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CURSO: DIREITO - TUPÃ DISCIPLINA: DIREITO CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO : AULA 02 TEMA: DO CASAMENTO- NOÇÕES INICIAIS TÓPICOS A) Definição D) Esponsais B)Natureza jurídica E) União Estável C) Características F) Concubinato REFERÊNCIA DOUTRINÁRIA AUTOR (A) (ES) - SILVIO RODRIGUES OBRA (AS)- DIREITO DE FAMÍLIA O casamento é o centro do direito de família. Dele irradiam suas normas fundamentais. Segundo Silvio Rodrigues o casamento é um contrato de direito de família que tem por fim promover a união do homem e da mulher, de conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência. Para alguns o casamento é uma instituição( reflete uma situação jurídica cujas regras e quadros se acham preestabelecidos pelo legislador). Para outros, o casamento é um contrato em face da indispensável declaração de vontades. Para S. Rodrigues o casamento é um contrato de direito de família envolvendo elemento volitivo e o elemento institucional.O casamento amolda-se à noção de negócio jurídico bilateral, na teoria geral dos atos jurídicos. Silvio Venosa afirma sobre o casamento: trata-se de negócio jurídico complexo com características de negócio jurídico e instituição. O casamento é um ato pessoal e solene. Sob o prisma do direito o casamento estabelece um vínculo jurídico entre o homem e a mulher, objetivando uma convivência de auxílio e de integração físico-psíquica, além da criação e amparo da prole. Outra característica fundamental é a diversidade de sexos. Não há casamento senão na união de duas pessoas do sexo oposto. Cuida-se de elemento natural do matrimônio. Esponsais – o compromisso matrimonial contraído por um homem ou uma mulher, geralmente entendido como noivado. O C.Civil não tratou expressamente da questão. A promessa de casamento não pertence ao campo obrigacional, não tem cunho patrimonial. Todavia, a quebra de promessa séria de casamento por culpa é fato gerador do dever de indenizar. Tal indenização pode abranger danos morais e danos patrimoniais. Na união estável existe a convivência do homem e da mulher sob o mesmo teto ou não, mas more uxorio, isto é, convívio como se marido e esposa fossem(art. 1723). Concubinato – As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato( art. 1727). REFERÊNCIA LEGAL Código Civil- arts. 1511 e segs. LEITURA COMPLEMENTAR Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil, Direito de Família. Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Direito de Família, vol. VI.
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