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8 convergencias e divergencia

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PREPARAÇÃO
IMPARÁVEL
rumo ao mpu
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIA
VINICIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, 
onde trabalha com as leis orçamentárias. Apro-
vado no concurso de Consultor de Orçamento 
na Câmara dos Deputados. Formado em Admi-
nistração na Universidade Federal de Uberlân-
dia. É autor do livro Administração para Con-
cursos, publicado pela editora GEN. Professor 
de cursos online para concursos há 7 anos. Foi, 
ainda, Analista de Planejamento e Orçamento 
no Ministério do Planejamento; Analista Judi-
ciário – Área Administrativa no CNJ e no STF; 
e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação 
– MBA em Negócios Internacionais e Comércio 
Exterior na FGV.
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SUMÁRIO
1 Convergências e Diferença entre Gestão Pública e Privada .............................4
Resumo ...................................................................................................26
Questões Comentadas em Aula ..................................................................27
Questões de Concurso ...............................................................................31
Gabarito ..................................................................................................48
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Olá aluno(a), tudo bem com você? Vamos seguindo com o curso?
1 Convergências e Diferença entre Gestão Pública e Privada
Temos visto que, sob vários aspectos, a gestão pública tem utilizado teorias ad-
ministrativas oriundas da administração privada. Isso vem numa crescente dentro 
de um contexto de grandes mudanças após a queda do Muro de Berlim (1989). 
Entretanto, por mais que esses modelos sejam aplicados no setor público, há dife-
renças que devem persistir entre as gestões pública e privada.
A mais importante diferença diz respeito à legalidade. O princípio da Legalida-
de, juntamente com a Impessoalidade, a Moralidade, a Publicidade e a Eficiência 
– acrônimo LIMPE –, está expresso no caput do Art. 37 da Constituição Federal de 
1988. Esses cinco são os princípios norteadores da Administração Pública.
Além de ser um princípio da Administração Pública, esse princípio também está 
consignado em outra parte da Carta Magna. Trata-se do Art. 5º, em que são elen-
cados os direitos e deveres individuais e coletivos.
Nos termos preconizados, o agente público deverá agir em conformidade com 
os ditames da lei, só podendo fazer o que a lei permite.
“Mas e aí, professor? Você está querendo dizer que a administração privada 
é contra a lei? Tudo que ela faz é ilegal?” De forma alguma. O que muda, para o 
agente privado, é que ele pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Assim, no setor 
privado, há mais liberdade e flexibilidade para agir.
1. (CESPE/TRE-ES/2011) A introdução dos valores do mundo privado na gestão 
pública está em sintonia com as mudanças ocorridas no mundo após a queda 
do Muro de Berlim.
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Certo.
É isso. Muita coisa aconteceu na década de 1990, com uma ideia de um Estado 
mais efetivo em suas ações e menos voltado para si (burocrático).
2. (CESPE/TRE-RJ/2012) Julgue os itens seguintes, a respeito das convergências 
entre a gestão pública e a gestão privada.
A organização pública que pretende ter uma postura empreendedora deve buscar 
inovações por meio de ações similares às organizações privadas, como, por exem-
plo, realizar tudo que não for proibido em lei.
Errado.
Epa epa! É fundamental que a administração pública seja empreendedora, como 
existem casos no mundo de repartições que confeccionam carteiras de identidade 
personalizada (com molduras) etc.
No entanto, é preciso sempre lembrar que aqui é administração pública, meu filho! 
O princípio da Legalidade reina. E o que ele preconiza? Só se pode fazer aquilo que 
está previsto em lei.
O lema “tudo o que não for proibido em lei” só vale para a administração privada.
3. (CESPE/CNJ/2013) A busca pela eficiência, eficácia e efetividade é um exemplo 
de como as gestões pública e privada convergem em termos de filosofia de gestão 
e prestação de serviços na atualidade.
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Certo.
Isso mesmo. Temos que pensar sempre na teoria. Esqueça a prática. Se você acha 
o setor público ineficiente e que ele não busca melhorias nesse sentido, esqueça 
isso para prova e deixe isso para quando você for às ruas.
Setor público: busca a excelência na prestação de serviços públicos para o cidadão.
Setor privado: busca a excelência para melhor atender os seus clientes.
Assim, ambos convergem para o mesmo tipo de filosofia de gestão e prestação de serviços.
Vejamos outras divergências existentes entre os setores:
Interesse: como sabemos, o setor público está direcionado para o interesse da 
coletividade (o bem-estar de todos os cidadãos). Por outro lado, a administração 
privada visa a satisfação dos stakeholders.
Recursos: quem financia o setor público? Nós, os contribuintes. Trabalhamos 
4 meses do ano para isso, não é? Cerca de 1 trilhão de reais já foram arrecadados 
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este ano no país, é mole? Pagamos tributos (em que estão incluídos os impostos, 
as taxas, as contribuições) para o funcionamento da Administração Pública e para 
que ela devolva esse financiamento em serviços públicos de saúde e educação, em 
estradas construídas/reformadas, em aeroportos sem filas etc. Tudo aquilo que es-
tamos acostumados de receber, só que não.
Além disso, o setor público é financiado por empréstimos. São as chamadas 
operações de crédito.
No caso da gestão privada, as empresas possuem recursos próprios ou oriun-
dos de investidores (capital de terceiros) para que elas funcionem. E quem paga 
a conta? Os clientes. Por meio de suas compras, os clientes permitem o funciona-
mento da empresa.
Controle: a atuação dos agentes públicos, uma vez que eles lidam com recur-
sos públicos (recursos da coletividade), deve ser controlada. O povo confere ao 
servidor público o poder de atuar em seunome. O agente público passa a ser um 
agente agindo em nome da população. Além da população, os agentes são contro-
lados pelos seus pares, por subordinados, por superiores e por órgãos específicos.
Na administração privada isso não ocorre. Os controles realizados no setor pri-
vado restringem-se a controles de qualidade mínima de produtos, como as pa-
dronizações da ABNT. A Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade 
privada, sem fins lucrativos, responsável pela normalização técnica no Brasil, for-
necendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Cabe falar também do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e 
Tecnologia), que é autarquia federal que objetiva fortalecer as empresas nacionais, 
aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à 
melhoria da qualidade de produtos e serviços.
