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Slides de Aula Unidade II

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Unidade II
TÓPICOS ESPECIAIS DE DIREITO PÚBLICO
Profa. Camila Barreto
Administração Indireta
Princípio da reserva legal – as pessoas integrantes da Administração Indireta só podem ser instituídas por lei.
Art. 37, XIX, da CF:
“Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”.
Administração Indireta
Depende também de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades da Administração Indireta, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada (art. 37, XX, CF).
É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias desde que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa/sociedade de economia mista matriz, tendo em vista que a lei criadora seria a própria medida autorizadora (STF, ADI 1.649).
Administração Indireta
Princípio do controle (ou tutela administrativa):
É o tipo de controle dos entes políticos sobre as entidades da Administração Indireta por eles criadas (chamado de “supervisão ministerial” no DL 200/67).
A tutela não se presume: depende de previsão legal expressa e só pode ser exercida nos termos e limites legalmente estabelecidos.
Autarquias
Autarquia é “o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada” (art. 5º, I, DL 200/67).
Características:
Seus bens são públicos (art. 98, CC).
Exigem concurso público para ingresso (art. 37, II, CF).
Regime de pessoal – regime jurídico único.
Autarquias
Possuem os mesmos privilégios processuais do ente central, tais como prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer (art. 188, CPC), duplo grau de jurisdição (475, I, CPC), e execução fiscal de sua dívida ativa (art. 1º, Lei 6.830/80).
Seus contratos se submetem à Lei de Licitações e Contratos.
Sua responsabilidade é objetiva (art. 37,
§ 6º, CF).
Autarquias
Têm imunidade tributária, em relação a impostos, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (art. 150, § 2º, CF).
São autarquias criadas para regulamentar, controlar e fiscalizar sobretudo a prestação de serviços públicos e atividades econômicas transferidas à iniciativa privada.
São “autarquias de regime especial”.
Agências reguladoras
Características que as diferenciam das autarquias comuns:
maior autonomia em relação à Administração Direta;
caráter final de suas decisões
(que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública);
estabilidade dos dirigentes (pois eles exercem mandato fixo, que só podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum);
Nomeação
CF, art. 52 – “Compete privativamente ao Senado Federal:
III. aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
f)	titulares de outros cargos que a lei determinar”.
Nomeação
Art. 5º: “O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal”.
Mandato fixo
Lei nº 9.986/00
Art. 6º: “O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência.”
Mandato fixo
Art. 9º: “Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único. A lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a perda do mandato”.
Agências reguladoras
Período de quarentena para os ex- dirigentes, que depois de saírem das agências ficam impedidos de prestar qualquer tipo de serviço no setor público ou a empresa integrante do setor regulado pela agência pelo prazo determinado na lei específica da entidade.
Quarentena
Lei nº 9.986/00
Art. 8º: “O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados
da exoneração ou do término do seu mandato”.
Interatividade
São características das agências reguladoras que as diferenciam das autarquias comuns:
Maior autonomia em relação à Administração Direta.
Caráter final de suas decisões.
Estabilidade dos dirigentes. Está correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II.
I.
II.
III.
Agências reguladoras
Poder normativo (competência para regulamentar a execução dos serviços públicos transferidos a terceiros que se encontram sob sua fiscalização, baixando as normas necessárias
para tanto).
Deslegalização ou delegificação.
Agências executivas
Qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos (MSZP).
Decreto 2.487/98:
“As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas” (art. 1º, caput).
Agências executivas
Requisitos para qualificação como Agência Executiva (art. 51, I e II, Lei 9.649/98):
ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
ter celebrado contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor.
A qualificação como agência executiva concede maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira à entidade, em troca da fixação de metas de desempenho a serem por ela cumpridas (art. 37, § 8º, CF).
Privilégios (Dec. 2.488/98)
Regulamentação própria de avaliação de desempenho dos seus servidores.
Regulamentação própria de registro e assiduidade e pontualidade.
Execução orçamentária conforme contrato de gestão, não se sujeitando a limites nos seus valores de movimentação, empenho e pagamento.
Limites específicos para suprimentos de fundos para atender despesas de pequeno vulto.
Regulamentação própria sobre valores de diárias no País e condições especiais de concessão.
