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6 AÇÃO PENAL I

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Ação Penal
DIREITO PROCESSUAL PENAL
AÇÃO PENAL
O PULO DO GATO
Dentro da persecução penal, há a investigação e a parte do processo. o edital cobra ape-
nas o inquérito policial, não cai outras modalidades de investigação criminal.
Ação Penal Pública
• Titularidade: MP (art. 129, CF) – Ministério Público oferece a denúncia para dar início 
ao processo. o juiz vai analisar se vai receber ou não essa denúncia. Fase de investi-
gação policial – o MP tem algumas opções como pedir diligências, oferecer denúncia 
ou promover o arquivamento. Se ele oferece a denúncia, ele vai oferecer no juízo com-
petente. O juiz vai receber a denúncia. Pode ser que ele receba e dê início ao processo 
ou rejeite, sem início ao processo.
• Peça: denúncia
• Espécies:
 – Ação penal pública incondicionada (regra do nosso sistema): quando se abre um tipo 
penal que não dispõe sobre a espécie da ação penal, vai-se para a regra. O Ministé-
rio Público não precisa de nenhuma condição específica para oferecer a peça, que 
é a denúncia. Se a ação penal for de outra espécie, o legislador terá que dizer qual 
é. Ex.: nos crimes patrimoniais nada é dito a respeito da ação penal, porque ela é 
pública incondicionada. No estelionato, por outro lado, a regra é a ação penal pública 
condicionada à representação da vítima, assim como o crime de ameaça. 
 – Ação penal pública condicionada: representação da vítima ou requisição do Ministro 
da Justiça. A representação e a requisição são chamadas de condição específica de 
procedibilidade. Para o Ministério Público proceder a denúncia, ou seja, oferecer a 
denúncia, ele precisa, além das condições gerais da ação, de condições específicas 
de procedibilidade.
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Ação Penal
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Ação Penal De Iniciativa Privada
• Exemplos: crimes contra a honra. Ex.: injúria – o autor do fato xingou a vítima de 
vagabunda, vaca, puta. Isso caracteriza uma ofensa moral, uma injúria que, de regra 
é de iniciativa privada. A vítima deve oferecer uma peça, que é a queixa-crime. Não 
há ação do Ministério Público. A vítima precisa ter capacidade postulatória. Uma juíza, 
por exemplo, não tem capacidade postulatória para oferecer uma queixa-crime. Ela 
precisa contratar um advogado para que ele ofereça uma queixa-crime, a partir de 
uma procuração com poderes especiais para ele, que oferece a queixa-crime. Se for 
alguém hipossuficiente, terá ajuda da Defensoria Pública ou de núcleo de prática jurí-
dica. Essas instituições vão oferecer a queixa-crime. 
• Ofendido ou seu representante legal (capacidade postulatória): é preciso ter um advo-
gado ou a Defensoria.
• Poder-dever de punir continua do Estado (jurisdição necessária)
• Peça: queixa-crime – oferecida ao juízo competente, o juiz decide se vai receber essa 
queixa ou se vai rejeitar. A dinâmica é um pouco diferente da ação penal pública.
• Modalidades
 – Ação penal privada exclusiva/propriamente dita (é a regra)
 – Ação penal privada personalíssima (um exemplo a penas)
 – Ação penal privada subsidiária da pública (ação penal acidentalmente privada ou 
ação penal supletiva): há inércia do Ministério Público e o ofendido precisa agir ofe-
recendo a denúncia.
O PULO DO GATO
O que mais cai na prova da OAB
• Representação na ação penal pública condicionada à representação – prazo, retrata-
ção nos crimes comuns, Lei Maria da Penha.
• Princípio da indivisibilidade: apenas se aplica na ação penal privada. É trazido a partir 
de situações hipotéticas com vários autores do fato e ser um crime de queixa-crime. 
Há vários princípios aplicáveis as ações penais, mas o da indivisibilidade cai bastante. 
