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* PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL Matérias primas, processo, produtos e aspectos econômicos * Matéria prima Cana-de-Açucar Área - 4,5 milhões de hectares (19% território do Reino Unido) Energia - natural, limpa e renovável - alimenta 307 centrais energéticas - gera açucar, álcool anidro e álcool hidratado - 1 tonelada equivale a 1,2 barril de petróleo - pode ser colhida até 5 vezes * Matéria prima Produção Maiores produtores - Brasil, Índia, Austrália Produção Brasileira - 400 milhões de toneladas (2007) - 55% vira álcool - 45% vira açúcar * Matéria prima Vantagens Cultura de baixo risco Estabilidade em preço e produtividade Sensível a investimentos tecnológicos Centro-Sul responsável por 85% da produção nacional * Matéria prima Variações de Preço Qualidade da matéria-prima - Pureza - Teor de fibra Mix de produção - Açúcar ou Álcool Preços dos produtos finais - Repassados a Cana-de-Açúcar * Matéria prima Tendências Colheita sem queima - Proibição gradativa da queimada - Ausência concreta de vantagens econômicas Colheita mecanizada - Declividades na região - Falta de assistência técnica local * PROCESSO INDUSTRIAL * ANÁLISE ECONÔMICA Os * Alimentação e lavagem da cana Mesa alimentadora Lavagem com água * Preparo da cana Jogos de facas Desfibrador Índice de preparo: relação entre o açúcar das células que foram rompidas pelo desfibrador e o açúcar da cana * Alimentação das moendas Esteira metálica Espalhador de cana Correia transportadora Eletroímã Chute de Donnelly * Moagem * Embebição Simples, composta e com recirculação Composta: adição de água entre os dois últimos ternos e retorno do caldo extraído Filtração - Bagacilho * Geração de energia Bagaço – Caldeiras Vapor superaquecido: 18 a 21kgf/cm2 Turbinas – equipamentos e gerador * Tratamento primário do caldo Impurezas insolúveis Separação Física Cush-cush Peneiras Separador de areia Hidrociclone. * Quantificação do caldo Controle químico do processo Medidores de vazão * Tratamento químico do caldo Impurezas menores: solúveis, coloidais ou insolúveis Coagulação, floculação e precipitação Sedimentação Correção do pH: evitar inversão da sacarose * Sulfitação Branqueamento - Açúcar Absorção do SO2 gasoso pelo caldo Coagular colóides solúveis Diminuir a viscosidade do caldo facilitando as operações de evaporação e cozimento. Produção de SO2 na usina * Sulfitação * Calagem Neutralização do caldo – Ca(OH)2 Eliminação de corantes do caldo, neutralização de ácidos orgânicos e formação de sulfito e fosfato de cálcio Tanques em linha CaO + H2O →Ca(OH)2 * Aquecimento Trocadores de calor casco e tubo Acelerar e facilitar o tratamento químico e a degasagem do caldo * Sedimentação Decantador Caldo decantado é retirado da parte superior Lodo é enviado ao setor de filtração para recuperação do açúcar * Filtração Filtros rotativos Adição de Bagacilho Caldo retorna ao processo Torta - Adubo * Evaporação Caixas ligadas em série, de maneira que o caldo passa por uma concentração progressiva da primeira à última. Injeção de vapor Sistema de vácuo * Cristalização do açúcar Precipitação da sacarose dissolvida na água Cozimento Cristalização por resfriamento * Cozimento Cozedores ou tachos Semelhantes às caixas dos evaporadores Individualmente Sob vácuo De forma descontínua Massa cozida * Cristalização por resfriamento Cristalizadores Tanques em forma de U, dotados de agitadores Deposição da sacarose nos cristais existentes * Centrifugação do açúcar cesto perfurado, fixado a um eixo e acionado por um motor que o gira a alta velocidade Ficam retidos somente os cristais de sacarose Lavagem com água e vapor Mel – Cozedores – Produção Álcool * Secagem Tambor metálico através do qual passa, em contracorrente, um fluxo de ar succionado por um exaustor Lavagem do ar – recuperar açúcar * Ensaque, pesagem e armazenamento do açúcar Moega com fundo afunilado Diretamente no saco localizado em cima de uma balança Máquinas de costura industriais * Açúcar Produtos da Indústria Açucareira * Açúcar - Produtos Açúcar Cristal Açúcar Refinado Líquido Açúcar Refinado Granulado Açúcar Refinado Invertido * Açúcar Cristal Obtido diretamente da cana de açúcar, na forma cristalizada, após clarificação e tratamento fisico-químico do caldo. Utilizado, principalmente, como adoçante pela indústria alimentícia (bebidas, balas, chocolates, etc) * Validade: 24 meses Menor custo de aquisição em relação aos demais tipos de açúcar. Embalagens: Saco de propileno (50kg) Contentores plásitcos (1200kg) A granel Açúcar Cristal * Açúcar Refinado Líquido Solução aquosa de elevada pureza, obtida por dissolução, clarificação e