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Noções de Informática para Agente de Polícia Federal



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NOÇÕES DE INFORMÁTICA P/ AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS – FOCO EXCLUSIVO: CESPE/UnB 
PROFa. PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
 
Prof
a
 Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
 
Aula 1 – Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos 
de Internet e intranet. Sítios de busca e pesquisa na Internet. Grupos 
de discussão. Redes sociais. Computação na nuvem (cloud computing). 
Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). 
Olá queridos(as) amigos (as)! Como estão? 
Sejam muito bem-vindos à nossa primeira aula do curso de Informática em 
Teoria e Exercícios voltado para os candidatos ao cargo de Agente de 
Polícia Federal. 
Estou certa de que todos aproveitarão essa experiência ☺☺☺! 
 
 
 
Que Deus os abençoe e sucesso nos estudos!! 
Grande abraço, 
 
Profa Patrícia Lima Quintão 
patricia@pontodosconcursos.com.br 
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao (Aguardo vocês!) 
 
Roteiro da Aula 
-Revisão em tópicos e palavras-chave. | -Glossário. 
-Questões de provas comentadas. 
-Lista das questões apresentadas na aula. | - Gabarito. 
 
Revisão em tópicos e palavras-chave 
A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance 
mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de 
trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas 
terminais, que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar 
informações e oferecer serviços aos usuários da rede. 
A persistência é o menor caminho 
do êxito. Charles Chaplin 
● ● ● 
Protocolo: Conjunto de regras preestabelecidas que os computadores usam 
para se comunicarem entre si e, a partir dessa comunicação, produzir algum 
resultado útil, como a navegação em sites, a transmissão de e-mails ou o 
download de arquivos. 
● ● ● 
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É importante que você esteja bem familiarizado(a) com os protocolos 
mais cobrados pela banca e que foram destacados na Aula 0: HTTP, 
HTTPS, SMTP, POP3, IMAP, Telnet, FTP, IP, TCP, UDP. 
No caso da Internet, o protocolo é, na verdade, um conjunto de protocolos 
chamado de TCP/IP. Este nome vem dos dois principais protocolos deste 
conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de 
Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). 
Importante! 
A Internet opera em um modelo cliente-servidor, em que os hosts podem 
participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo 
recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as 
aplicações sejam criadas de acordo com este princípio. Os programas trocam 
informações entre si, mesmo estando em hosts diferentes. 
O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as aplicações por meio 
das chamadas portas. Isto permite que um determinado computador possa se 
comunicar com vários outros utilizando o mesmo endereço IP, bastando indicar 
uma porta diferente. 
Os protocolos definem uma porta padrão para utilizar nas conexões, mas estas 
portas podem ser modificadas pelos usuários. 
 
Figura - Alocação de algumas portas (Quintão, 2011) 
Tecnologias para Acesso à Internet 
Os métodos mais comuns de conexão à Internet são: 
• O acesso discado (dial-up) dá-se por intermédio de uma linha telefônica 
convencional com o uso de um equipamento conhecido como modem 
(modulador / demodulador), que é capaz de converter os sinais digitais do 
computador para os sinais analógicos da linha telefônica. É uma conexão 
ponto a ponto, em que o modem do usuário realiza uma conexão com o 
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modem da operadora de telefone. A operadora, por sua vez, conecta o 
computador do usuário à rede de acesso. 
Algumas desvantagens do dial up: baixa taxa de transmissão (a taxa 
máxima de transferência nesse sistema é de 56 Kbps – 56 Kilobits por 
segundo, que é o limite do modem); linha telefônica fica ocupada durante o 
acesso, ou seja, enquanto durar a conexão; linha sem qualidade de 
transmissão, projetada para transmitir voz; etc. 
Preste atenção! Todas as taxas de velocidade de comunicação são expressas 
em bps (bits por segundo). Eventualmente alguma questão pode alterar a 
unidade para bytes, obrigando-nos a fazer alguma conversão. Nesse caso, 
basta dividir a taxa em bits por oito, para obter a taxa em bytes. 
Caso você utilize qualquer conexão acima da velocidade padrão dos modems 
para conexões discadas (56 Kbps), tem-se uma conexão à Internet em alta 
velocidade (banda larga). 
Dentre os principais tipos de acesso banda larga merecem destaque: 
1. ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line - Linha Digital 
Assimétrica para Assinante): Trata-se de uma tecnologia (muito 
cobrada em concursos!) que permite a transferência digital de dados em 
alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns. Esse sistema não 
deixa o telefone ocupado e, permite, portanto, a transmissão simultânea de 
voz e dados (É possível navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo!) em 
alta velocidade. O macete da tecnologia ADSL é usar frequências não 
utilizadas para a voz na linha telefônica. Assim, o modem do usuário pode 
ficar conectado ao modem da operadora em tempo integral sem a 
necessidade de ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos. 
Nessa tecnologia, a velocidade (taxa de transferência) de download 
(que envolve o recebimento de dados ou como chamamos: 
downstream) é diferente da velocidade de envio de dados (upload 
ou upstream). A velocidade de download é sempre maior. A transmissão 
de voz utiliza uma faixa de frequência, enquanto upload e download utilizam 
outras faixas de frequência da linha telefônica. A tecnologia ADSL permite 
velocidades de 64 Kbps a 8 Mbps, em média. 
2. ISDN/RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados – Integrated 
Services Digital Network): Utiliza a linha telefônica convencional 
para tráfego de voz e dados ao mesmo tempo. Ela divide o par de fios 
em dois canais, um para voz e outro para dados. Cada um com 64 Kbps. 
São duas linhas telefônicas no mesmo fio de antigamente, mas agora 
oferecendo até 128 Kbps de conexão à Internet, via rede dial-up. Nesse 
caso, o usuário gasta impulsos durante a conexão: a operadora cobrará os 
pulsos de cada canal em separado, mais a segunda linha. Requer a compra 
da placa ISDN. 
• Internet a Cabo: Este sistema é oferecido pelas operadoras de TV por 
assinatura (TV a cabo, mais precisamente, não as TVs via satélite). Essas 
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empresas aproveitam sua infraestrutura para oferecer conexão à Internet 
de boa qualidade. Tal acesso exige um cable modem e um PC com placa de 
rede. Um aparelho separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable 
modem permite o acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens 
desse tipo de serviço é que a conexão com a web está permanentementeativa; basta ligar o computador e sair navegando. Em ambos os casos é 
preciso assinar um provedor de banda larga, instalar uma placa de rede e 
alugar ou comprar um cable modem (modem a cabo). A desvantagem 
deste tipo de acesso é só estar disponível em localidades que já contam 
com serviços de TV a Cabo. Um exemplo de serviço desse tipo é o Virtua, 
fornecido pela empresa NET. 
• Satélite: Nesse meio, o custo do serviço é muito maior que o de ADSL e 
cabo, o que acaba tornando essa tecnologia restrita a quem não tenha outra 
opção de conexão. Ainda, cabe destacar que nas conexões via satélite 
ocorre um atraso (delay) significativo entre o envio e a recepção dos dados, 
o que influencia diretamente o uso de aplicações como jogos eletrônicos on-
line (podemos ter levado um gol em um jogo de futebol e ainda nem 
sabermos disso!). A qualidade da conexão também pode ser afetada pelas 
condições climáticas. Normalmente utilizados em locais como zonas rurais, 
que não dispõem de outras formas de conexão, como ADSL ou cabo. 
• Celular: É possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente era 
uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e 
ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após a chegada da 
tecnologia chamada rede 3G. 
• Rádio: O acesso à Internet por rádio é uma forma de acessar a rede sem 
precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com equipamentos 
adequados, como roteador sem fio e access point1, é possível construir uma 
rede sem fios para acessar a Internet. 
• Transmissão de dados via Rede elétrica (PLC - Power Line 
Communications): já homologada pela Anatel (Agência Nacional de 
Telecomunicações), essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede 
elétrica. No caso do PLC é utilizada a rede física de energia elétrica para 
transmissão dos sinais, e cada tomada elétrica é um ponto de conexão da 
rede. 
Hotspot 
Hotspot: Nome dado ao local em que a tecnologia Wi-Fi está disponível. São 
encontrados geralmente em locais públicos, como shopping centers, 
restaurantes, hotéis e aeroportos em que é possível conectar-se à Internet 
utilizando qualquer computador portátil que esteja preparado para se 
comunicar em uma rede sem fio do tipo Wi-Fi. 
 
