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Resumo lei de Improbidade 8429

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Observações de provas
POSIÇÃO STF 2018 – IMPRESCRITIBILIDADE DA AÇÃO DE RESSARCIMENTO.
Decidiu que somente as ações de improbidade na modalidade DOLOSA é que vai ter a imprescritibilidade da ação de ressarcimento do dano. Se não for dolosa , a ação de ressarcimento prescreve SIM 
 Mas isso é posição do STF , se perguntar SECO “ação de ressarcimento é imprescritível” está CORRETO.
SOBRE O RESSARCIMENTO – É SÓ COM A LESÃO AO ERÁRIO?
1- Se ele não colar o Art.5º, e perguntar se um ato de atenta contra os princípios , por exemplo , ensejaria ressarcimento do dano , está CORRETO.
 Nas penas do enriquecimento ilícito , dano ao erário , e atentado contra os princípios , NAS TRÊS ele diz expressamente “ressarcimento do dano , quando for o caso”.
MAS CUIDADO: Nas penas do Art. 10-A (do benefício tributário) ele NÃO FALA NADA sobre ressarcir o dano. 
2- Mas se vier uma letra FRIA do Art.5º, pode afirmar também que “OCORRENDO LESÃO AO ERÁRIO” por ação ou omissão, dolosa ou culposa, haverá o ressarcimento.
 Note que aqui “lesão ao patrimônio” não é no sentido de ATO, note que nem na redação do Art.5º ele diz que seria SOMENTE por ato que causa lesão ao erário, e sim por QUALQUER ação ou omissão, dolosa ou culposa.
 É para interpretar “ocorrendo lesão” no sentido de “ocorrendo dano” E NÃO NO SENTIDO de “ocorrendo prática de ato de improbidade na modalidade que causa danos ao erário”
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano
STJ, 2ª Turma, REsp 1014161 (17/09/2010): É punível a tentativa de improbidade administrativa nos casos em que as condutas não se realizam por motivos alheios ao agente, haja vista a ocorrência a de ofensa aos princípios da Administração Pública.
Informativo 547 STJ: Após o oferecimento de defesa prévia prevista no § 7º do art. 17 da Lei 8.429/1992 – que ocorre antes do recebimento da petição inicial –, somente é possível a pronta rejeição da pretensão deduzida na ação de improbidade administrativa se houver prova hábil a evidenciar, de plano, a inexistência de ato de improbidade, a improcedência da ação ou a inadequação da via eleita. Isso porque, nesse momento processual das ações de improbidade administrativa, prevalece o princípio in dubio pro societate.
Resumindo: NA DÚVIDA, se houve ato improbo ou não, o Juiz deve ACEITAR a representação (devido ao principio in dubio pro societate). Ele só pode rejeitar se for com realmente na certeza.
Q456653 É possível a demissão de servidor por improbidade administrativa por meio de PAD, independentemente de ação judicial, caso existam elementos comprobatórios da prática de ato de improbidade.
CORRETO. É jurisprudência do STJ. Neste caso não precisa ajuizar a ação de improbidade, para o cara primeiro ser condenado por improbidade , para depois aplicar a demissão da 8112 pelo hipótese de improbidade. É possível IR DIRETO na 8112 , caso haja prova da improbidade , e demitir o cara direto (sem precisar ajuizar ação de improbidade).
Q737958 STJ CONSIDERA QUE mesmo para o ato que atente contra a administração TAMBÉM será cabível pedir a indisponibilidade dos bens (ou seja, pedir indisponibilidade pode ser EM QUALQUER ATO ÍMPROBO).
Mas pela lei SECA , só diz que poderia pedir indisponibilidade se for enriquecimento ilícito ou dano ao erário.
Em que pese o silêncio do art. 7º da Lei n. 8.429/92, uma interpretação sistemática que leva em consideração o poder geral de cautela do magistrado induz a concluir que a medida cautelar de indisponibilidade dos bens também pode ser aplicada aos atos de improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública, mormente para assegurar o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, se houver, e ainda a multa civil prevista no art. 12, III, da Lei n. 8.429/92 (STJ, AgRg no REsp 1.311.013/RO, Relator Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 4/12/2012).
Q693508 / Q821225 A tortura praticada por policial contra preso custodiado em delegacia pode configurar ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.
CORRETO. STJ: A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
Q647301 E tem outra parecida: atentado à vida e à liberdade individual de particulares praticado por policiais armados pode configurar improbidade administrativa porque, "além de atingir a vítima, também alcança interesses caros à administração em geral, às instituições de segurança em especial e ao próprio Estado Democrático de Direito".
- Governador pode SIM sofrer improbidade. E os agentes políticos municipais TAMBÉM estão sujeitos a lei de improbidade.
