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8 Direito de Familia

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CURSO: 
 
DIREITO - 
TUPÃ 
DISCIPLINA: DIREITO 
CIVIL - DIREITO DE 
FAMÍLIA 
ROTEIRO
: 
 
AULA 08 
 
TEMA: DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE 
CONJUGAL- CONT. 
TÓPICOS 
SEPARAÇÃO JUDICIAL POR MÚTUO 
CONSENTIMENTO 
a) Considerações iniciais. Natureza e condições da 
separação consensual. 
b) Processo da separação consensual. Instrumentação e 
conteúdo do pedido. 
c) Partilha. 
d) Pensão alimentícia. Dispensa ou renúncia dos alimentos 
e) Guarda e proteção dos filhos 
f) Audiência dos cônjuges. Sentença. 
 
 
 
REFERÊNCIA DOUTRINÁRIA 
AUTOR (A) (ES) - 
SILVIO RODRIGUES 
OBRA (AS)- DIREITO DE 
FAMÍLIA 
Doutrinariamente, a separação consensual classifica-se 
como modalidade de separação/divórcio-remédio, ante a 
ausência do pressuposto de culpa de qualquer dos cônjuges. 
A condição essencial para essa modalidade de separação é 
que os cônjuges estejam casados pelo menos há um ano( 
art.1.574 ). O processo é disciplinado pelo art. 34 da Lei 
6.515/77 e pelos artigos 1.120 a 1.124 do CPC. Lembre-se 
de que as normas de natureza processual permanecem em 
vigor com o novo Código Civil, por força do art. 2043. A 
petição será instruída com a certidão de casamento e 
conterá: a) a descrição dos bens do casal; b) acordo relativo 
à guarda dos filhos; c) o valor da contribuição para criar e 
educar os filhos; d) a pensão a ser paga para a mulher; e) a 
partilha dos bens. No pedido de separação os cônjuges 
convencionarão a quem caberá a guarda dos filhos, bem 
como regulamentar as visitas. A ausência da partilha não é 
obstáculo para a homologação da separação, porque pode 
ser feita posteriormente. Em audiência o juiz ouvirá os 
cônjuges sobre os motivos da separação e após ouvir o 
Ministério Público, homologará o pedido. Os advogados 
poderão participar e assistir aos entendimentos. A 
homologação se dá por sentença. O juiz poderá recusar a 
homologação e não decretar a separação se comprovar que a 
convenção não preserva os interesses dos filhos ou de um 
dos cônjuges. Após o trânsito em julgado da sentença, 
expedir-se-á mandado para averbação da separação no 
Cartório de Registro Civil. 
O problema da renúncia aos alimentos por parte do cônjuge 
tem sido objeto de polêmica nos Tribunais ( Súmula 379). O 
novo Código estatui no art.1707 que “pode o credor não 
exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, 
sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, 
compensação ou penhora”. Emenda propõe mudança para 
considerar irrenunciáveis somente os alimentos relacionados 
ao parentesco. 
 
REFERÊNCIA LEGAL 
 Código Civil, art. 1.574, Cod. de Proc.Civil, arts. 1.120 a 
1.124 e Lei 6.5l5 de 26.12.77. 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Direito de Família, 
vol. VI. 
Yussef Said Cahali, Divórcio e Separação.

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