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12288195 codigo de etica e de conduta do ministerio publico da uniao e da escola superior do ministerio publico da uniao

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PREPARAÇÃO
IMPARÁVEL
rumo ao mpu
Ética no Serviço Público
Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da 
Escola Superior do Ministério Público da União
DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública 
e é professor de Direito Administrativo em 
concursos públicos, tendo sido aprovado para 
vários cargos, dentre os quais se destacam: 
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 
(2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), 
Analista Tributário da Receita Federal do Brasil 
(2012) e Técnico Judiciário dos seguintes 
órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-
MS e MPU.
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
Superior do Ministério Público da União
Prof. Diogo Surdi
SUMÁRIO
Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
Superior do MPU ........................................................................................4
1. Disposições Preliminares ..........................................................................5
2. Objetivos ...............................................................................................7
3. Princípios e Valores .................................................................................9
4. Condutas .............................................................................................17
5. Vedações .............................................................................................21
6. Comissões Permanentes de Ética ............................................................22
7. Disposições Finais .................................................................................26
Exercícios ................................................................................................28
Gabarito ..................................................................................................36
Gabarito Comentado .................................................................................37
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
Superior do Ministério Público da União
Prof. Diogo Surdi
CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
DA UNIÃO E DA ESCOLA SUPERIOR DO MPU
Olá, concurseiro(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, teremos contato com o Código de Ética e de Conduta do 
Ministério Público da União e da Escola Superior do MPU.
Para isso, faremos uso das disposições da Portaria PGR/MPU n. 98/2017.
Considerando que a norma em questão é relativamente “nova”, não contamos 
com questões anteriores sobre o assunto. Sendo assim, faremos uso, como forma 
de treinarmos tudo aquilo que foi aprendido, de questões inéditas.
Grande abraço e boa aula!
Diogo
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
Superior do Ministério Público da União
Prof. Diogo Surdi
1. Disposições Preliminares
A codificação das normas éticas que devem nortear a vida funcional dos ser-
vidores trata-se de uma medida implantada com o objetivo principal de conferir 
objetividade na interpretação.
Evita-se, com a sistematização e codificação, que os servidores públicos re-
gidos pelo presente Código façam uso de critérios subjetivos de interpreta-
ção da norma, fato que, se possível, poderia acarretar a não aplicação de uma 
penalidade ou a eventual irresponsabilidade pelas condutas irregulares.
Antes da entrada em vigor do Código de Ética, os servidores e agentes do Mi-
nistério Público da União eram regidos, basicamente, pelo Código de Ética dos 
Servidores do Poder Executivo e pelas diversas instruções internas emitidas pela 
instituição.
Com a entrada em vigor do Código de Ética, passamos a contar com uma nor-
ma especificamente direcionada para os servidores públicos do Ministério 
Público da União e da Escola Superior do MPU, conforme previsão do art. 1º:
Art. 1º Este Código de Ética e de Conduta estabelece os princípios e as normas de 
conduta ética aplicáveis aos servidores do Ministério Público da União (MPU) e da 
Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), bem como aos colabo-
radores que prestarem serviço nesses Órgãos, por força de lei, contrato ou de qualquer 
ato jurídico, de forma temporária ou permanente, ainda que sem retribuição financeira, 
sem prejuízo da observância dos demais deveres e vedações legais e regulamentares.
É importante mencionar que diversos foram os fatores que motivaram a edição 
do presente Código de Ética, conforme observa-se da leitura dos parágrafos iniciais 
da norma em estudo.
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Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
Superior do Ministério Público da União
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Em todas as considerações, nota-se a intenção do legislador em pautar a atua-
ção dos agentes regidos pelo Código em padrões éticos legalmente e objetiva-
mente estabelecidos.
O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições que lhe são confe-
ridas no art. 26, incisos VIII e XIII, da Lei Complementar n. 75, de 20/05/1993, tendo 
em vista o que consta do Processo Administrativo PGR n. 1.00.000.007151/2016-17;
Considerando que a ética consta no Planejamento Estratégico do Ministério Pú-
blico da União como um dos atributos de valor para a sociedade;
Considerando que a atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e bo-
a-fé deve ser inerente aos integrantes da Administração Pública;
Considerando os Acórdãos n. 1956/2016 – TCU – 1ª Câmara e n. 7893/2016 – TCU – 
2ª Câmara, emanados pelo Tribunal de Contas da União, os quais recomendam, res-
pectivamente, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Distrito Federal e 
Territórios a elaboração e instituição formal de um Código de Ética; e
Considerando os trabalhos desenvolvidos pela Comissão instituída para elabo-
ração do Código de Ética e de conduta dos servidores por meio da Portaria PGR/
MPU n. 79, de 19 de outubro de 2016; resolve:
Art. 1º Fica aprovado o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da 
União e da Escola Superior do Ministério Público da União, na forma do Anexo 
desta Portaria.
Art. 2º Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral da República.
De acordo com o já mencionado art. 1º, o conceito de agente público, para fins 
de aplicação das disposições da presente norma, é bastante amplo, abarcando 
todos aqueles que, ainda que em caráter temporário ou sem remuneração, 
desenvolvam qualquer tipo de atividade perante o Ministério Público.
Dessa forma, sempre que um novo servidor ingressar noMinistério Público, 
deve prestar o compromisso de acatamento e observância das regras esta-
belecidas no Código de Ética.
Vamos organizar essas informações iniciais?
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2. Objetivos
Em linhas gerais, cinco são os objetivos a serem alcançados com a edição do 
Código de Ética do MPU e da ESMPU, sendo eles:
I – tornar claras e explícitas as normas de ética e de conduta que regem os servidores 
e colaboradores do MPU e da ESMPU no exercício de suas funções institucionais ou con-
tratuais, bem como em função delas;
A edição de uma norma específica sobre as disposições éticas tem como prin-
cipal objetivo o de centralizar todas as regras relacionadas com a ética no serviço 
público.