A jurisprudência de ambas as Turmas que integram a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei n. 8.429/1992, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no DL n. 201/1967.
- De acordo com o STJ, a sentença que julgar IMPROCEDENTE a ação de improbidade administrativa se submeterá ao regime de reexame necessário, independentemente do valor atribuído à causa.
Q882986 Chamou de “se submeterá ao REMESSA NECESSÁRIA” CORRETO.
Q563739 De acordo com o atual entendimento do STJ, não é necessária a presença do efetivo dano ao erário ou culpa do agente para a configuração dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.
FALSO. STJ: A configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa (atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário), à luz da atual jurisprudência do STJ, exige a presença do efetivo dano ao erário (critério objetivo), o mesmo não ocorrendo com o tipo previsto no art. 11 da mesma lei (atos de Improbidade Administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública), que se prende ao volitivo do agente (critério subjetivo)
Q883303 Dispensar licitação é hipótese que causa dano ao erário , mas neste caso NÃO PRECISA provar o dano. 
“A indevida dispensa de licitação, por impedir que a administração pública contrate a melhor proposta, causa dano in re ipsa, o qual dispensa comprovação do prejuízo extrapatrimonial, sendo suficiente a prova da ocorrência do ato ilegal e descabendo exigir do autor da ação civil pública prova a respeito do tema.”
- STJ: É cabível a aplicação da pena de ressarcimento ao erário nos casos de ato de improbidade administrativa consistente na dispensa ilegal de procedimento licitatório (art. 10, VIII, da Lei 8.429/1992) mediante fracionamento indevido do objeto licitado.
Q911517 STJ diz que NÃO HÁ litisconsórcio passivo necessário entre agente público e terceiro beneficiado pelo ato ímprobo. 
Q911517 / Q621025 STJ PERMITE que seja utilizada prova emprestada colhida na persecução penal, assegurado contraditório e ampla defesa.
STJ: VEDA que particular figure sozinho como réu em ação de improbidade. 
Informativo 535 STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda
Q621025 STJ: PERMITE que pessoa jurídica figure no polo passivo de ação de improbidade. 
“Considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios.”
INDISPONIBILIDADE dos bens é decretado pelo MP Mas o sequestro de bens É PROPOSTO pelo MP ou defensoria à autoridade competente
- NÃO SE APLICA foro de prerrogativa nas ações de improbidade e NÃO PODE TAC (Transação, Acordo ou Conciliação) na ação de improbidade.
Q710756 De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o foro especial por prerrogativade função não se estende ao processamento das ações de improbidade administrativa.
Notário e registradores também podem ser sujeitos ativos de improbidades e estão cobertos pela lei.
Não cabe Ajuizar ação de improbidade “preventiva” , somente vale a repressiva (após ser praticado o ato).
Da denúncia anônima
Instaurar um inquérito baseado em representação anônima GERA NULIDADE, não pode
Mas instaurar inquérito baseado em indícios de uma denúncia anônima PODE! 
SOBRE INDISPONIBILIDADE DOS BENS
1- Para a decretação da Indisponibilidade dos Bens de pessoas suspeitas de envolvimento em atos de Improbidade Administrativa exige-se, apenas, a demonstração de FUMUS BONI IURIS, consistente em fundados indícios da prática de atos de improbidade
2- Sendo o PERICULUM IN MORA - perigo na mora – presumido – dispensado de comprovação (ENTRETANTO ele deve existir, só não precisa ser comprovado).
MAS CUIDADO: O periculum in mora é requisito essencial para essa medida cautelar (de indisponibilidade), o que se dispensa é sua COMPROVAÇÃO – pois ela será presumida.
PDF: De acordo com a doutrina majoritária, DOIS SÃO OS REQUISITOS que devem estar presentes para que seja possível a determinação da indisponibilidade dos bens no curso da ação de improbidade administrativa, sendo eles o fumus boni juris e o periculum in mora.
O fumus boni juris consiste na probabilidade de os fatos imputados ao agente público serem verossímeis. Isso não significa que o ato ímprobo deve estar cabalmente provado, uma vez que tal pressuposto é averiguado por ocasião da sentença. O que deve existir é uma GRANDE POSSIBILIDADE, no curso do processo administrativo, da ocorrência do ato de improbidade administrativa.
O periculum in mora (também conhecido como perigo de dano iminente e irreparável), por sua vez, refere-se à possibilidade daquele que está indiciado dilapidar o seu patrimônio, impossibilitando a devolução dos valores devidos aos cofres públicos
STJ: 1. O provimento cautelar para indisponibilidade de bens, de que trata o art. 7º, parágrafo único da Lei 8.429/1992, exige fortes indícios de responsabilidade do agente na consecução do ato ímprobo, em especial nas condutas que causem dano material ao Erário. 