 
1
 Access Point (AP): dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede 
tradicional. 
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O Provedor de Serviços de Internet 
Tenha sempre em mente que a Internet é uma infraestrutura na qual as 
aplicações são disponibilizadas. Para usufruir da rede Internet, os sistemas 
finais (hosts) devem conectar-se a uma rede fornecida por um Provedor de 
Serviços Internet (conhecido como Internet Service Provider – ISP -). 
Estes provedores – locais – conectam-se a provedores regionais e estes a 
provedores nacionais ou internacionais. 
Em suma, é uma arquitetura hierárquica, na qual o usuário conecta-se por 
meio de uma rede de acesso (linha telefônica discada, ADSL, rede 
corporativa, rede 3G, etc.). 
Caiu em prova (Cespe/2011)! 
Redes de acesso situadas na borda da Internet são conectadas ao 
restante da rede segundo uma hierarquia de níveis de ISPs (Internet 
service providers). Os ISPs de nível 1 estão no nível mais alto dessa 
hierarquia. 
• Estão no nível mais alto da hierarquia os grandes provedores de acesso, 
conhecidos como ISPs de “nível 1” (Ex.: AT&T), com cobertura 
nacional/internacional. 
 
Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
• ISPs de nível 2, ISPs menores (geralmente regionais): conectam a um ou 
a mais ISPs de nível 1, também podem se conectar a outros ISPs de nível 2. 
O ISP de nível 2 é cliente do provedor de nível 1. 
• ISPs de nível 3 e ISPs locais: rede do último salto (“acesso”), mais 
próxima dos sistemas finais. 
Um pacote, ao ser transmitido pela Internet, passa por muitas redes, conforme 
destaca a figura seguinte: 
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Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
 
Provedor de Acesso x Provedor de Hospedagem 
...é uma outra diferenciação que pode vir em sua prova. 
• Provedor de acesso (ou ISP – Internet Service Provider) é a 
empresa que provê uma conexão de nosso computador à rede da 
Internet. É o provedor de acesso que nos “empresta” um endereço IP 
dinâmico enquanto estamos conectados à Internet. A rigor, o que 
caracteriza um provedor de acesso é unicamente o fato de ele conectar 
nossos computadores à Internet. São exemplos de provedores de 
acesso: Uol, Globo, Terra, etc. 
• Provedor de hospedagem: armazena as páginas de um site/sítio. 
Pode estar na sua cidade, em outro estado ou até mesmo no exterior! 
 
Comutação de Circuitos, de Mensagens e de Pacotes 
Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho (rota) definido pelo protocolo IP. Este 
caminho passa pelos roteadores ou gateways que armazenam e encaminham 
as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma técnica 
conhecida como comutação. 
A função de comutação em uma rede de comunicação está relacionada à 
alocação dos recursos da rede (meios de transmissão, repetidores, sistemas 
intermediários, etc.) para a transmissão pelos diversos dispositivos 
conectados. As principais formas de comutação são denominadas: 
• Comutação de Circuitos 
Pressupõe um caminho DEDICADO de comunicação entre duas 
estações. Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede 
telefônica. É preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) 
entre os dois pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão 
da voz. 
 
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• Comutação de Mensagens 
Na comutação de mensagens NÃO é necessário o estabelecimento de 
um caminho dedicado entre as estações. Ao invés disso, se uma estação 
deseja transmitir uma mensagem, ela adiciona o endereço de destino a 
essa mensagem que será então transmitida pela rede de nó em nó. 
Em cada nó, a mensagem inteira é recebida e o próximo caminho da rota 
é determinado com base no endereço contido na mensagem. 
• Comutação de Pacotes 
É semelhante à comutação de mensagens, mas a diferença está no fato 
de que o tamanho da unidade de dados transmitida na comunicação de 
pacotes é limitado (acima do limite, deve-se quebrar em unidades 
menores – pacotes). Os pacotes de uma mesma mensagem podem estar 
em transmissão simultaneamente pela rede em diferentes enlaces, o que 
reduz o atraso de transmissão total de uma mensagem. Além disso, 
redes com tamanho de pacotes requerem nós de comutação com menor 
capacidade de armazenamento e os procedimentos de recuperação de 
erros para pacotes são mais eficientes do que para mensagens. 
 
Intranet e Extranet 
Intranet é uma rede restrita que utiliza os 
protocolos e tecnologias utilizados pela Internet 
para a troca e o processamento de dados internos. 
Consequentemente, todos os conceitos da Internet 
aplicam-se também numa intranet, como por 
exemplo o modelo de comunicação 
cliente-servidor, em que diversas máquinas se 
conectam a um servidor que possui uma 
funcionalidadeespecífica, como a de 
armazenamento de páginas web, a de correio 
eletrônico, a de transferência de arquivos, etc. 
A gama de serviços disponibilizados em uma 
intranet não é rígida, mas normalmente o que se 
tem é a utilização intensa de navegadores web como principal interface de 
trabalho. 
Serviços de e-mail também são comuns em uma intranet. 
Extranet: é uma intranet que está parcialmente acessível a pessoas de fora 
do mundo interno. O servidor real (o computador que serve as páginas web) 
fica protegido por trás de um equipamento especial. Este equipamento especial 
(firewall) ajuda a controlar o acesso entre a intranet e a Internet, permitindo o 
acesso apenas às pessoas que estão devidamente autorizadas. 
 
● ● ● 
Intranet: rede 
baseada em protocolos 
TCP/IP, pertencente a 
uma empresa, 
acessível apenas por 
membros da 
organização, 
empregados ou 
terceiros com 
autorização. 
● ● ● 
 
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Contém informações restritas aos parceiros (fornecedores, franquias, 
distribuidores, etc.) de uma instituição. A interligação de duas intranets de 
duas empresas para manter a comunicação da cadeia de negócios 
(entre parceiros de negócios, por exemplo) pode ser considerada uma 
Extranet. 
 
Internet 2 
É um projeto de rede de computadores de alta velocidade e performance. Sua 
criação tem um propósito educacional, unindo grandes centros universitários e 
de pesquisa ao redor do mundo (o Brasil já faz parte dessa rede). 
 
Download/Upload – O que é, para que serve 
• Download: Processo de transferir arquivos de um computador remoto (que 
pode estar próximo ou do outro lado do mundo) para o computador do 
usuário, através da rede. Você deverá informar o local em que os arquivos 
serão armazenados no seu computador. Importante 
• O upload: É justamente o contrário, pois permite a transferência de 
arquivos do seu computador para um computador remoto na rede, 
utilizando qualquer protocolo de comunicação. 
 
HomePage x Site 
Site (também chamado de sítio da Web): é um conjunto de páginas web, 
acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. 
HomePage: é um termo utilizado para designar a página inicial de um site – 
a primeira página que é exibida quando acessamos o diretório raiz de um site, 
como www.pontodosconcursos.com.br. Nesse caso, a página inicial é definida 
no servidor web. O termo também pode ser utilizado para se referir à primeira 
página exibida pelo navegador web quando ele é iniciado. 
Páginas estáticas X páginas dinâmicas 
Chamamos de estática uma página web (arquivo .HTML) cujo conteúdo NÃO 
varia em função dos dados fornecidos pelo visitante. Ou seja, qualquer pessoa 
que acesse uma página estática visualiza o mesmo conteúdo. Para que o 
conteúdo de uma página estática mude, um novo arquivo deve ser carregado 
(upload) para o servidor web. 
 
