Órgão público que pretenda destinar parte de seu orçamento à geração de bens e serviços públicos voltados para uma demanda específica da sociedade deverá fazê-lo, obrigatoriamente, mediante a inclusão de um projeto
FALSO. Note que ele NÃO CITA se é uma geração de bens e serviços limitada no tempo ou continua e permanente, deste modo, caberia TANTO por uma atividade quanto por um projeto.
I) Outra linha MAIS PLAUSÍVEL seria que para destinar parte do orçamento a algo inédito (que pressupomos ser inédito) é necessário criar um PROGRAMA de governo (e não um projeto). As ações orçamentárias (atividades , projetos , etc.) são apenas DESDOBRAMENTOS de programas já existentes. 
Q587387 No que diz respeito ao orçamento-programa, o programa em si é o nível máximo de classificação do trabalho a ser executado pelas unidades administrativas superiores, ao passo que as atividades são partes ou divisões do esforço total, realizados com o propósito de contribuir para a realização do produto final. 
CORRETO.
AÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 
Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. 
INCLUEM-SE TAMBÉM no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos. 
Q65244 Os recursos integrantes do Fundo de Participação dos estados e dos municípios são classificados, na lei orçamentária anual da União, como ações.
CORRETO. Tanto transferências obrigatórias quanto voluntárias, ambas são inclusas na LOA sim , e são representadas pelas ações orçamentárias chamadas de OPERAÇÕES ESPECIAIS.
Na base do sistema, a ação é identificada por um código alfanumérico de 4 dígitos (AÇÃO), Acrescido de quatro dígitos do localizador (SUBTÍTULO):
1- Atividade (#2/4/6/8): Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo CONTÍNUO E PERMANENTE, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. 
As ações do tipo Atividade mantêm o mesmo nível da produção pública.
2- Projeto (#1/3/5/7): Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, LIMITADAS NO TEMPO, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. 
As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas num prazo determinado.
3- Operações especiais (#0): Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 
As operações especiais caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no âmbito federal, PODENDO, ENTRETANTO, CONTRIBUIR para a produção de bens ou serviços à sociedade, quando caracterizada por TRANSFERÊNCIAS a outros entes.
AS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS (Entre entes da Federação) são exemplos de operações especiais.
Em grande medida, as operações especiais estão associadas aos programas do tipo Operações Especiais, os quais constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA. 
Q792373 Os programas contidos no orçamento público dividem-se em temáticos; de gestão, manutenção e serviços ao Estado; e operações especiais, incluindo-se nesta última categoria os serviços da dívida externa
CORRETO. Note que no PPA só existem dois tipos de programas, que são os temáticos e os de gestão. Entretanto, a questão pergunta sobre “orçamento público”, que entendemos ser a LOA. Então, CORRETO , na LOA realmente as operações especiais estão incluídas (pois são justamente um desdobramento de um programa que não se inclui no PPA).
SÃO EXEMPLOS DE PROGRAMAS DO TIPO OPERAÇÕES ESPECIAIS:
Cumprimento de sentenças judiciais
Transferências constitucionais e decorrentes de legislação especifica
Transferências voluntárias e outras transferências
Serviços da dívida interna e externa
Refinanciamento da dívida interna e externa
Remuneração de agentes financeiros.
CUIDADO: Nesses programas, a classificação funcional a ser adotada será a função 28 - Encargos Especiais com suas respectivas subfunções, NÃO HAVENDO POSSIBILIDADE de matricialidade nesses casos.
Desde 2015, o processo de revisão das ações envolve a identificação, quando possível, útil ou desejável, de unidades de mensuração (volume de operação, carga de trabalho, produtos/serviços gerados a partir das transferências etc.) para as operações especiais. Esse processo de revisão envolve, também, a análise geral das ações atuais, que permitirá a identificação de falhas de classificação e os seus respectivos ajustes, quando necessário. Por fim, as operações especiais deverão ser tipificadas conforme o atributo “Subtipo de Operação Especial”.
4- Subtítulo: As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a localização FÍSICA da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas. 
A adequada localização do gasto permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental.
A localização do gasto PODERÁ SER:
De abrangência nacional
No exterior
Por Região (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste, Sul), 
Por Estado ou Município 
Excepcionalmente, por um critério específico, quando necessário. 
A LDO VEDA, na especificação do subtítulo, a referência a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário, se determinados. 