2. O REQUISITO cautelar do periculum in mora está implícito no próprio comando legal, que prevê a medida de bloqueio de bens, uma vez que visa a 'assegurar o integral ressarcimento do dano'.
Q911391 De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, a decretação cautelar da indisponibilidade de bens de um agente público réu em ação de improbidade administrativa independe da comprovação do periculum in mora.
 CORRETO. Isso cai tanto no CESPE quanto na FCC, múltiplas vezes. O periculum in mora NÃO PRECISA comprovar, pois é presumido. O que precisa comprovar mesmo é o fumus boni iuris (indícios da pratica).
Q643313 Em se tratando de ação de improbidade administrativa, sendo imputada ao réu conduta lesiva ao erário, configura-se o periculum in mora, requisito para a concessão de medida cautelar de indisponibilidade patrimonial.
 CORRETO. Ele é requisito essencial SIM, embora não precise ser provado.
(FAUEL/PROCURADOR DE MUNICÍPIO – PR/ 2018) É possível a decretação da indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa independentemente da comprovação de que o réu esteja dilapidando o patrimônio ou esteja na iminência de fazê-lo 
CORRETO. Ou seja, independentemente da comprovação do periculum in mora, pois ele é presumido)
Q844929 De acordo com o entendimento do STJ, no curso da ação de improbidade administrativa, a decretação da indisponibilidade de bens do réu dependerá da presença de fortes indícios da prática do ato imputado
 CORRETO. É justamente o FUMUS BONI IURIS = fortes indícios da prática do ato imputado. 
Q842501Fundamenta-se no periculum in mora IMPLÍCITO a decretação da indisponibilidade de bens quando estiverem presentes fortes indícios da prática de ato ímprobo.
 CORRETO. Mas já vi o CESPE falando que para decretar indisponibilidade era somente com periculum in mora CONCRETO = FALSO (pois basta o implícito)
DOLO OU CULPA
- Para qualquer hipótese vale tanto para ato omisso quanto comisso.
1) Enriquecimento ilícito: Tem de haver dolo.
2) Dano ao erário: dolo ou culpa.
3) Atenta contra ADM: Tem de haver dolo (GENÉRICO – dizer dolo específico é falso.)
Questões de prova
Q501908 Servidor público que possibilita o uso de patrimônio público sem as formalidades necessárias, ainda que, com esse ato, não tenha obtido ganho pessoal nem causado dano ao erário, não comete improbidade administrativa
FALSO. Note que aqui o examinador foi esperto , falou que “não comete ato de improbidade” sem falar a espécie - o que torna falsa. De fato ele não pratica ato que se enquadra no Art. 10 (prejuízo ao erário) pois para o STJ é critério objetivo desta ação ter havido dano ao erário. Mas podemos facilmente enquadrar esse ato como uma violação a um dever de IMPESSOALIDADE , portanto caracterizando ato de improbidade.
CUIDADO: Q889641 Pegadinha com revelar segredo. Revelar segredo atenta contra os princípios da ADM , mas ai a questão no enunciado diz “revelou segredo a um licitante , lhe conferindo vantagem”. Isto se enquadra em frustrar licitude de licitação, então vai causar dano ao erário. 
Q911592 Eventual reconhecimento de prescrição da ação de improbidade administrativa não impedirá o prosseguimento da demanda relativa ao pedido de ressarcimento do prejuízo ao erário.
Q852218 APENAS o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada têm legitimidade ativa para ajuizar ação de improbidade administrativa. 
Q744369 Mais uma da FCC do dano ao erário ser obrigatório para tipificar o ato ímprobo: Ele definiu uma hipótese de prejuízo ao erário , e pediu o que se fazia necessário -> DANO AO ERÁRIO!
Q853093 Essa é a típica FCC: Fala que o cara fraudou licitação + enriqueceu ilicitamente. Tudo isso para confundir , mas o que é correto é que ele é enquadrado EM UM OU EM OUTRO.
E SEMPRE a FCC coloca algo que não tem nada a ver e torna a alternativa falsa: Do tipo, falar que precisa de dolo quando basta a culpa no dano ao erário. Falar que se processar por improbidade não pode iniciar o PAD. Falar que primeiro inicia PAD para depois improbidade , etc.
FCC gosta muito de contextualizar as hipóteses de improbidade em situações hipotéticas. Ai tem de ter cuidado, pois tem umas hipóteses que é difícil de lembrar se você viu ou não no texto – por isso ler com CUIDADO cada hipótese
Exemplo: falava que um servidor público avaliou um bem da sua entidade com valor abaixo do mercado – foi improbidade que gera prejuízo ao erário (está no caput dizendo que ato culposo ou doloso que cause dilapidação, perdas, ETC.)
