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Planejamento Financeiro • Caixa, em contabilidade, é a denominação de uma conta que registra o valor dos recursos imediatamente disponíveis, para efetuar pagamentos. • A Conta registra, de maneira ordenada, montantes recebidos e pagos. • A Conta de Caixa pertence ao grupo do ativo circulante, sendo o disponível da empresa que englobam os saldos em caixa, os saldos em bancos e os numerários em trânsito. • Podem ser incluídas ainda as aplicações financeiras de liquidez imediata, ou seja, o resgate de quotas de fundos financeiros ou ainda as compras de títulos públicos cujo resgate se dá em um dia. • Também nessa conta podem figurar os saldos diários de máquinas e caixas eletrônicos, que possuam dinheiro armazenado. Caixa • A movimentação do caixa de uma grande empresa é controlada diariamente pelo tesoureiro (que já foi chamado de caixeiro), que pode optar por escriturar um livro auxiliar denominado Livro Caixa. • Se na empresa não há um único Caixa, mas sim um Caixa Central e outros pequenos Caixas (pessoas ou máquinas), pode-se usar o sistema contábil denominado Fundo Fixo. • Na administração pública brasileira, há o sistema do Caixa único, não cabendo aos órgãos ligados a determinada Secretaria ou Ministério a livre movimentação das receitas arrecadadas. • Todavia, há a exceção denominada de Fundos Especiais, na qual se cria uma Receita Vinculada a determinado órgão. Caixa Controle de Caixa • O controle de caixa é uma prática que deve estar no centro do dia a dia de uma empresa que preza pela sua saúde financeira e pelo seu sucesso. • Isso porque, é justamente fazendo esse controle de caixa que o empresário vai ter noção, diariamente, de quanto dinheiro a empresa realmente dispõe para investir e para saldar os custos com funcionários, fornecedores e parceiros. • O controle de caixa não influi somente no dia a dia da empresa, ele também influi em como as finanças da empresa vão estar em uma semana, um mês e até, um ano. Caixa Controle de Caixa • O controle de caixa é a gestão que monitora e controla as entradas e saídas de dinheiro de um negócio. • Essas entradas e saídas também recebem o nome de fluxo de caixa, por representar justamente isso, um fluxo. • O controle de caixa monitora esse fluxo de dinheiro, garantindo que o empresário e seus contadores saibam exatamente de onde vem, para onde está indo e o quanto fica de dinheiro no caixa. Caixa Controle de Caixa • Essa gestão impede que o empresário e seus sócios se enganem quanto aos recursos da empresa e ajuda a manter o controle financeiro dela. Isso porque, a prática não deixa passar nenhum ganho e nenhuma despesa, por mínimos que sejam, já que a soma desses valores pequenos pode se tornar gigante lá na frente. • Dependendo do tamanho da empresa, esse controle de caixa pode começar pelo velho caderninho – livro de caixa, ou mesmo, por planilhas feitas justamente para isso mas, com o tempo e com o crescimento das vendas e da própria empresa, essa controle fica mais complexo e muitos empresários preferem investir em um bom sistema de gestão para fazer esse controle automaticamente. Caixa Controle de Caixa • Os itens que compõem um controle de caixa são: • Recebimento: neste item estão incluídos todas as entradas de todos os valores no caixa da empresa. Todo recurso financeiro que a sua empresa recebe, seja vindo de vendas, aplicações, adiantamento de parcelas, aluguel de peças etc se encaixam nessa categoria. • Pagamentos: neste item entram os gastos e investimentos da sua empresa. Ou seja, o dinheiro que sai do caixa. Aqui entram todos o custos fixos e os custos variáveis da sua empresa, como gastos com aluguel, contas de luz, de água, internet, pagamento de salários e fornecedores, enfim, todos os valores que saem das mãos da empresa e vão para as mãos de outros. Caixa Controle de Caixa • Saldo anterior: é o saldo que restou no caixa no período anterior. Ou seja, se você fez o seu controle de caixa no dia anterior, então o saldo é o valor que resultou da subtração do valor total dos pagamentos pelo valor total dos seus recebimentos. Por exemplo: No dia anterior, no final do