Na União, o subtítulo representa o MENOR NÍVEL de categoria de programação e será detalhado por esfera orçamentária, por GND, por modalidade de aplicação, IDUSO e por fonte/destinação de recursos, sendo o produto e a unidade de medida os mesmos da ação.
ATRIBUTOS DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
1- Título: Forma de identificação da ação orçamentária pela sociedade nas LOAs. Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação. 
Exemplo: 7M64 Construção de Trecho Rodoviário - Entroncamento BR-472 - Fronteira Brasil/Argentina - na BR-468
Obs.: O título não poderá conter sentença genérica que permita executar quaisquer despesas não relacionadas à operação; também não poderá ser apenas “nome-fantasia”, mas poderá trazê-lo entre parênteses ou ao final da sentença, separado por um travessão. 
Durante o processo de revisão das ações e operações especiais para 2018, deverá ser analisado o título de cada ação ou operação especial para verificar se esse expressa realmente a sua Finalidade, de forma resumida
Ai vem um ROL GIGANTE de vários atributos
Descrição
Tipo
Subtipo
Base legal
Produto (...)
Estrutura da programação orçamentária 
Introdução
ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, implementadas por meio de um sistemade classificação estruturado. Esse sistema tem o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral. 
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm informações QUALITATIVAS e QUANTITATIVAS, sejam físicas ou financeiras.
COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA
1- Programação Física:
Meta física: é a quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, e instituída para o exercício. As metas físicas são indicadas em nível de subtítulo. 
Ressalte-se que a territorialização das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto previamente definidos para a ação. 
Exemplo: No caso da vacinação de crianças, a meta será regionalizada pela quantidade de crianças a serem vacinadas ou de vacinas empregadas em cada Estado (localizadores de gasto), ainda que a campanha seja de âmbito nacional e a despesa paga de forma centralizada. O mesmo ocorre com a distribuição de livros didáticos.
Q235543 No curso da programação física e financeira da despesa, a demarcação territorial das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto previamente definidos para cada ação
CORRETO. Está no MTO. A territorialização das metas físicas (“demarcação territorial”) é expressa nos localizadores de gastos previamente definidos para cada ação, que são os SUBTÍTULOS.
2- PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA:
Aqui ele fala sobre a classificação pela natureza da despesa (ai vou colocar tudo lá direto na classificação)
Qualitativa
PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA:
O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: 
1- Classificação por esfera: Separa as despesas por Esferas orçamentárias
2- Classificação institucional: Separa a despesa em órgão e unidade orçamentária
3- Classificação funcional: Separa a despesa em função e subfunção
4- Estrutura programática: Separa a despesa em programas
5- Principais informações do Programa: Separa a despesa em objetivos e iniciativas. 
6- Principais informações da Ação: Separa a despesa em ação , descrição , forma de implementação , produto , unidade de medida , subtítulo.
CÓDIGO COMPLETO DA ESTRUTURA QUALITATIVA
10. 39.252.26.782.2075.7M64.0043
Classificação por Esfera: 2 dígitos
Classificação Institucional: 2 dígitos (Órgão) + 3 dígitos (Unidade)
Classificação Funcional: 2 dígitos (função) + 3 dígitos (Subfunção)
Classificação Programática: 4 dígitos (programa) + 4 dígitos (ação) + 4 dígitos (Subtítulo)
CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA
Orçamento Fiscal 10
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Órgão: Ministério dos Transportes 39 
Unidade Orçamentária: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT 252
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Função: Transporte 26 
Subfunção: Transporte Rodoviário 782
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
Programa: Transporte Terrestre 2075
Ação: Construção de Trecho Rodoviário 7m64
Subtítulo: Rio Grande do Sul 0043
Quantitativa
PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA
A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira. 
1- Dimensão física: A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues.
Item da estrutura: Meta Física
Pergunta: Quanto se pretende entregar no exercício?
2- A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária de acordo com os seguintes classificadores:
1- Natureza de despesa:
2- Identificador de uso (IDUSO): 
3- Fonte de recursos:
4- Identificador de doação e de operação de crédito (IDOC)
5- Identificador de resultado primário:
6- Dotação:
	
Exemplo agora da estrutura COMPLETA da despesa, mostrando a parte qualitativa e quantitativa
Teoria
Conceitos
Orçamento é um instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. 
A LOA é responsável por fixar a despesa pública autorizada.
