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Aula 2 Enfermidades TGI

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PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA NAS 
ENFERMIDADES DO APARELHO DIGESTÓRIO
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO
Prof. MSc. Camila Lorena R. Machado
Nutrição Clínica
Belém/2019
Ø CÂNCER
Ø CAVIDADE ORAL/FARINGE/ESÔFAGO
Ø CÓLON/PÓLIPOS
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Caracterizada pela perda de peso e de
massa muscular acentuada, fraqueza e
deficiências nutricionais
Ø CÂNCER DE BOCA E FARINGE
Ø Tumores malignos: Cabeça e pescoço – 10%;
Ø Cavidade oral – 40%;
ØApresenta distribuição geográfica variável;
Ø Ex: Ásia – Câncer mais comum (mascar bétele e tabaco);
Ø Incidência e mortalidade: Sexo masculino;
Ø Sobrevida: 5 anos;
INTRODUÇÃO
Ø Regiões Topográficas Da Boca E Orofaringe 
CÂNCER DE BOCA
OBSERVAÇÃO CLÍNICA
Ø OBSERVAÇÃO CLÍNICA
CÂNCER DE BOCA
Ø FATORES DE RISCO
Ø Idade superior a 40 anos; 
ØSexo masculino;
ØTabagistas crônicos (4.700 – 60);
ØEtilistas crônicos; 
ØMá higiene bucal;
ØDesnutridos e imunodeprimidos;
ØPortadores de próteses mal-ajustadas ou que sofram de outra irritação crônica;
ØDieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais; 
ØDieta rica em gorduras e álcool; 
CÂNCER DE BOCA
835 a 884 graus centígrados 
Acetaldeído-Aumenta cerca de 9 vezes + cigarro: aumenta para 35 vezes. 
ØDIAGNÓSTICO
Ø Teste do azul de toluidina
Ø Biópsia
CÂNCER DE BOCA
Ø Apresenta 20 diferentes tipos histológicos;
ØAdenocarcinoma (células glandulares epiteliais secretoras) é o mais frequente (75%); 
Ø Todos associados à disfagia e perda de peso;
Ø Sobrevida: 5 anos;
Ø Acomete principalmente os homens;
CÂNCER DE ESÔFAGO
CÂNCER DE ESÔFAGO
Ø FATORES DE RISCO 
Ø Idade;
ØHistória familiar;
ØAssociação genética;
Ø Ingestão de álcool;
ØTabagismo;
ØUso de nitrosaminas (nitrato de sódio) e aflotoxinas (micotoxina-gênero Aspergillus);
ØDeficiência de Riboflavina (B2) e vitamina A (ingesta baixa de frutas e legumes);
ØIngesta excessiva de erva mate; 
CÂNCER DE ESÔFAGO
Cafeína, teofilina, teobromina, ácidos
fólicos, taninos, minerais e vitaminas A,
B1, B2, C e E.
Ø FATORES DE RISCO - FATORES OCUPACIONAIS E AFECÇÕES 
Ø Exposição em longo prazo à poeira de sílica (mineral-dióxido);
ØMetais;
Ø Megaesôfago;
Ø Estenoses cáusticas do esôfago;
Ø Esôfago de Barrett (células de revestimento);
CÂNCER DE ESÔFAGO
Ø DIAGNÓSTICO 
Ø Frequentemente é tardio (disfagia);
Ø Os pacientes se ajustam à sua maior dificuldade de deglutição;
Ø Com a progressão da obstrução: promovem efeitos negativos; 
Ø Endoscopia;
Ø Diagnóstico precoce – 98% chance de cura;
CÂNCER DE ESÔFAGO
Ø SINTOMAS (PROGRESSO DA DOENÇA)
ØDificuldade ou dor ao engolir;
ØDor retroesternal (atrás do osso do meio do peito);
ØDor torácica;
ØSensação de obstrução à passagem do alimento;
ØNáuseas e vômito;
ØPerda de apetite.