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Alguns setores da economia são regulados devido a suas importâncias estra-
tégicas. Esse é o caso do setor aéreo, de petróleo, de transportes rodoviários, de 
comunicações etc.
4. (CESPE/TRE-BA/2010) No Brasil, a gestão privada, em relação à gestão públi-
ca, é mais flexível no que se refere ao tratamento de questões administrativas no 
âmbito das funções de planejamento, organização, direção e controle. No setor 
público, o tratamento dessas questões é determinado, principalmente, pelas pecu-
liaridades da burocracia sistêmica predominante nesse setor.
Certo.
É isso. Gestão privada é menos burocrática, tem que ser flexível para sobreviver no 
mercado com concorrência feroz. O setor público não enfrenta concorrência, não 
tem essa preocupação.
Objetivos: toda a atuação da administração pública deve estar voltada para 
um único foco: cidadão. Esse conceito vem evoluindo ao longo do tempo. Na Public 
Service Orientation – PSO (conceito oriundo da administração gerencial), essa de-
finição ganhou o formato que conhecemos hoje.
Com relação à gestão privada, o foco é o lucro. Não adianta aquela visão de que 
lucro é algo “ruim”, que é “feio pensar em lucro”. Não, o lucro é sim a razão de ser 
das empresas. Sem lucros, elas não existem.
Na gestão pública, é possível que haja lucro também. Nas empresas públicas, 
que fazem parte da Administração Indireta, o lucro também é visado. Mas, o objetivo 
maior, no setor público, deve ser sempre o atendimento às necessidades do cidadão.
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5. (CESPE/STM/2011) Apesar de partilharem de algumas funções básicas, gestores 
públicos e privados têm posições antagônicas quanto ao aspecto econômico e à 
orientação dos negócios sob sua responsabilidade.
Certo.
Isso mesmo. Um quer o lucro, o outro quer o cidadão bem atendido.
6. (CESPE/TRE-BA/2010) Enquanto a gestão privada, visando o interesse da socie-
dade, procura satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus 
produtos e(ou) serviços, a gestão pública, em uma concepção pós-burocrática, 
busca o lucro em suas atividades para que possa obter recursos para satisfazer 
o interesse e promover o bem-estar geral dos cidadãos por meio da prestação de 
serviços públicos de qualidade.
Errado.
Quanta confusão!!! Interesse da sociedade é gestão pública. Buscar lucro é gestão privada.
7. (CESPE/TRE-RJ/2012) A atuação da organização pública alinhada ao paradigma 
do cliente na gestão pública procura dar ao cidadão-usuário atendimento seme-
lhante ao que ele teria como cliente em uma empresa privada.
Certo.
É isso mesmo. Esse é o momento do consumerism, em que são adotadas as práti-
cas de empresa privada para atender, da melhor forma possível, o cidadão-cliente.
Esse modelo foi modificado pela PSO (Public Service Oriented), em que o cidadão 
e a equidade ganham espaço essencial.
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Concorrência: no setor público, normalmente não há concorrência. Os serviços 
são monopolizados. Só o Estado, por exemplo, cuida da segurança pública. No caso 
do setor privado, normalmente os mercados são caracterizados pela concorrência 
natural, ou seja, há vários concorrentes em cada ramo da indústria.
A partir dessa diferença, podemos inferir que, geralmente, não há competição 
no setor público e que no setor privado a competição é acirrada. Uma vez havendo 
competição, o modo de atuar das empresas deve ser diferente. Elas devem buscar 
a excelência (produtos com qualidade, bom atendimento, inovação, eficiência) em 
seus serviços para não perder fatia (share) de mercado.
No setor público, há também a busca pela excelência. Mas o motivo é outro: a razão 
gira em torno do seu objetivo, que é atender às crescentes necessidades do cidadão.
Privacidade: Com pequenas exceções (relacionada à segurança pública, por 
exemplo), não há privacidade na administração pública. Aliás, um dos princípios 
constitucionais da administração pública, como vimos, é a publicidade. A admi-
nistração deve publicar todos os seus atos, visando à transparência, facilitando o 
controle (accountability).
Na administração privada, a privacidade pode ser fundamental para o sucesso 
nos negócios. Um segredo de negócio desvendado pode ser a razão do fracasso de 
uma empresa.
Lançamentos de produtos e serviços normalmente são guardados a sete chaves. 
Esse é um assunto tão sério no meio empresarial que há autores que aconselham 
as organizações a tomarem conta inclusive do seu lixo, ou seja, elas não podem 
deixar nenhum vestígio. Os segredos industriais são fundamentais.
Carreiras e Promoções: desde a administração burocrática implantada por 
Getúlio Vargas na década de 1930, criando o DASP (Departamento Adminis-
trativo do Setor Público), o sistema de carreiras e promoções no setor público 
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encontra-se estruturado. Assim, não há discricionariedade (liberdade na atua-
ção) para a autoridade determinar o modo de desenvolvimento das carreiras e 
estruturar as promoções.
Na gestão pública, as promoções são determinadas ou pelo mérito (meritocracia 
– conceito aproveitado pelo gerencialismo) ou pelo critério de antiguidade. O agente 
público sempre está vinculado às normas que dizem respeito a carreiras e promoções.
No setor privado, a flexibilidade é total, ficando sempre a critério do administra-
dor a maneira como estruturar as carreiras e promoções. A revisão e reestrutura-
ção são comuns, já que nãohá entraves legais para frear a atuação dos gestores.
Contratação: a realização de concursos públicos é a regra no setor público. Assim, 
o ingresso no serviço público se dá geralmente pela aprovação nesses certames. Veja 
como isso está consignado no inciso II do Art. 37 da Constituição Cidadã de 1988:
“A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexi-
dade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para 
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”
Diferença básica entre cargo e emprego público:
•	 Cargo público: regido pelo Estatuto do Servidor Público (Lei n. 8.112/1990). 
São os chamados estatutários. Geralmente, os cargos públicos estão presen-
tes na administração pública direta (ministérios e seus órgãos; presidência 
da república e seus órgãos) e em parte da administração pública indireta (nas 
autarquias e fundações públicas);
•	 Emprego público: regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho – De-
creto-Lei n. 5.452/1943). São os chamados celetistas. Geralmente, os em-
pregos públicos estão presentes somente na outra parte da administração 
indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista).
