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DIREITO INTERNACIONAL - CCJ0056 PLANO DE AULA 01 ALUNO: RICARDO MENEGUSSI PEREIRA 1.º SEMESTRE 2019 Direito Internacional Público Tema O Direito Internacional Contemporâneo Objetivos • Apresentar o Plano de Ensino da Disciplina; • Discorrer sobre a importância da disciplina para os objetivos do curso, empregabilidade do aluno; • Apresentar as competências e habilidades desenvolvidas, em articulação com outras disciplinas do curso; • Discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos; • Apresentar a bibliografia básica e complementar; • Fornecer ao aluno o campo do direito internacional e de suas vertentes: D.I. Público e Privado. • Ponderar sobre as consequências da globalização para o estudo do direito, em especial do direito internacional; • Introduzir os objetos de estudo do DIP e do DIPRI, demonstrando que ambos os objetos estão interligados. • Apresentar o mapa conceitual da disciplina 1. O Direito Internacional Contemporâneo: o direito em um mundo globalizado. 1.1. A globalização econômica e a cooperação 1.2. Vertentes do Direito Internacional: o Direito Internacional Público e o Privado. 1.2.1. Objeto do Direito Internacional Público 1.2.2. Objeto do Direito Internacional Privado 1.2.3. Relação entre os objetos 1.3. O Direito Internacional Público 1.3.1. Fundamentos e noções preliminares: 1.3.2. A sociedade internacional 1.3.2.1. Forças atuantes; 1.3.2.2. Descrição: a globalização econômica e a complexidade da noção de sociedade internacional contemporânea 1.3.2.3. Características CASO CONCRETO 1 Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação, fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada) RESPOSTA: A afirmativa é incorreta. Pois os tratados são de sua própria definição escrita. Pelas regras do direito dos tratados as convenções internacionais em razão de seu processo solene precisam ser sempre escritas, ou seja, a escrita é ato intrínseco característico do tratado. Fontes são: Tratados, costumes e usos, doutrina e jurisprudência (não escrito). Os usos e costumes recepcionados pelo art. 38 da Corte Internacional de Justiça, como fontes do Direito Internacional, podem ou não serem recepcionadas pela escrita, contudo preservando seu caráter de fonte no Direito Internacional. Estatuto da Corte Internacional de Justiça A carta das Nações Unidas foi assinada em São Francisco, no dia 26/06/1945 após o término da Conferência sobre Organização Internacional e entrou em vigor no dia 24/10/1945 junto com o Estatuto da Corte Internacional de Justiça e onde a França, Inglaterra, EUA, China e URSS obtiveram uma representação permanente e o direito de veto no Conselho de Segurança. Artigo 38 A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem. Artigo 59 A decisão da Corte só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso em questão.
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