Privilégios (Lei nº 8.666/93)
Art. 24. “É dispensável a licitação:
para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea ‘a’, do inciso I do artigo anterior [...];
para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de
uma só vez”.
Privilégios (Lei nº 8.666/93)
Art. 24. “É dispensável a licitação: [...]
Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão de 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas”.
Consórcios públicos
São associações formadas por pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios), com personalidade de direito público ou de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, para a gestão associada de serviços públicos (MSZP).
Lei 11.107/05Decreto nº 6.017/07
Conceito: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei nº 11.107/05, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos (art. 2º; I).
Consórcios públicos
O consórcio público formará:
associação pública (um tipo de autarquia); ou
pessoa jurídica de direito privado.
Fundações
São “o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de auto-administração” (MSZP).
Fundações
Há dois tipos de fundações instituídas pelo Poder Público (questão polêmica):
as que são regidas pelo direito privado, com derrogações por normas de direito público (fundações de direito privado);
as que se submetem ao regime jurídico de direito público (fundações de direito público, que são encaradas como uma modalidade de autarquia).
Fundações
Características das fundações:
São patrimônios afetados a um fim.
Desempenham atividade estatal de caráter social (e não uma atividade econômica) em áreas como saúde, educação, cultura.
Têm imunidade tributária, quanto a impostos, no que se refere ao “patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes”
(art. 150, § 2º, CF).
Fundações
Derrogações publicistas impostas às fundações de direito privado da adm:
sujeição ao controle do Tribunal de Contas;
sujeição ao controle administrativo;
constituição e extinção por força de lei;
equiparação dos empregados a funcionários públicos, para fins de teto, acumulação, fins criminais e improbidade;
impugnação via mandado de segurança, ação popular;
submissão à Lei 8.666/93
Interatividade
Relativamente às características das fundações, podemos afirmar que:
São patrimônios afetados a um fim.
Desempenham atividade estatal de caráter social em áreas como saúde, educação, cultura.
Não possuem imunidade tributária, quanto a impostos, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
Está correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II.
I e III.
III.
II e III.
Prestadoras de serviços públicos
Quando as empresas estatais prestarem serviços públicos, incidirá sobre elas com maior força o regime jurídico de direito público (sua responsabilidade, por exemplo, será objetiva, cf. art. 37, § 6º, CF).
STF, MS 25092/DF
“II. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista” (MS 25092/DF).
Empresas públicas
Empresas públicas:
São as pessoas jurídicas de direito privado com patrimônio próprio e capital exclusivamente público, com criação autorizada pela lei, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. Ex.: BNDES.
Capital da empresa pública
DL 900/69:
Art. 5º: “Desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União, será admitida, no capital da Empresa Pública [...], a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios.”
EP x SEM
Composição de seu capital:
Empresas públicas – público.
Sociedade de economia mista – há capital privado e capital público.
Forma de organização:
EP – qualquer forma admitida em direito e adequada à sua natureza.
SEM – só podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima (S/A).
Sociedades de economia mista
Sociedades de economia mista:
São as pessoas jurídicas de direito privado, com criação autorizada pela lei, sob a forma de sociedade anônima, com capital público e privado, cujo controle acionário pertença ao Poder Público. Ex.: Banco do Brasil S/A.
EP x SEM
Foro competente: Justiça Federal para empresas públicas (art. 109, I, da CF), e estadual para sociedades de economia mista.
EP x SEM
Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar:
I.	as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
EP x SEM
Súmula 556/STF:
“É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista”.
Súmula 517/STF:
“As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente”.
EP x SEM
STF, 508:
“Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S/A”.
STJ, 42:
“Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis
em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em
seu detrimento”.
EP e SEM: normas aplicáveis
Concurso público.
Ação popular.
Exigência de lei para criação (inclusive de susbsidiárias).
Submissão aos princípios da administração.
Proibição de acumulação remunerada (art. 37, XVII).
EP e SEM
Art. 37, XI e § 9º
§ 9º: “O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral”.
Espécies de EP e SEM
Espécies de empresas públicas e sociedades de economia mista:
que desempenham atividade econômica;
que prestam serviços públicos.
Interatividade
Analise as assertivas abaixo:
É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.
Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S/A.
Está correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II.
I.
II.
III.
Exploradoras de atividade econômica
Art. 173, CF:
“Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei” (art. 173, caput CF).