filtração do açúcar cristal. Aplicação industrial, em setores que necessitam de açúcar na forma líquida (alimentícia e farmacêutica). * Validade: 15 dias Reduz o volume de efluentes industriais Reduz área de estocagem Otimiza controle e elimina Op. Unitárias do processo Garante padronização de amostragem Armazenagem em tanques de padrão alimentício, devidade higienizados e esterelizados. Açúcar Refinado Líquido * Açúcar Refinado Granulado Açúcar de elevada pureza obtido por dissolução, purificação e recristalização de açúcar cristal. Apresenta estrutura formada por cristais bem definidos e granulometria uniforme. Maior grau de pureza dentre os açúcares. * Validade: 24 meses Granulado K: Refrescos e Sobremesas em pó Gran. K Certificado: Indústria Farmacêutica Granulado E: Balas de Goma e Panificação Granulado B: Menor tendência de compactação Granulado D: Licores, tortas, pães especiais e bolos. Granulado 45: Bebidas e Xaropes Armazenagem em locais frescos, livres de luz solar, produtos químicos ou odores fortes. Nunca pode entrar em contato direto com piso ou parede. Evita-se alta UR e mudanças brucas de temperatura. Açúcar Refinado Granulado * Açúcar Líquido Invertido Solução aquosa de elevada pureza e diferentes concentrações de glicose, frutose e sacarose, obtido através da hidrólise da sacarose. Reduz a atividade de água, controlando contaminação microbiológica; Possibilita maior poder adoçante devido à presença de frutose; Otimiza o controle e elimina Op. Unitárias do processo; Reduz área de estocagem e custos fixos; Garante padronização de amostragem devido a sua forma líquida; Reduz o volume de efluentes industriais. * Validade: Até 2 meses Bebidas Carbonatadas / Sucos / Isotônicos. Conservante Natural: Frutas e Geléias Processos fermentativos (baixo teor de inibidores) Acentuador de sabor (Sucos e Geléias) Armazenagem em tanques de padrão alimentício, devidade higienizados e esterelizados. Açúcar Líquido Invertido * Logística de Distribuição – Terminal Portuário * FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Processo de Produção do Álcool * FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Brix de alimentação: Faixa ideal de operação: de 6° a 10° Brix. Para Brix maiores que 10° a velocidade de multiplicação da levedura é menor. Utilização de antibióticos: Necessário para inibir o crescimento de bactérias. Princípios Fundamentais: Multiplicação * FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Utilização de nutrientes: São importantes também para favorecer a multiplicação rápida da levedura. Os mais utilizados são: fontes de nitrogênio (sulfato de amônio); fontes de magnésio (sulfato de magnésio); fontes de potássio . e outros (zinco, fósforo, cálcio etc.) A aplicaçãoé necessária até atingir 5% de fermento dentro das dornas. Princípios Fundamentais: Multiplicação * FERMENTAÇÃO - DORNAS São tanques construídos geralmente em aço carbono com capacidade variável de acordo com a capacidade do processo. Podem ser fechadas ou abertas: Abertas: apresentam perda acentuada pois, com a eliminação do CO2 da fermentação, haverá um arraste de álcool. Dornas de Fermentação * FERMENTAÇÃO - DORNAS Podemos encontrar 03 tipos de processo de fermentação, sendo: Fermentação Continua; Fermentação Descontinua e Fermentação Conbat. Tipos de Processo de Fermentação * FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua: Neste processo utiliza-se dorna de grandes dimensões, sendo que o processo é ininterrupto operando da seguinte forma: 1º - O mosto é misturado a levedura na primeira dorna; 2º - Passará para as demais num processo continuo até chegar a ultima dorna onde a concentração de açúcares estará menor possível podendo assim considerar a dorna como morta; 3º - O vinho bruto desta ultima dorna é enviado para centrifugação; 4º - O vinho centrifugado é enviado para o aparelho de destilação. Fermentação Continua * FERMENTAÇÃO - DORNAS CENTRÍFUGA DESTILAÇÃO ÁGUA ÁCIDO TRATAMENTO DO FERMENTO MOSTO TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua * FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Características deste processo : Facilidade e custo baixo de automação; Custo baixo de instalação de equipamentos ( menor n° de dornas ); Difícil controle microbiológico; Dificuldade de limpeza das dornas. Fermentação Continua * FERMENTAÇÃO - DORNAS Fermentação Descontinua ou Batelada : Neste processo utilizamos várias dornas geralmente com capacidade menor que as do processo continuo, podemos dizer que neste tipo de processo trabalhamos fazendo várias pequenas fermentações, pois as dornas são cheias, fermentadas e processadas uma a uma. TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Descontinua * FERMENTAÇÃO - DORNAS BATELADA COM CENTRIFUGAÇÃO (MELLE BOINOT) ÁGUA ÁCIDO DORNA ÁGUA TROCADOR DE CALOR TANQUE PULMÃO VINHO BRUTO VOLANTE DE VINHO TURBINADO CENTRÍFUGA CUBA FERMENTO TRATADO MOSTO TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Batelada DESTILAÇÃO * FERMENTAÇÃO - DORNAS Características deste processo : Alto custo de instalação e automação; Alto custo de manutenção; Facilidade no controle microbiológico; Limpeza das dornas com maior frequência . TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Descontinua * FERMENTAÇÃO - DORNAS Fermentação Conbat : Neste tipo de processo temos uma mescla dos dois processos já citados, sendo que temos 1 dorna “mãe” por onde começamos o processo de alimentação e dela distribui-se para as demais dornas para término da fermentação. TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Conbat * FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Fatores que influenciam o Processo de fermentação * Temperatura da Fermentação Nesta temperatura a levedura se multiplica menos, e aumenta o rendimento. se conseguir manter a contaminação sob controle. Temperatura Ideal de 33,0º a 34ºC, sendo a máxima 35ºC isto é... * Velocidade de Alimentação Ideal : Quanto menor a velocidade menor estresse, menor produção de produtos secundários e maior rendimento. Crítico : Quanto maior a velocidade: Maior a produção de glicerol; Maior a infecção; Maior estresse da levedura; Auto custo da refrigeração; Auto custo de antibiótico. * Principais subprodutos Glicerol: Protetor estresse osmótico ( Quando há uma grande concentração de sais no meio ). Ácido Orgânicos : Ácido Acético e Ácido Succínico: Ácido Succínico ► Agente antibacteriano natural; Ácido Acético ►Surge na fermentação em função da ação de bactérias. Biomassa : Crescimento da massa celular. * Fatores que causam perdas a fermentação Espumas Floculação O que são as espumas: Bolhas de gás; Aprisionada por película líquida. * Floculação Ocorre pela presença de leveduras floculantes: Em produção de água ardente é comum a aplicação. Fermentação com centrífuga: deve - se adotar medidas rápidas para controlar esta floculação diminuindo ao máximo os custos com tratamentos desnecessários ( ácidos, antibióticos, desgastes de bicos e diminuição da sangria ) . Conclusão: a melhor medida é a preventiva, ou seja, evitar que a levedura flocule. * PRINCIPAIS PRODUTOS * Álcool Características Gerais do Álcool Anidro e Hidratado: Aspecto: líquido. Cor: incolor. Odor: próprio do produto (inalação prejudicial à saúde). Sabor: próprio do produto (ingestão prejudicial à saúde). * ÁLCOOL Embalagem: a granel. Armazenagem: Armazenar em tanques e recipientes apropriados, fechados e longe de fontes de chamas e calor. Aplicar medidas rigorosas para prevenção contra incêndios. Validade: indeterminada. * Características Técnicas do Álcool Etílico Anidro Combustível e do Álcool Etílico Hidratado Combustível: Plan1 Características Unidades Valores Álcool Etílico Anidro Combustível Álcool Etílico Hidratado Combustível Potencial Hidrogeniônico pH - 7,0 ± 1,0 Teor Alcoólico em Peso ºINPM Mínimo 99,3 93,2 ± 0,6 Teor Alcoólico em Volume ºGL Mínimo 99,58 95,56 ± 0,43 Acidez Total (em Ácido Acético) mg/l Máximo 30 Máximo 30 Aparência - Límpido e isendo de material em suspensão Límpido e isendo de material em suspensão Condutividade Elétrica mS/m Máximo 500 Máximo 500 Ions * Cloreto (Cl-) mg/kg - Máximo 1 mg/kg - Máximo 4 Massa Específica a 20 ºC Máximo 791,5 809,3 ± 1,7 Plan2 Plan3 * Logística * Logística * Logística * INFRA ESTRUTURA DE DISTRIBUIÇÃO * * ALTERNATIVAS DE DISTRIBUIÇÃO * ALTERNATIVAS DE DISTRIBUIÇÃO * ALTERNATIVAS DE DISTRIBUIÇÃO * ALTERNATIVAS DE DISTRIBUIÇÃO * PLANEJAMENTO * LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO DO ÁLCOOL * LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO DO ÁLCOOL * LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO DO ÁLCOOL * LOGÍSTICA PARA EXPORTAÇÃO DO ÁLCOOL * Produção de Álcool Volume total de produção: 17 bilhões de litros Exportação: 3,9 bilhões de litros * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos Produção de Álcool Hidratado no Brasil * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos * Dados Econômicos Produção de Álcool Hidratado no Mundo * Bibliografia Álcool, energia da biomassa: aspectos tecnológicos e econômicos da produção. OMETTO, João Guilherme Sabino. Alcool, energia da biomassa : aspectos tecnologicos e economicos da produção. São Carlos: [s.n.], 1993. Sites visitados http://www.copersucar.com.br http://www.alcopar.org.br/jornal/jul_01/Pl%E1stico.html www.bndes.gov.br
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