Aula Direito Civil II

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Direito Civil II – III Semestre – Prof. Frank
DIREITO CÍVIL
BENS
MATERIAIS IMATERIAIS
CORPOREOS (Pode pegar, tangível) INCORPOREOS (intangível, não pode ser pego) exe.: o conhecimento.
Espécies:
IMÓVEIS: Arvore solo, tudo aquilo que não se pode transportar de um lugar para o outro. Ex: sucessão aberta, enrolamento ou inventário considerado como bem imóvel.
 MÓVEIS: tudo aquilo que se pode locomover sem perder sua substância, portanto, bens moveis são aqueles que pode se locomover por força própria ou alheia.
Quando se trata de bens imóveis se dar por escritura publica, abaixa de 30 salários mínimos, e bens móveis tradição.
FUNGÍVEIS: que pode ser substituído por outro pela mesma espécie, quantidade e valor.
CONSUMIVEIS: podem ser consumido de destruição imediata.
 
DIVISÍVEL: são os que podem ser fracionado sem alteração na sua substancia. Quando perde o seu valor se torna indivisível.
SINGULARES E COLETIVOS: universalidade de fato coletivo ou singular. Herança é considerado universalidade de fato. Ação de falência (massa falida) universalidade de direito de per si, isolado. Que a lei determina.
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS:
PRINCIPAL-
ACESSÓRIO- Principal sempre seguirá o acessório. Exemplos: o livro=principal, capa= acessório.
PERTENÇA- não segue o principal, ou seja o aformoseamento.
BENFEITORIAS
VOLUPTUÁRIAS: só em questão de embelezar (ex.: piscina).
ÚTEIS: que são úteis (ex.: colocar uma janela para entrar ventilação).
NECESSÁRIA: exe.: telhado, que são benfeitorias do imóvel.
BENS PÚBLICOS
USO COMUM DO POVO: exe.: ruas, praças e etc..
ESPECIAIS: prefeitura, terrenos;
DOMINICAIS: pertencente ao poder público;
ALIENAÇÃO: tem que ser determinado por lei. Ex.: Para se vender um computador de uma prefeitura, tem ser determinado em lei.
 
FATOS JURÍDICOS: qual acontecimento que tem relevância jurídica.
ESPÉCIES: 
NATURAIS OU INVOLUNTÁRIOS: nascimento é fato natural, involuntário quando vem involuntariamente sem desejo que aconteça;
HUMANOS OU VOLUNTÁRIOS: depende da vontade;
CICLO DO DIREITO: a partir que nasce o direito tem que tomar conta deste direito ou este direito poderá ser extinto;EXTINÇÃO
Pode ser extinto este direito
Pode modificar este direito
MODIFICAÇÃO
AQUISIÇÃO
Adquire o direito
ATOS JURÍDICOS – Art. 185, 186 e 187 do código civil.
NEGÓCIOS JURÍDICOS: é um contrato.
Espécies:Quando não necessita do direito. Ex.: doação, testamento. Não paga pelo contrato
ONEROSO OU GRATUITO
	UNILATERAIS: onde se teve apenas uma parte. Ex.: testamento. BILATERAIS: Quando têm as duas partes.
UNIATERAIS OU BILATERAIS
CAUSAS MORTIS OU INTERVIVOS
SOLENES OU NÃO SOLENES
SOLENES OU NÃO SOLENES
COMUTATIVOS OU ALEATÓRIOS
COMUTATIVO: que são proporcionais comuns às partes, não há vantagens.
ALEATÓRIOS: não tem uma proporcionalidade, a uma desvantagem em uma das partes. 
SOLENES: conta na lei. 
NÃO SOLENES: não conta na lei
SOLENES: consta na lei. 
NÃO SOLENES: não consta na lei
CAUSAS MORTIS: Ex.: testamento para ser aberto.
INTERVIVOS: As partes tem que está vivo.
ELEMENTOS- art. 104
ESSENCIAIS: Devem constar no contrato;
NATURAIS: que naturalmente já faz parte do contrato;
ACIDENTAIS: art. 121 ao art. 126 (encargo);
REQUISITOS DE VALIDADE - NEGÓCIO JURÍDICOCAPACIDADE DO AGENTE: tem que ser capaz, conforme art. 3º do código civil, pois o incapaz não interessa para os negócios jurídicos; nulo contrato, art. 166 do código civil;
OBJETO: licito-(possível) +determinado (determinável) 
 Física ou jurídica identifica o objeto
FORMA: Não solene e solene
 Não está na lei está na lei
CONTRATUAL: Art. 109 do código civil.
Art. 3º cc com art. 166 cc
Art. 4º cc com art. 171 cc
!
Aula dia 19-02-15
Art. 104,I / art.3º, I
 
Art.105./ art. 4º/ 171,I 
 
Art. 166,II
Art. 106 - impossibilidade relativa. 
 