Uma página dinâmica, por outro lado, é sensível à interação com o visitante, 
como por exemplo, as páginas de transações bancárias. Quando recebem uma 
requisição, as páginas dinâmicas normalmente consultam dados armazenados 
em bancos de dados e enviam ao usuário um conteúdo de acordo com os 
dados consultados. Assim, uma página de uma loja virtual que exibe as 
promoções da hora, de acordo com o relógio do sistema, sem que tenha sido 
necessário alterar a página web armazenada no servidor, é uma página 
dinâmica. 
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Hipertexto e HTML 
Hipertexto ou hypertext é um conceito simples, trata-se de um texto que 
contém elos com outros textos, chamados hyperlinks ou hiperlinks. Se 
estamos visualizando um hipertexto na janela de um navegador e clicamos em 
um hiperlink, somos remetidos a outro conteúdo, geralmente associado ao 
anterior. Essa possibilidade sucede-se ao longo de toda a navegação 
possibilitando que façamos uma leitura não-linear. 
Existe um tipo de arquivo que sintetiza esse conceito, o HTML. Os arquivos 
criados em HTML (Hyper Text Markup Language – Linguagem de 
Marcação de Hipertexto) são a base de navegação da Internet. Por isso, 
todos os navegadores web são capazes de interpretar um arquivo HTML. 
Navegadores web ou browsers são, portanto, softwares capazes de ler 
arquivos HTML. 
Domínio x URL 
Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites 
(também conhecidos como sítios) na Internet. Uma vez que uma organização 
tenha sido designada com um domínio, este será atribuído somente para ela. 
Domínios que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet. 
No Brasil os nomes de domínios são registrados e gerenciados pelo CGI.br – 
Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos sites http://registro.br, 
http://www.registro.br, dentre outros. 
A seguir destacamos alguns exemplos de tipos de domínio: 
Domínio Conteúdos 
.blog Web Logs (Páginas Pessoais) 
.com Sites comerciais 
.edu Instituições de Educação 
.gov Sites de Governo 
.org Organizações Não Governamentais 
.wiki Sites de Colaboração 
As URLs podem ser conter informações sobre protocolos e portas, o domínio 
referente à máquina, o caminho dentro dela e o recurso solicitado. Exemplo: 
http://www.pontodosconcursos.com.br:8080/projetos/index.htm. 
O que cada parte da URL significa: 
• http:// - protocolo de acesso do recurso; 
• www.pontodosconcursos.com.br – nome de domínio da máquina; 
• :8080 – porta de acesso alternativa (a porta padrão do http é a 80); 
• /projetos/ - caminho de diretórios até o recurso; 
• index.htm – recurso a ser acessado, que na verdade é uma página 
HTML. 
 
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O Serviço World Wide Web – WWW 
Dentre os serviços disponibilizados pela Internet, um dos mais importantes é a 
World Wide Web (também chamado de sistema WWW ou simplesmente de 
Web). Trata-se de um sistema que usa o protocolo HTTP para comunicação, e 
permite a transferência de conteúdo no formato de hipertexto. 
 
Observação 
Para navegar na WWW é preciso estar conectado na 
Internet e possuir um programa capaz de traduzir os 
comandos existentes nos documentos em HTML para 
uma forma visual. 
Estes programas são os Navegadores Internet 
(Browsers), como o Microsoft Internet Explorer, 
Mozilla Firefox e Google Chrome. 
É importante que exista um protocolo para que as pessoas possam 
desenvolver aplicativos, documentos e outros recursos que sejam “entendidos” 
por todos os demais. Podemos, então, afirmar que a WWW é uma aplicação 
em rede que utiliza o protocolo HTTP para comunicar-se por meio da 
Internet. 
Mudança de Paradigma Quanto ao Uso da Web 
Observação: focar na Web 2.0, aqui!! 
O número de usuários da Web aumentou consideravelmente em virtude do 
surgimento de novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como 
ambiente de aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de 
interação, comunicação e troca de informações entre os usuários, como 
destacado a seguir. 
 
*** Geração 1.0 da Web (The World Wide Web) - (1990-2000) 
Caracterizada por exibir páginas com a maioria dos conteúdos estáticos. Nessa 
fase apenas administradoreseram responsáveis por inserir o conteúdo e as 
informações que seriam expostas aos usuários - as informações eram 
utilizadas de forma unidirecional, dos webmasters para os usuários, e o papel 
do usuário era de apenas espectador das ações e conteúdo disponibilizado na 
Web, não tinha autorização para reeditar, alterar e tão pouco compartilhar 
informações (RAVACHE, 2006). Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) destacam 
também que nessa fase uma gama de informação era disponibilizada a 
usuários que tinham poder de compra, por ser a maioria dos serviços pagos e 
controlados por licença, tornando o acesso às páginas e serviços da Web 
limitados. 
Primo (2007) destaca que os principais fatores que contribuíram para que as 
páginas Web ficassem mais robustas, acessíveis e principalmente, cada vez 
mais interativas, tornando a Web um ambiente mais democrático, de fácil 
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publicação e independente de software específico, linguagem de programação 
ou custos adicionais, estão relacionados com questões como: o avanço 
tecnológico; o aumento da quantidade de acessos à Internet; a expansão da 
velocidade de banda; a necessidade de rapidez e eficiência na comunicação e 
garantia da integridade da informação. Neste contexto, tem-se a transição da 
Web 1.0 para a segunda fase da Web, denominada Web 2.0, ou geração 2.0 da 
Web, no final da década de 90 e início dos anos 2000. 
 
*** Geração 2.0 da Web (Web Social) - (2000- 2010) 
Mas o que significa Web 2.0? 
Bem, pessoal, este conceito é novo, e interessante para as provas, já 
que vem sendo cobrado bastante nos últimos certames. 
A Web 2.0 pode ser entendida como sendo um conjunto de tecnologias 
associadas aos termos: Blog, Wiki, Podcast, RSS, Feeds, Twitter etc. que 
facilita uma conexão mais social da Web permitindo a seus usuários ter acesso 
a um conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, 
aproveitando a inteligência coletiva. 
 
Este novo conceito é contextualizado numa nova 
geração de aplicações Web, em que tudo está 
acessível: as pessoas não mais precisam ter o 
software instalado em seu computador porque ele 
está disponível on-line, facilitando a edição e 
publicação imediatas. 
Na Web 2.0, surge um conceito que “quase” a define, o conteúdo 
colaborativo!!!! Guardem isso! 
O termo Web 2.0 refere-se a uma segunda geração de 
serviços disponíveis na Web que permite a 
colaboração e o compartilhamento de informações 
on-line entre as pessoas. 
De acordo com O’Reilly (2005), um dos princípios de considerar a Web como 
uma plataforma é a viabilidade de se trabalhar o conteúdo e as informações 
das páginas on-line, que anteriormente eram engessadas por um software 
específico. Isso traz para o usuário autonomia e aperfeiçoamento da 
usabilidade, que agora passa a ser participativa, incorporando conceitos de 
interconexão e compartilhamento. 
A geração 2.0 da Web tem repercussões sociais importantes, que enfatizam 
o trabalho colaborativo, a troca e circulação de informações, redes de 
relacionamento, construção social de conhecimento apoiados pela 
informática. Com isso, termos como Blog, Wikipédia, Orkut, YouTube, Hi5 
ou Del.icio.us, Twitter, Facebook, MSN Messenger são apenas alguns exemplos 
de ferramentas que fazem parte da variedade de aplicativos disponíveis. 
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Conforme Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) as aplicações da Web 2.0 podem 
ser separadas de acordo com a maneira em que são utilizadas: 
• aplicações que são executadas diretamente na Internet, ou seja, não 
necessitam de instalação, e a quantidade de usuários que as acessa 
influencia na sua eficácia. Como exemplos temos Google Docs, Skype, 
YouTube, Wikipédia, Orkut; 
• aplicações que podem funcionar off-line, porém trazem vantagens se 
forem utilizadas on-line, como no caso o Picasa Fotos, o Google Maps, 
Mapquest, iTunes. 
Na primeira geração da Web, as páginas que antes eram trabalhadas como 
unidades isoladas têm agora uma estrutura de integridade e conteúdo muito 
mais interativo e dinâmico (PRIMO, 2007). A tabela seguinte mostra as 
principais diferenças entre as duas gerações Web e as ferramentas utilizadas 
em cada uma dessas fases. 
Web 1.0 Web 2.0 
Usuário é consumidor da informação Usuário é consumidor e 
desenvolvedor da informação 
Dificuldades inerentes a programação e 
a aquisição de software específico para 
criação de páginas na Web. 
Facilidades de criação e edição de 
páginas on-line 
Para ter um espaço na rede é preciso 
pagar. 
O usuário tem vários servidores 
para disponibilizar suas páginas de 
forma gratuita. 
Menor número de ferramentas e 
possibilidades 
Número de ferramentas e 
possibilidades ilimitadas 
(COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007) 
A figura seguinte ressalta o papel colaborativo do usuário na segunda fase da 
Web. O internauta2 deixa de lado a passividade de apenas receber as 
informações e conteúdos disponibilizados nos sites e passa a ser um requisito 
importante, junto aos webmasters, na criação de conteúdos, compartilhamento 
de arquivos, informação e conhecimento por meio das redes sociais que 
crescem exponencialmente. 
 