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Agora, vejam que há uma ressalva no dispositivo mencionado. Trata-se da no-
meação de cargos em comissão, que são de livre nomeação e exoneração. O que 
isso quer dizer? O agente público possui liberdade para nomear e para exonerar 
(demitir sem caráter punitivo) os detentores de cargo em comissão.
Quando alguém que já é servidor público detém cargo em comissão e perde 
esse cargo, o funcionário continua no serviço público. “Apenas” deixa de ser chefe, 
juntamente com a perda de seus direitos e deveres de chefia.
Além dos concursos normais, há também os chamados concursos temporários. 
Em determinadas circunstâncias, o órgão público pode realizar esse tipo de certa-
me para admitir servidores temporários, que permanecerão no cargo por tempo 
determinado, mesmo sendo permitida a prorrogação do tempo de permanência.
A contratação no setor privado é bastante diferente. Como sempre, a flexibili-
dade (discricionariedade; desvinculação a normas) é a característica. As empresas 
contratam de acordo com seus interesses, podendo considerar a escolaridade, a 
experiência, a capacidade, o bom relacionamento com alguém que já esteja dentro 
da empresa etc.
O recrutamento (atração de profissionais) e a seleção de funcionários não pos-
suem um formato pré-determinado, como são os concursos (de provas ou de pro-
vas e títulos) no setor público. Assim, as empresas podem fazer entrevistas indivi-
duais, provas, dinâmicas de grupo etc. Elas podem inclusive não fazer nada disso, 
contratando diretamente, caso tenha o aval dos gestores.
Ainda com relação à contratação, os cargos e empregos públicos são acessíveis 
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei.
No setor privado, ressalvadas as exigências da profissão (a contratação de um en-
genheiro civil, por exemplo), não há restrições legais nem com relação a estrangeiros.
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8. (CESPE/ANATEL/2006) Mesmo com a seleção de pessoal realizada por meio de 
concurso público, o gestor público pode utilizar-se dos mesmos instrumentos de 
recrutamento e seleção utilizados no setor privado, com o objetivo de melhor dis-
tribuir a força de trabalho disponível.
Certo.
Com certeza. Respeitados os princípios da administração pública, mormente a im-
pessoalidade do concurso público, as ferramentas de recrutamento e seleção típi-
cas do setor privado são bem-vindas no Estado.
Estrutura: a maneira como o setor público se estrutura é de mais tradicional, 
ainda nos dias atuais, com hierarquias mais verticalizadas (vários níveis de chefia). 
Na administração privada, mais moderna, a estrutura é mais horizontalizada e fle-
xível, com equipes multidisciplinares autônomas, sempre voltadas para o atendi-
mento ao cliente e buscando enfrentar o dinamismo do mercado, que, além de ser 
globalizado, está em constante mudança.
Embora a gestão pública ainda possua uma estrutura mais tradicional, ela vem 
seguindo os passos da gestão privada.
Um grande exemplo é a descentralização, que vem sendo adotada na gestão 
pública desde a década de 1960. Essa descentralização permite maior agilidade na 
tomada de decisões, uma vez que permite que agentes que estejam em contato 
com o problema decidam.
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Essa descentralização é fundamental nos dias de hoje, em que os ambientes são 
extremamente instáveis. As constantes mudanças requerem agilidade que é marca 
da descentralização. Vejamos como é a descentralização na administração pública.
A organização do Estado Brasileiro se traduz na estruturação da Administração 
Pública, que abrange órgãos e entidades dos três Poderes (legislativo, executivo 
e judiciário) de todos os entes (União, Estados, DF e Municípios).
Como podemos ver na ilustração, a Administração Pública é integrada exclusiva-
mente pelos órgãos da Administração Direta (órgãos que integram as pessoas polí-
ticas: União, Estados, DF e Municípios) e pelas entidades da Administração Indireta 
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
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Outro ponto de destaque no desenho: a descentralização e a desconcentração, 
ações que objetivam agilizar a prestação dos serviços. Falemos desses institutos, 
frisando que a centralização e concentração são processos inversos, que possuem 
o objetivo de aumentar o controle dos serviços.
Vale mencionar que o mecanismo de centralizar/concentrar gera economia 
de escala, ou seja, economia gerada com o ganho de produtividade. Uma vez cen-
tralizada a atividade, essa tarefa passa a ser feita cada vez mais e mais pela mes-
ma pessoa. Quanto mais é a atividade é realizada, melhor e mais rápida ela tende 
a ser feita. Isso é economia de escala.
Economia de escala: significa produzir uma unidade de produto ou prestar uma 
unidade de serviço a um custo mais baixo. Geralmente, quando as empresas que 
já fabricam certo produto aumentam a sua capacidade, elas tendem a ter economia 
de escala,dado que alguns custos permanecem os mesmos (custos fixos).
A desconcentração, que sempre envolve apenas uma pessoa jurídica, é a 
distribuição de competências no âmbito da própria estrutura. A desconcentração 
pode ocorrer na Administração Direta, quando, por exemplo, a União distribui com-
petência entre os seus órgãos (Ministério da Educação, Ministério do Trabalho etc). 
Esse instituto acontece também na Administração Indireta, quando uma empresa 
pública cria departamentos para execução de determinadas funções.
Uma característica importantíssima da desconcentração é a existência de subordi-
nação, de hierarquia, de autotutela. Ora, se falamos que é envolvida apenas uma 
pessoa jurídica, esses departamentos ou ministérios guardarão subordinação perante 
o órgão central. Alguém tem que mandar, não é? A Petrobras tem hierarquia em seus 
departamentos, por exemplo. Todos esses departamentos, no final das contas, 
respondem ao Pedro Parente, atual presidente da estatal.
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Vamos “refazer” o desenho sobre outro enfoque, para falarmos de descentrali-
zação e centralização. Agora, colocarei também entidades que não participam do 
conceito de Administração Pública que vimos anteriormente. Essas outras entida-
des não estão inseridas na estrutura da Administração Pública. A Administração 
Direta descentraliza funções para essas entidades. Vejamos a figura.