Dessa forma, os servidores do MPU e da ESMPU passam a contar com regras 
claras e explícitas acerca dos assuntos relacionadas com as condutas éticas.
II – contribuir para a formação e reafirmação de valores éticos desejáveis para o MPU;
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A edição do Código de Ética contribuiu para a formação dos valores éticos de 
cada um dos agentes regidos pela norma.
Além disso, o Código, com a sua edição, reafirma uma série de valores éti-
cos que deseja que continuem sendo praticados por parte dos seus agentes.
III – orientar as condutas e os comportamentos comuns indispensáveis ao trabalho em 
equipe, à gestão participativa e ao clima organizacional;
O Código também apresenta, conforme veremos, uma série de regras de con-
dutas e de comportamentos comuns.
Tais regras e comportamentos são considerados indispensáveis ao trabalho 
em equipe, à gestão participativa e ao clima organizacional, fomentando, 
em conjunto, um arcabouço de condutas e práticas éticas a serem exercitadas.
IV – reduzir a subjetividade da interpretação de normas éticas, de forma a indicar com 
maior clareza e objetividade o entendimento da Administração, buscando compatibilizar 
os valores individuais dos servidores com os valores adotados pelo MPU e pela ESMPU;
Antes da edição do Código, conforme já afirmado, os servidores e agentes eram 
regidos por uma série de normas éticas esparsas, bem como pelas disposições do 
Código de Ética do Poder Executivo Federal.
Com a publicação de uma norma própria e específica, o legislador diminui con-
sideravelmente a subjetividade das interpretações.
Consequentemente, os agentes que passam a ser regidos pelo Código passam 
a contar com regras objetivas e claras acerca dos aspectos éticos.
Além disso, e edição tem como objetivo a compatibilização entre os valores 
individuais dos servidores e os valores adotados pelo MPU e pela ESMPU.
V – determinar a criação de Comissão Permanente de Ética a partir da vigência deste, 
responsável por zelar pelo seu fiel cumprimento, a qual funcionará como instância con-
sultiva e deliberativa.
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Uma das principais características do Código de Ética é a instituição de Comis-
sões Permanentes de Ética no âmbito de cada um dos ramos do MPU e da ESMPU.
Tais Comissões, conforme será estudado oportunamente, possuem uma série 
de competências, sendo que todas estão relacionadas com a responsabilidade por 
zelar pelo fiel cumprimento das disposições éticas.
Frisa-se, no entanto, que as Comissões se tratam de instâncias consultivas e 
deliberativas, mas que não são dotadas de poder de decisão.
Com isso, é correto afirmar que a aplicação de penalidades disciplinares não 
poderá ser realizada pelas Comissões, mas sim, apenas, pelas autoridades compe-
tentes. Às Comissões compete, exclusivamente, as competências relacionadas 
com eventuais consultas ou deliberações sobre assuntos éticos.
3. Princípios e Valores
O Código de Ética apresenta seis importantes princípios e valores funda-
mentais que devem ser observados tanto pelos agentes públicos regidos pelas 
suas disposições quanto pela respectiva Administração Pública.
Vamos analisar cada um deles...
I – Legalidade: garantia de que toda atuação da Administração se dará em conformi-
dade com a lei;
O princípio da legalidade não é uma peculiaridade da atividade administra-
tiva, estando presente em todo o Estado Democrático de Direito. Tal princípio li-
ga-se, basicamente, à ideia de que toda e qualquer atividade da Administração 
Pública deve pautar-se na vontade popular.
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E isso é bem simples de entender: uma vez que, se é a população quem escolhe 
seus representantes por meio do voto, presume-se que ela, a população, é quem 
atua, ainda que indiretamente, por meio da manifestação de seus representantes.
E, como se sabe, toda e qualquer norma jurídica que inove o ordenamento deve 
ter a participação dos representantes populares. Indiretamente, portanto, quem 
está editando leis e inovando o ordenamento pátrio é a própria população.
Nesse sentido se posiciona o autor Hely Lopes Meirelles:
As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública, e seus preceitos não po-
dem ser descumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplica-
dores e destinatários, uma vez que contêm verdadeiros poderes-deveres, irrelegáveis 
pelos agentes públicos.
O conceito da legalidade é o de que a Administração Pública só pode fazer aquilo 
que estiver previsto em lei.
Perceba que esse conceito é o oposto do que é aplicado à iniciativa privada, 
ou seja, enquanto aos particulares é permitido fazer tudo aquilo que não 
esteja proibido em lei, à administração apenas é permitido fazer o que esta 
determinar ou autorizar.
II – Impessoalidade: obriga a Administração, em sua atuação, a não praticar atos vi-
sando aos interesses pessoais ou se subordinando à conveniência de qualquer indivíduo, 
devendo ser direcionada a atender aos ditames legais e ao interesse público;
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O princípio da impessoalidade pode ser entendido como aquele que determina 
que a atuação da Administração Pública seja, a um mesmo momento, transparen-
te, sem favorecimentos para os agentes públicos e com o claro objetivo de 
alcançar a finalidade pública.
Percebe-se, dessa forma, que a impessoalidade pode ser analisada, principal-
mente, sob três importantes aspectos:
Nos sentidos apresentados pelo Código de Ética, a impessoalidade pode ser 
analisada, inicialmente, como a finalidade de toda e qualquer atividade admi-
nistrativa, estando a Administração obrigada a sempre preservar o fim público 
a que se destina.
E esse fim público é alcançado, dentre outras formas, pela satisfação do inte-
resse da coletividade.
Perceba que, sob esse aspecto, o princípio da impessoalidade está intima-
mente relacionado ao princípio da finalidade. Nesse sentido, toda e qualquer 
atuação da Administração Pública que se desviar do fim público a que se destina 
deve ser considerada nula, incorrendo o ato respectivo em desvio de finalidade.