SENDO UMA IMPOSSIBILIDADE ABSOLUTA, É IMPOSSIVEL DIZER QUE SE TRATA DE ALGO JURÍDICO. MAS QUANDO SE FALA DE EMPOSSIBILIDADE RELATIVA, ESTAMOS DIANTE DE UM NEGÓCIO JURIDICO.
 
 
Art. 104,III.
 
 
 
 
 
Art. 109 - contrato
Art. 113 - boa-fé 
 
 
 
Aula dia 26-02-15
Da representação:
 
Mandato[1: Ad judicia/ et. Extra - entra com a açãoAd negotia - negociação]
Art. 653 
Procuração
Particular
Publica
 
Conceito: é a atuação de uma pessoa em nome de outra.
 
 
Espécies:
 
Legal: prevista em lei.
 
Convencional: não está em lei, apenas por interessados.
 
A representação adotada pelo ordenamento brasileiro é a JUDICIAL, CONVENCIONAL E LEGAL. Mas pelo código civil são duas espécies a LEGAL e a CONVENCIONAL.
 
Limites de poderes: (art. 116) ao fazer uma procuração temos que dar limites de poderes, e se exceder os limites que estão estabelecidos em procuração o representante responde pelos atos feitos em nome do representado.
 
Negócio consigo mesmo: (art. 117) 
 
Responsabilidades pelos excessos: (art. 118) todos os atos pelo representante, o representado será responsabilizado, olvidando dos direitos citados na procuração.
 
Conflito de interesses: (art. 119) tem 180 dias para anular o negócio se os atos do representante for prejudicar o representado.
 