A DESPESA PÚBLICA é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
DISPÊNDIO: é gasto, despesa ou consumo; o valor que se gasta; aquilo que se consome.
Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários
Despesa Pública representa o conjunto de dispêndios do ESTADO, ou de outra pessoa de Direito PÚBLICO, com a finalidade de funcionamento dos serviços públicos e de atendimento às necessidades coletivas aplicando certa quantia dentro de uma autorização legislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou para a conservação ou construção de bens públicos
CUIDADO: Despesa pública é sempre realizada por um ente PÚBLICO e visa sempre o funcionamento de serviços e ao atendimento das necessidades da sociedade.
Site do Tesouro Nacional: A aplicação (em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.
No âmbito CONTÁBIL-FINANCEIRO, a despesa pública nada mais é do que a aplicação de recursos monetários na realização de gastos efetivos (aqueles que geram decréscimo no patrimônio público) ou por mutação patrimonial (aqueles que têm efeito permutativo, pela entrada de um bem ou valor patrimonial).
Do ponto de vista POLÍTICO-INSTITUCIONAL, a despesa pública é, por seu turno, a realização de gastos na implementação de políticas públicas e no cumprimento das finalidades inerentes à existência do Estado
Quando analisada em sob a ótica ECONÔMICA, a despesa e o gasto são uma parcela dos agregados que expressam a atividade econômica nacional.
OBS.: Lembrar da diferença de despesa patrimonial e despesa orçamentária:
1- Despesa patrimonial: será sempre uma Variação Patrimonial Diminutiva, portanto sempre diminui o PL.
2- Despesa orçamentária: são divididas em despesas efetivas e não efetivas, portanto existem despesas que são orçamentárias mas são meros fatos permutativos. 
Q872030 Do ponto de vista orçamentário, as despesas públicas correspondem aos decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos, redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido.
FALSO. No ponto de vista orçamentário despesas PODEM OCORRER OU MUTAÇÃO TAMBÉM. Ou seja, nem sempre haverá decréscimo de patrimônio líquido, pois existem despesas para INVESTIMENTO.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DESPESAS
Em relação à despesa pública, é importante deixar claro que o princípio da legalidade é aplicado de modo diferenciado, quando consideradas as despesas ordinárias e extraordinárias
1 - Ordinárias: devem obrigatoriamente ser autorizadas em lei, ou seja, com anuência do Poder Legislativo, obedecendo estritamente ao Princípio da Legalidade.
2 - Extraordinárias: Por derivarem de fatos imprevisíveis e visarem à satisfação de necessidades públicas urgentes, podem ser autorizadas por Medidas Provisórias do Poder Executivo, ficando a autoridade pública que as executar pessoalmente responsável pela existência dos requisitos da imprevisibilidade e da urgência.
SÃO UMA EXCEÇÃO AO PRINCIPIO DA LEGALIDADE.
Classificações
Quanto a natureza da despesa 
(CESPE/Analista Judiciário/TRT8/Judiciária/2016) O sistema de classificação orçamentária constitui um sistema de informação que possibilita aos interessados identificar e avaliar as origens e as destinações dos recursos que compõemos orçamentos públicos. 
SOBRE ATÉ QUE NÍVEL DETALHAR:
PORTARIA 163 SOF: a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação
LEI 4320: Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por ELEMENTOS o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins. 
Considerando o conceito, as etapas, os estágios e as categorias econômicas da despesa pública, julgue os itens subsequentes
Q489201 A discriminação da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
 CORRETO. Note que pelo enunciado não temos qualquer direcionamento sobre qual normativo usar , portanto damos CORRETO porque é o que a portaria 163 da SOF diz. 
A respeito da administração da execução orçamentária, julgue o item que se segue.
Q643671 Os créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o nível de elemento de despesa.
 Foi dada CORRETO. A questão possui diversos pontos controversos.
I) A lei 4.320 diz que a despesa na LOA será detalhada no mínimo por elementos. Já na parte de créditos adicionais ela diz que a despesa será detalhada até onde “for possível”
II) A Lei 4.320 diz NO MÍNIMO e a questão diz “ATÉ”, no sentido taxativo.