Na descentralização, o Estado distribui suas atividades para outras pessoas ju-
rídicas. Se há duas pessoas jurídicas envolvidas, não há subordinação, não há 
hierarquia. A palavra certa para definir a relação entre as PJs é vinculação ou 
supervisão (tutela).
A descentralização pode ocorrer por outorga (depende de lei), quando o Estado 
cria uma entidade para a transferência dos serviços, sendo realizada normalmente 
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por tempo indeterminado. Não criaram a Caixa Econômica para acabarem com ela 
amanhã!!! São quatro os tipos de entidade que podem ser criadas: autarquia, fun-
dação pública, empresa pública e sociedade de economia mista.
O outro tipo de descentralização é a delegação, em que a transferência de 
serviços se dá por contrato (concessão ou permissão) ou por ato unilateral (au-
torização). Nos contratos, o prazo é sempre determinado. Por outro lado, as auto-
rizações não possuem prazo, mas são precários, ou seja, podem ser revogados a 
qualquer tempo.
9. (CESPE/ANAC/2012) Assim como a estrutura organizacional do setor privado, a 
administração pública também apresenta uma estrutura verticalizada, burocratiza-
da e flexível.
Errado.
Algumas confusões nesse enunciado. A palavra flexibilidade não combina com es-
truturas burocratizadas e verticalizadas. É a estrutura horizontal que é mais flexí-
vel. Além disso, essa estrutura está presente nas organizações privadas. No setor 
público, temos organizações verticais e menos flexíveis.
10. (CESPE/TRE-MT/2015) Considerando a atual dinâmica da administração pú-
blica brasileira, assinale a opção que apresenta característica que difere a gestão 
pública da gestão privada.
a) existência de avaliação de desempenho individual.
b) utilização de indicadores de desempenho.
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c) gestão voltada para resultados.
d) comando diluído e disperso.
e) descentralização de atividades e responsabilidades.
Letra d.
No setor público, não podemos falar em comando diluído e dispersado. A hierarquia 
é mais verticalizada.
Custo-Benefício: na gestão privada, as decisões relacionadas ao processo 
produtivo giram em torno da análise do custo-benefício. O gestor sempre ques-
tiona se compensa fabricar determinado produto, se esse bem trará retorno 
financeiro à organização.
No caso do setor público, essa história é diferente. O custo-benefício pode até 
ser considerado. Porém, mais importante do que isso são as funções sociais do Es-
tado, como a de redistribuir a renda para a população.
Impessoalidade: esse é outro princípio da administração pública consignado 
na Carta Magna. O agente público não pode agir subjetivamente, por interesses 
próprios etc. Ele deve ser impessoal em suas decisões.
Essa impessoalidade garante a equidade no atendimento aos cidadãos. Essa 
equidade significa tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual 
na medida de suas desigualdades.
Quer ver um exemplo disso? Reserva de vagas para pessoas com deficiência. 
Esse é um tratamento diferenciado para pessoas que possuem necessidades es-
pecíficas. Isso, desde que previsto em lei, é totalmente possível. Outro exemplo? 
Regras de preferência em licitação para microempresas.
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Na gestão privada, não há essa restrição. O que se passa na cabeça do presi-
dente é o que vale. No setor privado, é totalmente possível e compreensível efetuar 
diferenciação de mercado. A empresa pode escolher atender a um grupo específico 
(segmentando a sua atuação). Esse grupo pode ser uma classe econômica, um 
bairro específico, pessoas com determinada faixa etária etc.
Olhando para o dicionário, temos que segmentação é “reduzir a segmentos”. 
Segmento, por sua vez, é a parte de um todo. Sendo assim, segmentar um merca-
do significa reduzi-lo em partes menores.
Para Kotler, segmentar um mercado é “identificar e agrupar grupos distintos de 
compradores que podem exigir produtos e/ou compostos de marketing separados”.
11. (CESPE/TRE-RJ/2012) Julgue o item a seguir, que versa acerca de noções de 
administração pública.
Na gestão de organizações privadas, utilizam-se estratégias de segmentação do 
mercado, definindo-se diferenciais de tratamento para grupos. Na gestão pública, 
por outro lado, não se deve, por uma questão de isonomia, discriminar grupos de 
pessoas. Os casos de tratamento diferenciado, nas organizações públicas, devem-
-se restringir aos previstos em lei.
Certo.
Agora sim o examinador foi cuidadoso, deixando a questão certa. É possível 
sim ter tratamento diferenciado, desde que esteja previsto em lei, como a 
lei de cotas raciais.
A banca usou também uma palavra fundamental: isonomia. Nos termos do dicio-
nário: igualdade política e perante a lei.
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12. (CESPE/TRE-RJ/2012) As organizações públicas, em sua gestão, devem utili-
zar estratégias de segmentação do mercado iguais às adotadas pelas organizações 
privadas, estabelecendo diferenças específicas de tratamento para os grupos dife-
renciados de cidadãos.
A equidade jamais pode ser esquecida pelo gestor público. Assim, não se pode di-
ferenciar o tratamento aos cidadãos.
Errado.
Olhando para o dicionário, temos que segmentação é “reduzir a segmentos”. Seg-
mento, por sua vez, é a parte de um todo. Sendo assim, segmentar um mercado 
significa reduzi-lo em partes menores.
Para Kotler, segmentar um mercado é “identificar e agrupar grupos distintos de 
compradores que podem exigir produtos e/ou compostos de marketing separados”.
Vejamos um quadro resumo com as divergências.
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As diferenças entre a administração privada e a pública são fundamentais para 
entendermos os seus funcionamentos. Depois que estudamos essa parte, fica mais 
fácil compreendermos as convergências entre as duas administrações. Por elimina-
ção, podemos deduzir em que se assemelham as gestões.
Por exemplo: ambas as administrações precisam realizar um planejamento; focar 
no sucesso do cliente/cidadão; buscar usar ferramentas que visem a qualidade/exce-
lência; mirar a eficiência, a efetividade e a eficácia, ter postura empreendedora etc.
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13. (CESPE/DPU/2016) Um ponto de convergência dos setores público e privado 
é o fato de os gestores de ambos os setores agirem de acordo com as instruções 
apresentadas por seus superiores.
Errado.
O gestor público deve agir de acordo com a lei.