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Exemplo: se uma autoridade administrativa, insatisfeita com o comportamento de 
um subordinado, resolve removê-lo para outra localidade, haverá a utilização de 
um instituto legalmente previsto (remoção) para finalidade alheia da que lhe é pre-
vista.
Logo, se constituirá violação do princípio da impessoalidade, uma vez que a finali-
dade da Administração Pública não foi observada.
De acordo com o professor Hely Lopes Meirelles, o princípio da impessoalidade 
nada mais é do que o clássico princípio da finalidade:
A impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao 
administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.
Além desse sentido, a impessoalidade, de acordo com o Código de Ética, surge 
como a vedação à promoção pessoal dos agentes e autoridades públicas.
De acordo com esse sentido, todas as divulgações das realizações feitas pelas 
autoridades públicas não devem fazer menção à autoridade ou agente que as pra-
ticou, em plena sintonia com o art. 37, § 1º, da Constituição Federal:
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos.
Trata-se de aspecto de fácil compreensão e que está intimamente ligado com a 
teoria do órgão, por meio da qual o agente público, no desempenho de suas 
atividades, não o faz com base na sua vontade, mas sim tomando como 
referência a vontade da Administração.
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Tanto o é que a própria Constituição Federal assegura que os danos decorrentes 
da atuação do agente estatal não serão, como regra, imputados a ele, mas sim à 
própria Administração onde o agente desempenha suas atividades.
Apenas em um segundo momento, quando verificado que o agente procedeu 
com dolo ou culpa, é que o Poder Público poderá ajuizar a competente ação regres-
siva contra o servidor.
Exemplo: durante o exercício de seu mandato, o prefeito Impessoal da Silva rea-
lizou diversas reformas, construções e beneficiamentos em diversos pontos da 
cidade. Em todas as realizações, colocou uma placa com a seguinte informação: 
“Obras realizadas pelo prefeito Impessoal da Silva”.
Está correta a atuação do prefeito?
De forma alguma! Para que o prefeito não descumpra o princípio da impessoali-
dade, todas as placas não devem fazer menção ao nome ou à imagem do prefei-
to, nelas podendo constar, por consequência, que as realizações foram feitas pela 
Administração Municipal.
Um exemplo de placa informativa que não ofenderia a impessoalidade seria: “Obras 
realizadas pela Prefeitura do Município X”.
III – Moralidade: todos devem respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, 
devendo atender aos ditames da conduta ética e honesta, do decoro, da boa-fé e das 
regras que assegurem a boa administração;
A primeira informação que temos que saber é que a moral administrativa (men-
cionada no Código) difere em muitos aspectos da moral comum.
Enquanto a moralidade administrativa está ligada à ideia de boa ou má admi-
nistração e aos preceitos éticos da probidade, decoro e boa-fé, a moral comum 
está baseada unicamente na crença entre o bem e o mal.
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Dessa forma, note que a moral administrativa é um conceito bem mais 
amplo que o da moral comum.
E justamente por ser um conceito amplo é que surgem as principais dúvidas 
pertinentes a esse princípio: seria ele de caráter subjetivo ou objetivo? Em 
caso de desrespeito, haveria anulação ou revogação?
Nos dias atuais, já está pacificado, na doutrina, que o princípio da moralidade, 
ainda que dotado de certo grau de subjetivismo (pois certas situações podem 
depender do julgamento de cada administrador, que terá uma opinião so-
bre o ato ser ou não contrário à moralidade), é de caráter objetivo.
Além disso, de acordo com o conceito apresentado pelo Código, a moralidade 
implica uma atuação que leve em conta, também, o princípio da razoabilidade.
Costumeiramente, a razoabilidade é tratada, por parte da doutrina, como sinô-
nimo de proporcionalidade.
Ainda que dois sejam os princípios, tanto a proporcionalidade quanto a razo-
abilidade, quando objeto de questionamento, são tratados como a vedação ao 
excesso, por parte dos agentes públicos, quando da utilização dos poderes admi-
nistrativos.
José dos Santos Carvalho Filho apresenta interessante conceito que permite a 
visualização e diferenciação entre os dois princípios:
O princípio da proporcionalidade, que está ainda em evolução e tem sido acatado em 
alguns ordenamentos jurídicos, guarda alguns pontos que o assemelham ao princípio da 
razoabilidade e entre eles avulta o de que é objetivo de ambos a outorga ao Judiciário 
do poder de exercer controle sobre os atos dos demais Poderes. Enquanto o princípio da 
razoabilidade tem sua origem e desenvolvimento na elaboração jurisprudencial anglo-
-saxônica, o da proporcionalidade é oriundo da Suíça e da Alemanha, tendo-se esten-
dido posteriormente ao Direito da Áustria, Holanda, Bélgica e outros países europeus.
Costumeiramente, as bancas têm apontado para a proporcionalidade quando 
a conduta objeto de análiseenvolve quantidades. Assim, por exemplo, diante da 
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possibilidade de aplicação de uma multa, e sabendo-se que esta pode variar de R$ 
200,00 a R$ 2.000, a aplicação do valor máximo em situações que não apresentem 
tanta gravidade agride a proporcionalidade.
Para as demais situações (aquelas que não envolvem valores, como as do Códi-
go de Ética), o entendimento é de que se aplica a razoabilidade.
Como exemplo, citemos a situação de um ente federativo no qual a educação 
encontra-se deficitária e necessitando de recursos. Mesmo assim, o chefe do Exe-
cutivo opta por destinar recursos para a reforma de um parque municipal. Conside-
rando que a educação é um direito individual da população, a conduta da Adminis-
tração encontra-se desarrazoada.
IV – Lisura: valor que vai além do cumprimento da estrita legalidade dos atos, na me-
dida em que abarca valores éticos e morais;
A lisura trata-se de um conceito ligado à obrigatoriedade dos agentes públicos, 
quando do desempenho de suas atribuições, pautarem suas condutas não apenas 
na estrita legalidade, mas sim, também, com base nos valores éticos e 
morais.