III) Não há qualquer menção a qual normativo usar, então pela portaria 163 da SOF estaria errado, pois deveria ser discriminada até a modalidade de aplicação (elemento seria algo posterior que não é necessário). Categoria Econômica -> Grupo -> Modalidade -> Elemento -> Desdobramento
A classificação por natureza de despesa É OBRIGATÓRIA PARA TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO e tem por finalidade a obtenção de informações macroeconômicas sobre os efeitos dos gastos do setor público na economia e o controle gerencial do gasto.
Essa classificação viabiliza o fornecimento de elementos para avaliação do efeito econômico das transações do setor público, com ênfase no efeito dos gastos sobre a economia.
CESPE: A classificação da despesa que permite “identificar o IMPACTO dos gastos públicos”.
Q942044 Havendo a necessidade de que um órgão público classifique determinada receita de acordo com o acontecimento real que tenha ocasionado o ingresso nos cofres públicos, ele deverá utilizar a classificação orçamentária por natureza da receita
Segundo Jesse Burkhed (citado por Giacomoni), essa classificação pode proporcionar informes acerca da:
a) Contribuição do governo à renda nacional e se essa contribuição está aumentando ou diminuindo. 
b) A parcela relativa da formação de capital de uma nação, propiciada através do setor governamental. 
c) Pode indicar, através da comparação entre períodos fiscais, se o governo está contribuindo para criar pressões inflacionárias, em virtude de suas atividades aumentarem a procura, ou se as atividades governamentais têm caráter deflacionário. 
d) Pode ainda informar acerca da forma pela qual o impacto das atividades governamentais é transmitido – se por meio de transferências ou pelo uso direto de recursos
A Lei n. 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e elementos em seus artigos. 12 e 13, mas atualmente devemos seguir o Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.
LEI 4320: 
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. 
Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte esquema
PORTARIA 163 SOF: 
A discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação
De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será:
O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. Também, compõe o código o subelemento que é facultativo
C.G.MM.EE.DD
C - representa a categoria econômica – 1 dígito; 
G - o grupo de natureza da despesa – 1 dígito; 
MM - a modalidade de aplicação – 2 dígitos; 
EE - o elemento de despesa – 2 dígitos; 
DD - o desdobramento, FACULTATIVO, do elemento de despesa – 2 dígitos
CUIDADO: classificação da Reserva de Contingência, bem como a Reserva do RPPS, destinadas ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, inclusive para a abertura de créditos adicionais, quanto à natureza da despesa orçamentária, serão identificadas com o código “9.9.99.99”, conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001
Q560347 No sistema integrado de planejamento e orçamento, as reservas de contingências são um tipo de ação específico e com numeração própria
CORRETO. A Reserva de contingencia tem numeração própria como diz o MTO.
RESUMO RÁPIDO:
C.G.MM.EE.DD
1- Categoria Econômica: Obedece ao critério econômico e denota o impacto dos gastos públicos na economia do país, sendo classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:
#3: Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital; 
#4: Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
 Qual o efeito econômico da realização da despesa?
2- Grupo De Natureza De Despesa – GND: Podemos dizer que é um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
 Em qual classe de gasto será realizada a despesa?
33 - Modalidade De Aplicação: podemos dizer que, visando a eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados, indica:
I) Se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
II) ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. 
 De que forma serão aplicados os recursos?
 Aplicação 90 é a mais utilizada, pois é a aplicação direta do recurso público pelo próprio ente.
44- Elemento De Despesa: podemos dizer que tem por finalidade identificar os objetos de gasto, enquanto o seu desdobramento facultativo visa a atender necessidades específicas de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.
 Quais os insumos que se pretende utilizar ou adquirir?
Por categoria econômica 
Geral (normatizada)
Identifica se o gasto vai contribuir para a manutenção do estado, para a formação ou aquisição de um bem de capital, por consequência ajuda a estabelecer o IMPACTO dos gastos do governo na economia agregada do País.
	
#3 DESPESAS CORRENTES: são gastos que se destinam à manutenção da estrutura já existente; assim são as despesas que se realizam de forma contínua, uma vez que estão ligadas à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos. Em regra, as despesas correntes não trazem como contrapartida acréscimo patrimonial. 
Não contribui para formação ou aquisição bem de capital.
Pode provocar registro em ativos ou passivos CIRCULANTES.
Q339937 As despesas correntes são originadas por fatos modificativos da contabilidade geral
CORRETO. Eu errei 2 vezes lendo. Não confundir.I) Despesa corrente é fato MODIFICATIVO. 
II) Despesa de capital é fato PERMUTATIVO.