14. (CESPE/DPU/2016) Em relação ao aspecto organizacional, enquanto na admi-
nistração privada há risco para o gestor em caso de insucesso no emprego de capi-
tal, na administração pública esse risco não é assumido pelos gerentes.
Certo.
O risco final no setor privado é a demissão. No setor público, a estabilidade acaba 
afastando bastante essa possibilidade.
15. (CESPE/STJ/2015) Tanto as organizações públicas quanto as privadas buscam 
a sustentabilidade. As privadas buscam a sustentabilidade de seus negócios e as 
públicas buscam o desenvolvimento da sociedade.
Certo.
Perfeito! Veja que as palavras se aplicam aos setores dentro das suas realidades. É 
preciso fazer adaptações.
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16. (CESPE/TRT 10ª/2013) À semelhança das organizações privadas, a administra-
ção pública utiliza estratégias de segmentação de mercado, estabelecendo diferen-
ciais de tratamento para clientes preferenciais.
Errado.
Não pode haver clientes preferenciais no setor público.
17. (CESPE/ANAC/2012) O setor privado visa ao lucro, ao passo que a administra-
ção pública visa ao bem-estar da coletividade.
Certo.
Esse é o grande resumo da coisa toda. A diferença na sua essência.
18. (CESPE/TRT 8ª/2016) No que se refere às convergências e diferenças entre a 
gestão pública e a gestão privada, assinale a opção correta.
a) Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da 
equidade são obrigatórias.
b) Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiên-
cia devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela administração 
pública e privada.
c) O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da 
sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes 
à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente.
d) Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado/cliente 
só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.
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e) No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia – mensuradas na 
iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados 
– estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à quali-
dade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.
Letra e.
É preciso sempre separar a visão de mercado da visão de serviço público atendendo 
um cidadão. Assim, os conceitos de eficiência e eficácia ganham conotações dife-
rentes na esfera privada e na pública.
19. (CESPE/TRE-GO/2015) Entre outros aspectos, a gestão pública diverge da ges-
tão privada porque, em sua totalidade, os princípios regentes daquela não são 
aplicáveis a esta.
Errado.
Totalidade é uma palavra muito perigosa. Vamos imaginar: um dos princípios da 
administração pública é a Eficiência. E aí? Mata a questão, não é? Outros princípios 
são aplicados de forma relativa.
20. (CESPE/MI/2013) As organizações públicas assemelham-se às organizações 
privadas na medida em que também necessitam da aplicação dos processos admi-
nistrativos de planejamento, organização, direção e controle, porém diferenciam-
-se na forma de aplicação.
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Certo.
É isso. As funções do administrador servem para ambos os tipos de organização. 
Cada um na sua realidade. Eu preciso sempre planejar algo, organizar e dirigir. 
Além disso, o controle precisa sempre estar ativo.
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RESUMO
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
1. (CESPE/TRE-ES/2011) A introdução dos valores do mundo privado na gestão 
pública está em sintonia com as mudanças ocorridas no mundo após a queda do 
Muro de Berlim.
2. (CESPE/TRE-RJ/2012) Julgue os itens seguintes, a respeito das convergências 
entre a gestão pública e a gestão privada.
A organização pública que pretende ter uma postura empreendedora deve buscar 
inovações por meio de ações similares às organizações privadas, como, por exem-
plo, realizar tudo que não for proibido em lei.
3. (CESPE/CNJ/2013) A busca pela eficiência, eficácia e efetividade é um exemplo 
de como as gestões pública e privada convergem em termos de filosofia de gestão 
e prestação de serviços na atualidade.
4. (CESPE/TRE-BA/2010) No Brasil, a gestão privada, em relação à gestão públi-
ca, é mais flexível no que se refere ao tratamento de questões administrativas no 
âmbito das funções de planejamento, organização, direção e controle. No setor 
público, o tratamento dessas questões é determinado, principalmente, pelas pecu-
liaridades da burocracia sistêmica predominante nesse setor.
5. (CESPE/STM/2011) Apesar de partilharem de algumas funções básicas, gestores 
públicos e privados têm posições antagônicas quanto ao aspecto econômico e à 
orientação dos negócios sob sua responsabilidade.
6. (CESPE/TRE-BA/2010) Enquanto a gestão privada, visando o interesse da socie-
dade, procura satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus 
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produtos e(ou) serviços, a gestão pública, em uma concepção pós-burocrática, 
busca o lucro em suas atividades para que possa obter recursos para satisfazer 
o interesse e promover o bem-estar geral dos cidadãos por meio da prestação de 
serviços públicos de qualidade.
7. (CESPE/TRE-RJ/2012) A atuação da organização pública alinhada ao paradigma 
do cliente na gestão pública procura dar ao cidadão-usuário atendimento seme-
lhante ao que ele teria como cliente em uma empresa privada.
8. (CESPE/ANATEL/2006) Mesmo com a seleção de pessoal realizada por meio de 
concurso público, o gestor público pode utilizar-se dos mesmos instrumentos de 
recrutamento e seleção utilizados no setor privado, com o objetivo de melhor dis-
tribuir a força de trabalho disponível.
9. (CESPE/ANAC/2012) Assim como a estrutura organizacional do setor privado, a 
administração pública também apresenta uma estrutura verticalizada, burocratiza-
da e flexível.
10. (CESPE/TRE-MT/2015) Considerando a atual dinâmica da administração pú-
blica brasileira, assinale a opção que apresenta característica que difere a gestão 
pública da gestão privada.
a) existência de avaliação de desempenho individual
b) utilização de indicadores de desempenho
c) gestão voltada para resultados
d) comando diluído e disperso
e) descentralização de atividades e responsabilidades
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11. (CESPE/TRE-RJ/2012) Julgue o item a seguir, que versa acerca de noções de 
administração pública.
Na gestão de organizações privadas, utilizam-se estratégias de segmentação do 
mercado, definindo-se diferenciais de tratamento para grupos. Na gestão pública, 
por outro lado, não se deve, por uma questão de isonomia, discriminar grupos de 
pessoas. Os casos de tratamento diferenciado, nas organizações públicas, devem-
-se restringir aos previstos em lei.