Q842195 PEGADINHA: Cuidado para não confundir a demissão do PAD com a perda da função pública da ação de improbidade
I) Falou de esfera administrativa, o servidor pode ser demitido logo depois da decisão do PAD, MESMO SEM O TRANSITO EM JULGADO. 
II) Falou de esfera cível, o servidor só perde a função DEPOIS DO TRANSITO EM JULGADO da ação de improbidade , pois é o que a 8429 diz.
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Q709898 Se o cara que estava sendo indiciado por improbidade morrer durante a ação, a ação VAI PROSSEGUIR, e as eventuais sanções cabíveis vão se aplicar ao seu herdeiro, até o limite do valor da herança
Q243782 Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público
CORRETO. Note que o entendimento aqui é no sentido do artigo que diz que “as penas independem de dano ao patrimônio , SALVO a pena de ressarcimento”. 
Ora, Somente haverá ressarcimento de prejuízo SE houver dano ao erário. 
Q326508 Qualquer ato de improbidade administrativa sujeita-se a penas que podem ser aplicadas, isoladaou cumulativamente, conforme a gravidade do fato. Além disso, prevê-se o ressarcimento integral pelo agente responsável pelo ato dos danos por ele causados. 
FOI DADA FALSA. Foi uma prova de 2013, nem existia o Art. 10-A. Muita gente reclamou também pois quando ela diz “responsável pelos DANOS causados” , ora , se ao gente causou dano , ele deve ressarcir , NÃO IMPORTA o tipo de ato.
CESPE deu como falso provavelmente porque não seria “qualquer ato” que ensejaria ressarcimento, mas somente ato que CAUSA LESÃO ao patrimônio (mas ele na própria assertiva já diz que houve dano , então por isso que a galera reclamou).
I) O que seria falso mesmo: “Qualquer ato praticado por um agente público , que seja enquadrado como improbidade administrativa , enseja a penalidade de ressarcimento integral”. FALSO – somente se ocorrer dano ao patrimônio.
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE: I - Da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;       
Q437704 A procrastinação é uma conduta que pode configurar ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, por gerar atrasos e ineficiência do serviço público
FALSO. Só para chamar atenção que o CESPE usa muito esse “gerar atrasos e ineficiência” , mas isso é um ato que atenta contra o princípio ADM , que está tipificado como “retardar a pratica de ato”.
Art. 11 II - RETARDAR ou DEIXAR de praticar, indevidamente, ato de ofício;
Q430824 O agente público que causar lesão ao patrimônio público por ação dolosa ou por conduta meramente culposa deverá ressarcir integralmente o dano
CORRETO. Já vi o CESPE afirmar isso várias vezes , ele não diz se foi provado ou não o efetivo dano , ele sempre diz que se praticou ato que cause lesão ao erário ELE DEVERÁ RESSARCIR O DANO e acabou.
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano
Q488943 Em razão do caráter meramente exemplificativo do rol de condutas que caracterizam os atos de improbidade administrativa, poderá ser cometido ato de improbidade ainda que a infração praticada pelo agente público não esteja descrita na Lei de Improbidade Administrativa.
Parte superior do formulário
CORRETO. O ROL da 8429 é exemplificativo.
CUIDADO: Negativa por autoria ou negativa do fato na esfera penal vincula tanto esfera civil quanto administrativa – Portanto vai absolver tanto no PAD quanto na Improbidade (Professor do QC respondeu isso)
Ética e improbidade
ÉTICA E IMPROBIDADE – QUESTÕES QUE MISTURAM TUDO
No que se refere à ética no serviço público, julgue os itens que se seguem
Q318356 O servidor que se valer do cargo que ocupa para lograr proveito pessoal indevido responderá por ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito
FALSO. Note que as hipóteses de enriquecimento ilícito NENHUMA traz explicitamente esse “lograr proveito pessoal em virtude do cargo”. 
As hipóteses de enriquecimento ilícito são sempre AUFERIR vantagens patrimoniais em virtude de alguma coisa. 
É a típica questão que cai misturando 8429 e 8112. Dá para perceber que ele copiou isso da 8112 , então ele estará sujeito a penalidade de DEMISSÃO e não a uma ação de improbidade.
Lei 8112: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; (DEMISSÃO)
Acerca da ética no serviço público, julgue os itens que se seguem.
Q313402 Um servidor público que não apresente a declaração de bens e valores que componham seu patrimônio privado cometerá ato de improbidade administrativa que atentará contra os princípios da administração pública
FALSO. MAIS UMA que pede “ética no serviço público”. Isso tem expressamente na 8429 , dizendo que ele seria punido com a pena de demissão a bem do serviço público.
Lei 8429 § 3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
Julgue o item subsequente, relativo à ética no serviço público
Q437706 Quando prejudica a reputação de um colega de trabalho, o servidor pratica ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.