	
#4 DESPESAS DE CAPITAL: são aquelas que de alguma forma implicam acréscimo patrimonial (ou manutenção patrimonial – troca de patrimônio). Estão relacionadas com a expansão dos serviços públicos prestados.
Contribui para formação ou aquisição de bem de capital ou amortização de dívida.
Provoca, em geral, registro no ativo ou no passivo NÃO CIRCULANTE.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 12, instituiu a classificação das despesas segundo sua categoria econômica, que é dividida em duas categorias: despesa Corrente e Despesa de Capital.
- As Despesas Correntes são as que não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES.
- As Despesas de Capital, ao contrário, contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital, IMPLICANDO AUMENTO PATRIMONIAL.
CUIDADO: Categoria econômica, se perguntar SECO, é só pra dizer CORRENTE OU CAPITAL. 
CUIDADO: Na próxima subdivisão, que chama grupo de natureza de despesa NÃO É ESSA DIVISÃO DA 4320 NÃO (de custeio, transferência, etc.). 
É uma divisão somente em 6 grupos (3 para correntes e 3 para capital)
Corrente (da 4.320)
Q90693 Caso a União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de uma fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle de epidemias, essa dotação deverá ser classificada no orçamento federal como despesa de custeio.
FALSO. PEGADINHA: Só se considera despesa de custeio quando é realizada dentro do mesmo ente. 
I) como a despesa é feita ENTRE DOIS ENTES diferentes, Da união para o Estado , temos uma TRANSFERÊNCIA CORRENTE! (Transferência destinada para cobrir despesas correntes de outro ente). 
II) Note que a questão diz EXPRESSAMENTE “deverá ser classificada no orçamento FEDERAL.
Q46890 Considerando que a unidade de Material e Patrimônio tenha adquirido uma leitora óptica para controle dos itens patrimoniais da organização e que essa leitora seja capaz de ler os códigos de barra existentes nas placas de tombamento e assim inventariar mais rápida e eficazmente os bens da organização, é correto afirmar que o gasto foi feito na aquisição de um bem de capital
FALSO. Nesse caso desses materiais pequenos, serão considerados todos materiais de consumo, e não bem de capital.
MCASP 7ª Edição (página 110) Classificação de despesa com aquisição de pen-drive, canetas ópticas, token e similares. A aquisição será classificada como MATERIAL DE CONSUMO, na natureza da despesa 3.3.90.30, tendo em vista que são abarcadas pelo critério da fragilidade. 
OBS.: Para fins de classificação, a categoria econômica fica SOMENTE em dizer se é corrente ou de capital. 
Só estou colocando isso daqui porque as provas perguntam qual tipo de despesa é cada despesa.
ISSO AQUI é classificação da 4320 e não da classificação por natureza (que é a oficial e obrigatória).
As Despesas CORRENTES são subdivididas em:
1- Despesas de Custeio: são aquelas destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
2- Transferências Correntes: são as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
- As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou contratos de repasse ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à MANUTENÇÃO de outras entidades de direito público ou privado.
SUBVENÇÕES
Classificam-se como correntes as contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado, neste caso, evidentemente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de interesse público.
As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
Q862638 As subvenções são transferências destinadas ao custeio de programas sociais e econômicos previamente aprovados na lei orçamentária.
Observações PARA AS DUAS SUBVENÇÕES:
Art. 16 Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Art. 17 SOMENTE À INSTITUIÇÃO cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções
Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins LUCRATIVOS, SALVO quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada EM LEI ESPECIAL.
1- As subvenções sociais são as que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a CONCESSÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.
2- As subvenções econômicas são as que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
Q868701 A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destinada a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.
Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como SUBVENÇÕES ECONÔMICAS:
a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
Q557587 Caso determinado produto alimentício, com características de uma commodity, esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos estoques para revendê-los internamente a preços subsidiados, a diferença entre os preços de compra e revenda constituirá subvenção econômica e requererá autorização em lei especial.
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.
Capital (da 4.320)
As Despesas de CAPITAL são subdivididas em:
Investimentos
Obras Públicas (Planejamento e Execução de obras, inclusive destinadas à aquisição de imóveis necessário para realizar a obra)
Serviços em Regime de Programação Especial (Programas Especiais de Trabalho)
Aquisição de Equipamentos e Instalações 
Aquisição de Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas (Empresas que NÃO SEJAM comerciais ou financeiras) 
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis ou de bens de capital JÁ EM UTILIZAÇÃO.
CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
Aquisição de títulos representativosdo capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Dotação para Investimentos de outro ente de direito público ou privado
Auxílios para Inversões Financeiras (Dotação para inversões financeiras de outro ente de direito publico ou privado)
Outras Contribuições.
1- INVESTIMENTOS: 
§ 4º Classificam-se como INVESTIMENTOS as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de empresas que não sejam de caráter comercial 
CUIDADO: São classificados como Investimentos as Sentenças Judiciárias e Despesas de Exercícios Anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
2- Inversões Financeiras: 
§ 5º Classificam-se como INVERSÕES FINANCEIRAS as dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III - CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
CUIDADO: A construção de um prédio, portanto, constitui investimento, enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para ser utilizado especificamente no fim a que se destina o órgão público é classificada como investimento.
3- Transferências de Capital: 
§ 6º São TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se às transferências de capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação
Q898705 A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de instituição bancária é classificada como investimento. 
FALSO. Constituição de entidades comerciais ou financeiras é uma INVERSÃO FINANCEIRA.
Q842527 As despesas de investimentos, que devem estar previstas no plano plurianual, correspondem às dotações previstas para a amortização da dívida pública. 
FALSO. Amortizar dívida pública é uma TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
Q274873 A criação de empresa pública, por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.
CORRETO. Note que o inciso III aqui diz CONSTITUIR empresas com objetivos comerciais ou financeiras. Constituir nada mais é que CRIAR/ABRIR uma empresa. Como a questão diz que será para COMERCIALIZAR algo, de fato é uma inversão financeira. 
Obs.: Se fosse constituir empresa sem fim lucrativo ai sim seria investimento.
Q334854 Constitui investimento a aquisição pela administração pública de prédio recém- construído para servir de sede a órgão público
CORRETO. Note que para inversão financeira ele diz que deveria estar “JÁ EM UTILIZAÇÃO”. Como a questão diz “recém construído” , tudo dá a entender que não está sendo utilizado , então sera um investimento.
Grupo de Natureza da Despesa – GND
Q769655 A decisão de classificar determinada despesa pública como encargo financeiro ou como outras despesas correntes é definida pela classificação da despesa segundo a categoria econômica.
FALSO. Classificar segundo a categoria econômica é somente CORRENTE X CAPITAL. 
I) Classificar como outras despesas correntes por exemplo é segundo o GRUPO DE NATUREZA de despesa (GND)
(CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Os elementos de despesa guardam correlação com os grupos de natureza de despesa. Assim, é correto afirmar que material de consumo está associado a outras despesas correntes, não podendo constituir despesa com investimentos, em virtude de sua natureza, de seu objeto. 
FALSO. Segundo o MCASP, normalmente, os elementos de despesa guardam correlação com os grupos, mas não há impedimento para que alguns elementos típicos de despesa corrente estejam relacionados a um grupo de despesa de capital. Por exemplo, o material de consumo está dentro do GND#3 (Outras despesas correntes) mas também está dentro do GND#4 (Investimentos). 
Segundo Giacomoni, a finalidade principal dos grupos é demonstrar importantes agregados da despesa orçamentária. Para o autor, os grupos constituem um conjunto híbrido:
a) Parte são típicas subcategorias econômicas, como os investimentos e inversões financeiras
b) E parte são elementos responsáveis por parcelas importantes da despesa.
Basicamente, o grupo – GND funciona como um agregador de elementos de despesa, mantendo as mesmas características no que diz respeito ao objeto do gasto. 
A ideia é que a classificação por Grupo de Natureza de Despesa – GND AGRUPE AQUELAS DESPESAS COM CARACTERÍSTICAS COMUNS.
Em termos de utilidade prática dessa classificação, podemos citar o caso do atendimento às emendas no Congresso Nacional quando, por exemplo, por força de dispositivos constitucionais, as despesas classificadas nos GND 1, 2 e 6 não podem ser canceladas.
É importante destacar que a classificação por GND diverge daquela por Grupo de Despesa utilizada nas leis de orçamento
Portaria 163: § 2º Entende-se por GRUPOS DE NATUREZA de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
1 – pessoal e encargos sociais: despesas de natureza salarial decorrentes do pagamento pelo efetivo exercício do cargo ou do emprego ou de função de confiança no setor público, quer civil ou militar, ativo ou inativo, bem como das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários. 