Figura - Diferenças entre a Web 1.0 e a Web 2.0 
 
2 Usuário de páginas e serviços da Internet. 
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As mídias sociais, bastante utilizadas dentro desse novo paradigma da Web 
2.0, atualmente se distribuem em diversas categorias de utilização. A seguir 
destacamos as mais conhecidas! (Atenção a este assunto, que já foi 
cobrado em várias questões de concursos!) 
 
• Blogs 
A palavra blog vem de Web e Log. O blog é um diário na web, um registro na 
web!! Diferentemente das páginas comerciais, criadas por profissionais 
especializados em comunicação, os blogs oferecem a qualquer pessoa/empresa 
uma maneira de comunicar suas ideias a um público global sem conhecimento 
técnico de web design. Existem blogs sobre praticamente qualquer assunto que 
se possa pensar e, frequentemente, comunidades de pessoas se formam em 
torno de autores de blogs populares. 
Blogs, como: Blogger, WeBlogger, BlogSpot, WordPress, são páginas fáceis de 
atualizar e editar, cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas 
cronologicamente de forma inversa (como um diário). 
Os usuários podem criar seus próprios posts (atualizações) ou interagir com 
outros usuários, para construção coletiva de projetos que envolvam a 
divulgação de opiniões de grupos ou pessoas; espaço de discussões e 
divulgação de textos e imagens, dentre outros. Estes posts podem ou não 
pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter 
sido escritos pela mesma pessoa. 
 
• Microblogs 
Os microblogs são comunidades em que os usuários postam mensagens 
curtas, com menos de 140 caracteres, e que são enviadas para seus 
seguidores ou amigos. Alguns exemplos: 
o Twitter – http://twitter.com 
o Tumblr (microblog multimídia) – www.tumblr.com 
Sem dúvida, a aplicação mais conhecida nessa categoria é o Twitter,em que 
os usuários disponibilizam suas mensagens em tempo real para os 
interessados etc. 
No Twitter os usuários publicam e trocam mensagens que devem ser de até 
140 caracteres. Essas mensagens resumidas enviadas no Twitter são 
chamadas de tweets. Importante! 
O criador pode permitir que seus tweets sejam lidos apenas por usuários 
selecionados ou pelo público em geral. No Twitter os participantes escrevem 
pequenas mensagens respondendo à pergunta: “O que você está 
fazendo?”. Quem se inscreve como “seguidor” de outro integrante passa a 
receber os comentários do “seguido” pelo celular ou pelo computador. Para 
efetuar o seu cadastro no Twitter, acesse o site: <http://twitter.com>. 
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As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também 
enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. 
 
Uma questão recente de concurso, destacava que o Twitter é uma das mídias 
sociais que mais possui ferramentas, como a ferramenta HootSuite, que 
permite o gerenciamento de uma única ou de múltiplas contas, possibilitando, 
além de agendamento de tweets para serem lançados no futuro, 
encurtamento de URL e análise sobre cliques. 
 
 
• Compartilhamento de Arquivos 
Tem-se aqui os sites para compartilhamentos diversos, como 4shared, 
SlideShare, Flickr, eMule, em que as pessoas podem realizar a criação, 
publicação e compartilhamento de textos, planilhas, apresentações de slides, 
mapas mentais, vídeos sobre temas específicos, fotos digitais, etc. 
 
Os sites para compartilhamento de fotos são uma das mais antigas formas 
de redes sociais. Embora a maioria exija um cadastro prévio e ofereça 
ferramentas para convidar outras pessoas a partilharem suas fotos, eles 
continuaram a ser tratados como álbum de fotos digitais, servindo de suporte 
para outras redes sociais. 
 
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Nota 
Flog (também conhecidos como Fotolog ou Fotoblog) são blogs de fotos, 
ou seja, sites que permitem que você coloque fotos na Internet com facilidade 
e rapidez. 
Como exemplos de sites de compartilhamento de fotos tem-se: 
o Picasa – http://picasa.google.com/ 
o Flickr – http://www.flickr.com/ 
 
Os sites para compartilhamento de vídeos se tornaram uma das maiores 
atrações das redes sociais, tanto por parte dos usuários quanto das empresas. 
Dentre os sites desse tipo, um dos mais acessados em todo o mundo é o 
YouTube – http://www.youtube.com/ . 
 
Podemos utilizar discos virtuais na Internet, que são áreas de 
armazenamento de massa que funcionam como um “pendrive virtual”, e 
permitem aos usuários enviar e baixar arquivos como se estivessem usando 
um disco local. Conforme visto, é possível armazenar os arquivos neste local 
para que posteriormente possam ser acessados via Internet. 
 
A seguir alguns exemplos: 
o MegaUpload; 
o Yahoo Arquivos; 
o 4shared; 
o DropBox. 
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Atenção: Muitos usuários utilizam o serviço de disponibilização de arquivos em 
uma rede P2P (Peer-to-Peer – ponto-a-ponto). P2P é um tipo de sistema 
distribuído em que cada computador da rede faz as funções de servidor e de 
cliente. Assim, ao utilizar este serviço para realizar o download de arquivos 
para nosso computador, estamos, ao mesmo tempo, permitindo que outros 
computadores copiem os arquivos compartilhados. Exemplos: Napster, eMule, 
torrent. 
 
• Wikis 
São páginas comunitárias (exemplo: Wikipedia, Pbwiki, Wikilog, TWiki, 
PHPWiki, etc.), que permitem construção coletiva de documentos e podem 
ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. 
Ao acessar uma página Wiki não vemos diferença em relação a outros sites. 
Entretanto, as páginas Wiki possuem um link “Edit This Page” (Editar esta 
página) no qual podemos modificar, escrever, deixar recados, opinar, etc. 
o Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram 
fenômenos como a Wikipédia, que é uma enciclopédia on-line escrita por 
leitores. 
o Usadas em empresas, Wikis estão se tornando uma maneira fácil de 
trocar ideias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto. 
o O que mais diferencia os Wikis de outros fóruns na Web é a sua 
capacidade para múltiplos autores. 
o Ao contrário de um blog, por exemplo, que tem um autor principal, uma 
página Wiki pode ter vários autores e ser editada por várias pessoas. 
• É possível editar seu próprio texto ou o texto escrito por outros, desde 
que se tenha as permissões apropriadas! 
• Pode-se dizer que uma página Wiki nunca está pronta, está sempre 
sendo editada, revista e expandida. 
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Diferentemente das práticas de edição centralizada das páginas da Web, um 
Wiki é um site que permite a edição colaborativa, ou seja, vários usuários 
podem criar e editar seu conteúdo (textos, hiperlinks entre páginas) de modo 
simplificado, sem a necessidade de um programa de edição de páginas Web, 
sendo realizado no próprio navegador (CONTE, 2007). 
 
• Feeds 
São listas de atualização de conteúdo publicadas por determinados 
Websites que podem ser recebidas por você diretamente. O serviço 
de feeds permite a distribuição de conteúdo na Internet. 
Iremos tratar os feeds como um termo genérico!! Podemos receber 
atualizações de conteúdo através de tecnologias como RSS, Atom ou 
Podcast. Importante 
• Uma das formas de se receber as atualizações de conteúdo mais 
conhecida faz uso do RSS (Really Simple Syndication), em que o usuário 
cria uma página XML com atualizações de texto e a disponibiliza em um 
servidor da Web, os usuários com programas agregadores como Internet 
Explorer 7, Outlook 2007, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird se 
inscrevem em tais páginas e passam a receber os feeds contendo as 
novidades do site. 
• O Atom é uma espécie de feed, também baseado em XML como o RSS. 
RSS e Atom são tecnologias concorrentes, mas RSS se popularizou!! 
• Um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na 
Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para 
reprodução via Web, como no caso das rádios on-line). Assim como as 
publicações de texto e imagem, o podcast também pode ser “assinado” 
via RSS (que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem 
especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para 
obter seu conteúdo). 
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Os feeds incluem links, manchetes, e resumos de novas informações 
disponibilizadas no site. O usuário solicita as informações que deseja, e, 
após assinar o feed, sempre que o sitefor atualizado o usuário receberá a 
informação (as atualizações lhe serão enviadas automaticamente!!). 
O Internet Explorer 7.0 por exemplo já disponibiliza recurso para acessar o 
leitor de RSS on-line. 
 