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V – Transparência: objetiva corroborar a divulgação de informações, tanto entre suas 
unidades quanto para a sociedade, visando à promoção do desenvolvimento de cultura 
interna de intercâmbio de informações para fortalecimento da atuação institucional e do 
controle social, ressalvados os casos de sigilo legalmente previstos;
A transparência, em linhas gerais, pode ser compreendida como um dos sen-
tidos do princípio constitucional da publicidade, conforme entendimento de 
José dos Santos Carvalho Filho:
Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível 
entre os administrados, e isso porque constitui fundamento do princípio propiciar-lhes 
a possibilidade de controlar a legitimidade da conduta dos agentes administrativos. Só 
com a transparência dessa conduta é que poderão os indivíduos aquilatar a legalidade 
ou não dos atos e o grau de eficiência de que se revestem.
No sentido expresso no Código, estamos falando de um assunto muito aborda-
do pela mídia nos últimos anos: a transparência no acesso à informação, por 
parte dos usuários, de dados produzidos pelos órgãos e entidades da Administração 
Pública.
De acordo com o conceito apresentado, a transparência implica divulgação de 
informações tanto entre suas unidades quanto para a sociedade.
O objetivo, com a observância do princípio e com a adoção das práticas men-
cionadas, são dois:
• a promoção do desenvolvimento de cultura interna de intercâmbio de infor-
mações para fortalecimento da atuação institucional;
• o fortalecimento do controle social;
Como regra geral, todas as informações devem ser objeto de transparência, fi-
cando ressalvados, apenas, os casos de sigilo legalmente previstos.
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VI – Urbanidade: trata-se da polidez, educação, cortesia, gentileza e civilidade no 
comportamento das pessoas ao atender demandas internas e externas.
Como próprio conceito apresenta, a urbanidade implica obrigação de todos os 
agentes públicos tratarem os particulares, tanto nas demandas internas quan-
to externas, com polidez, educação, cortesia, gentileza e civilidade.
4. Condutas
Além dos princípios e valores que devem ser observados por todos os agentes 
públicos, o Código de Ética do MPU e da ESMPU elenca uma série de condutas que 
são consideradas como “compromissos de conduta ética”.
Como não poderia ser diferente, a lista de compromissos trata-se de uma 
relação meramente exemplificativa, uma vez que é praticamente impossível 
para o legislador elencar, em uma só norma, todas as condutas que devem ser se-
guidas por determinada classe de agentes.
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Todos os compromissos elencados são de fácil compreensão. Além disso, se 
considerarmos que uma provável questão de prova deve exigir, apenas, a literali-
dade de alguma das condutas elencadas, a melhor forma de estudar essa par-
te do Código é por meio da leitura atenta de cada uma das situações apresentadas.
Assim sendo, são compromissos de conduta ética previstos no texto do Có-
digo de Ética:
• atender demandas com postura ética e de modo imparcial, probo e efetivo, 
sendo vedada qualquer atitude procrastinatória, discriminatória ou que favo-
reça indevidamente alguma parte;
• não utilizar indevidamente informações obtidas em decorrência do trabalho 
para benefício próprio ou de outrem, sendo imperioso o sigilo quando ainda 
não divulgadas ou até o prazo que a lei determinar;
• atuar com imparcialidade no desempenho das atribuições funcionais, não per-
mitindo que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica 
afetem sua isenção;
• repudiar atitudes discriminatórias ou preconceituosas de qualquer natureza 
relativamente à etnia, sexo, religião, estado civil, orientação sexual, faixa etá-
ria ou condição física especial, ou quaisquer outras formas de discriminação;
• declarar-se impedido ou suspeito em situações que sua independência ou im-
parcialidade possam estar prejudicadas para o desempenho de suas funções, 
observando-se as hipóteses legais;
• contribuir com o clima institucional, fortalecendo as relações de trabalho por 
meio da confiança mútua, assertividade e transparência, predispondo-se à 
solução pacífica de conflitos internos ou controvérsias na instituição nas quais 
esteja envolvido;
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• valorizar e promover ambiente de trabalho harmonioso, primando por atitu-
des positivas de respeito pelas pessoas,a fim de evitar práticas que possam 
configurar qualquer tipo de assédio ou discriminação, comunicando a ocor-
rência de eventuais situações às autoridades competentes;
• não aceitar ajuda financeira, presentes, privilégios, empréstimos, doações ou 
outra vantagem indevida para si e seus familiares, quando oriundos de possí-
veis interessados nos serviços institucionais prestados, não se considerando 
presentes os brindes sem valor comercial ou aqueles distribuídos por entida-
des de qualquer natureza, a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por 
ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas;
• zelar pelo uso correto e eficiente do patrimônio institucional, adotando práti-
cas de economicidade e sustentabilidade;
• desempenhar suas atividades com responsabilidade social, privilegiando a 
adoção de práticas que favoreçam a inclusão social e com responsabilidade 
ambiental, combatendo o desperdício de recursos materiais;
• utilizar dos recursos e ferramentas de tecnologia da informação e comunica-
ção, observando as normas internas, sendo vedada a utilização desses recur-
sos para a prática de atos ilegais ou para propagação e divulgação de conte-
údo que atentem contra a moralidade administrativa;
• zelar pela imagem institucional, agindo com cautela em suas manifestações 
públicas, ressalvado o exercício da livre manifestação do pensamento;
• tratar todas as pessoas com urbanidade e respeito, considerando as caracte-
rísticas individuais, sobretudo as possíveis limitações pessoais;
• zelar pela eficiência no serviço público, notadamente pelo cumprimento de 
prazos estabelecidos para prestação de informações ao setor ou à unidade 
demandante ou justificar a necessidade de sua prorrogação;
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• empenhar-se em seu desenvolvimento profissional, buscando capacitações 
adequadas e regulares, bem como disseminar o conhecimento obtido em 
treinamentos profissionais;
• assegurar aos interessados o acesso às suas próprias informações pessoais 
ou a agentes públicos legalmente autorizados;
• manter o sigilo de informações de natureza confidencial obtidas em função 
do desempenho das atividades laborativas, inclusive no que digam respeito a 
questões afetas à saúde;
• realizar adequadamente as avaliações de desempenho dos servidores, os 
quais deverão ser ouvidos, inserindo informações relevantes para o histórico 
funcional do servidor;
• cientificar, previamente, sobre as situações que envolvam a designação e a 
exoneração de cargos em comissão ou dispensa de funções de confiança;
• exercer suas atribuições administrativas, jurídicas e técnicas com rigor técni-
co e moral, obedecendo também as normas deontológicas e específicas das 
respectivas profissões.
