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Resumo órgaos administrativos

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Coisas de prova
SIMULADO: Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, patrimônio próprio e capacidade processual.
CORRETO. Lembrar que se ele falar capacidade processual , é para marcar falso. Pois no máximo ele vai ter o que se chama de uma capacidade judiciária, que seria DEMANDAR EM JUÍZO para defender as suas prerrogativas institucionais – note que não é uma capacidade processual.
Q273805 Em razão de a competência administrativa decorrer de previsão legal, o próprio órgão não pode estabelecer, por si só, as suas atribuições.
CORRETO. O órgão receberá atribuições de sua PJ – ou seja, o órgão é uma desconcentração de competências da PJ original.
Q434924 Os órgãos administrativos são pessoas jurídicas de direito público que compõem tanto a administração pública direta quanto a indireta.
FALSO. CUIDADO com esse tipo de pergunta
I) Para início de conversa, ÓRGÃO NÃO É PESSOA JURÍDICA, então ele não vai ser nem de direito privado nem de direito público. 
Q483373 Uma das características dos órgãos da Administração Direta é a ausência de patrimônio próprio, uma vez que não dispõem de aptidão para ter bens.
CORRETO. O fato de os órgãos não possuírem personalidade jurídica é o que ocasiona a inaptidão por contrair direitos , ter bens , etc.
Q232645Os órgãos não tem vontade própria.
Q221162 órgãos NÃO PODEM criar entidades na administração indireta.
PERSONALIDADE JUDICIÁRIA
Q373802 Segundo o entendimento do STJ, a câmara municipal não possui personalidade jurídica, mas apenas personalidade judiciária, de modo que somente pode demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais, entendidos estes como sendo os relacionados ao funcionamento, à autonomia e à independência do órgão
CORRETO. Note como o CESPE diferencia as duas personalidades: Jurídica e Judiciária. 
I) Órgãos possuem personalidade JUDICIÁRIA (e não personalidade jurídica).
Q801821 Embora não tenham personalidade jurídica própria, os órgãos públicos titulares de prerrogativas e atribuições emanadas de suas funções públicas — como, por exemplo, as câmaras de vereadores, os tribunais de contas e o MP — têm personalidade judiciária e, por conseguinte, capacidade ativa de ser parte em mandado de segurança para defender suas atribuições constitucionais e legais.
CORRETO. Note que aqui o CESPE considerou que TRIBUNAL DE CONTAS TEM SIM personalidade judiciária!
Q828127 Representar a PJ que eles integram em juízo NÃO PODE. O que pode é defender SUAS prerrogativas institucionais em juízo (o que é totalmente diferente).
Q800734 Sobre as Defensorias Públicas: possui capacidade processual para ingressar com ação para a defesa de suas funções institucionais por expressa previsão legal, embora não seja pessoa jurídica de direito público
ÓRGÃOS E CAPACIDADE DE CONTRATAR:
Q870950 Apesar de não possuir personalidade jurídica própria, um órgão público pode possuir uma capacidade de fato, que é a capacidade de contratar, nos termos da atual Constituição da República
CORRETO. É bem polêmica mas foi dada como certa, pois os órgãos podem celebrar “contratos de gestão” somente, contratos administrativos não! (Os contratos administrativos são celebrados em nome da PJ).
Q481497 O Município de Itumbiara, por intermédio de sua Secretaria da Saúde, precisa adquirir um lote de vacinas que será utilizado na campanha de prevenção da gripe “A”. Para tanto, a Secretaria está autorizada a 
TUDO que falava de “celebrar contrato em nome próprio” ERA FALSO. 
 CORRETO = Celebrar contrato em nome do Município de Itumbiara, ao qual referido órgão público se vincula..
Tinha anotado no meu Word: “Mesmo sendo despersonalizado, o órgão PODE SIM CELEBRAR CONVÊNIOS, e também PODE SIM ter sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira aumentada por meio de contrato de gestão.“
Introdução 
DEFINIÇÃO: Órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais. 
Surgem da desconcentração de atividades administrativas, recebendo uma parcela das atribuições da pessoa jurídica que fez a desconcentração.
Q214892 como partes das entidades que integram, os órgãos são meros instrumentos de ação dessas pessoas jurídicas, preordenados ao desempenho das funções que lhe forem atribuídas pelas normas de sua constituição e funcionamento.
LEMBRAR: Por não ser pessoa jurídica, eventual particular que deseja acionar judicialmente um órgão , deverá mover sua ação contra a PJ detentora do órgão. 
CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS: São criados por meio de LEI. Porém, a organização interna pode ser feita por DECRETO, desde que não provoque aumento de despesas do órgão e nem resulte na criação e extinção de outros órgãos
- Criação/extinção: Somente por lei ESPECÍFICA.
Q356845 Questão que diz SOMENTE se pode criar órgão por lei especifica do EXECUTIVO é FALSO. 
Pois tem a exceção da competência dos tribunais superiores, que possuem a iniciativa de projeto de lei (proposto ao legislativo) para criar seus órgãos.