• Social Bookmarks 
Os sites de marcação ou bookmarking têm como finalidade acumular 
informação para recuperação rápida e seu uso posterior. Em linhas gerais, 
funcionam como a lista de sites favoritos do seu navegador. O usuário cria 
uma conta no site e inclui sites que também estaria colocando na sua lista de 
sites favoritos. 
 
Um dos sites de bookmarking mais utilizados é o http://delicious.com, que 
oferece: os últimos sites marcados, os sites mais populares e as tags e 
palavras-chave mais usadas pelos usuários para classificarem os sites. Para 
cada site recentemente adicionado você tem uma indicação de quantas vezes 
ele foi mencionado no Twitter e pode inclusive ver os posts. 
 
• Redes Sociais 
As redes sociais são a essência das mídias sociais. Através delas, pessoas 
interagem com outras pessoas, permitindo a socialização entre amigos, 
colegas e outras pessoas. Como em qualquer organização social, é natural que 
grupos de interesse apareçam sobre diversos temas. 
Principais representantes da categoria de redes sociais: Facebook, Orkut, 
Linkedin, MySpace. 
 
• Facebook 
Lançado em 2004, o Facebook (www.facebook.com) é uma rede social que 
agrega todo tipo de usuários, possibilitando-os compartilhar informações de 
seus perfis. Os amigos, por sua vez, podem comentar as postagens e outros 
elementos adicionados à página do usuário. 
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Aproveito para convidá-los a vir a fazer parte do meu grupo de amigos, pelo 
endereço: http://www.facebook.com/patricia.quintao. Será um prazer tê-los 
por lá!! 
 
• Linkedin 
Acessível pelo endereço www.linkedin.com permite que os usuários possam 
compartilhar informações profissionais ou de interesses específicos, além de 
realizar a busca por profissionais, novas vagas de trabalho, ou até mesmo 
colaborar profissionalmente em assuntos de seu conhecimento. 
 
 
 
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• MySpace 
Acessado pelo endereço www.myspace.com, foi criado em 2003 e funciona 
como um agrupamento de blogs, fotos, e-mails e grupos de discussão. 
 
 
• Orkut 
É uma comunidade on-line criada para tornar a sua vida social e a de seus 
amigos mais ativa e estimulante. A rede social do Orkut pode ajudá-lo a 
manter contato com seus amigos atuais por meio de fotos e mensagens, e a 
conhecer mais pessoas. 
 
Com o Orkut é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies e 
interesses que você, que estejam procurando um relacionamento afetivo ou 
contatos profissionais. Você também pode criar comunidades on-line ou 
participar de várias delas para discutir temas atuais, reencontrar antigos 
amigos da escola ou até mesmo trocar receitas favoritas. 
Você decide com quem quer interagir. Antes de conhecer uma pessoa no 
Orkut, você pode ler seu perfil e ver como ela está conectada a você através 
da rede de amigos. 
 
• Foursquare 
É uma rede social na qual você fala onde está, vê onde outras pessoas estão e, 
principalmente, compartilha lugares com seus amigos. 
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• Drimio 
A primeira rede social brasileira focada no relacionamento entre pessoas e 
marcas. 
 
 
• Redes sociais especializadas 
Aqui podemos destacar as redes sociais verticalizadas, que giram ao redor de 
um tema específico. Exemplos: 
- Redes em torno de músicas (last.fm, etc); 
- Redes em torno de literatura (www.skoob.com.br); 
- Redes em torno de viagens (www.tripadvisor.in), etc. 
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• Ning 
É uma plataforma online que permite a criação de redes sociais 
individualizadas. 
 
• Chat ou sala de bate-papo 
É um serviço oferecido por inúmeros servidores pelo qual os 
usuários podem conversar com várias pessoas simultaneamente. 
Para utilizá-lo, não é necessário nenhum software especial, apenas o 
navegador que usamos para acessar a Internet. 
Os chats são utilizados para diferentes fins: empresas costumam 
disponibilizar seus funcionários para esclarecer dúvidas on-line para seus 
clientes; funcionários de uma mesma empresa, que trabalham em 
diferentes lugares, podem se comunicar; professores podem se reunir 
virtualmente com seus alunos. Mas a imensa maioria dos usuários utiliza 
esse serviço para se divertir, conhecer pessoas e com quem mais desejar. 
Na web, você encontra inúmeros provedores que oferecem esses canais de 
chats temáticos, organizados por idade, região, profissão, tipos de 
relacionamento, dentre outros. 
 
• Grupos de Discussão 
Trata-se de um serviço disponibilizado na Internet que permite aos usuários 
participantes do grupo discutirem assuntos de interesse em comum. 
Na Internet, podemos utilizar esses serviços pelos ambientes: 
Grupos.com.br, Yahoo Groups, Meu Grupo, etc. 
 
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Um grupo de discussão é formado por usuários da 
Internet, que dialogam entre si, acerca de temas de 
interesse mútuo, mediante a troca de mensagens 
eletrônicas em determinado sítio da Web. 
 
Os grupos criados podem ser utilizados para as mais diversas finalidades, 
como: 
• discutir assuntos profissionais com colegas de trabalho; 
• como facilitador da comunicação, encurtando a distância entre as 
pessoas, etc. 
 
Esses grupos podem ser classificados em: 
• Moderados: quando as mensagens passam por um moderador antes de 
serem enviadas aos membros da lista; 
• Não moderados: as mensagens são enviadas automaticamente a todos 
os membros do grupo; 
• Aberto: nesse caso, qualquer pessoa pode participar, desde que solicite a 
inscrição por intermédio do envio de um e-mail ao responsável pelo 
grupo. 
• Fechado: constituído por pessoas que atendam determinadas 
características. 
 
Figura. Tela do Yahoo Grupos, ilustrando interface do grupo de discussão que 
criei na pós graduação em Segurança da Informação 
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• Lista de Discussão 
Trata-se de uma ferramenta simples formada por uma lista de e-mails. 
Nesse caso quando um membro da lista manda uma mensagem, ela 
é repassada para cada um dos e-mails inscritos na lista. Os usuários 
(assinantes da lista)utilizam essa lista para discutir assuntos específicos, 
reunir pessoas de interesses afins, etc. 
 
• Serviço de mensagem instantânea 
Trata-se de um serviço da Internet que possibilita a comunicação em tempo 
real entre duas ou mais pessoas com base em um texto escrito. O texto é 
transmitido via computadores conectados em uma rede interna privada ou 
pública, como a Internet. Também possibilita a transferência de arquivos e 
comunicação por voz e vídeo. 
Os principais passos para usar essas ferramentas de interação são: acessar um 
ou mais dos comunicadores instantâneos disponíveis na Internet, cadastrar-se 
nos respectivos serviços dos comunicadores escolhidos e incluir os amigos na 
lista de contato para se comunicar em tempo real, via web. 
A busca de novos contatos pode ser feita pela identificação do usuário, 
e-mail, nome e sobrenome e outros dados como língua, idade, cidade, etc. 
Para utilizar esses serviços, o usuário precisará se cadastrar com uma conta de 
e-mail. 
Dentre os principais comunicadores instantâneos mais utilizados hoje, 
destacamos o Messenger, o Gtalk e o Meebo (um agregador de comunicado-
res, que integra vários serviços em uma única interface: MSN, ICQ, Yahoo! 
Messenger e Google Talk). 
 
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Obs.: Assim como o e-mail, o envio de mensagem instantânea encaminha 
um registro escrito da comunicação. Entretanto, enquanto o envio de 
e-mails às vezes demora, as mensagens instantâneas são recebidas 
imediatamente. 
 
Mais Serviços Importantes 
 
• Acesso Remoto 
Permite acessar uma máquina a partir de outra via rede, como se o acesso 
fosse realizado presencialmente. É possível, até, acessar um computador da 
rede com segurança, por meio de login e senha. 
 
• VPN (Virtual Private Network – Rede Virtual Privada) 
Uma rede que utiliza uma infraestrutura pública de telecomunicações, como a 
Internet, para fornecer acesso seguro à rede de uma organização. O objetivo 
de uma VPN consiste em fornecer à organização acesso à rede com segurança, 
mas a um custo menor do que quando são utilizadas linhas de comunicação 
dedicada. Os dados trafegam em uma rede pública, porém podem ser 
criptografados pela VPN formando uma espécie de túnel entre os 
comunicantes. 
 