MTO: Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101, de 2000.
CUIDADO: As vantagens pessoais e gratificações são pessoal, mas as verbas indenizatórias são OUTRAS despesas correntes (Auxílio alimentação / transporte / etc.)
2 – juros e encargos da dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária federal. 
MTO: Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internase externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.
3 – outras despesas correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de serviços prestados por pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica, independentemente de forma contratual, e outras da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos grupos anteriores. 
MTO: Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
4 – investimentos: despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, com os programas especiais de trabalho (regime de execução especial) e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
MTO: Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente
(CESPE) Se determinado órgão público adquirir um tipo de carvão ativado, destinado aos filtros de ar de suas instalações, cujo prazo de validade estabelecido pelo fornecedor seja de trinta meses, tal produto deverá ser contabilizado no grupo de material de consumo.
FALSO. Aqui combinamos dois artigos. 
I) Primeiro devemos saber que os Investimentos comportam os “materiais permanentes”. 
II) E como esse material da questão dura mais de 2 anos , ele será um material permanente.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos.
Relação com o PIB: Os investimentos aumentam O PIB, mas as inversões financeiras não aumentam o PIB.
5 – inversões financeiras: despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importa aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 
MTO: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
6 – amortização da dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
MTO: Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
Modalidade de aplicação
É importante gravar que a classificação por modalidade de aplicação serve para possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados
Portaria 163: § 1º A natureza da despesa SERÁ COMPLEMENTADA pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou por entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
Nessa linha de pensamento, serve para indicar se os recursos serão aplicados: 
1- Diretamente pela própria unidade detentora do crédito orçamentário ou pela entidade no âmbito do mesmo nível de governo
2- Indiretamente, via transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou entidades, ou ainda para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições
A especificação da modalidade de aplicação observará, no mínimo, o seguinte detalhamento: (TEM MAIS UM MONTE DE CÓDIGOS , ESSES SÃO SÓ ALGUNS).
20 – Transferências à União: 
30 – Transferências a estados e ao Distrito Federal
40 – Transferências a municípios;
50 – entidade privada sem fins lucrativos; 
60 – Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos;
70 – Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais;
80 – Transferências ao Exterior;
90 – aplicação direta; ou 
99 – a ser definida.
MTO faz uma ressalva: Cabe destacar que uma despesa decorrente de Termo de Execução Descentralizada (TED) deve ser classificada como Modalidade de Aplicação 90, na medida em que tal instrumento representa um meio pelo qual se descentraliza créditos entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, a fim de executar ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora, conforme estatui o Decreto nº 8.180, de 30 de dezembro de 2013
90 - Aplicações Diretas aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades INTEGRANTES OU NÃO dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
Novidade MCASP 8: a modalidade de aplicação 92 é novidade presente no MCASP 8ª edição, decorrente de alterações da Portaria Interministerial SOF/STN n. 163/2001. Essa modalidade de aplicação é utilizada para despesas orçamentárias realizadas à conta de recursos financeiros decorrentes de delegação ou descentralização de outros entes da Federação para execução de ações de responsabilidade exclusiva do ente delegante ou descentralizador.
Elemento de despesa
Q893263 Independentemente do ente federativo, para fins de escrituração contábil e controle da execução orçamentária, é obrigatório o desdobramento dos elementos de despesa em níveis menores de classificação.
FALSO. MTO: "A CLASSIFICAÇÃO da receita orçamentária, a exemplo do que ocorre na despesa, é de utilização OBRIGATÓRIA por todos os entes da Federação, sendo FACULTADO o seu DESDOBRAMENTO para atendimento das respectivas necessidades.
I) Classificar a despesa orçamentária (por natureza) É OBRIGATÓRIO! 
II) Desdobrar a despesa em níveis menores É FACULTATIVO.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 15, estabelece o princípio da discriminação que exige que as despesas sejam discriminadas, NO MÍNIMO, por elementos.
Entendendo-se como ELEMENTOS: “o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins”
Portaria 163: A classificação da despesa quanto ao seu elemento de despesas VISA A IDENTIFICAR OS OBJETOS DE GASTO, ou seja, aquilo que será adquirido, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a 2 anos
MTO: O elemento de despesa tem por finalidade IDENTIFICAR OS OBJETOS DE GASTO, tais como

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