-Organização de funcionamento/atribuições: Decreto (Desde que não provoque aumento de despesa do órgão nem resulte em criação ou extinção de outros órgãos 
Decreto autônomo.
CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS:
- Não possuem personalidade jurídica própria , patrimônio próprio e capacidade processual.
Obs.: Segundo a doutrina, apenas órgãos independentes e autônomos podem ter capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas institucionais (Capacidade Judiciária)
Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.
Q221162 FCC dizendo que MINISTÉRIOS também possui a capacidade judiciaria. 
Sobre a personalidade jurídica dos órgãos:
É sabido que os órgãos públicos, como instituições integrantes da estrutura da Administração Direta, são entes despersonalizados, ou sejam, sem personalidade jurídica própria. Mencionada característica impede que os órgãos públicos sejam sujeitos processuais, posto que destituídos da capacidade de ser parte. Assim, sendo a capacidade de ser parte um pressuposto processual, ausente aquela, não poderá o órgão público operar em um dos polos de uma demanda.
SOBRE O AGENTE DE FATO X USURPADOR DE FUNÇÃO: 
Somente se aplica a teoria do órgão (imputação) SE FOR AGENTE DE FATO. 
Se for usurpador de função NÃO SE APLICA.
Q83522 COMENTÁRIO DA QUESTÃO: Vale dizer que existem limites à teoria da imputabilidade ao Estado de todas as atividades exercidas pelos órgãos públicos; para que se reconheça essa imputabilidade, é necessário que o agente esteja investido de poder jurídico, ou seja, de poder reconhecido pela lei ou que, pelo menos, tenha aparência de poder jurídico, como ocorre no caso da função da fato. Fora dessas hipóteses, a atuação do órgão não é imputável ao Estado.
Teorias dos órgãos
Teoria dos órgãos: Explicar a relação entre o Estado e o agente. Qual vinculo que existe entra a ação do agente e a representação do Estado. 
1- Teoria do mandato: Pela teoria do mandato, considerava-se o agente como mandatário da pessoa jurídica, mas essa teoria ruiu, diante da só indagação de quem outorgaria o mandato.
2- Teoria da representação: pela teoria da representação, posterior à teoria do mandato, considerava-se o agente representante da pessoa, à semelhança do tutor e do curador dos incapazes. Mas ficava a indagação, no sentido de que como pode se conceber que o incapaz outorgue, validamente, a sua própria representação? Assim, essa teoria também caiu por terra. 
Agente é o representante do Estado com as relações com os particulares.
3- Teoria do órgão (Teoria da Imputação): Hoje, prevalece a teoria do ÓRGÃO, formulada pelo alemão Otto Gierke segundo a qual as pessoas jurídicas expressam sua vontade através de seus próprios órgãos, titularizados por seus agentes. Essa teoria é utilizada por muitos autores para justificar a validade dos atos praticados por funcionário de fato. Considera-seque o ato do funcionário é ato do órgão e, portanto, imputável à Administração.
DICA: Nas questões, se disser que o ato do agente é imputável ao ÓRGÃO ou ao ESTADO estão ambos corretos.
Como os agentes atuam em nome dos órgãos e este, por sua vez, em nome do estado, presume-se que o agente, ao praticar um ato, esteja atuando em nome do estado, manifestando a sua vontade (vontade do Estado).
Conforme a teoria do órgão, fundamentada na noção de imputação volitiva, os órgãos públicos, embora não sejam pessoas, podem exercer funções superiores de direção ou funções meramente executivas.
Q579925 A teoria do órgão, segundo a qual os atos e provimentos administrativos praticados por determinado agente são imputados ao órgão por ele integrado, é reflexo importante do princípio da impessoalidade.
Classificação:
2009 Q48892 CESPE usou a doutrina da MSP, que é diferente do Hely. 
MSP diz uma quanto a COMPOSIÇÃO: 
Quanto à composição, os órgãos públicos se classificam em singulares e coletivos. Os singulares são aqueles integrados por um só agente, como os chefes do Poder Executivo, e os coletivos, aqueles compostos por vários agentes.
Uma classificação CESPE 2010: órgãos públicos burocráticos: Q95595 são aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas ordenadas verticalmente
1- QUANTO A POSIÇÃO ESTATAL: Posição ocupada pelos órgãos na escala governamental ou administrativa. 
1.1 INDEPENDENTES: são os originários da Constituição e representativos dos poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional. São, também, chamados de órgãos primários do Estado. 
Esses órgãos exercem as funções outorgadas diretamente pela CF, para serem desempenhadas, pessoalmente, pelos seus membros (agentes políticos), segundo normas especiais e regimentais. 
Exemplos:
 Corporações legislativas (CN, Câmara deputados, Senado, Assembleia legislativas).
 Chefias do executivo
Tribunais judiciários e juízes singulares
MP, TCU, CNJ, CNMP, DPU.