CÂNCER DE ESÔFAGO
Ø NUTRIÇÃO
Ø São frequentes relatos de desnutrição em pacientes oncológicos; 
Ø Efeito negativo do diagnóstico (angustia – depressão);
Ø Dificuldade mecânica: Mastigar e deglutir alimentos, jejum prolongado 
(exames pré e/ ou pós-operatório) e os efeitos do tratamento oncológico 
(radioterapia, quimioterapia, cirurgia). 
Ø Qualidade e tempo de sobrevida do paciente: 20% de mortalidade (nutrição – 
gasto energético);
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Ø SINTOMAS (TRATAMENTO ONCOLÓGICO)
Ø Falta de apetite
Ø Xerostomia
Ø Náuseas
Ø Vômitos
Ø Alteração do peristaltismo intestinal e mucosite
ØAnorexia
Ø Desnutrição grave
Ø Astenia (força física)
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
ØALIMENTAÇÃO
ØMá nutrição ou desnutrição: Parece um cenário difícil e impossível de evitar;
Ø Ter acesso as quantidades e os tipos certos de nutrientes;
Ø Para obter a melhor nutrição: Mudar a dieta;
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
ØALIMENTAÇÃO
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
ALIMENTAÇÃO
COMO AUMENTAR O TEOR DE PROTEÍNA?
COMO AUMENTAR O TEOR DE CALORIAS?
ØALIMENTAÇÃO
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Ø NUTRIÇÃO
Ø A desnutrição modifica a morfologia hepática: 
ØEdema e atrofia dos hepatócitos (PTNS);
ØEsteatose hepática;
ØDegeneração mitocondrial;
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Albumina
Fármacos
Afetar funções Intestinais
Má absorção
Ø TERAPIA NUTRICIONAL (TN)
Ø A TN vai depender das características de cada indivíduo;
Ø É possível prevenir as complicações relacionadas ao tratamento quando se 
instituem rotineiramente instrumentos que permitam o diagnóstico de 
desnutrição:
Ø Bioquímicos, antropométricos, inquérito alimentar, clínico, avaliação subjetiva global, 
avaliação subjetiva global (ASG-PPP);
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Ø TERAPIA NUTRICIONAL (TN)
Ø Nutrição Enteral
Ø Ingestão alimentar <70% do gasto energético estimado por dez ou mais dias, ou ainda, 
que não poderão se alimentar por mais de sete dias. 
Ø Utiliza suplementos ou dietas nutricionalmente completas por via oral ou sonda 
nasoenteral;
Ø Tubo flexível no nariz, de forma que ele chegue ao estômago, duodeno ou jejuno.
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Ø TERAPIA NUTRICIONAL (TN)
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
PÓLIPOS INTESTINAIS E CÂNCER DE CÓLON
ØAcomete o intestino grosso (cólon) e/ou reto; 
Ø O segmento distal do reto e sigmóide, seguidos 
pelo ceco, cólon ascendente e transverso. 
PÓLIPOS INTESTINAIS E CÂNCER DE CÓLON
Ø	FATORES DE RISCO
Ø Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
Ø Ingestão de gordura animal (carne vermelha);
Ø Tabagismo
Ø Sedentarismo
Ø Representa uma doença dos países ocidentais e industrializados;
ØEstima-se que 75% dos casos de câncer colorretal sejam classificados como 
esporádicos;
PÓLIPOS INTESTINAIS E CÂNCER DE CÓLON
Ø	DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Ø Prova de sangue oculto nas fezes permite a detecção precoce do 
câncer; 
Ø O tratamento do câncer colorretal depende do tamanho, localização, 
extensão do tumor e saúde geral do paciente; 
PÓLIPOS INTESTINAIS E CÂNCER DE CÓLON
Ø TERAPIA NUTRICIONAL
Ø Exercícios
Ø Manutenção ou redução do peso; 
Ø Ingestão adequada de proteínas (fontes);
Ø Ingestão modesta e equilibrada de lipídios (<10% de gordura saturada);
Ø Antioxidantes: a partir de frutas, verduras, legumes, hortaliças (repolho, 
couve-flor, brócolis);
Ø Grãos integrais e laticínios (câncer-células intestinais);
Ø Uso limitado de álcool. 