• Decadência: aplica-se na representação e na queixa-crime
• Renúncia
• Perdão
• Perempção
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Ação Penal
DIREITO PROCESSUAL PENAL
AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério 
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de 
representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Obs.: regra – ação penal pública incondicionada. Exceção – ação penal pública condicio-
nada, a lei deve dispor.
Será promovida é uma imposição. O Ministério Público vai promover a denúncia. Ele 
não tem discricionariedade. Ele não pode estar diante de um caso de roubo, furto, receber o 
inquérito policial e escolher se vai oferecer a denúncia ou não. Se há elementos suficientes 
para o oferecimento da denúncia, justa causa, elementos probatórios, ele tem que oferecer. 
O Ministério Público não pode escolher quem irá processar.
Ele pode ter discricionariedade regrada ou mitigada, porque se fala na forma da lei. A lei 
pode autorizar que o Ministério Público não ofereça a denúncia e sim ofereça um benefício. 
Os institutos de justiça criminal negocial pré-processuais mitigam o princípio da obrigatorie-
dade, porque o Ministério Público não vai oferecer a denúncia, mas o benefício. No entanto, 
não há discricionariedade do Ministério Público, é uma discricionariedade que está na Lei. 
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o 
direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município, a ação penal será pública.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
• AÇÃO PENAL PÚBLICA:
 – OBRIGATORIEDADE (art. 24, CPP)
* Composição civil dos danos/Transação penal (art. 76, Lei 9099)/acordo de não perse-
cução penal (art. 28, CPP) – nesses casos, não haverá processo.
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AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
Ação Penal Pública Condicionada
ex: acordo de não percecussão penal (...)
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Ação Penal
DIREITO PROCESSUAL PENAL
 – INDISPONIBILIDADE (arts. 42 e 576, ambos CPP): depois que oferece a denúncia, 
o Ministério Público não pode desistir. Depois que ele interpõe o recurso, o Minis-
tério Público não pode desistir, voltar atrás. Ele não é obrigado a oferecer a denún-
cia, porque pode promover o arquivamento, por exemplo. Mas, se ele já ofereceu a 
denúncia e o processo está tramitando, ele não pode querer voltar atrás e desistir 
do processo. Acontece o mesmo quando o juiz profere uma sentença. O Ministério 
Público não é obrigado a recorrer, ele pode ficar satisfeito com a sentença. Se ele 
decidir recorrer, não pode desistir da apelação,
*suspensão condicional do processo (art. 89, Lei 9099): é um benefício que não ocorre 
antes do oferecimento da denúncia, mas durante o processo. Se estiver na lei que o réu faz 
jus ao benefício, o Ministério Público poderá oferecer.
• AÇÃO PENAL PRIVADA:
 – OPORTUNIDADE
Ex.: uma pessoa foi vítima de ofensas morais. A vítima tem a oportunidade e conve-
niência de querer ou não levar isso para frente. Pode querer não fazer nada e abre 
mão. Para o delegado apurar a injúria, precisa do requerimento da vítima. Se ela não 
quiser, o delegado não vai investigar o caso. 
 – DISPONIBILIDADE
Ex.: uma pessoa foi vítima de ofensas morais. Ela requereu que o delegado fizesse 
a investigação e ele a instaurou, apurou as ofensas e descobriu quem ofendeu. A 
vítima contratou um advogado que ofereceu queixa-crime. A pessoa pode abrir mão.
 – INDIVISIBILIDADE (art. 48 do CPP): mais importante dos princípios.
Ex.: uma pessoa sofreu ofensas de 2 pessoas. O delegado concluiu que quemofen-
deu foi João e José. Não se pode escolher quem processar. Por isso, a palavra indi-
visibilidade. Ou se processa todo mundo ou não se processa ninguém.
O PULO DO GATO
Ação penal é um dos temas que mais caem na OAB. Cuidar: inquérito policial, ação penal, 
prisão, recursos criminais, jurisdição e competência. 
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Lorena Alves Ocampos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Princípio
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