12. (CESPE/TRE-RJ/2012) As organizações públicas, em sua gestão, devem utili-
zar estratégias de segmentação do mercado iguais às adotadas pelas organizações 
privadas, estabelecendo diferenças específicas de tratamento para os grupos dife-
renciados de cidadãos.
13. (CESPE/DPU/2016) Um ponto de convergência dos setores público e privado 
é o fato de os gestores de ambos os setores agirem de acordo com as instruções 
apresentadas por seus superiores.
14. (CESPE/DPU/2016) Em relação ao aspecto organizacional, enquanto na admi-
nistração privada há risco para o gestor em caso de insucesso no emprego de capi-
tal, na administração pública esse risco não é assumido pelos gerentes.
15. (CESPE/STJ/2015) Tanto as organizações públicas quanto as privadas buscam 
a sustentabilidade. As privadas buscam a sustentabilidade de seus negócios e as 
públicas buscam o desenvolvimento da sociedade.
16. (CESPE/TRT 10ª/2013) À semelhança das organizações privadas, a administra-
ção pública utiliza estratégias de segmentação de mercado, estabelecendo diferen-
ciais de tratamento para clientes preferenciais.
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17. (CESPE/ANAC/2012) O setor privado visa ao lucro, ao passo que a administra-
ção pública visa ao bem-estar da coletividade.
18. (CESPE/TRT 8ª/2016) No que se refere às convergências e diferenças entre a 
gestão pública e a gestão privada, assinale a opção correta.
a) Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da 
equidade são obrigatórias.
b) Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
ciência devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela admi-
nistração pública e privada.
c) O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da 
sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes 
à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente.
d) Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado/cliente 
só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.
e) No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia – mensuradas na 
iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados 
– estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à quali-
dade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.
19. (CESPE/TRE-GO/2015) Entre outros aspectos, a gestão pública diverge 
da gestão privada porque, em sua totalidade, os princípios regentes daquela 
não são aplicáveis a esta.
20. (CESPE/MI/2013) As organizações públicas assemelham-se às organizações 
privadas na medida em que também necessitam da aplicação dos processos admi-
nistrativos de planejamento, organização, direção e controle, porém diferenciam-
-se na forma de aplicação.
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QUESTÕES DECONCURSO
21. (FCC/TRT 18ª/2013) Segundo Chiavenato (2008), para que as organizações 
públicas ou privadas consigam acompanhar as constantes mudanças e evolução do 
mundo moderno, elas precisam equiparar talentos e competências. O autor afirma, 
ainda, que a excelência na prestação de serviços públicos ou privados não depende 
apenas de agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas, 
mas depende também, principalmente, de
a) gerir competência e alcançar resultados significativos por meio delas.
b) solucionar pesquisa e consultoria de recursos humanos.
c) elaborar programas de recursos humanos.
d) acompanhar e monitorar pessoas.
e) criar condições ambientais e psicológicas favoráveis.
22. (FCC/TRE-SP/2012) Na concepção pós-burocrática de administração, de forma 
semelhante à iniciativa privada, a gestão pública busca
a) o lucro em suas atividades para que possa obter recursos para satisfazer o in-
teresse dos cidadãos enquanto consumidores.
b) satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus produtos e 
(ou) serviços.
c) conquistar clientes para comprar seus produtos e serviços, já que não pode de-
pender mais de impostos e taxas.
d) analisar e melhorar continuamente seus processos para alcançar eficiência e 
qualidade na prestação de serviços e produção de bens.
e) realizar os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade como fins éti-
cos da atividade empresarial.
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23. (FCC/TRT 6ª/2012) Com relação às convergências e diferenças entre a gestão 
pública e a gestão privada, considere as afirmativas a seguir.
I – As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tri-
butos como fonte exclusiva de receita.
II – Os clientes só pagam às empresas se comprarem seus produtos, mas pagam 
ao governo mesmo que não estejam “consumindo” seus serviços.
III – As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clien-
tes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos 
sempre operam por meio de monopólios.
IV – Os cidadãos controlam o governo por meio das eleições, já as empresas pri-
vadas são controladas pelo mercado.
V – A Administração Pública só pode fazer o que estiver autorizado em lei, en-
quanto o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, III e IV.
b) I e III.
c) II, III, IV e V.
d) II, IV e V.
e) II e V.
24. (FCC/TRT 4ª/2011) Com relação às convergências entre a gestão pública e a 
gestão privada, considere as afirmativas abaixo.
I – Deve-se gerir um órgão público como quem administra uma empresa, isto é, 
buscando compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no cliente-con-
sumidor e tomar decisões rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.
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II – A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocráti-
co, o que a impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.
III – Os órgãos públicos existem para servir a todos igualmente, independente-
mente da capacidade de pagar pelo serviço prestado, o que pode dificultar 
alcançar a agilidade e a eficiência das empresas privadas.
IV – Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da 
gestão privada, como a economicidade e a eficiência.
V – Os servidores públicos estão submetidos a normas jurídicas e a condições de 
trabalho que impedem sua responsabilização diante das possíveis falhas no 
atendimento aos cidadãos.
Estão corretas SOMENTE
a) I, II, III e IV.
b) II, III e V.
c) I e III.
d) III e IV.
e) I, III e V.
25. (FCC/METRÔ-SP/2008) O objetivo da Administração Pública é
a) o bem comum da coletividade administrada.
b) a obtenção de lucro nas suas atividades.
c) a obtenção de superavit primário.
d) a satisfação pessoal do Administrador Público.
e) o cumprimento das metas estabelecidas em acordos internos ou externos.
26. (FCC/TRE-RN/2011) A gestão pública, ao contrário da gestão privada, 
é obrigada a:
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a) respeitar a Constituição Federal.
b) agir apenas de acordo com o que a lei permite.
c) seguir o princípio da Pluralidade.
d) oferecer seus serviços gratuitamente.
e) publicar periodicamente balanços sociais.
27. (FCC/TRT 24ª/2011) Considere:
I – Na gestão pública só é lícito fazer o que a lei autoriza.
II – Tanto na gestão pública como na gestão privada, só é lícito fazer o que a lei autoriza.
III – Na gestão privada, as fronteiras demográficas são bem definidas.
Considerando as convergências e diferenças entre a gestão pública e privada, está 
correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e II.