FALSO. Não tem nada disso na LIA expressamente (por mais que possivelmente venha a ferir algum princípio). Vamos responder o que a banca quer ouvir. Seria punido com CENSURA pois é uma vedação do decreto 1171. 
Decreto 1171 XV - E VEDADO ao servidor público; b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;
A respeito de ética no serviço público, julgue os próximos itens.
Q311540 O servidor que se apresenta frequentemente embriagado no serviço comete ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
FALSO. Não temos nada disso expressamente na LIA (pode até ferir algum princípio mas não é isso que a banca quer). Isso está no decreto 1171
Decreto 1171 XV - E VEDADO ao servidor público; n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
A respeito de ética no serviço público, julgue os próximos itens.
Q311541 O servidor que, estando obrigado a prestar contas referentes a recursos recebidos, deixa de fazê-lo incorre em ato de improbidade administrativa passível de demissão do serviço público
CORRETO. É uma questão típica que vem nesse filtro de improbidade na ÉTICA no serviço público. 
Note que no enunciado ele não cita lei nenhuma, então temos de integrar tudo. De fato , pela 8112 um ato de improbidade administrativa sujeita o servidor à pena de demissão. E sabemos também que esse ato de não prestar contas é um ato de improbidade ADM (atenta contra os princípios).
Por mais que a 8429 não preveja a pena de demissão (somente perda da função) , uma eventual PAD , na esfera administrativa , pode sim aplica-lo a pena de demissão.
Lei 8249 Art. 11 VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
Sujeitos
SUJEITOS PASSIVOS: são as vítimas, pessoas JURÍDICAS, dos atos de improbidade e figuram no polo ATIVO da ação processual.
O MP, AINDA que não seja prejudicado, pode figurar no polo ativo da ação como fiscal da lei. 
SUJEITOS ATIVOS: São aqueles que cometem os atos de improbidade e figuram no polo PASSIVO da ação processual
CUIDADO: Pois é inverso mesmo, pois quem pratica o ato (sujeito ativo) é quem vai ser o RÉU da ação (Polo Passivo)
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
PDF: Disse que para o agente público figurar como sujeito ativo basta Dolo ou Culpa , mas um terceiro que concorra com o ato é NECESSÁRIO que ele tenha agido com DOLO.
Q590338 Preveem-se dois tipos de atos de improbidade administrativa: os próprios, realizados pelo próprio agente público contra a administração; e os impróprios, oriundos da participação de terceiros que concorram com o agente público, materialmente ou por indução, e que também obtenham benesses dessa improbidade
Q436568 Em caso de comprovada prática de ato tipificado em legislação pertinente, o dirigente de uma sociedade civil de interesse público que tenha celebrado termo de parceria com órgão da administração direta não estará sujeito aos regramentos da LIA, mas responderá perante a justiça nos termos estipulados no contrato de gestão
FALSO. A definição de agente público para fins de responsabilidade É MUITO AMPLA– se o cara tem um mínimo de vínculo com o Estado já vai considerar ele como agente.
PESSOAS QUE FIGURAM NA AÇÃO
Q694299 STJ: nas Ações de Improbidade, INEXISTE litisconsórcio necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo, por não estarem presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 47 do CPC.
Informativo 535 STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda
Q621025 STJ: PERMITE que pessoa jurídica figure no polo passivo de ação de improbidade. 
“Considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios.”
STF: Todos os agentes políticos, COM EXCEÇÃO DO PR, estão sujeitos à dupla responsabilização (respondem por improbidade e por crime de responsabilidade)
PR- somente sujeito a crime de responsabilidade (1079)
Ministros de Estado, Secretários estaduais, Ministros do STF e Governador – DUPLA normatividade. Podem sofrer tanto improbidade (8429) quando crime de responsabilidade (1079)
Vereador, Senador, Deputado, Prefeito, Secretário municipal, magistrados e membros do MP – Somente improbidade 8429.
SCATOLINO: Disse para marcar que se perguntar se agente político pode responder por improbidade? SIM, é para responder que a regra É RESPONDER SIM! 
Disposições gerais
Lembrar que na CF diz: Art. 37 Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
CUIDADO: Q852868 Se a união concorrer com menos de 50% , ou disser que a união é cotista MINORITÁRIA , AINDA ASSIM VAI APLICAR IMPROBIDADE , mas neste caso a sansão patrimonial é limitada à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
Q544442 Será passível de punição o agente que praticar ato de improbidade administrativa contra o patrimônio de entidades que recebam incentivo fiscal do governo.
CORRETO. E note que vai ser SEMPRE , pois mesmo se o governo incentivo com menos de 50% , ainda vai se configurar improbidade , o que muda é que a sanção patrimonial só vai repercutir sobre a contribuição dos cofres públicos. Mas sempre que a empresa receber incentivo fiscal , já pode sofrer improbidade.