• Voz sobre IP (VoIP) 
Permite a transmissão de voz utilizando o protocolo IP para a conexão. Muito 
utilizado hoje, este serviço permite usar a Internet para realizar chamadas 
telefônicas com custo reduzido. A ideia básica é, ao invés de estabelecer uma 
conexão direta e dedicada entre o emissor e o receptor (telefone), o VoIP 
realiza uma conexão via Internet por meio do protocolo TCP/IP. Basta que o 
usuário possua um modo de converter o sinal enviado via Internet para um 
sinal sonoro. É possível utilizar o computador para fazer esta conversão e já 
existem no mercado aparelhos que fazem a conversão da voz em sinal 
digitalizado sem a necessidade de computadores. 
Importante 
Voice over Internet Protocol (VoIP) é a tecnologia 
que torna possível a comunicação de voz sobre a rede 
IP permitindo, assim, a realização de chamadas 
telefônicas pela Internet. 
Diversos alunos já me questionaram se a tecnologia VoIP permite a 
comunicação entre computador e celular. A resposta é SIM!! 
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Com a evolução tecnológica já é possível, através de um programa de 
computador, efetuar uma ligação para uma linha telefônica convencional, 
em qualquer lugar do mundo, conforme visto na figura (tcpguide, 2009). 
 
Fonte: http://blog.tcpguide.net/2009/08/economize-dinheiro-utilizando-a-
tecnologia-voip/ 
Você, usando um software de VoIP, consegue efetuar uma ligação para um 
amigo que está no Japão. O programa, usando a Internet, se conecta com a 
central telefônica do seu amigo lá no Japão e essa, por sua vez, completa a 
ligação para o celular dele. E pronto! Vocês estão conversando via VoIP 
(tcpguide,2009). 
O programa mais utilizado para esse acesso é o Skype. Você pode efetuar 
ligações de Skype para Skype sem custos. Se quiser efetuar ligações para 
telefones fixos e celulares, basta preencher o código do país, código de 
área, número do telefone e apertar o botão de discar. Nesse momento entra 
o grande diferencial do VoIP: o custo! A ligação via VoIP é bem mais barata 
que ligações originadas por telefones convencionais. A diferença fica mais 
gritante quando observamos ligações interurbanas e internacionais, e isso 
acontece por um motivo bem simples. 
Como mostra a figura anterior, sua ligação vai até a central telefônica do 
seu amigo lá no Japão, sendo que a transmissão de dados até aquele 
momento foi totalmente via internet. Para isso, o custo é baixíssimo. A 
partir do momento que a ligação cai na rede telefônica japonesa, você 
passa a pagar um custo normal de ligação para fixo/celular, com tarifas 
normais lá do Japão. Daí o custo bem mais baixo do que uma ligação 
originada por um telefone normal, aqui do Brasil (tcpguide, 2009). 
 
QR CODE 
QR significa "quick response" devido a capacidade de ser interpretado 
rapidamente, trata-se de um código de barras bi-dimensional, criado em 
1994, pela empresa japonesa Denso-Wave. O QR-code é muito utilizado no 
Japão, mas pouco conhecido no Brasil. 
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Atualmente o QR-code é utilizado por uma variedade de indústrias, revistas e 
propagandas. Os códigos são utilizados para armazenar URLS que 
consequentemente são direcionadas para um site, hotsite, vídeo, etc. 
Existem diversos aplicativos disponíveis na internet cuja funcionalidade é a 
geração e leitura de QR-code, inclusive para iphone. Com a popularização da 
internet em celulares é possível que produtos tragam impressos em suas 
embalagens um QR-code, o consumidor então apontaria o aparelho para o 
código impresso na embalagem e então seria redirecionado para um site ou 
então traria um texto com informações do produto, esta é uma forma de trazer 
para o consumidor mais informações sobre o produto, o que em algumas vezes 
não é possível devido ao limite de espaço físico da embalagem. 
A seguir um exemplo de um QR-code gerado cuja função é direcionar para o site 
www.oficinadanet.com.br. 
 
 
Fonte: 
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/celulares_e_telefonia/o_que_e_qr_code 
Pesquisas na Internet 
a. Pesquisar na internet significa utilizar alguns “sites” de busca. 
b. Pode-se pesquisar sobre qualquer assunto, desde matérias acadêmicas até 
sites sobre concursos ou sobre culinária. Exemplos de sites de busca: 
www.google.com.br, www.yahoo.com.br, altavista.com.br, 
http://www.bing.com/. 
 
O Google é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos serviços mais utilizados 
em toda a Internet. Por trás da simples e simpática aparência, temos uma 
poderosa ferramenta para buscas de informações de todos os tipos. 
Veja o resultado de uma busca que fiz em meu computador. Os resultados que 
você obtiver podem ser diferentes dos meus, pois o sistema Google possui 
mecanismos de personalizar alguns detalhes dos hábitos de pesquisas de seus 
usuários e eu uso alguns itens adicionaisem meu navegador. 
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Observou o link (azul) abaixo do botão “Pesquisar”? É a pesquisa avançada. 
Clicando neste link, uma página com vários campos de configuração da 
pesquisa é mostrada para o usuário. 
 
Basta preencher os campos que desejar e clicar no botão “Pesquisa Google” 
ou, se for uma pesquisa por uma página específica, clicar no botão apropriado. 
Vamos às dicas para realização de pesquisas no Google, de forma que você 
possa aproveitar melhor todo o poder que ele te oferece em pesquisas!! 
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1 - Aprimore suas pesquisas 
Texto da busca O que será pesquisado 
feriado viagem As duas palavras. 
Bermuda OR Grécia A palavra Bermuda ou a palavra Grécia. 
"Paz e amor" A frase exata: Paz e amor. 
Google ~tutorial As duas palavras e os sinônimos da segunda (guia, 
ajuda, manual ...). 
 
Você também pode aprimorar suas pesquisas usando operadores (+ e -). 
Texto da busca O que será pesquisado 
salsa –dance Mostrará páginas que tenham a palavra salsa, mas 
não a palavra dance. Observe que o sinal - tem que 
ficar junto à palavra. 
banana + abacaxi Procurará páginas que contenham a palavra banana 
e a palavra abacaxi. 
É possível combinar as operações. Por exemplo, 
palavra + palavra2 -palavra3. 
 
2 - Pesquise pela frase exata 
Se você digitar a frase determinação de um trem, o Google mostrará páginas 
que tenham as palavras determinação, de, um, trem, mesmo que não esteja 
nesta ordem. Para procurar a frase exata, digite-a entre aspas: "determinação 
de um trem". 
 
3 - Obtenha definições de termos 
É possível usar o Google para obter definições, como em um dicionário. Para 
isso, digite define: mais o termo. Por exemplo, suponha que você queira saber 
o que é IEEE. Então, no Google, digite: define: ieee. Agora, é só ver o 
significado. Note que, no final da página de resultado, o Google pode oferecer 
links para buscar pela definição do mesmo termo em outros idiomas. 
 
4 - Especifique o tipo de arquivo a ser pesquisado 
Você pode instruir o Google a fazer pesquisas apenas em um determinado tipo 
de arquivo. Para isso, digite filetype: seguido da extensão do arquivo mais o 
assunto a ser procurado. Por exemplo, suponha que você queira buscar pela 
palavra infowester, mas somente em arquivos no formato PDF. No Google, 
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digite então filetype:pdf infowester. Note que você pode usar uma infinidade 
de extensões, como doc (Word), XML, TXT, etc. 
 
5 - Faça pesquisas dentro de um site em específico 
Você quer saber se um determinado site contém o assunto que está 
pesquisando, mas percebe que o sistema de busca dele é ruim ou não funciona 
corretamente. Então, instrua o Google a executar buscas apenas naquele site. 
Para isso, basta digitar no Google o termo de busca mais a palavra site: 
seguido do endereço do site. Por exemplo, suponha que você queira saber se o 
site da Microsoft contém alguma página que fale de certificação. No Google, 
basta digitar: "Certificação site:www.microsoft.com" O resultado vai ser todas 
as páginas do portal da Microsoft que contém a palavra Certificação. Note que 
esse recurso não funciona em sites não indexados pelo Google, tampouco em 
páginas de acesso restrito (acessíveis por senha, por exemplo). 
 
Computação em Nuvem (Cloud Computing) e Cloud Storage 
Atualmente tem-se questionado sobre um novo 
modelo de computação, no qual as empresas possam 
estar atualizadas com hardware e software de forma 
que suas aplicações estejam disponíveis para acesso 
em qualquer local e através dos diversos dispositivos 
de comunicação. 
Para atender a estes requisitos, Cloud Computing 
(Computação em nuvem) está sendo apontada como alternativa, 
ofertando infraestrutura de software e hardware para hospedar e 
disponibilizar via acesso remoto às informações na hora e local em que 
a empresa necessitar. 
 