28. (FCC/TST/2012) Ao tratar de divergências e convergências entre a administra-
ção pública e a administração privada, é correto afirmar:
a) Na administração pública, faz-se diferenciação entre pessoas, o que é regra na 
gestão privada, a exemplo da segmentação de públicos e mercados.
b) O conceito de partes interessadas é semelhante para ambos, visto que suas 
decisões, focam interesses de grupos mais diretamente afetados por uma questão.
c) A administração pública só pode fazer o que a lei permite, enquanto a iniciativa 
privada pode fazer tudo o que não estiver proibido por lei.
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d) A administração possui maior agilidade na área privada, dado que os servidores 
públicos possuem menor interesse na gestão e recursos menos competitivos.
e) A administração pública empenha o mínimo de recursos para o desenvolvimento 
sustentável, enquanto que na gestão privada, o investimento em sustentabilidade 
é diferencial competitivo.
29. (FCC/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2007) O paradigma do cliente impacta 
de forma diferenciada as organizações do setor público e as do setor privado, em 
decorrência de uma série de condicionamentos e particularidades das respectivas 
gestões. No setor público,
a) o paradigma do cliente não pode ser incorporado, pois as organizações públicas 
não estão orientadas para o mercado e não necessitam, assim, satisfazer a clien-
tela destinatária dos serviços que prestam.
b) o administrador público não pode aderir plenamente à defesa dos direitos do 
consumidor, sob pena de perder o controle de seus planos orçamentários e distan-
ciar-sedas diretrizes governamentais mais amplas, às quais está subordinado.
c) o paradigma do cliente acaba por ser negado em função do caráter de universa-
lidade da atuação do Estado, que deve fornecer serviços de igual qualidade para to-
dos os cidadãos, independentemente de suas necessidades e opiniões individuais.
d) a perspectiva do cliente tem impacto reduzido, dada a impossibilidade legal e 
política de se promover alterações na qualidade dos serviços prestados pelo Esta-
do, na medida em que seu foco deve ser a ampliação dos cidadãos alcançados.
e) o dever de atender está cerceado pela presença de interesses burocráticos ou 
corporativos e contrapõe-se à limitação dos recursos públicos, o que acaba por deter-
minar a oferta de serviços que nem sempre satisfazem a massa de clientes atendida.
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30. (FCC/MPE-MA/2013) Uma importante diferença entre a administração pública 
e a administração privada é que
a) a finalidade principal das atividades de caráter privado é a sobrevivência em um 
ambiente de alta competitividade, enquanto os objetivos da atividade pública é a gera-
ção de um excedente público a ser distribuído de forma democrática entre os cidadãos.
b) a preocupação em satisfazer o cliente no setor público deve estar alicerçada no 
interesse, enquanto no setor privado ela está baseada no dever.
c) o cliente do setor privado remunera indiretamente a organização, pagando pelo 
bem ou serviço adquirido; o cliente atendido pelo setor público, paga diretamente 
pelos serviços através dos impostos, que mantêm total simetria de valor com os 
serviços adquiridos.
d) os regimes de mercado em cada uma das esferas são distintos, predominando 
a livre-concorrência no setor público, ao passo que o setor privado assiste a uma 
forte oligopolização.
e) as políticas que buscam “qualidade” no setor privado, em geral, referem-se 
a metas de competitividade no sentido da obtenção, manutenção e expansão de 
mercado; ao passo que no setor público, a meta é a busca da excelência no aten-
dimento a todos os cidadãos, ao menor custo possível.
31. (FCC/MPE-MA/2013) Analise as afirmações que tratam das convergências e 
divergências entre as organizações públicas e privadas.
I – A Administração direta tem como objetivo proporcionar o bem-estar à cole-
tividade, enquanto a iniciativa privada tem como objetivo primordial o lucro.
II – O “cliente” da Administração Pública paga pelos serviços ofertados mesmo 
sem utilizá-los diretamente, através dos impostos, enquanto o cliente da ini-
ciativa privada apenas paga pelo que utiliza ou consome.
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III – Apenas as entidades privadas utilizam técnicas administrativas como o planeja-
mento, a organização e o controle e sofrem influência do ambiente externo.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
32. (FCC/TRE-CE/2012) As organizações humanas formais, sejam privadas ou públi-
cas, representam uma espécie de arranjo entre as variáveis, objetivos, atividades e 
recursos, num processo de gestão conhecido como planejamento, organização, direção 
e controle, em que os paradigmas ou modelos de gestão são decididos e implantados 
para fazer funcionar a organização. A obtenção de recursos para sustentar o funciona-
mento da organização privada difere das organizações públicas devido
a) ao uso intenso da vantagem competitiva da preferência do consumidor.
b) ao poder de barganha dos fornecedores.
c) ao poder de barganha dos clientes-cidadãos.
d) à diferenciação do negócio de serviço público.
e) à liderança em Custos dos entes públicos.
33. (FCC/PGE-MT/2016) As organizações públicas, assim como as privadas, vêm 
enfrentando, nas últimas décadas, grandes desafios de adaptação e busca da exce-
lência na atuação e satisfação das expectativas dos consumidores e dos cidadãos. 
Nesse contexto, emergem convergências e, também, importantes diferenças entre 
a gestão pública e a privada, eis que
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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a) o modelo de administração gerencial somente é passível de aplicação no setor 
privado, considerando a supremacia do interesse público sobre o particular.
b) eficiência é um conceito próprio das instituições privadas, não aplicável ao âm-
bito público, eis que a ação governamental é pautada pela legalidade.
c) os princípios aplicáveis à Administração pública e o regime jurídico a que se 
submete inviabilizam a administração por resultados.
d) a Administração pública pode melhorar suas práticas utilizando metodologias 
desenvolvidas pelo setor privado com foco no cidadão-cliente.
e) o objetivo da gestão pública é proporcionar o bem-estar à coletividade, enquan-
to o da iniciativa privada é o lucro, razão pela qual não se aplicam ao setor público 
os instrumentos de remuneração por resultados.