As condutas que são consideradas como compromisso ético podem ser tanto decorren-
tes de deveres (práticas que o servidor deve adotar) quanto de proibições (si-
tuações que, em sentido oposto, devem ser evitadas pelos agentes públicos).
Como exemplo de dever, há o de “manter o sigilo de informações de natureza 
confidencial obtidas em função do desempenho das atividades laborativas”.
Como exemplo de proibição, por sua vez, podemos citar a de “não aceitar ajuda 
financeira, presentes, privilégios, empréstimos, doações ou outra vantagem inde-
vida para si e seus familiares, quando oriundos de possíveis interessados nos ser-
viços institucionais prestados”.
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5. Vedações
Em seu art. 5º, o Código de Ética estabelece uma série de vedações para os 
servidores do MPU e da ESMPU. Em todas as situações, estamos diante de prá-
ticas que não podem ser cometidas por tais agentes.
Ainda que o Código nada mencione a respeito, a eventual prática de alguma das 
condutas a seguir elencadas enseja a responsabilidade e a penalização dos 
respectivos agentes estatais.
No entanto, como a presente norma nada estabelece acerca de qual a penali-
dade a ser aplicada em tais situações, o melhor entendimento é o de que, em caso 
de cometimento, compete à Comissão de Ética conhecer das respectivas de-
núncias ou representações, encaminhando, quando for o caso, para a decisão 
da autoridade competente.
Sendo assim, são condutas vedadas aos servidores do MPU e da ESMPU:
• ser conivente com erro ou infração ao Código ou ao Código de Ética de sua 
categoria profissional;
• divulgar estudos, pareceres e pesquisas, ainda não tornados públicos, sem 
prévia autorização;
• fazer uso, divulgar ou facilitar a divulgação de informações sigilosas ou estra-
tégicas, de que tenha tomado conhecimento em razão das atividades exerci-
das no cargo ou função, mesmo após ter deixado o cargo;
• apresentar como de sua autoria ideias, projetos ou trabalhos de outrem;
• adotar postura hostil, ofensiva, praticar qualquer tipo de assédio, desqualifi-
car os demais profissionais ou ainda utilizar palavras ou gestos que atinjam a 
autoestima, a imagem ou o profissionalismo de alguém;
• atribuir aos servidores ou colaboradores a execução de atividades de natu-
reza particular ou abusivas que possam gerar comprometimento de ordem 
física, mental ou emocional;
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• utilizar bens do patrimônio institucional para atendimento de atividades de 
interesse particular;
• apresentar-se no serviço embriagado ou sob efeito de substâncias psicoati-
vas, bem como fazer uso ou portar qualquer tipo de substância entorpecente;
• manifestar-se em nome da instituição quando não autorizado pela autoridade 
competente, nos termos da política interna de comunicação social.
6. Comissões Permanentes de Ética
A estrutura do Ministério Público prevista pela Constituição Federal compreende 
tanto o Ministério Público da União (e seus respectivos ramos) quanto o Ministério 
Público dos Estados.
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I – o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II – os Ministérios Públicos dos Estados.
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Dessa forma, o Ministério Público da União trata-se de instituição ramificada 
e vinculada à União.
Como decorrência dessa afirmação, pode-se afirmar, por exemplo, que não exis-
te um “Ministério Público Eleitoral”, sendo a função eleitoral uma das atividades 
desempenhadas pelo Ministério Público Federal.
O que existe, no âmbito da União, é apenas uma instituição com quatro ra-
mificações. Tais ramificações foram previstas pelo legislador com a finalidade de 
conferir especialização às atividades desempenhadas.
Para os fins éticos, temos que memorizar que, além dos quatro ramos do Mi-
nistério Público da União, o Código de Ética compreende também os agentes da 
Escola Superior do Ministério Público – ESMPU.
Em linhas gerais, a ESMPU pode ser conceituada como a instituição governa-
mental de ensino voltada para a profissionalização de alto nível de membros 
e servidores do Ministério Público da União.
Sendo assim, cada um dos ramos do MPU, bem como a ESMPU, deverá instituir 
e regulamentar os procedimentos necessários à instituição e ao funcionamento 
das respectivas Comissões Permanentes de Ética.
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Uma vez constituídas, tais Comissões serão as responsáveis, em cada ramo do 
MPU e na ESMPU, por implementar e gerir as disposições e regras do Código 
de Ética.
Cada uma das Comissões de Ética será composta por, no mínimo, três ser-
vidores titulares e respectivos suplentes, que deverão gozar de idoneidade e 
não ter sofrido penalidade disciplinar. Um desses servidores será designado para a 
função de presidente.
Os integrantes das Comissões Permanentes de Ética serão escolhidos entre ser-
vidores públicos estáveis dos quadros de pessoal do MPU e da ESMPU.
No âmbito de cada um dos ramos do MPU, os servidores serão designados pelos 
respectivos Procuradores-Gerais. No âmbito da ESMPU, a designação será feita 
e pelo Diretor-Geral.