 
 
Cloud Computing, computação em nuvem, é um conceito criado para 
definir como os serviços de TI (Tecnologia da Informação) irão ser entregues 
aos clientes. Diariamente vê-se a Internet transformada numa plataforma 
completa de aplicações, alterando o modo com que as pessoas acessam 
suas informações sem necessitar instalar softwares - a única necessidade será 
uma conexão de banda larga com a Internet, transformando o micro do 
usuário em terminais. 
Conforme a empresa de consultoria e pesquisas na área de TI Gartner (2009) 
a previsão para 2013 é de que o faturamento deste mercado deve atingir US$ 
150 bilhões, comprovando a amplitude deste novo fenômeno. 
Acesso remoto: Ingresso, por meio de uma rede, aos dados de um 
computador fisicamente distante da máquina do usuário. 
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A Computação em Nuvem surgiu com o objetivo de suprir a necessidade de 
compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas. Para 
isso faz uso da Internet como meio de comunicação. O usuário não fica mais 
preso a um hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso 
às informações em qualquer hora e lugar, através da Internet. 
Para Rydlewski (2009) a “nuvem” é um espaço de processamento e 
armazenamento de dados que não depende de nenhuma máquina específica 
para existir. Ela vai mudar a economia e o cotidiano e permitir que qualquer 
objeto esteja ligado à Internet. 
Segundo Santos e Meneses (2009) computação em nuvem diz respeito ao 
estudo de um modelo de computação em que produtos e serviços 
residem em grandes servidores virtuais, bem como todo o aparato 
tecnológico de infraestrutura e segurança garantindo a sua utilização. 
 
 
 
Segundo destacam os autores, há uma tendência mundial para este modelo 
não necessitando de máquinas velozes com um grande potencial de hardware 
e sim de um simples computador conectado à Internet para rodar todos 
aplicativos. 
 
 
 
 
 
Um lançamento atual foi o Office 365 (Word, Excel, Powerpoint, etc.) que 
trabalha na Nuvem, já que os conteúdos ficam armazenados na Internet e 
podem ser acessados de qualquer máquina. 
O Google também é uma empresa que já utiliza bastante esse conceito, pois 
apresenta uma série de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. 
Dentre eles, merecem destaque: 
� o Google Docs : permite criação de documentos de texto, 
planilhas eletrônicas, apresentações na Web, a partir de um navegador, 
permitindo que o mesmo documento seja editado por vários usuários 
simultaneamente. Nesse ambiente tudo é feito e armazenado on line, 
sem que o usuário utilize a capacidade de armazenamento do seu 
computador. 
Cloud Storage: termo que designa o armazenamento de 
dados na nuvem. 
Cloud computing é um ambiente de processamento e 
armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta 
disponibilidade, acessívelvia interfaces Web, instalado em 
datacenters de última geração espalhados pelo mundo 
(CAMBIUCCI, 2009). 
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Figura. Tela em que o arquivo “Serviços da Internet” está sendo editado via 
aplicativo Google Docs 
 
� Gmail: ambiente de Webmail com grande capacidade de 
armazenamento de mensagens e arquivos, inclui ferramentas de 
pesquisa que auxilia a busca de informações, mensagens instantâneas, 
agenda e interoperabilidade com o BlackBerry e com o Outlook. 
� Google Maps: permite navegar para qualquer lugar do mundo digitando 
uma referência, bem como possibilita a criação de trajetos para andar de 
carro pela cidade partindo de um ponto e tendo uma certa localização 
como destino. 
� Google Calendar: agenda online que possibilita a organização de 
eventos e compromissos com grande facilidade. Integrado com o sistema 
de email, permite publicação e compartilhamento de agendas com outros 
usuários. 
� Google Sites: permite a edição de páginas Web para intranets e 
projetos de equipes de forma fácil e ágil, não precisando o usuário 
possuir conhecimento de HTML ou qualquer linguagem de programação 
Web. 
� Google Vídeos: hospeda e transmite vídeos de modo confiável, 
evitando que o usuário compartilhe tais arquivos por meio de email, 
mantendo-os em um ambiente seguro e privado. 
� iGoogle: site que reúne os principais serviços que o Google já oferece 
para um acesso fácil e rápido (como se fosse um desktop). Pode-se 
incorporar nesse ambiente o Google Agenda, o GMail, o Google Notícias, 
etc., todos ao mesmo tempo, com um resumo de novas atualizações. 
 
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Modalidades de Consumo 
O consumo dos serviços oferecidos pela Computação em nuvem está sendo 
oferecido de acordo com três modalidades: nuvem privada, nuvem pública e 
nuvem híbrida. 
**Nuvem Privada 
A nuvem privada é propriedade de um único cliente que controla quais 
aplicações são executadas e em que local ela é montada de forma que a 
responsabilidade de configurar e manter seu funcionamento são da equipe de 
Tecnologia da Informação (TI) interna. Possui o servidor, a rede, o disco, toda 
infraestrutura existe dentro do firewall da organização. A empresa é quem 
decide quais usuários têm autorização para usar a infraestrutura. 
 
 
 
 
 
 
Como vantagens dessa modalidade merecem destaque: 
• Controle mais detalhado sobre os vários recursos que constituem a 
nuvem e facilidade para usar as opções de configuração disponíveis. 
• Conforme Taurion (2009) a nuvem privada oferece mais segurança, 
porém exige investimentos em ativos, 
Os serviços de nuvem privada são usados nos seguintes momentos: 
• Taurion (2009) destaca que “a nuvem privada é usada quando há a 
necessidade de níveis mais rigorosos de segurança e privacidade, ou de 
garantia de disponibilidade da aplicação, sem os inevitáveis atrasos de 
acesso via Internet”. 
• Nuvens privadas são normalmente criadas quando as nuvens públicas 
não oferecem o serviço necessário, a locação compartilhada não funciona 
ou quando as ofertas públicas não conseguem proporcionar a 
escalabilidade, a segurança, o alcance, o contato ou a confiabilidade de 
que uma empresa precisa. 
 
**Nuvem Pública 
Segundo Ashley (2009) nessa modalidade “os recursos de software, 
infraestrutura de aplicação, ou infraestrutura física são responsabilidades do 
provedor de serviço, assim como a instalação, gerenciamento, 
provisionamento e manutenção”. Assim, nesse caso, o provedor de serviços é 
Uma nuvem privada é configurada pela equipe de TI da empresa. Os 
serviços são consumidos pelos funcionários e/ou parceiros/fornecedores 
autorizados a partir da Internet. Torna-se importante implementar 
serviços rapidamente na nuvem e que esses sejam serviços operacionais 
sem interrupção, confiáveis, seguros e escaláveis tanto horizontal como 
verticalmente (WORRAL, 2009). 
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o responsável pela organização de toda infraestrutura de armazenamento e 
aplicações que é oferecida ao cliente. 
Como vantagens dessa modalidade merecem destaque: 
• a empresa contrata sob demanda, ou seja à medida que aumenta a 
necessidade de aplicações ela tem possibilidade de contratar mais 
serviços. Esse fato reduz a subutilização trazendo economia para a 
organização. 
• Segundo Taurion (2009), o uso da nuvem pública para as empresas de 
pequeno porte, com procedimentos de segurança e recuperação de 
dados ainda frágeis (o que é bastante comum), torna-se uma alternativa 
bastante atraente. 
Desafios a serem superados na nuvem pública: 
• Conforme Taurion (2009) para empresas de maior porte, com regras e 
procedimentos de controle, o uso de nuvens públicas é mais restrito. 
Para estas empresas, o uso de nuvens privadas ou híbridas, em que 
apenas parte dos serviços está em nuvens públicas é a estratégia mais 
adequada. 
• A nuvem pública ainda passa por questionamentos quanto à privacidade 
e à segurança estabelecida para as informações que ali estão sendo 
operadas, assim como a incerteza quanto à localização dos dados, pois o 
cliente não tem conhecimento sobre a localização do Datacenter ou em 
qual país seus dados estão sendo armazenados. 
 