dia, você fez o seu controle de caixa e percebeu que a sua empresa somou R$ 50 mil em recebimentos. No mesmo dia, os pagamentos somaram R$ 35 mil. Para saber o seu saldo basta fazer: R$ 50.000 - R$ 35.000 = R$ 15.000 Ou seja, o seu saldo final naquele dia foi de R$ 15 mil. Esse saldo deve constar no controle de caixa do dia seguinte, afinal esse é o dinheiro REAL que a sua empresa tem em caixa. Esse deve ser o seu saldo inicial do dia seguinte. Caixa • Os fluxos de caixa são as principais ferramentas utilizadas por um administrador financeiro, o qual pode utilizá-los tanto de forma interna, para auxiliá-lo na rotina financeira, ou de forma externa à empresa, para ajudá-lo na elaboração de um plano financeiro e na tomada de decisões. • Nesse tipo de demonstrativo, são apresentadas todas as movimentações financeiras empresariais que afetam diretamente o caixa da empresa, considerando todas as origens dessas movimentações, suas aplicações e o resultado financeiro do período referente às transações descritas. Fluxo de Caixa • Por meio desse instrumento, o gestor financeiro pode: obter informações sobre qual o valor que a empresa possui para pagar as suas dívidas em curto e em longo prazo; elaborar planos para a contratação de financiamentos e empréstimos; aumentar o retorno com as aplicações financeiras e avaliar o impacto e o resultado de acordo com as variações dos custos e das vendas da empresa. • Os demonstrativos de fluxo de caixa podem ser apresentados em dois diferentes métodos: direto ou indireto. Fluxo de Caixa • Como regra básica para analisar um demonstrativo de fluxo de caixa, devemos ter fixado o conhecimento da natureza das operações, ou seja, no caso uma transação, é uma origem ou uma aplicação. Fluxo de Caixa • Identificada a natureza das operações, partimos para um próximo passo que será a identificação das diversas operações que afetam o caixa de uma empresa. • O fluxo de caixa usualmente possui, como tempo de cobertura, um período de trinta dias, denominado de período de informação, e, para que o fluxo apresente, de forma correta, a rotina financeira da empresa, conta com o envio de informações diárias. Fluxo de Caixa Tipos de Fluxo de Caixa • Os fluxos de caixa das empresas, normalmente, são divididos em três diferentes tipos: fluxo operacional, fluxo de investimento e fluxo de financiamento. Como descrito anteriormente, esses fluxos são divididos, devido à origem das atividades que resultam nas transações financeiras. • Fluxo de Caixa Operacional (FCO): é o fluxo de caixa gerado a partir das atividades operacionais regulares, ou seja, produção e venda de bens e serviços. Para a elaboração de um FCO, são consideradas movimentações financeiras as referentes: ao valor econômico apresentado no resultado líquido (despesas com depreciação e amortização, resultado de equivalência patrimonial e despesas com créditos de liquidação); ao estoque; aos salários a pagar; às variações nos saldos de contas a receber e contas a pagar (excluindo as financeiras, representadas pelos títulos a pagar), ocorridas dentro do período. Fluxo de Caixa Tipos de Fluxo de Caixa • Fluxo de Caixa de Investimentos (FCI): é proveniente de atividades relacionadas à compra e venda de ativos permanentes da empresa. Esses ativos podem ser tanto imobilizados quanto investimentos. • Um ponto importante nesse tipo de fluxo é o fato de que devemos entender a forma como é dada a entrada e saída de caixa. Quando compramos um ativo permanente, o fluxo irá registrar uma saída de caixa, entretanto quando vendemos um bem permanente, será registrada uma entrada de caixa. • Fazem parte do FCI, por exemplo, integralizações de capital, investimentos em longo prazo, investimentos permanentese os dividendos da empresa (pagos ou recebidos). Fluxo de Caixa Tipos de Fluxo de Caixa • Fluxo de Caixa de Financiamento (FCF): é o demonstrativo em que estão descritas as entradas e saídas captadas através das operações de financiamentos realizados, a partir de capital próprio (valores investidos pelos acionistas ou sócios) ou a partir de capital de terceiros. • As entradas de caixa ocorrem quando é tomado um empréstimo ou quando