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
Nada se fala de eficiência. 
Ressarcimento do Dano e Indisponibilidade dos bens
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Lesão ao erário público = ressarcimento integral do dano
Enriquecimento ilícito = perderá os bens ou valores acrescidos ilicitamente.
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao MINISTÉRIO PÚBLICO, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Q737958 STJ considera que mesmo para o ato que atente contra a administração TAMBÉM será cabível pedir a indisponibilidade dos bens.
CUIDADO: Aqui a autoridade administrativa representa ao MP, que vai averiguar os fatos e se entender necessário o MP REPRESENTA AO JUIZ RESPONSÁVEL para que ele decrete a indisponibilidade
Se falar que o MP sozinho decreta a indisponibilidade é FALSO, isso é reserva judicial.
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.
Não confundir com sequestro (que ai é o MP que representa perante à autoridade competente)
Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
APLICA tanto para ressarcimento ao erário quanto para o pagamento da multa cível.
Atos de enriquecimento ilícito. 
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
VII - ADQUIRIR, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja DESPROPORCIONAL à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;
VIII - ACEITAR emprego, comissão ou EXERCER ATIVIDADE DE CONSULTORIA OU ASSESSORAMENTO para pessoa física ou jurídica que tenha INTERESSE suscetível de ser atingido ou amparado por AÇÃO OU OMISSÃO decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;
IV - UTILIZAR, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, BEM COMO o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;
Q852749 CUIDADO: 
1) PERMITIR uso de equipamento em obra particular é apenas dano ao erário. 
2) Mas se ele disser USAR/UTILIZAR equipamento em obra particular é enriquecimento ilícito.
XI - INCORPORAR, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
XII - USAR, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
I - RECEBER, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, GRATIFICAÇÃO ou PRESENTE de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;
Questão do CESPE, falando que um auditor do TC da cidade ganhou um carro do prefeito, pois o prefeito era muito amigo dele e queria parabenizar pelo cara ter passado no concurso.
ISSO CARACTERIZOU SIM improbidade – Porque este inciso VEDA que o servidor receba PRESENTE de quem tenha interesse direto OU indireto que possa ser atingido por ação OU omissão do servidor.
IX - PERCEBER vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;
X - RECEBER vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;
II - PERCEBER vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, OU a CONTRATAÇÃO de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
III - PERCEBER vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público OU o FORNECIMENTO de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;
Note que as vedações são: CONTRATAR por preço superior ou FORNECER por preço inferior.
CUIDADO com esses II e III. Se vier copia e cola na prova pode confundir. Pois não sabemos se o termo “perceber vantagem” se refere somente ao primeiro ato, ou aos dois. No caso, ele aufere vantagens NOS DOIS. 
Pois poderia interpretar no sentido de que ele aufere vantagem no primeiro, mas no segundo “ele apenas permite o fornecimento por preço inferior.
V - RECEBER vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, OU ACEITAR PROMESSA DE TAL VANTAGEM;
VI - RECEBER vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer DECLARAÇÃO FALSA sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
Prejuízo ao erário
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a INCORPORAÇÃO ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante CELEBRAÇÃO de PARCERIAS, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;          
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante CELEBRAÇÃO de PARCERIAS, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie
XIII - PERMITIR QUE SE UTILIZE, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, BEM COMO o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.
Q852749 CUIDADO: PERMITIR uso de equipamento em obra particular é apenas dano ao erário. USAR equipamento em obra particular é enriquecimento ilícito.
II - PERMITIR ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada UTILIZE bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, SEM a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
III - DOAR à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, AINDA QUE DE FINS EDUCATIVOS ou ASSISTÊNCIAS, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;
Esses IV e V tem IGUAL na parte de enriquecimento ilícito, mas lá ele diz que ele perceberia vantagem econômica direta ou direta. 
É vedado prestar serviço por preço INFERIOR ou contratar serviço por preço SUPERIOR.
Q318359 Cometerá crime de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito a servidora pública que induzir o Estado a adquirir, por preço superior ao de mercado, cartucho de impressora de empresa pertencente a seu familiar
FALSO. Note que para a LIA, um familiar seria um terceiro qualquer. O que importa para ter enriquecimento ilícito É SE O AGENTE DO ATO auferir a vantagem patrimonial. Se for algum parente dele, é apenas um dano ao erário.
VI - REALIZAR OPERAÇÃO FINANCEIRA sem observância das normas legais e regulamentares OU aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
VII - CONCEDER BENEFÍCIO administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente
Frustrar licitação é prejuízo ao erário. Frustrar concurso é atentar contra ADM. 
