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trabalho pos matematica financeira

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CASO: Demonstração de Fluxos de Caixa: três exemplos. 
 
REFERÊNCIA: JR, Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 
112-P08, nov. 19988. 
 
O estudo de caso nos apresenta a situação de John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation e estudante de MBA que acabou por perder uma aula importante de contabilidade por conta de um vôo atrasado. A aula em questão era de demonstração de fluxos de caixa, e John tinha certeza que tal conhecimento lhe faria falta na hora do teste semanal aplicado pelo seu professor, porém, a aula era muito complexa para ser entendida sem assistir à aula. 
Na empresa onde John trabalha, havia uma controller assistente chamada Lucille Barnes, a quem ele resolveu pedir ajuda para explicação da demonstração de fluxos de caixa, e a mesma aceitou o ajudar, então foi combinada uma reunião entre os dois para a mesma tarde. 
Ao se encontrarem, Lucille entregou a John três demonstrações de fluxos de caixa dos relatórios anuais de empresas de alta tecnologia. Ele ficou confuso e com receio de a controller pedir para que ele explicasse os exemplos, porém, ela logo tratou de explicá-lo. Primeiramente, Lucille pediu para que John esquecesse todas as anotações que pegou a respeito da aula, e focasse em estudar as demonstrações que ela o entregou, então lhe explicou que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento. 
Em seguida explicou do que se tratava cada atividade, sendo as atividades operacionais aquelas referentes às entradas e saídas relativas às operações fundamentais das linhas de negócios da empresa, como o recebimento de dinheiro pela venda de bens e as saídas referentes ao pagamento de salários, impostos, e compra de estoque, as atividades de investimento, que são aquelas que mostram os fluxos de caixa para a compra e venda de ativos geralmente não mantidos pela revenda, como a análise de compra de imóveis, equipamentos e concessão de empréstimos. Por último, explicou que as atividades de financiamento são aquelas que mostram os fluxos de caixa relacionados ao aumento ou diminuição dos recursos de investidores e credores da empresa. Lucille explicou que as atividades de financiamento incluem dividendos, porém, não incluem o pagamento de juros, pois fazem parte das atividades operacionais, fazendo com que John ficasse confuso com esta última afirmação. 
Ele não entende como o pagamento de juros não estão na parte de financiamento, já que empréstimos são as causas do pagamento de juros. Então, ela o explicou que em outros países, os juros estão sim incluídos nas atividades de financiamento, porém, nos Estados Unidos foi votado que o pagamento de juros deve permanecer nas atividades operacionais. 
Ainda sobre tais atividades, ela explica que “a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da empresa. Quando esse motor é eficiente, fornece os fluxos de caixa para cobrir as necessidades de caixa das operações”. Uma empresa saudável deve ter seu fluxo de caixa operacional positivo. É claro que em alguns casos há exceções, já que empresas novas geralmente têm fluxo de caixa operacional negativo. Também pode ocorrer de uma empresa estar passando por um período ruim, mas isto não significa que seu fluxo de caixa não vá voltar a ser positivo em breve. Resumidamente, espera -se que uma empresa saudável tenha seu fluxo de caixa operacional positivo. 
Já para atividades de investimento, espera-se que a empresa esteja investindo constantemente em novos equipamentos, terrenos, fábricas, e também em substituir itens que tenham se tornado ultrapassados. Contudo, espera-se que a empresa compre mais ativos imobilizados do que vendam, tendo assim fluxos de caixa de investimentos negativos. 
Os fluxos de caixa de atividades de financiamento podem ser tanto positivos quanto negativos para um a empresa saudável. “Se a necessidade d e caixa da empresa para investir exceder o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais, isso exigirá financiamento extra por endividamento ou aumento de capital, consequentemente, um fluxo de caixa de financiamento positivo. Por outro lado, se o fluxo de caixa de atividades operacionais superar as necessidades de investimento, a firma terá caixa excedente para pagar dívida ou mais dividendos, produzindo fluxo negativo de caixa de financiamento”, explica Lucille. 
Os fluxos de caixa podem ser dados por métodos diretos ou indiretos. No método indireto, o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa, sendo a depreciação uma delas. Já no método direto, a demonstração de fluxos de caixa evidencia todos os pagamentos e recebimentos resultantes das atividades operacionais da empresa, apresentando os componentes de fluxos por seus valores brutos.
Podemos concluir é dificilmente uma empresa apresenta todas as evidências positivas ou negativas. Para uma conclusão geral, é necessário avaliar cada evidência e sua relação com a visão geral. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
JR, Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business Sc hool. 112-P08, nov. 19988.
O presente estudo de caso relata a saga d e John Stacey, estudante de M B A, um engenheiro de vendas da 
Aldhus Corporation, por causa do atraso de um voo, havia perdido a aula de contabilidade referente à apresentação e discussão da demonstração de fluxo de caixa. John tinha convicção de que o conteúdo dessa aula cair ia no teste na semana. Preocupado por não compreender o assunto John pede ajuda a sua colega de trabalho Lucille Barnes uma experiente funcionária da área de controladoria. 
No horário combinado os dois se encontraram, John levou suas anotações e dúvidas onde se mostrou bastante confuso em alguns aspectos. Lucille fez questão de falar sobre a importância da demonstração do fluxo de caixa para uma empresa, pois é através dela que podemos visualizar todas as movimentações financeiras de um determinado período, lembrando que a mesma pode ser bem mais eficaz que o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. Lucille apresentou a ele três demonstrações de fluxos de caixas de três empresas distintas. Ela esclarece que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada parte mostra as entradas e saídas de caixa agregadas a cada tipo de atividade. As atividades operacionais, que despontam as entradas e saídas relacionadas as operações fundamentais da empresa. As atividades de investimento mostram fluxos de caixa para a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a venda, bem como para a concessão e cobrança de empréstimos. Já as atividades e atividades de financiamento, as quais demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimento e credores da empresa, também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores e credores da empresa. 
John faz alguns questionamentos e Lucille explica que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, onde o lucro liquido é tratado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e pelo método direto onde a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa. Lucille explicou ainda que a demonstração de fluxos de caixa pode variar de um país pra outro, como por exemplo, nas empresas inglesas onde os juros estão incluídos na seção das atividades de financiamento, enquanto nas empresas americanas os pagamentos de juros estão na seção de atividades operacionais. Explica ainda que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidadesde caixa, esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dividas. 
 Em conclusão podemos observar que a demonstração de fluxos de caixa avalia diversas evidências para gerar um panorama geral. Para uma avaliação equilibrada é necessário procurar tanto as boas quanto as más notícias em cada demonstração de fluxo de caixa. É preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com o panorama geral para chegar a uma conclusão.

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