Diversidade dos Protistas

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PROTISTAS 
Antigamente eram classificados em um único 
reino: Protista 
Estudos genéticos e morfológicos: alguns 
estão mais próximos a animais/ plantas/ 
fungos 
 Proposta: vários reinos 
 Termo protista: ainda é usado para designar 
eucariontes que não são plantas, fungos ou 
animais 
Maioria das linhas eucarióticas: Protistas 
Maioria dos protistas: unicelular (há espécies coloniais 
e multicelulares) 
Eucariontes (c/ núcleo organizado). 
Com mobilidade 
Vida livre, mutualistas e parasitas. 
Diversidade de nutrição: heterótrofos, fotoautótrofos ou 
mixótrofos 
Hipótese de árvore filogenética dos eucariotos. Os 
grupos em amarelo seriam Protistas 
Respiração: 
 
• Aeróbica  vivem em meios ricos em oxigênio 
 
 
• Anaeróbica  ambientes pobres em oxigênio. 
Ex. trato digestivo 
ALGAS 
Diatomáceas 
-Algas unicelulares 
-Parede semelhante a vidro (dióxido de silício) 
-Podem suportar enormes pressões 
-Estão entre os organismos fotossintetizantes mais 
abundantes dos ambientes aquáticos 
-Ampla distribuição e abundância 
-Contribuem para a redução do aquecimento global, 
estocando grandes quantidades de carbono no fundo 
dos oceanos 
Algas douradas 
-Ricas em carotenóides amarelos e 
marrons 
-Células biflageladas 
-Componentes do plâncton doce e 
marinho 
-Maioria unicelulares, algumas coloniais 
 
Algas pardas 
-Algas maiores e mais complexas 
-Multicelulares, maioria marinha 
-Tecidos e órgãos especializados semelhantes 
aos das plantas 
-Importância econômica: consumo, uso da 
algina das paredes celulares para engrossar 
alimentos (pudins, molhos) 
Algas vermelhas- Rodophyta 
-Pigmento fotossintetizante: 
ficoeritrina + clorofila 
-Macroalgas mais abundantes 
nas águas costeiras tropicais 
-Maioria multicelular 
 
Algas verdes 
-Cloroplastos 
-Questionamento quanto à 
classificação junto às plantas 
-Maioria de água doce 
-Unicelulares e multicelulares 
 
Chlamydomonas 
Ciclo de vida das algas multicelulares 
Alternância de gerações 
-Indivíduo diplóide: esporófito (produz esporos) 
-Esporos haplóides: zoósporos 
-Zoósporos se desenvolvem em gametófitos haplóides que 
produzem gametas 
-União de dois gametas forma zigoto diplóide 
 
DINOFLAGELADOS 
-Possuem células reforçadas por placas de celulose 
-Maioria heterotrófica 
-Alguns são importantes fotossintetizantes do plâncton 
-Florações (período de grande crescimento 
populacional) causam a maré vermelha- presença de 
carotenóides 
-Nas marés vermelhas: liberação de toxinas, causando 
mortandade de peixes e invertebrados 
 
CILIADOS 
Protozoários ciliados 
Presença de cílios. 
Maioria: vida livre 
Ex: paramécios... 
-Reprodução assexuada por fissão binária 
-Reprodução sexuada por conjugação 
Há permuta de micronúcleos haplóides 
 
PARASITAS 
Fissão binária 
ASSEXUADA 
Um indivíduo se divide dando 
origem a dois novos indivíduos. 
Divisão múltipla 
Várias divisões do núcleo, com 
posterior fragmentação do 
citoplasma. 
SEXUADA 
Fecundação 
União de microgameta (masculino) e macrogameta 
(feminino) formando zigoto 
Vida livre e parasitas. 
Presença de flagelos, recobertos por envelope 
Menos flexibilidade- forma mais precisa 
Ex: giárdias (giardíase), 
Leishmanias (leishmaniose), 
tripanossomas (doença de 
chagas)... 
Protozoários mastigóforos 
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi 
Sintomas: cardiomegalia, fibrose 
cardíaca, redução da pressão arterial 
Profilaxia: combate ao vetor, melhoria 
de moradias, controle de qualidade em 
bancos de sangue. 
Transmissão clássica: contato das 
fezes do percevejo barbeiro (Triatoma 
infestans) com o local de sua picada. 
Transmissão por insetos 
hematófagos 
 
Trypanosoma cruzi 
(plasma sanguíneo) 
Percevejo barbeiro 
(Triatoma infestans) 
Moradia de risco 
LEISHMANIOSE 
Leishmaniose Tegumentar 
Americana (cutânea) 
Leishmaniose 
Visceral / Calazar 
Complexo 
Leishmania 
brasiliensis 
Complexo 
Leishmania 
donovani 
Mosquito 
Phlebotomus 
e Lutzomyia 
Ag. etiológico 
Leishmania donovani 
(calazar - leishmaniose visceral) 
Leishmania brasiliensis 
(úlcera de Bauru) 
Transmissão: picada da ♀ 
do mosquito palha ou birigui 
(Phlebotomus e Lutzomyia). 
Sintomas: 
Úlcera de Bauru: ulceras de difícil cicatrização, deformações 
em mucosas e cartilagens. 
Calazar: lesões no baço, fígado, rins e intestinos, redução 
do tecido hematopoiético. 
Profilaxia: combate ao vetor, mosquiteiros, tratamento do 
doente, eliminação de animais doentes, desenvolvimento da 
vacina (não é 100% eficaz) 
Agente etiológico: Giardia lamblia 
(parasita intestinal) 
Sintomas: diarreia, duodenite 
(lesões na parede intestinal), 
cólicas... 
Profilaxia: saneamento básico, 
higiene pessoal, cuidados com 
água e alimentos, tratamento do 
doente. 
Transmissão: ingestão de cistos 
em água e alimentos, vetores mecânicos 
Agente etiológico: Trichomonas vaginalis 
Sintomas: uretrite, prurido, 
corrimento, dor 
Profilaxia: preservativos, 
cuidados higiênicos. 
Transmissão: contato sexual, 
uso de sanitários e piscinas 
públicas, e roupas íntimas em 
comum (ex: toalhas), parto 
Forma evolutiva: somente 
trofozoítos- fissão binária 
Protozoários sarcodíneos 
Vida livre e parasitas. 
Presença de *pseudópodes, 
pode apresentar flagelos. 
 
AMEBA = 
amebíase 
Sintomas: disenteria, anemia, 
ulcerações na parede intestinal, 
necroses hepáticas, pulmonares 
e cerebrais. 
Profilaxia: saneamento básico, 
higiene pessoal, cuidados com 
água e alimentos, tratamento do 
doente. 
Transmissão: ingestão de 
cistos em água e alimentos. 
Agentes etiológicos: Entamoeba histolytica díspar 
(complexo) 
Espécies não patogênicas: Entamoeba coli 
 Endolimax nana 
(não penetram a mucosa) Iodamoeba butschilii