Mandato: (art. 653 a 692 CC) 
DOS ELEMENTOS ACIDENTAIS
CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO: são os que se acrescentam a figura típica do negócio para mudar-lhe os respectivos efeitos.
Não são de essência dos negócios, mas são acrescentados pelas partes e consequentemente alteram os elementos naturais,
Não são todos negócios que admitem os elementos acidentais. Ex. arts 1613 3 1808 do código civil.
CONDIÇÃO: é o acontecimento futuro e incerto de que depende a eficácia do negócio jurídico.
Art. 121
Requisitos: futuro, incerto e convencional.
Espécies:
SUSPENSIVAS: art. 125, a eficácia do ato fica suspensa até a verificação do ato. EXPECTATIVA DE DIREITO.
RESOLUTIVA: art. 127, ato gera os efeitos desde logo e a ocorrência da condição fara com que os efeitos cessem. DIREITO ADQUIRIDO E EXTINÇÃO DE DIREITO.
ELEMENTOS ESSENCIAIS: art. 104 CC. Objeto licito, agente capaz, determinado, possível, determinável, forma prescrita ou não defesa em lei.
ELEMENTOS ACIDENTAIS: 
arts 121 ao 130 / CONDIÇÃO, condição é uma condição inserida no contrato. 
arts 131 ao 135/ TERMO
arts 136 ao 137/ encargo
CONDIÇÕES SUSPENSIVAS: art. 125, apenas uma expectativa de direito, não há direito adquirido, eficácia suspensa.
CONDIÇÕES RESOLUTIVAS: art. 127, o direito é adquirido, tem-se o direito, quando se cumpri a condição será extinto o direito.
CONDIÇÕES ILISITAS: art.122, todas elas não contrariam a lei, os bons costumes ou a ordem pública, são ilícitas.
NEGÓCIO INVÁLIDO: art. 124, condição impossível-suspensiva, condição ilícita, incompreensíveis ou contraditórias, ou seja, contraria a lei.
CONDIÇÕES INEXISTENTES: impossível-resolutiva, só extingue o direito. 
Ex. se pegar as estrelas ou tocar no céu.
TERMO: é o dia, momento ou evento em que começa ou termina a eficácia do negócio jurídico.
Clausula contratual que subordina a eficácia do negocio jurídico a evento futuro e certo.
Espécies:
Convencional: entra as partes;
Legal: a lei determina;
Certo: o dia é especifico;
Incerto: não se sabe o dia, mas sabe-se o momento e o evento.
INICIAL OU SUSPENSO (“DIES A QUO”): quando se tem o direito, inicio do direito.
FINAL RESOLUTIVO (“DIES AD QUEM”): quando se termina o direito.
TERMO E CONDIÇÃO SUSPENSIVA
CONDIÇÃO SUSPENSIVA: suspende a aquisição e o exercício do direito. O direito é adquirido.
TERMO: não suspende a aquisição, mas protela o seu exercício.
Art. 131
Art. 135- se aplica ao mesmo modo TERMO.
OS PRAZOS E SUA CONTAGEM
Não se confundem contagem com prazo.
Art. 132 é o mesmo do caput do art. 184 do código de processo civil.HERDEIROS E DEVEDORES: art. 133, qualquer relação a prazo, tem que se a favor do herdeiro e dos devedores.
NEGÓCIO ENTREVIVOS: art. 134, exequíveis desde logo, execução do negócio é imediata.
ENCARGO OU MODO: cláusula pela qual se impõem certos encargos aqueles em cujo aproveito se constitui um direito ou se pratica um ato de liberalidade. Art. 136 CC, art. 124 CC, a pesvisoa tem aquisição e exercício.
Encargo ou Modo é uma determinação que, imposta pelo autor de liberalidade, a esta adere, restringindo-a. trata-se de cláusula acessória as liberalidades (doações, testamentos), pela qual se impõe uma obrigação ao beneficiário.
Encargo impossível – é considerado como inexistente.
Motivo determinante- ligação com objeto, com a condição.
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Declaração de vontade: elemento estrutural ou requisito de existência do negócio jurídico.
Validade: manifestação de vontade livre e espontânea.
- defeitos na formação ou na declaração em prejuízo do próprio declarante, de terceiro ou da ordem pública.
Destinação dos defeitos
Vicio de consentimento: erro (arts. 138, 144) dolo (arts. 145 a 150), coação (arts. 151 a 155), estado de perigo (arts. 156) a lesão (art. 157).
Fatores exógenos
Vícios sociais: fraude contra credores (arts. 158 a 165) e simulação (art. 167).
A pessoa é prejudica.
Fatores endógenos
Faz parte da pessoa da índole;
Prejudica a terceiro.
Erro ou Ignorância
ERRO: consiste em uma falsa representação da realidade, ideia falsa.
Conhecimento distorcido da realidade.
IGNORÂNCIA: ausência de conhecimento, completo desconhecido da realidade.
O agente engana-se sozinho.
O agente é levado praticar o ato ou realizar o negócio jurídico.
Espécies:
Substancial ou Essencial: é o que recai sobre circunstâncias e aspectos relevantes do negócio. Há de ser a causa determinante, ou seja, se conhecida a realidade o negócio não seria celebrado.
Acidental: é o erro que se opõe ao substancial, ´porque se refere a circunstâncias de somenos importância e que acarretam afetivo prejuízo, ou seja, a qualidades secundarias do objeto ou da pessoa. Se conhecida a realidade, mesmo assim o negócio seria realizado.
Erro escusável e substancial: art. 138 CC.
Característica do erro substancial
Inciso I
Natureza do negócio
Erro sobre o objeto principal da declaração;
Erro sobre algumas das qualidades essenciais do objeto: ex. compras ONLINE.
Inciso II
Erro sobre a identidade ou qualidade da pessoa.
Essencial que tenha influenciado na declaração de vontade.
Exemplo: anulação-casamento (arts. 1.557 e 1.560 do CC), doação e testamento (art. 1.903); negócios onerosos celebrados “intuito personae”; bem como os negócios fundados na confiança como prestação de serviço.
Inciso III
Erro de direito:
É o falso conhecimento, ignorância ou interpretação errônea da norma jurídica aplicável a situação concreta.
 Ex. a importação de um produto que a lei proíba.
Normas cogentes.
Erro e vicio redibitório: arts. 441 a 446 CC.
Vicio redibitório: é o erro objetivo sobre a coisa que contem um defeito oculto.
Cabem ações edilícias.
Ação redibitória: para revisão de contrato;
Ação quanti ninoris ou estimatória: para abatimento de preço.