Ø Parenteral;
ANTIOXIDANTES 
5 ou mais porções ao dia.
CÂNCER
NECESSIDADES NUTRICIONAIS-KCAL
Mantém as reservas proteicas e melhora
principalmente a função muscular, capacidade
respiratória e imunológica.
Ocorrem graves distúrbios hidroeletrolíticos que 
podem ocorrer após a reintrodução do suporte 
nutricional (oral, enteral ou parenteral) em um 
paciente desnutrido.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS-PROTEÍNAS
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS – PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
Ø OLIVEIRA-BORGES, E. C.; SILVA, A. F.; GRAÇAS, A. M.; BARCELOS, A. A.; MYIATA, S. O Câncer De Esôfago: Uma Revisão. Revista 
da Universidade Vale do Rio Verde, v. 13, n.1, p. 773-790, 2015.
Ø MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. FALANDO SOBRE O CÂNCER DE BOCA, 2002.
Ø MAGALHÃES, E. S.; OLIVEIRA, A. E. M.; CUNHA, N. B. Atuação Do Nutricionista Para Melhora Da Qualidade De Vida De Pacientes 
Oncológicos Em Cuidados Paliativos. Archives Health Science, n.25, v.3, 2018. 
Ø MORO, J.; MARONEZE, M. C.; ARDENGHI, T. M.; BARIN, L. M.; DANESI, C. Câncer De Boca E Orofaringe: Epidemiologia E Análise Da 
Sobrevida. Einstein, n.16, v.2, p.1-5, 2018.
Ø MONTEIRO, N. M. L.; ARAÚJO, D. F.; BASSETTI-SOARES, E.; VIEIRA, J. P. F. B.; SANTOS, M. R. M.; JÚNIOR, P. P. L. O.; 
DELGADO, T. S. J. Câncer de Esôfago: Perfil Das Manisfestações Clínicas, Histologia, Localização E Comportamento Metastático Em 
Pacientes Comprometidos A Tratamento Oncológico Em Um CentroDe Referência Em Minas Gerais. Revista Brasileira de Cancerologia, n. 
55, v. 1, p. 27-32, 2009.
Ø SILVA, M.; ERRANTE, P. R. Câncer Colorretal: Fatores De Risco, Diagnóstico E Tratamento. Uniplus, v. 13, n. 33, 2016. 
Ø DE BARROS, V.F.; DE BARROS, R. X.; RADAELLI, P. B. ARNE VERMELHA E CÂNCER COLORRETAL: UMA RELAÇÃO DE 
IRMANDADE. 5 Simpósio de Sustentabilidade e Contemporaneidade nas Ciências Sociais, p. 1-8, 2017.
Ø WEISSHEIMER, A.; RECH, C. R. A. O Papel Da Terapia Nutricional Nos Tumores De Cabeça E Pescoço. Revista de Nutrição e Vigilância 
em Saúde, v. 4, n.1, 2017.
Ø SILVA, Chemin Seabra da; MURA, Joana Darc Pereira. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.
Ø CUPPARI, Lilian. Nutrição clínica no adulto. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2014. 397 p.
Ø MAHAN, L. K.; SCOTT-TUMP, S. RAYMOND, J. L. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 130 Edição, Elsevier, 2013.
Ø SAKAI, A. F.; COSTA, N. C. Síndrome De Realimentação: Da Fisiopatologia Ao Manejo. Revista da Faculdade de Ciências Médicas, n. 20, 
v.2, p.70-2, 2018.

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