** Nuvem Híbrida 
De acordo com Aslhey (2009) “a nuvem híbrida é uma combinação de 
nuvens públicas e privadas. Nela os provedores de serviço oferecem um 
ambiente operacional dedicado ou compartilhado com todas as funcionalidades 
do modelo de computação em nuvem”. A estrutura de nuvem híbrida é criada 
pela empresa, e a responsabilidade de administração é dividida entre o 
provedor e o cliente. 
Como vantagem no uso da nuvem híbrida tem-se: 
• uma nuvem híbrida bem construída poderá atender processos seguros e 
críticos como recebimento de pagamentos de clientes, assim como 
aqueles que são secundários para o negócio, tais como processamento 
de folha de pagamento de funcionários. 
Desvantagem no uso da nuvem híbrida: 
• conforme Ashley (2009) a principal desvantagem deste modelo de 
nuvem é a dificuldade em efetivamente se criar e administrar essa 
solução, pois serviços de diferentes fontes devem ser obtidos e 
provisionados como se fossem originados de um único local, e as 
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interações entre componentes públicos e privados podem tornar a 
implementação ainda mais complicada. 
 
Principais Tipos 
Atualmente, a Computação em Nuvem pode ser dividida em vários tipos, tais 
como (fonte: Wikipedia/2011): 
SaaS (Software as a 
Service ou Software como 
Serviço) 
Uso de um software em regime de 
utilização via web (por exemplo: Google 
Docs). É a resposta da questão! Em 
resumo: se um site oferece um serviço 
online, o qual poderia, facilmente, ser feito 
por um programa, ele é um SaaS. 
PaaS (Plataform as a 
Service ou Plataformacomo 
Serviço) 
Utilizando-se apenas uma plataforma como 
um banco de dados, um web-service, etc. 
 
IaaS (Infrastructure as a 
Service ou Infra-estrutura 
como Serviço) 
Quando se utiliza uma porcentagem de um 
servidor, geralmente com uma configuração 
que se adeque à sua necessidade. 
DaaS (Development as a 
Service ou Desenvolvimento 
como Serviço): 
As ferramentas de desenvolvimento tomam 
forma no cloud computing como 
ferramentas compartilhadas, ferramentas 
de desenvolvimento web-based e serviços 
baseados em mashup (combinação de 
aplicações). 
CaaS (Communication as a 
Service ou Comunicação como 
Serviço) 
Uso de uma solução de Comunicação 
Unificada hospedada em Data Center do 
provedor ou fabricante. 
EaaS (Everything as a 
Service ou Tudo como 
Serviço) 
Quando se utiliza tudo, infraestrurura, 
plataformas, software, suporte, enfim, o 
que envolve Tecnologia da Informação e 
Comunicação como um Serviço. 
 
Atributos da Computação em Nuvem 
O Gartner apresenta um relatório no qual define cinco atributos para a 
computação em nuvem, com o objetivo de demonstrar para as empresas se os 
modelos de serviços oferecidos no mercado aderem ao conceito estabelecido. 
Esses atributos são: 
• Importante Baseada em serviço – Na computação em nuvem os 
serviços podem ser considerados sob medida, uma vez que são 
designados para atender às necessidades específicas de um grupo de 
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clientes e as tecnologias, por sua vez, são escolhidas para suprir a 
solução, em vez de os serviços serem desenvolvidos de acordo com a 
infraestrutura tecnológica disponível (GARTNER,2009). 
• Escalável e elástica – O serviço pode ter capacidade de escalar para 
cima ou para baixo de acordo com as demandas do cliente. Obs.: 
Escalabilidade para baixo ou para cima diz respeito à demanda em que o 
cliente terá com seus dados, que podem ter picos de alto consumo e 
momentos em que não exigirá o máximo dos recursos oferecidos pela 
“nuvem”. Já a elasticidade é um pressuposto para o caso dos ambientes 
em que existem recursos compartilhados de TI. No caso da escala, ela é 
um requisito ligado à infraestrutura e software. Enquanto a elasticidade 
está associada não só com escala, mas também com modelos 
econômicos (GARTNER, 2009). 
• Compartilhada – A criação de grupos que compartilham serviços facilita 
a economia de escala, ao mesmo tempo em que os recursos de TI são 
usados com o máximo de eficiência. A infraestrutura, software ou 
plataformas passam a ser divididos entre vários usuários dos serviços. 
Isso permite fornecer um número infinito de recursos para atender às 
necessidades de múltiplos clientes, ao mesmo tempo (GARTNER, 2009). 
• Medida por uso – Esse modelo de serviços possibilita criar métricas que 
permitam diferentes modelos de pagamento. O provedor pode cobrar 
pelo uso, por número de usuários, criar planos limitados, dentre outros. 
Mas, em todos os casos, o pagamento vai ser feito pelo uso do serviço e 
não de acordo com o custo do equipamento (GARTNER, 2009). 
• Baseada no uso da Internet – Segundo Gartner (2009) os serviços 
são oferecidos por meio de protocolos e formatos da Web. Para acesso 
remoto aos dados é necessário conexão com a Internet e atendendo a 
esta necessidade as aplicações e serviços da “nuvem” fazem uso de 
protocolos, que tornam possível o acesso aos dados via navegador Web. 
 
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Figura. Mapa mental sobre intranet e tópicos relacionados (Quintão, 2011) 
 
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Glossário 
• Aplicativos: Programas de computador; softwares. 
• Browser: Navegador, programa para abrir e exibir as páginas da web como 
o Explorer, da Microsoft, o Navigator, da Netscape etc. 
• Chat: Significa bate-papo, conversa. Pelos canais de chat podemos trocar 
mensagens em tempo real pela web. O chat nasceu do IRC (Internet Relay 
Chat), criado em 1988 na Finlândia, e se estabeleceu rapidamente entre a 
comunidade de internautas. 
• Computação nas Nuvens - Cloud Computing: Permite utilizarmos, em 
qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações 
por meio da Internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em 
nossos próprios computadores e utilizar, também o poder computacional ou 
recursos de hardware dos servidores de rede onde estão hospedadas estas 
aplicações. 
• Conexão de banda-larga: É a conexão da Internet que permite uma 
maior, mais intensa e rápida transmissão de dados. 
• Download: Processo de transferência de um arquivo, de qualquer 
natureza, de algum equipamento remoto (que pode estar próximo ou do 
outro lado do mundo) para o computador do usuário. 
• Feeds: Listas de atualização de conteúdo publicadas por determinados 
Websites que podem ser recebidas diretamente pelo usuário. Podemos 
receber atualizações de conteúdo através de tecnologias como RSS, Atom 
ou Podcast. 
• Fotologs: Blogs de fotos, ou seja, sites que permitem aos usuários 
colocarem fotos na Internet com facilidade e rapidez. 
• Hipertexto ou hypertext: É um texto que contém hiperlinks, apresenta 
vínculos (atalhos) com outros documentos. 
• Hipermídia: Páginas com interatividade, som, vídeo, imagem, e hipertexto, 
que seriam textos com interligações (links). 
• HTTP: Protocolo da Web, trabalha com hipertextos. 
• Intranet: “Miniatura” da Internet dentro da empresa, ou seja, rede 
corporativa interna, baseada nos protocolos e serviços da Internet, de 
acesso restrito dos funcionários. Utiliza o modelo de comunicação 
cliente-servidor, em que diversas máquinas se conectam a um servidor que 
possui uma funcionalidade específica, como a de armazenamento de 
páginas web, a de transferência de arquivos, etc. 
• Linkedin: Site de rede social, em que os usuários podem compartilhar 
informações profissionais ou de interesses específicos, além de realizar a 
busca por profissionais, novas vagas de trabalho, ou até mesmo colaborar 
profissionalmente em assuntos de interesse comum entre os usuários. 
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• P2P: É uma arquitetura de sistemas distribuídos caracterizada pela 
descentralização das funções na rede, onde cada nó realiza tanto funções 
de servidor quanto de cliente. 
• Provedor de acesso (ou ISP – Internet Service Provider): Empresa 
que provê uma conexão de nosso computador à rede da Internet. 
• RSS (Really Simple Syndication): Uma das formas de se receber as 
atualizações de conteúdo mais conhecidas, em que o usuário cria uma 
página XML com atualizações de texto e a disponibiliza em um servidor da 
Web; os usuários com programas agregadores como Internet Explorer, 
Outlook, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird se inscrevem em tais 
páginas e passam a receber os feeds contendo as novidades do site. 
• Servidor: Computador que serve informações (fornece).