Se era para licitar e dispensou indevidamente também é dano ao erário 
IX - ORDENAR ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;
Q354625 Uma vez permitida a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamentadas, ocorrerá o ressarcimento integral do dano. 
DEU CORRETO. Embora para haver o ressarcimento integral do dano deve primeiro PROVAR que ocorreu efetivamente dano.
Q501907 O pagamento de despesa sem prévio empenho caracteriza ato de improbidade administrativa, da mesma forma que o pagamento de despesa antes da sua liquidação
Deu como CORRETO. Embora é mais a cara do CESPE dar isso falso, quando não tem nada explicito assim na lei que se pareça com o que ele disse. 
I) Aqui era para entender “que o regulamento” da despesa é você primeiro empenhar, depois liquidar e depois pagar. Se não seguir a regra – você fere o REGULAMENTO, então é ato de improbidade.
XIX - AGIR NEGLIGENTEMENTE na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas DE PARCERIAS FIRMADAS pela administração pública com entidades privadas;       
X - AGIR NEGLIGENTEMENTE na arrecadação de tributo ou renda, BEM COMO no que diz respeito à conservação do patrimônio público;
Agir negligentemente com respeito à conservação do patrimônio público também é ato de improbidade.
XIV – CELEBRAR contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei
XV – CELEBRAR CONTRATO de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. 
XVIII - CELEBRAR PARCERIAS da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;           
XI - LIBERAR verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes OU influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;
Q326509 A liberação de verba pública para terceiros sem a devida observância das formalidades legais configuraato de improbidade administrativa que enseja enriquecimento ilícito do agente público e prejuízo ao erário. 
FALSO. Somente prejuízo ao erário. 
XX - LIBERAR RECURSOS de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes OU influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.    
Concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário
Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para CONCEDER, APLICAR ou MANTER benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  
Atenta à administração
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
O dever de imparcialidade, quando violado por servidor público, configura prejuízo ao interesse público, passível de punição como ato de improbidade administrativa. 
CORRETO. Note que imparcialidade ESTÁ NO CAPUT , mas é algo que se for violado enseja improbidade do mesmo jeito.
I - PRATICAR ATO visando fim PROIBIDO em lei ou regulamento ou DIVERSO daquele previsto, na regra de competência;
II - RETARDAR ou DEIXAR de praticar, indevidamente, ato de ofício;
Q327960 O servidor público que, em virtude de ideologia política ou religiosa, deixa de realizar atividades previstas para o cargo que ocupa, comete ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
III - REVELAR fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em SEGREDO;
IV - negar publicidade aos atos oficiais;
Q392202 Servidor público que omitir ou negar a publicidade de qualquer ato oficial incorre em improbidade administrativa. 
FALSO. Por mais que aqui a lei seja SECA , sabemos que existem atos sigilosos , então alguns não podem ser públicos.
V - frustrar a licitude de CONCURSO PÚBLICO;
Frustrar concurso público é ato que atenta contra ADM. Frustrar licitação é prejuízo ao erário.
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
VII - REVELAR ou PERMITIR que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação DE CONTAS de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
CUIDADO que o LIBERAR RECURSO sem observar as normas ou Influenciar que os RECURSOS das parcerias firmadas sejam utilizados indevidamente causa prejuízo ao Erário.
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de ACESSIBILIDADE previstos na legislação.        
X - TRANSFERIR RECURSO a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.         
Os que geram prejuízo ao erário é CELEBRAR CONTRATO sem observar as formalidades legais. Aqui é transferir recurso PARA A SAÚDE sem celebrar NADA.
Das penas
LEMBRAR: A pena de “proibição de contratar” tem mais coisa, é proibição também de receber benefício ou incentivo, fiscal ou creditício ...
Natureza CÍVEL: Ressarcimento ao erário / Perda de bens / Proibição de receber incentivos.
Natureza ADM: Perda da função pública / Proibição de Contratar / Proibição de receber incentivos.
Natureza política: Suspensão dos direitos políticos.
Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que PODEM ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
Pena para Enriquecimento ilícito.
I - na hipótese do art. 9°
Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio
Ressarcimento integral do dano, quando houver (no prejuízo ao erário aqui não tem esse quanto)
 Perda da função pública
 Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos
 Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial 
Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
Prejuízo ao erário
II - na hipótese do art. 10
Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância (no enriquecimento não tem essa ressalva)
Ressarcimento integral do dano
Perda da função pública
suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos
pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano 
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
Atenta aos princípios da ADM
III - na hipótese do art. 11
Não tem perda de bens e valores acrescidos
Ressarcimento integral do dano, se houver
Perda da função pública,
Suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos
Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente 
Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 
três anos.
Benefício tributário indevido
IV - na hipótese prevista no art. 10-A
Perda da função pública
Suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos 
 Multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
RESUMO PENAS
	 
	Suspensão Direitos Pol.