Exploradoras de atividade econômica
Art. 173, § 1º, II, CF:
Elas se sujeitarão ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, com algumas derrogações determinadas pelo direito público.
Princípios fundamentais
Legalidade: sujeição de toda atividade funcional aos mandamentos da lei e exigências do bem comum, deles não podendo se afastar ou desviar, sob pena de ser praticado ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.
Impessoalidade: o ato só deve ser praticado para o seu fim legal, sendo este, tão-só, aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato. São imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário.
Princípios
Moralidade: conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas não só pela distinção entre o bem e o mal, mas também pela ideia geral de administração e pela ideia de função administrativa. Ao legal deve se juntar o honesto e o conveniente aos interesses gerais.
Publicidade: divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. É a transparência ou visibilidadedos atos da administração a fim de que
possam sofrer a fiscalização da sociedade.
Princípios
Eficiência: a administração deve agir de forma rápida e precisa, para que produza resultados satisfatórios aos interesses da população usuária de seus serviços.
Finalidade: o objetivo certo e inafastável de todo ato administrativo deverá ser o interesse público, sob pena de
invalidar-se por desvio de finalidade.
Continuidade: a administração transcende, no tempo, a pessoa dos administradores e respectivas gestões, devendo suas atividades ser ininterruptas para que os
interesses da sociedade não sejam prejudicados.
Princípios
Preponderância do interesse público sobre o particular: é o princípio que baliza todo o Direito Público, devendo o bem de toda a coletividade ser o norte a ser perseguido, mesmo que haja sacrifício de interesse privado (que evidentemente deve ser proporcional, conforme o princípio da proporcionalidade).
Proporcionalidade: é a adequação proporcional dos meios aos fins, objetivando minimizar o sacrifício dos interesses individuais em prol do atendimento aos interesses gerais.
Princípios
Indisponibilidade: o administrador não pode praticar ou deixar de praticar os atos a que está obrigado.
Presunção de legalidade e veracidade: apesar de não ter caráter absoluto, significa que as manifestações da administração gozam da presunção de estarem conforme a Lei e corresponderem à verdade.
Autotutela: a administração deve zelar pela legalidade de seus atos, podendo anulá-los, se ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, a teor da Súmula 473 do STF.
TJSP - Apelação
Ação popular: insurgência contra a utilização, por particular, de área pública remanescente de desapropriação. Lesividade. Ocorrência. Critério que não deve ser analisado unicamente sob o prisma econômico. Ofensa aos princípios administrativos, como a moralidade e impessoalidade. Apelações e reexame necessário não providos. (TJSP - Apelação: APL 9195923402002826 SP 9195923- 40.2002.8.26.0000).
STF - Mandado de segurança
Servidora pública da Secretaria de Educação nomeada para cargo em comissão no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região à época em que o vice-presidente do Tribunal era parente seu. Impossibilidade. A proibição do preenchimento de cargos em comissão por cônjuges e parentes de servidores públicos é medida que homenageia e concretiza o princípio da moralidade administrativa, o qual deve nortear toda a Administração Pública, em qualquer esfera do poder. Mandado de segurança denegado. (STF - Mandado de Segurança: MS 23780 MA).
Apelação cível. Mandado de segurança. Licitação. Edital que exige das empresas licitantes que os equipamentos fossem compatíveis com as estruturas já existentes na cidade. Princípio da eficiência e da preponderância do interesse público sobre o interesse particular. Recurso conhecido e não provido. (TJPR - Apelação Cível: AC 5801112 PR 0580111-2).
Medicamento: dever do Estado de fornecer os medicamentos apropriados para o tratamento da moléstia. Regra de ordem constitucional de eficácia imediata. Inocorrência de afronta aos princípios da separação dos poderes, impessoalidade, discricionariedade administrativa e proporcionalidade. Preliminar de ilegitimidade passiva afastada. Recurso improvido. (TJSP - Apelação: APL 21097820108260602 SP 0002109-78.2010.8.26.0602).
Interatividadade
Quando o interesse público prevalece sobre o interesse individual, respeitando as garantias constitucionais, estamos falando do princípio da:
Legalidade.
Moralidade.
Impessoalidade.
Publicidade.
Supremacia do interesse público.
ATÉ A PRÓXIMA!

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