Uma vez escolhidos, os integrantes das Comissões Permanentes de Ética de-
sempenharão suas atividades por mandatos de um ano, sendo permitida uma 
única recondução.
Como informação transitória, a norma determinava que as Comissões Perma-
nentes de Ética deveriam ser constituídas no prazo de até 60 dias, contados da data 
de entrada em vigor do Código de Ética.
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É importante mencionar que os integrantes da Comissão Permanente de Éti-
ca desempenharão suas atividades sem prejuízo do exercício das atribuições 
funcionais inerentes a seus cargos efetivos, funções de confiança ou cargos em 
comissão.
Isso significa afirmar, em outros termos, que o desempenho das atividades re-
lacionadas com a Comissão de Ética deve ser feito de forma conjunta com as 
atribuições inerentes ao cargo público.
Os trabalhos na Comissão Permanente de Ética serão considerados prestação de 
relevante serviço público e constarão nos assentamentos funcionais do servidor.
No tocante às atribuições da Comissão Permanente de Ética, temos que fazer 
uso das regras estabelecidas no art. 8º, de seguinte redação:
Art. 8º À Comissão Permanente de Ética compete:
I – orientar os servidores e colaboradores acerca das normas de ética e de conduta 
deste Código;
II – atuar como instância consultiva em matéria de ética pública no âmbito do MPU 
e da ESMPU;
III – fomentar, acompanhar e avaliar, no âmbito do respectivo ramo e da ESMPU, 
o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento 
sobre as normas de ética e disciplina;
IV – articular ações com vistas a estabelecer procedimentos de incentivo ao desem-
penho institucional na gestão da ética pública;
V – receber sugestões para o aprimoramento e modernização deste Código;
VI – propor a elaboração de normas complementares e orientadoras ou a adequação 
de normativos internos aos preceitos instituídos neste Código;
VII – conhecer denúncias ou representações formuladas contra servidor ou colabo-
rador pela prática de atos contrários às normas estabelecidas neste Código;
VIII – apresentar relatório de suas atividades aos órgãos da Administração Supe-
rior, cujos critérios deverão ser definidos por cada ramo do MPU e pela ESMPU.
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Deve ser salientado que as competências atribuídas às Comissões Permanentes 
de Ética são meramente executórias e de deliberação. Com isso, as Comissões não 
possuem competência para, em sentido diverso, aplicar penalidades aos agentes 
públicos.
Diversamente, deverão as Comissões, em caso de irregularidades, dar ciência 
do ocorrido à respectiva autoridade administrativa.
Caso o agente indiciado (penal ou administrativamente) seja um dos membros 
da Comissão, deverá ele, até a conclusão do processo, ficar suspenso da Co-
missão.
Art. 9º A Comissão Permanente de Ética deverá apreciar os casos em que os princí-
pios deste Código forem supostamente violados, ouvindo-se as partes envolvidas, 
expedindo orientações devidamente fundamentadas, motivadas e reduzidas a 
termo.
Art. 10. Uma vez verificados indícios de irregularidade administrativa na conduta do 
servidor, deverá a Comissão dar ciência à autoridade administrativa competen-
te.
Art. 11. Ficará suspenso da comissão até a conclusão do processo, o membro que 
vier a ser indiciado penal ou administrativamente.
As Comissões dos ramos do MPU e da ESMPU se reunirão ordinariamente a cada 
seis meses, sob a coordenação da Secretaria-Geral, assegurada a participação, nas 
reuniões, da entidade sindical de âmbito nacional.
7. Disposições Finais
Em suas disposições finais, o Código de Ética apresenta, em sua maior parte, 
regras que já foram mencionadas ao longo da presente aula, como, por exemplo, 
as presentes nos arts. 13 e 14, de seguinte teor:
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Art. 13. Todo ato de posse em cargo efetivo ou cargo comissionado deverá ser 
acompanhado da prestação de compromisso de acatamento e observância das re-
gras estabelecidas por este Código de Ética e de Conduta.
Art. 14. O disposto neste Código aplica-se a todos os contratos de estágio e de 
prestaçãode serviços celebrados no âmbito do MPU e da ESMPU, cabendo à área 
de gestão de pessoas e à área responsável pela contratação dar conhecimento do seu 
teor, respectivamente, aos seus estagiários e colaboradores, de forma a assegurar 
o alinhamento da conduta desses agentes durante a prestação contratual.
Por fim, em caso de dúvidas relacionadas com a aplicação de alguma das 
regras do presente Código de Ética, a autoridade competente para sanar a ir-
regularidade é a Comissão Permanente de Ética.
Art. 15. Compete à Comissão Permanente de Ética dirimir as dúvidas suscitadas na 
aplicação deste Código no âmbito de cada ramo do MPU e da ESMPU.
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EXERCÍCIOS
1. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
As disposições do Código de Ética são aplicáveis aos servidores do Ministério Pú-
blico da União (MPU) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), 
mas não aos colaboradores que não recebem retribuição financeira pelo desempe-
nho de suas atividades.
2. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Em caso de dúvidas suscitadas na aplicação das regras do Código de Ética, a auto-
ridade competente para dirimir tais questões é a Corregedoria Geral do Ministério 
Público Federal.
3. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Contribuir para a formação e reafirmação de valores éticos desejáveis para o MPU 
é um dos objetivos do Código de Ética.
4. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Aos servidores do MPU e da ESMPU é vedado, dentre outras condutas, divulgar es-
tudos, pareceres e pesquisas, ainda não tornados públicos, sem prévia autorização.
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5. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Com relação aos princípios e valores fundamentais, é correto afirmar que o valor 
que vai além do cumprimento da estrita legalidade dos atos, na medida em que 
abarca valores éticos e morais, trata-se da urbanidade.
6. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Atuar com imparcialidade no desempenho das atribuições funcionais, permitindo 
que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica afetem sua 
isenção, é um dos compromissos de conduta ética.
7. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Declarar-se impedido ou suspeito em situações que sua independência ou impar-
cialidade possam estar prejudicadas para o desempenho de suas funções, é um dos 
compromissos de conduta ética.
8. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Zelar pelo uso correto e eficiente do patrimônio institucional, adotando práticas de 
economicidade e sustentabilidade, é um dos compromissos de conduta ética.
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9. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Os trabalhos na Comissão Permanente de Ética serão considerados prestação de 
relevante serviço público e constarão dos assentamentos funcionais do servidor.
10. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Reduzir a objetividade da interpretação de normas éticas, de forma a indicar com 
maior clareza e objetividade o entendimento da Administração, é um dos objetivos 
do Código de Ética.
11. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Zelar pela imagem institucional, agindo com cautela em suas manifestações públi-
cas, ressalvado o exercício da livre manifestação do pensamento, é um dos obje-
tivos do Código de Ética.
12. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Apresentar como de sua autoria ideias, projetos ou trabalhos de outrem, é uma das 
vedações elencadas pelo Código de Ética.
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13. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta doMinistério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Ficará suspenso da comissão, até a conclusão do processo, o membro que vier a 
ser indiciado penal ou administrativamente.
14. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Cada ramo do MPU e a ESMPU deverão instituir e regulamentar os procedimentos 
inerentes ao funcionamento das respectivas Comissões Permanentes de Ética, as 
quais deverão implementar e gerir as regras previstas no Código de Ética.
15. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
A Comissão Permanente de Ética será composta por, no mínimo, 5 servidores titu-
lares e respectivos suplentes, que deverão gozar de idoneidade e não ter sofrido 
penalidade disciplinar.
16. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Os integrantes das Comissões Permanentes de Ética serão designados pelo Presi-
dente da República.
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17. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Utilizar bens do patrimônio institucional para atendimento de atividades de inte-
resse particular é uma prática que apenas pode ser adotada nas estritas hipóteses 
previstas no texto do Código de Ética.
18. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Os integrantes das Comissões Permanentes de Ética terão mandato de um ano, 
sendo permitida uma única recondução.
19. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Quando no desempenho das atividades da Comissão Permanente de Ética, os res-
pectivos servidores ficarão afastados dos respectivos cargos públicos.
20. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Orientar os servidores e colaboradores acerca das normas de ética e de conduta 
ética é uma das competências atribuídas à ESMPU.
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21. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
A Comissão Permanente de Ética deve atuar como instância consultiva em matéria 
de ética pública no âmbito do MPU e da ESMPU.
22. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Em caso de indícios de irregularidade administrativa na conduta do servidor, deverá 
a Comissão Permanente de Ética aplicar as penalidades cabíveis.
23. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
As Comissões dos ramos do MPU e da ESMPU se reunirão ordinariamente a cada 12 
meses, sob a coordenação da Secretaria-Geral, sendo assegurada a participação da 
entidade sindical de âmbito nacional.
24. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Todo ato de posse em cargo efetivo ou cargo comissionado deverá ser acompanha-
do da prestação de compromisso de acatamento e observância das regras previstas 
no Código de Ética.
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25. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
As disposições e regras constantes no Código de Ética não são de observância obri-
gatória por parte dos estagiários, haja vista que tais agentes desempenham suas 
atividades de forma temporária e não possuem vínculo com a instituição.
26. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Um dos princípios e valores fundamentais do Código de Ética é a transparência, que 
tem por objetivo, em linhas gerais, corroborar com a divulgação de informações, 
tanto entre suas unidades quanto para a sociedade, visando à promoção do desen-
volvimento de cultura interna de intercâmbio de informações para fortalecimento 
da atuação institucional e do controle social. No entanto, devem ficar ressalvados 
os casos de sigilo legalmente previstos.
27. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Um dos fundamentos para a edição do Código de Ética foi o fato da ética constar 
no Planejamento Estratégico do Ministério Público da União como um dos atributos 
de valor para a sociedade.
28. (QUESTÃO INÉDITA) Considerandoas regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
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Manter o sigilo de informações de natureza confidencial obtidas em função do de-
sempenho das atividades laborativas, inclusive no que digam respeito a questões 
afetas à saúde, é uma das vedações conferidas aos servidores regidos pelo Código 
de Ética.
29. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Orientar as condutas e os comportamentos comuns dispensáveis ao trabalho em 
equipe, à gestão participativa e ao clima organizacional é um dos objetivos do Có-
digo de Ética.
30. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Com relação aos princípios e valores fundamentais, é correto afirmar que a legali-
dade pode ser definida como a garantia de que toda a atuação da Administração se 
dará em conformidade com a lei.
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. C
9. C
10. E
11. E
12. C
13. C
14. C
15. E
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. E
23. E
24. C
25. E
26. C
27. C
28. E
29. E
30. C
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GABARITO COMENTADO
1. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
As disposições do Código de Ética são aplicáveis aos servidores do Ministério Pú-
blico da União (MPU) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), 
mas não aos colaboradores que não recebem retribuição financeira pelo desempe-
nho de suas atividades.
Errado.
As disposições do Código de Ética são também aplicáveis, ao contrário do que afir-
ma a questão, aos colaboradores que prestem serviço e não recebam retribuição 
financeira.
Art. 1º Este Código de Ética e de Conduta estabelece os princípios e as normas de 
conduta ética aplicáveis aos servidores do Ministério Público da União (MPU) e da Esco-
la Superior do Ministério Público da União (ESMPU), bem como aos colaboradores que 
prestarem serviço nesses Órgãos, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, 
de forma temporária ou permanente, ainda que sem retribuição financeira, sem 
prejuízo da observância dos demais deveres e vedações legais e regulamentares.
2. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Em caso de dúvidas suscitadas na aplicação das regras do Código de Ética, a auto-
ridade competente para dirimir tais questões é a Corregedoria Geral do Ministério 
Público Federal.
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Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União e da Escola 
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Errado.
A autoridade em questão é a Comissão Permanente de Ética, e não a Corregedoria 
do MPF.
Art. 15. Compete à Comissão Permanente de Ética dirimir as dúvidas suscitadas na 
aplicação deste Código no âmbito de cada ramo do MPU e da ESMPU.
3. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Contribuir para a formação e reafirmação de valores éticos desejáveis para o MPU 
é um dos objetivos do Código de Ética.
Certo.
Há aqui um dos objetivos a serem alcançados com a edição do Código de Ética.
Art. 2º Este código tem por objetivo:
II – contribuir para a formação e reafirmação de valores éticos desejáveis para o MPU;
4. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Aos servidores do MPU e da ESMPU é vedado, dentre outras condutas, divulgar es-
tudos, pareceres e pesquisas, ainda não tornados públicos, sem prévia autorização.
Certo.
A questão apresenta uma das vedações conferidas aos servidores do MPU e da 
ESMPU:
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Art. 5º Aos servidores do MPU e da ESMPU é vedado:
II – divulgar estudos, pareceres e pesquisas, ainda não tornados públicos, sem prévia 
autorização;
5. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Com relação aos princípios e valores fundamentais, é correto afirmar que o valor 
que vai além do cumprimento da estrita legalidade dos atos, na medida em que 
abarca valores éticos e morais, trata-se da urbanidade.
Errado.
O conceito apresentado é o de lisura, e não de urbanidade.
Art. 3º Os princípios e valores fundamentais deste código são:
IV – Lisura: valor que vai além do cumprimento da estrita legalidade dos atos, na me-
dida em que abarca valores éticos e morais;
6. (QUESTÃO INÉDITA)Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Atuar com imparcialidade no desempenho das atribuições funcionais, permitindo 
que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica afetem sua 
isenção, é um dos compromissos de conduta ética.
Errado.
Ao atuar com imparcialidade no desempenho de suas atribuições, o agente não 
pode permitir que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica 
afetem sua isenção.
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Art. 4º São compromissos de conduta ética:
III – atuar com imparcialidade no desempenho das atribuições funcionais, não permi-
tindo que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica afetem sua 
isenção;
7. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Declarar-se impedido ou suspeito em situações que sua independência ou impar-
cialidade possam estar prejudicadas para o desempenho de suas funções, é um dos 
compromissos de conduta ética.
Certo.
A questão está correta, elencando um dos compromissos de conduta ética de todos 
os agentes regidos pelo Código de Ética.
Art. 4º São compromissos de conduta ética:
V – declarar-se impedido ou suspeito em situações que sua independência ou imparcia-
lidade possam estar prejudicadas para o desempenho de suas funções, observando-se 
as hipóteses legais;
8. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Zelar pelo uso correto e eficiente do patrimônio institucional, adotando práticas de 
economicidade e sustentabilidade, é um dos compromissos de conduta ética.
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Certo.
Há aqui um dos compromissos de conduta ética elencados pela norma legal.
Art. 4º São compromissos de conduta ética:
IX – zelar pelo uso correto e eficiente do patrimônio institucional, adotando práticas de 
economicidade e sustentabilidade;
9. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Os trabalhos na Comissão Permanente de Ética serão considerados prestação de 
relevante serviço público e constarão dos assentamentos funcionais do servidor.
Certo.
A questão exige o conhecimento do parágrafo único do art. 7º, que apresenta a 
seguinte redação:
Art. 7º, Parágrafo único. Os trabalhos na Comissão Permanente de Ética serão conside-
rados prestação de relevante serviço público e constarão dos assentamentos funcionais 
do servidor.
10. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Reduzir a objetividade da interpretação de normas éticas, de forma a indicar com 
maior clareza e objetividade o entendimento da Administração, é um dos objetivos 
do Código de Ética.
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Errado.
O objetivo é o de reduzir a subjetividade, e não a objetividade da interpretação das 
normas éticas.
Art. 2º Este código tem por objetivo:
IV – reduzir a subjetividade da interpretação de normas éticas, de forma a in-
dicar com maior clareza e objetividade o entendimento da Administração, buscando 
compatibilizar os valores individuais dos servidores com os valores adotados pelo MPU 
e pela ESMPU;
11. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Zelar pela imagem institucional, agindo com cautela em suas manifestações públi-
cas, ressalvado o exercício da livre manifestação do pensamento, é um dos obje-
tivos do Código de Ética.
Errado.
A definição apresentada não é um dos objetivos do Código de Ética, mas sim um 
dos compromissos de conduta ética.
Art. 4º São compromissos de conduta ética:
XII – zelar pela imagem institucional, agindo com cautela em suas manifestações públi-
cas, ressalvado o exercício da livre manifestação do pensamento;
12. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
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Apresentar como de sua autoria ideias, projetos ou trabalhos de outrem, é uma das 
vedações elencadas pelo Código de Ética.
Certo.
A situação apresentada é uma das vedações impostas aos servidores públicos do 
MPU e da ESMPU.
Art. 5º Aos servidores do MPU e da ESMPU é vedado:
IV – apresentar como de sua autoria ideias, projetos ou trabalhos de outrem;
13. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
98/2017, que institui o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União 
e da Escola Superior do Ministério Público da União, analise a assertiva a seguir:
Ficará suspenso da comissão, até a conclusão do processo, o membro que vier a 
ser indiciado penal ou administrativamente.
Certo.
Há aqui uma importante regra expressa no art. 11 do Código de Ética.
Art. 11. Ficará suspenso da comissão até a conclusão do processo, o membro que vier 
a ser indiciado penal ou administrativamente.
14. (QUESTÃO INÉDITA) Considerando as regras apresentadas pela Portaria PGR n. 
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