	Multa
	Proibição de contratar
	Enriquecimento
	8 a 10 anos
	3x o acréscimo
	10 anos
	Dano ao Erário
	5 a 8 anos
	2x o dano (dica: Double damage)
	5 anos
	Atentado
	3 a 5 anos
	100x remuneração
	3 anos
	Benefício Indevido
	5 a 8 anos
	3x o benefício
	0
Lembrar que perda da função pública APLICA PARA TODOS!
Declaração de bens
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, QUANDO FOR O CASO, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
§ 2º A declaração de bens será ANUALMENTE atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
§ 3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade dalegislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .
Pode suprir a declaração de bens pela declaração do IR.
Do procedimento ADM e judicial
Representação 
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, CONTERÁ a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.
§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.
§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.
Sequestro de bens
Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
Q738029 Caso receba provas contundentes da prática de ato de improbidade por agente público, o MP poderá requerer tutela provisória de natureza cautelar determinando o sequestro dos bens do referido agente.
§ 1º O pedido de sequestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.
Propositura da ação
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 da efetivação da medida cautelar.
Quem propõe ação: MP ou PJ interessada. 
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.
§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.
§ 3o  No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965.    
§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará OBRIGATORIAMENTE, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
Se MP não for parte, atuará como fiscal da lei, sob pena de nulidade
Atuará como custos legis. 
§ 5o A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto
§ 6o  A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de Processo Civil.        
Procedimento
§ 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias.       
Proposta a ação, o juiz imediatamente citará o acusado, para se defender POR ESCRITO, dentro de 15 dias
§ 8o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. 
O juiz recebido a manifestação de defesa, decide em 30 dias, podendo rejeitar.
§ 9o  Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.     
Se aceitar a petição, ai sim o acusado vira réu, e o réu é citado para contestação
§ 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.      
E se aceitar a petição ainda cabe recurso. 
§ 11.  Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito
Juiz pode extinguir o processo em qualquer fase. 
§ 12.  Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal
§ 13.  Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. 
Art. 18. A sentença que julgar PROCEDENTE ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
Disposições penais
Crime da lei 8429
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Pena: DETENÇÃO de 6 a 10 meses e multa.
CUIDADO QUE É DETENÇÃO !!! (Não confundir com os macetes de PCD que geralmente era tudo reclusão).
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a INDENIZAR O DENUNCIADO pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Q675122 O cidadão que ajuizar representação por ato de improbidade administrativa contra agente público que ele sabe ser inocente incorrerá em crime e estará sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais ou morais que houver provocado.
Aplicação das penas
Q677094 Em se tratando de ação de improbidade, a perda da função pública é uma sanção administrativa decorrente de sentença de procedência dos pedidos.
FALSO. Note que a perda da função é decorrente de uma sentença TRANSITADA EM JULGADO. Uma mera sentença de procedência de pedidos ainda aceita recursos , portanto não é uma sentença transitada em julgado e não enseja a perda da função.
Parte superior do formulário
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
CUIDADO, a pena é perda de função e não demissão. 
CUIDADO: se falar de demissão, estamos falando de PAD , e para o PAD , basta a decisão para o cara ser demitido (não precisa esperar o transito em julgado para então dar a demissão). 
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:
I - Da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;       
Não precisa ter danos ao erário público para aplicar TODAS as sansões exceto a de ressarcimento. Ou seja, Perda do cargo, perda dos bens acrescidos , suspensão dos direitos políticos , multa e proibição de contratar PODE SER SEM O EFETIVO DANO AO PATRIMÔNIO. 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
CESPE gosta muito disso: A aplicação da sansão por improbidade INDEPENDE da aprovação das contas por meio do TC (ou seja , não importa se o TC aprovar as contas de uma entidade , mesmo assim elapode ser considerada culpada na ação de improbidade).
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, O MINISTÉRIO PÚBLICO, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.
Afastamento provisório
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
É IGUAL AO PAD , lá pode determinar o afastamento provisório , mas o cara CONTINUA RECEBENDO.
Prescrição
Q621731 CUIDADO: Os prazos aqui contam do TÉRMINO DO VÍNCULO.
PEGADINHA: Dizendo que uma servidora de cargo em comissão praticou um ato, aí 5 anos depois ela não poderia ser mais punida. 
É FALSO, note que a lei diz que prescreve em até 5 anos DO TÉRMINO do exercício do cargo em comissão. Então poderia punir sem problemas.
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
Dica, tudo prescreve em 5 anos. 
SALVO ressarcimento ao erário que não prescreve.
I - até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. 
(5 anos) é o prazo que a 8112 prevê para prescrever a pretensão de punir com demissão. 
III - até 5 anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.

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