os sócios disponibilizam alguma quantia à empresa. • As saídas de caixa acontecem à medida que há uma quitação parcial ou total do empréstimo, ou uma distribuição dos lucros da empresa aos sócios. Fluxo de Caixa • A divisão em tipos de fluxos de caixa é realizada com o objetivo de permitir ao gestor financeiro: melhor analisar as transações financeiras ocorridas nas diferentes atividades da empresa, obter informações mais claras sobre o que está ocorrendo na rotina financeira da empresa e elaborar, de forma mais eficiente e eficaz, o planejamento financeiro da empresa. • A utilização combinada desses três tipos de fluxos de caixa transforma- se em uma rica base de informações que fará com que o saldo do caixa e os títulos negociáveis da empresa diminuam, cresçam ou fiquem estagnados. • Para que cada um desses fluxos seja elaborado, a empresa precisa determinar qual o método a ser utilizado e que lhe trará as melhores informações. Fluxo de Caixa Métodos de Elaboração de Fluxo de Caixa • Método de fluxo de caixa direto: apresenta de maneira completa e mais detalhada, as entradas e saídas, ou seja, os recebimentos e pagamentos originados da atividade da empresa. • Elaborado a partir dos lançamentos da conta caixa, organiza as transações de acordo com a natureza de cada operação e, por fim, une as informações de modo a auxiliar o gestor financeiro na tomada de decisão. Fluxo de Caixa Métodos de Elaboração de Fluxo de Caixa • As entradas e saídas de caixa são lançadas de forma ordenada, conforme ocorrem, e são agrupadas por tipo de gasto ou receita, de acordo com os destinos e as fontes de recursos da empresa. • Para que possamos compreender melhor esse método, podemos compará-lo a um controle financeiro pessoal, no qual, por exemplo, os gastos são agrupados em: gastos com saúde, educação, beleza, lazer, entre outros. Fluxo de Caixa Métodos de Elaboração de Fluxo de Caixa • Método de fluxo de caixa indireto: é um método mais complexo e que demanda entendimento das demonstrações financeiras e informações sobre o balanço patrimonial da empresa. • A construção dos fluxos operacional, de investimento e financiamento será fundamentada a partir balanço patrimonial, e as mudanças no saldo do caixa da empresa podem ser evidenciadas pelas mudanças das demais contas do ativo e passivo. Fluxo de Caixa Métodos de Elaboração de Fluxo de Caixa • Para que a elaboração e a construção de fluxo de caixa indireto sejam facilitadas, devemos ter como regra básica: todo aumento das aplicações de uma conta do ativo significa uma redução do saldo de caixa; já uma redução do valor investido em qualquer ativo constitui um aumento do caixa. • No passivo, um aumento de uma conta representa mais recursos disponíveis em caixa e, ao contrário, uma diminuição de uma determinada conta provoca uma redução do caixa da empresa. Fluxo de Caixa • Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) tem o propósito de demonstrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo. Pode ser apresentado pelo modelo direto ou indireto sendo que em ambos é subdividido nas seguintes atividades: Operacionais: compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da Entidade. Investimentos: compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da Entidade. Fluxo de Caixa • Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) Financiamentos: incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração. • O DFC demonstra as origens e aplicações que ocorreram em determinado período em uma empresa. As origens referem-se aos aumentos de Passivo ou as reduções de Ativos e as aplicações referem-se ao destino dado para os recursos, ou seja, em que foram aplicados. Fluxo de Caixa →Exemplo de como estruturar um DFC Indireto • No Exemplo acima (destacado em negrito), é possível perceber que a variação do caixa (X2 – X1) foi igual a R$10.000,00, assim como a variação dos bancos (X2 – X1) também foi de R$10.000,00. Tem-se, portanto, que a variação das disponibilidades (Caixa + Bancos) correspondem a R$20.000.00 positivos, ou seja, aumentou de um ano para o outro. Assim, para que o DFC esteja correto, as demais variações percebidas (origens – aplicações) em todas as outras contas deverão ter saldo idêntico às variações das disponibilidades que foram de R$20.000,00. →Exemplo de como estruturar um DFC Indireto • As variações das demais contas (X2 – X1) foram: • - Contas a receber (X2 – X1): variação de R$5.000,00 (aplicação); • - Imobilizado (X2 – X1): variação de R$10.000,00 (aplicação); • - Fornecedores (X2 – X1): variação de R$20.000,00 (origem); • - Contas a Pagar (X2 – X1): variação de R$11.000,00 (origem); • - Empréstimos a Pagar a Pagar (X2 – X1): variação de R$4.000,00 (origem); • - Capital Social (X2 – X1): variação de R$ 0,00 , ou seja, sem alteração. →Exemplo de como estruturar um DFC Indireto • Para verificação do resultado, as origens são tratadas como positivas, pois representam entrada de recursos e as aplicações como negativas, pois representam saída de recursos. Dessa forma, os saldos ficam assim representados: • Origens: 20.000 + 11.000 + 4.000 = 35.000 • Aplicações: 5.000 + 10.000 = 15.000 • Onde, Origens – Aplicações = 35.000 – 15.000 = 20.000 positivo (idêntico à variação das disponibilidades). →Exemplo de como estruturar um DFC Indireto • Os dados apresentados no DFC ficariam assim: • Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais: • Aumento de Contas a Receber: (5.000) • Aumento de Fornecedores: 20.000 • Aumento de Empréstimos a Pagar: 4.000 • Caixa Líquido das Atividades Operacionais: 19.000 →Exemplo de como estruturar um DFC Indireto • Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento: • Aumento de Imobilizado: (10.000) • Caixa Líquido das Atividades de Investimento: (10.000) • Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento: • Aumento de Contas a Pagar: 11.000 • Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos: 11.000 Notas Explicativas • As notas explicativas referem-se a informações adicionais que necessitem ser apresentadas como complemento a dados que não podem ser identificados nos demonstrativos contábeis. • Observe exemplos da utilização de notas explicativas: Alterações na forma de apuração dos estoques: se a empresa mudar, por exemplo, a forma de apuração dos estoques do método PEPS para a MPM, ou vice-versa. Caso a empresa não informe tal alteração, uma auditoria ou uma fiscalização provavelmente não perceberia. Alterações na forma de cálculo da depreciação, amortização ou exaustão (contas retificadoras do ativo): caso não sejam informadas possíveis alterações, uma auditoria ou uma fiscalização provavelmente não perceberia. Fluxo de Caixa Contas a Pagar • As contas a pagar são, basicamente, as obrigações financeiras que uma empresa assume com seus funcionários e fornecedores. Ou seja, é um tipo de conta que registra os compromissos a serem acertados com respectivos fornecedores ou obrigação tributária. • Elas podem ser: compra de mercadoria ou matéria-prima, pagamentos de salários e tributos, manutenção da empresa, entre outros. • É importante ficar atento a todas as contas a serem pagas, pois, qualquer erropode levar a sérios prejuízos na empresa. Muitas vezes, a falta de organização pode atrapalhar os processos econômicos de um negócio. Para isso, basta ter um bom planejamento e organização, além de ferramentas eficazes e específicas para tal processo. Fluxo de Caixa Contas a Receber • As contas a receber são os registros das entradas – aumentos – e as baixas – reduções – das vendas de uma corporação. Ou seja, nada mais é que a quantia de dinheiro que devem para a empresa, seja de clientes ou fornecedores ou parcelas de venda a prazo. • As contas a receber deve ser integrado ao seu controle de fluxo de caixa e ao seu planejamento orçamentário, para evitar a repetição de tarefas desnecessárias caso os relatórios fossem realizados separadamente. Fluxo de Caixa Como fazer um controle das contas a pagar e receber? • O controle das contas é de extrema auxílio no dia a dia de uma empresa, pois assim, o empreendedor acompanha todas as entradas e saídas de sua corporação. • Além de conseguir controlar todas as áreas da mesma, principalmente a financeira. Portanto, para manter a saúde financeira e econômica de uma empresa, é importante ter um controle eficiente de suas contas. • A seguir serão listadas algumas dicas para ajudar neste controle, confira: Fluxo de Caixa Como fazer um controle das contas a pagar e receber? • Contas a pagar: Pague as contas em dia e evite juros e multas; Registre todas as contas em uma ferramenta eficiente; Separe gastos pessoais de gastos da empresa. • Contas a receber Organize todas as contas a receber; Cobre os devedores de forma correta; Ofereça vantagens e bônus para pagamentos adiantados; Tenha um planejamento financeiro de longo prazo. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de pagamentos? • No mínimo, é indicado saber como fazer uma planilha de contas a pagar com números que possam ser cruzados e comparados. Mas o ideal mesmo é contar com um software de gestão, assim, a administração da sua empresa pode ser feita de maneira mais ágil e completa. • Os donos de empresas bem sabem que nem sempre o dinheiro está na mão quando o credor bate à porta. Por isso que fazer o gerenciamento de pagamentos é fundamental para manter as contas no azul. • Na prática, saber como organizar contas a pagar de uma empresa significa que você precisa se organizar para ter o dinheiro necessário nos dias em que as contas vencem. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de pagamentos? • Há várias ações que você pode colocar em prática para que sua empresa saiba como controlar as contas a pagar e tenha uma organização eficaz. Faça um escalonamento das datas de vencimento: na hora de escolher as datas de vencimento das contas, como água, energia elétrica, aluguel e internet, faça uma divisão ao longo do mês. Normalmente, a entrada de dinheiro nas empresas não acontece de uma vez só, mas é distribuída ao longo do mês. Faça uma análise do contas a receber e veja em quais dias fica melhor cada uma das faturas ser paga. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de pagamentos? Pague em dia e, se possível, antecipe: multas e juros podem virar uma verdadeira bola de neve, principalmente se estiverem atrelados a financiamentos e empréstimos bancários. Seja pontual nos pagamentos e, se for possível, pague adiantado, principalmente se houver alguma vantagem, como descontos. Essa prática pode render créditos com os fornecedores, por exemplo, que verão a sua vontade de fazer o que é certo. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de pagamentos? Em caso de não pagamento, renegocie: muitos empresários usam um ditado, digamos, impopular: “Devo, não nego, pago quando puder!”. No mundo dos negócios, claro, esse tipo de atitude não é bem-vista. Caso a sua empresa tenha uma dívida que você sabe que não poderá honrar, o mais indicado é renegociar, se possível, antes mesmo dela vencer. Assim, além de evitar a cobrança de multas e juros abusivos, mais uma vez mostra que você quer fazer o certo e continuar com o crédito no mercado. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de pagamentos? Faça orçamentos: não tem como controlar as contas de uma empresa sem fazer orçamentos. Por mais que você confie no seu fornecedor, tenha sempre em mãos dois ou três orçamentos diferentes para poder comparar os preços e as formas de pagamento. No mercado competitivo em que atuamos, sempre é bom ter conhecimento para poder barganhar uma oferta melhor. E isso serve tanto para a primeira compra quanto para as reposições. Agora que já entendemos como organizar contas a pagar e prever o que a empresa precisa desembolsar para se manter na ativa, vamos para o outro lado da moeda, o que é contas a receber. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de contas a receber? • Na prática, o gerenciamento de recebimentos é bem parecido com o de pagamentos, só que aqui você faz o papel do credor. Entre as ações que podem ser desenvolvidas para manter a sustentabilidade e o crescimento do negócio, podemos destacar: Planejamento do fluxo de caixa: como frisamos desde o início, o que a empresa tem a receber deve sempre aparecer relacionado com o que ela gasta. Ao cruzar as informações e fazer uma projeção do caixa, podemos dizer que, a grosso modo, você está fazendo um fluxo de caixa. Com ele, é possível projetar quanto será necessário de capital de giro para os próximos dias e meses, auxiliando na tomada de decisão. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de contas a receber? Acompanhamento da inadimplência: na hora de prever os recebimentos, não se esqueça de considerar o índice médio de inadimplência dos seus clientes. Se a sua empresa está no mercado é preciso saber que, infelizmente, esse risco existe e que um percentual das suas vendas não será revertida em receitas. A oferta de vantagens para pagamento adiantado: uma forma de reduzir o índice de inadimplência e ainda adiantar as entradas no caixa é oferecer vantagens a quem pagar antes da data de vencimento, como descontos nas parcelas ou cupons promocionais para as próximas compras. Essa também é uma forma de criar vínculo com os clientes e fidelizá-los Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de contas a receber? Um bom esquema de cobrança: o ideal é ter profissionais especializados nesse processo e que tenham contato com o cliente somente para isso — não é legal o vendedor fazer uma cobrança, pois pode parecer antipático. O melhor é alguém que esteja preparado e com os argumentos certos, assim, além de fazer uma boa negociação, ainda vai conseguir manter o cliente para o seu negócio. É importante lembrar que se você for agressivo ou constranger de alguma maneira o cliente, estará desrespeitando o Código de Defesa do Consumidor. Fluxo de Caixa Como fazer o gerenciamento de contas a receber? Um bom esquema de cobrança: o ideal é ter profissionais especializados nesse processo e que tenham contato com o cliente somente para isso — não é legal o vendedor fazer uma cobrança, pois pode parecer antipático. O melhor é alguém que esteja preparado e com os argumentos certos, assim, além de fazer uma boa negociação, ainda vai conseguir manter o cliente para o seu negócio. É importante lembrar que se você for agressivo ou constranger de alguma maneira o cliente, estará desrespeitando o Código de Defesa do Consumidor. Fluxo de Caixa Caixa Exemplo Prático Exemplo prático de fluxo de caixa No primeiro momento, faremos uma projeção separada dos recebimentos e dos pagamentos e em seguida vamos simular como se os pagamentos e os recebimentos estivessem ocorrendo. Faremos a elaboração de um fluxo de caixa semanal, ou seja, uma coluna para cada semana do mês – assim sendo o nosso fluxo de caixa terá quatro colunas. Com relação à base de recebimentos os documentos referentes aos valores a receber demonstram a seguinterelação de recebimentos, conforme apontados na Tabela 1 a seguir. Fluxo de Caixa Exemplo prático de fluxo de caixa Tabela 1 – Contas a receber para projeção de fluxo de caixa Podemos perceber que a primeira e a última semana serão as de maiores dificuldades para realizar pagamentos, visto que apresentam os menores volumes de valores a receber. Fluxo de Caixa Exemplo prático de fluxo de caixa Com relação às informações dos fornecedores e outros pagamentos os documentos referentes aos valores a pagar demonstram a seguinte relação de desembolsos, conforme apontados na Tabela 2. Fluxo de Caixa Tabela 2 – Contas a pagar para projeção de fluxo de caixa Exemplo prático de fluxo de caixa Vamos agora começar a elaborar o fluxo de caixa então! Ainda está faltando uma informação. Sempre teremos que considerar também o saldo de caixa do mês anterior, ou seja, quando que a empresa tem de saldo em relação aos pagamentos e recebimentos ocorridos anteriormente. Para esse nosso exemplo vamos considerar um valor de R$ 15.000,00 de saldo inicial. Dessa forma na nossa projeção o caixa vai iniciar com um saldo de R$ 15.000,00 e passaremos a considerar a cada semana os valores dos recebimentos e pagamentos apontados nas tabelas. Fluxo de Caixa Exemplo prático de fluxo de caixa Na elaboração da nossa planilha de fluxo de caixa teremos que criar as seguintes linhas totalizadoras: Saldo Inicial – Informações referente ao saldo de caixa que encerrou o período anterior; Total das Contas a Receber – Informações referente ao volume semanal de recebimentos; Total das Contas a Pagar – Informações referente ao volume semanal de pagamentos; Saldo Parcial – Diferença entre o total dos recebimentos e dos pagamentos da semana; Saldo Final – Saldo inicial adicionado do saldo parcial. Fluxo de Caixa Tabela 3 - Projeção de Fluxo de Caixa com simulação das contas a receber e das contas a pagar Fluxo de Caixa • Planejamento significa preparar o trabalho a ser realizado, prever algumas situações e estabelecer alguns objetivos e metas a serem alcançados. • O planejamento financeiro de uma empresa torna-se um fator muito importante para o controle e o direcionamento da empresa, uma vez que irá fornecer informações precisas sobre a situação financeira da empresa e dará suporte nas tomadas de decisões, seja em âmbito de investimento, de financiamento e até mesmo de expansão do próprio negócio. • O processo de planejamento financeiro inicia-se com os planos da empresa em longo prazo, por se tratar de planos mais estratégicos, que visam às ações da empresa estrategicamente. • Já o planejamento financeiro em curto prazo, visa à previsão de ações operacionais na empresa, considerando períodos menores para a análise. Planejamento Financeiro • Planejamento financeiro em longo prazo: envolve o conhecimento de algumas estratégias da empresa como, por exemplo, as ações de marketing, as atividades de pesquisa que a empresa pretende desenvolver, a estrutura de capital da empresa e até mesmo as condições de financiamento e investimento que a empresa pretende obter. • Não podemos considerar somente o planejamento financeiro como uma forma de atuação estratégica da empresa. É importante que todos os setores da empresa, tais como produção, marketing e vendas, estejam interligados pelos objetivos e estratégias da empresa. • Embora o setor financeiro seja um dos mais importantes, as outras áreas também necessitam de planejamentos que estejam em sintonia com toda a empresa. Planejamento Financeiro • Como informações básicas para o planejamento em longo prazo, temos: Orçamento de Capital: são os dados importantes sobre o investimento de capital. Isso porque é por meio do orçamento de capital que a empresa saberá se o investimento irá maximizar a riqueza, se haverá benefícios decorrentes do investimento, quais os riscos envolvidos no investimento, entre outros. Lucros Futuros: que fornecerão dados sobre a expansão de mercado, sobre os investimentos em pesquisa. Geração de Recursos Financeiros: como uma informação pertinente para a elaboração do planejamento em longo prazo, tendo em vista o fato de ser importante para a empresa saber a sua capacidade de gerar recursos financeiros ao longo do tempo, e isso servirá de base para tomadas de decisão em relação aos investimentos e aos financiamentos. Planejamento Financeiro • Planejamento financeiro em curto prazo: remete às ações da empresa, considerando projeções inferiores a dois anos. • Esse planejamento está ligado aos processos operacionais da empresa, diferentemente do planejamento em longo prazo, o qual, como vimos, está ligado às estratégias. • Uma das formais mais usadas para esse planejamento é a previsão de vendas da empresa, que tem por objetivo fornecer informações importantes sobre o processo produtivo da empresa, além de auxiliar na elaboração do fluxo de caixa. • O fornecimento de informações precisas para o processo produtivo permite que a empresa consiga estimar seus custos de produção, custos do processo produtivo, bem como as despesas operacionais. • Para esse planejamento financeiro em curto prazo, além da previsão de vendas, podemos utilizar outras duas ferramentas importantes: o orçamento de caixa e as demonstrações pró- forma. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo • Previsão de vendas: que se refere à projeção de vendas esperadas pela empresa. Essa projeção de vendas deve ser elaborada em conjunto com o departamento financeiro, o departamento de marketing e o departamento de produção. É importante que os setores estejam interligados e que desenvolvam a mesma estratégia para que os objetivos da empresa sejam alcançados. • Por meio da previsão de vendas, a área financeira obtém informações necessárias para a elaboração dos fluxos de caixa, ou seja, consegue planejar as saídas necessárias, ligadas à produção, e as entradas, que são referentes aos recebimentos das vendas. A previsão de vendas pode ser elaborada por meio de informações externas, internas ou ainda como uma junção das duas. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo • A previsão com dados externos diz respeito às informações fundamentais do mercado de atuação da empresa e aos dados da economia. Podemos citar como exemplo de informações desse tipo: dados sobre mercado consumidor, crescimento do poder de compra da sociedade e sobre o próprio crescimento da economia., • A previsão de vendas de informações internas utiliza os dados históricos de vendas da própria empresa. Essas informações também estão ligadas ao controle de estoque, que fornece informações sobre as quantidades vendidas de cada produto. Além disso, um controle sobre essas vendas permite conhecer o perfil do consumidor e o período em que as vendas de determinado produto mais se destacaram. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo • Orçamento de caixa: que considera alguns itens importantes, como demonstra o Quadro abaixo. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo Recebimentos se refere a todas as contas a receber que a empresa possui, ou seja, vendas realizadas. Esses recebimentos envolvem as vendas realizadas à vista e as vendas realizadas a prazo. Para obter o controle dessas vendas, é importante que a área financeira construa um cronograma das vendas a prazo. Desembolso são valores negativos que remetem às saídas de caixa como, por exemplo, as compras realizadas e os pagamentos aos fornecedores, despesas com pessoal, despesas com impostos, entre outros. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo Fluxo de caixalíquido: é a diferença entre os Recebimentos e o Desembolso. Esse resultado é somado ao Fluxo de Caixa Inicial, que é o valor final do período anterior. O resultado da soma entre o Fluxo de Caixa Líquido e o Fluxo de Caixa Inicial é o Fluxo de Caixa Final. Saldo Mínimo Desejado: é fundamental para uma análise de financiamento. Se a diferença entre os itens Saldo Mínimo Desejado e Financiamento Necessário resultar em número negativo, significa que a empresa necessita de financiamento para cobrir suas despesas, resultando em Saldo Excedente de Caixa negativo. Se o resultado encontrado for positivo, quer dizer que há excedente de caixa. Esse orçamento de caixa possibilita uma visão da situação financeira da empresa em curto prazo, pois irá informar se haverá saldo excedente ou um déficit de caixa. Planejamento Financeiro • Ferramentas utilizadas na elaboração do planejamento financeiro em curto prazo Demonstração pró-forma: que tem por objetivo projetar lucros e a posição financeira geral da empresa, em curto prazo. Para esse controle, utilizamos as Demonstrações Financeiras do ano anterior e a projeção de vendas. Planejamento Financeiro • Podemos perceber que o item Receita de Vendas é o valor das vendas realizadas; • Custo da Mercadoria Vendida é propriamente o custo que a mercadoria vendida gerou. • A diferença entre esses dois itens é o resultado do Lucro Bruto. Planejamento Financeiro • Antônio Artur de Souza. Auxiliar Financeiro. Montes Claros Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, 2015, 75 p. • Jaqueline Pedroski Bom Fim, Edilson Bacinello. Contabilidade geral – Cuiabá: Ed. UFMT, Curso Técnico – Rede E- Tec. (IFRO), 2013, 136 p. • https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/ef10a569-3a • https://www.sunoresearch.com.br/artigos/dmpl/#:~:text=DMPL%20%C3%A9%20a%20sigla% 20para,l%C3%ADquido%2C%20como%20sugere%20o%20nome. REFERÊNCIAS • https://www.conferecartoes.com.br/blog/controle-de- caixa#:~:text=Isso%20porque%2C%20%C3%A9%20justamente%20fazendo,dia%20a%20dia% 20da%20empresa. • https://www.treasy.com.br/blog/contas-a-pagar-e-contas-a-receber/ • https://www.treasy.com.br/blog/despesas-fixas-e-variaveis • https://medium.com/@cristianobelarmino/o-primeiro-balan%C3%A7o-patrimonial- %C3%A9-inesquec%C3%ADvel-e-como-foi-bom-para-mim-ac1cda534f5a • https://capitalsocial.cnt.br/balanco-patrimonial/ REFERÊNCIAS
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