DICA: Para o judiciário e no legislativo TODOS SÃO INDEPENDENTES, não importa a instância ou esfera de governo.
CUIDADO: se falar DO TCU, é muita confusão na doutrina, mas é certo ser independente ou autônomo tanto faz. 
1.2 AUTÔNOMOS: Na cúpula da Administração, são localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados os seus chefes. TÊM ampla autonomia administrativa e financeira. 
Órgãos com funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que estão na área de sua competência. 
Executam, com autonomia, suas funções específicas, mas segundo diretrizes dos órgãos independentes, que expressam as opções políticas do Governo. Seus dirigentes são agentes políticos
Exemplos: 
Ministérios, Secretarias de Estado e município
 AGU, PGFN.
CUIDADO: MSP considera o Ministério público como autônomo / Hely Lopes considera MP como independente.
1.3 SUPERIORES: Detêm poder de direção, controle, decisão e comando de assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. 
NÃO gozam de autonomia administrativa, nem financeira. 
Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua área de competência. 
O que importa para caracterizá-los como superiores é a preeminência (superioridade) hierárquica na área de suas atribuições.
São órgãos de direção, controle e comando.
Exemplos: 
As primeiras repartições dos órgãos independentes e autônomos: Gabinetes, secretarias gerais, inspetorias, procuradorias judiciais, coordenadorias, departamentos, etc.
1.4 SUBALTERNOS: São todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. 
Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões, etc.
Não possuem autonomia administrativa nem financeira.
Exemplo: Independente: Presidência da república / Autônomos: Ministérios , Secretarias de Estado / Superiores: Secretarias gerais (regionais) , gabinetes , procuradorias , departamentos.
2- QUANTO A SITUAÇÃO ESTRUTURAL (CARVALHO FILHO)
2.1 Diretivos, aqueles que detêm funções de comando e direção; e 
2.2 Subordinados, os incumbidos das funções rotineiras de execução.
3- QUANTO À ESTRUTURA (MAIS ACEITA): (DICA: Pensar estrutura = organograma = órgãos)
3.1 SIMPLES: São constituídos por um só centro de competência. O que os tipifica é a inexistência de outro órgão dentro de sua estrutura para realizar, desconcentradamente, sua função principal ou para auxiliar no seu desempenho. 
Eles não possuem órgãos em sua divisão interna. 
3.2 COMPOSTOS: Reúnem, na sua estrutura, outros órgãos menores, com função principal idêntica (atividade-fim realizada de maneira desconcentrada) ou com funções auxiliares diversificadas (atividade meio atribuídas a vários órgãos menores). O órgão maior e de mais alta hierarquia envolve os menores inferiores.
4- QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL: (DICA: Como atuam? É uma pessoa atuando ou várias?)
4.1 SINGULARES OU UNIPESSOAIS. Atuam e decidem através de um único agente, que é seu chefe e representante. São chamados de órgãos de representação unitária. Decide através da vontade de 1 pessoa somente.
Ex: Presidência da república , governos e prefeituras.
4.2 COLEGIADOS OU PLURIPESSOAIS: Atuam e decidem pela manifestação conjunta e majoritária da vontade dos membros. Após a votação, os votos vencedores da maioria fundem-se, unitariamente, num ato simples. Eles decidem através da decisão CONJUNTA e MAJORITÁRIA de seus membros. 
São chamados de órgãos de REPRESENTAÇÃO PLÚRIMA
Ex: Conselho nacional de segurança pública, Conselho nacional de transito , tribunal de impostos e taxas
Obs.: Os presidentes de órgãos colegiados PODEM concentrar competências administrativas atribuídas ao órgão. 
E também, os presidentes dos órgãos colegiado possuem legitimidade passiva para responder em juízo pelas decisões do órgão colegiado.
Q3869 Os órgãos públicos colegiados, nas relações com a própria Administração e com terceiros, não são representados por seus dirigentes, mas por seus membros, conjunta ou isoladamente
FALSO. Os órgãos colegiados de fato decidem coletivamente , entretanto a representação do órgão perante a administração ou terceiros é feito por seus DIRIGENTES. Por isso que se diz que é possível que o órgão colegiado delegue certas atribuições ao seu presidente, como por exemplo falar em nome de toda a instituição.
5- QUANTO A FUNÇÃO
5.1 ATIVOS: Expressam vontades estatais para cumprir seus fins. aqueles que expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica
5.2 CONSULTIVOS: Apenas para aconselhamento e elucidação , embora incluídos na hierarquia administrativa para fins disciplinares , fogem à relação hierárquica no que diz respeito ao exercício de suas funções. 
5.3 CONTROLE: Fiscalizam e controlam atividades de outros órgãos
6- QUANTO À ESFERA DE ATUAÇÃO 
6.1 CENTRAIS: atuam em toda area de competência do ente que lhe deu origem.
Secretarias municipais.
6.2 LOCAIS: Atuam em parte do território. 
Delegacias de polícia (tem várias dentro do RJ)

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