34. (FCC/TRE-SE/2015) Sobre as convergências e diferenças entre a Administra-
ção privada e pública, é correto afirmar que
a) os contratos de gestão são característicos do modelo de Administração gerencial, 
na medida em que levam ao estabelecimento de metas e o alcance de resultados.
b) a legalidade, a impessoalidade e a hierarquia são pilares principais tanto da Ad-
ministração privada, quanto da pública.
c) a contratualização de resultados exige uma parceria público-privada para 
se concretizar.
d) o controle por resultados não está relacionado a outras formas de controle, 
como o social.
e) a Administração privada é caracterizada por uma gestão gerencial, baseada no cum-
primento de procedimentos e normas, o que é semelhante à Administração pública.
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35. (FCC/TRT 19ª/2014) Gestão pública e gestão privada apresentam algumas 
convergências importantes, mas também diferenças significativas em decorrência 
da natureza e regime jurídico aplicável a cada qual. A respeito do tema, considere:
I – Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são próprios da gestão pri-
vada, aplicando-se à gestão pública apenas de forma subsidiária ao princípio 
do interesse público.
II – O princípio da legalidade aplicável à gestão pública possui a mesma co-
notação do aplicável à gestão privada, tendo, contudo, maior prevalência 
na gestão pública.
III – O cliente da iniciativa privada paga, apenas, pelos serviços que utiliza, en-
quanto o cliente da Administração públicaos financia através de tributos, 
mesmo sem usá-los.
Está correto o que consta APENAS em
a) III.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) I.
36. (FCC/AFTM-SP/2012) Embora haja muitas diferenças entre a gestão pública e 
a privada, ambas
a) devem prestar contas ao cidadão, enquanto membro da sociedade que possui 
direitos e deveres.
b) podem realizar tudo o que não está juridicamente proibido.
c) só podem ser criadas ou alteradas por meio de instrumentos contratuais 
ou societários.
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d) dependem, para continuar existindo, da eficiência organizacional avaliadas pe-
los cidadãos consumidores.
e) baseiam suas decisões em critérios de racionalidade instrumental.
37. (FCC/TRT 11ª/2012) Um dos fatores que tornam o setor governamental menos 
ágil do que o privado é que na gestão pública
a) aquilo que não está juridicamente proibido está juridicamente facultado.
b) todo comportamento moralmente reprovável está proibido.
c) a eficiência econômica é incompatível com o princípio da equidade.
d) tudo o que não está juridicamente determinado está juridicamente proibido.
e) a ênfase na avaliação do desempenho com base nos resultados prejudica a sua eficácia.
38. (FCC/TRE-CE/2012) As organizações humanas formais, sejam privadas ou pú-
blicas, representam uma espécie de arranjo entre os variáveis objetivos, atividades 
e recursos, num processo de gestão conhecido como planejamento, organização, 
direção e controle, em que os paradigmas ou modelos de gestão são decididos e im-
plantados para fazer funcionar a organização. A obtenção de recursos para sustentar 
o funcionamento da organização pública difere da organização privada devido
a) à transformação de desejos em necessidades pela organização pública.
b) ao poder de barganha dos fornecedores de serviços públicos.
c) ao poder de barganha dos clientes-cidadãos.
d) ao poder extroverso.
e) à liderança em custos dos entes públicos.]
39. (FCC/PGE-RJ/2009) O novo paradigma gerencial adotado pela Administra-
ção Pública enfatiza o lugar central do cidadão como cliente dos serviços públi-
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cos. Em relação à diferença entre o cliente-cidadão e o consumidor de serviços 
privados é correto afirmar que
a) o cliente-cidadão consome serviços públicos apenas mediante um contrato for-
mal com os órgãos públicos.
b) os dois são equivalentes, pois ambos consomem serviços mediante o paga-
mento de taxas.
c) o cliente só assume a condição de cidadão quando utiliza serviços exclusiva-
mente fornecidos pela Administração Pública.
d) o consumidor de serviços privados pode reclamar da qualidade do atendimento 
nos órgãos autorizados, enquanto o cidadão só pode agir por meio do voto.
e) o cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de portador de direitos 
e deveres, por meio dos quais pode avaliar e até mesmo elaborar políticas públicas.
40. (FCC/TCE-RO/2010) A principal diferença entre a gestão privada e a gestão 
pública é que a segunda
a) é obrigada a atender a todos, independentemente da capacidade financeira dos 
cidadãos e de suas demandas idiossincráticas.
b) encontra-se limitada por regras legais e princípios morais, enquanto a primeira 
se orienta apenas pelo objetivo do lucro.
c) funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a impede de 
atender às necessidades individuais dos cidadãos.
d) funciona sempre em condições de monopólio natural, o que a torna insensível a 
questionamentos de ordem ética.
e) pode operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada, como a 
economicidade e a eficiência.
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41. (FCC/TRT 22ª/2010) Considerando-se os modelos de gestão na Administração 
Pública e na Administração Privada é correto afirmar:
a) Na Administração Pública, ao contrário da Administração Privada, há autonomia 
decisória e baixos impactos de ingerências políticas no processo de gestão.
b) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento não tem impacto po-
lítico maior que na Administração Privada.
c) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o lucro, a Administração 
Privada é orientada para o bem-estar social e serviços ao cidadão.
d) Na Administração Privada há autonomia decisória, enquanto que no aspecto or-
ganizacional a Administração Pública é afetada por forças externas.
e) A rentabilidade é vital para a Administração Pública, enquanto para a Administra-
ção Privada a rentabilidade dos produtos e serviços não é vital para o seu crescimento.
42. (CESPE/TRT 1ª/2008) Considerando convergências e divergências entre ges-
tão pública e gestão privada, assinale a opção correta.
a) A gestão privada sustenta-se na autonomia de vontade, ao passo que a gestão 
pública baseia-se no princípio da estrita legalidade.
b) As ferramentas de gestão privada e da gestão pública diferem substancialmen-
te, não se prestando a adaptação dessas ferramentas para utilização em outro am-
biente distinto daquele para que foi concebido inicialmente.
c) Inexiste a possibilidade de obtenção de lucro nas empresas públicas e sociedade de 
economia mista, devendo todo o valor obtido ser reinvestido na própria organização.
d) Em todos os setores em que o Estado atuar, a gestão pública estará dotada de 
poderes de império que o colocará em situação de superioridade em relação ao 
particular e aos demais competidores inseridos no mercado.
e) Visando dar maior celeridade e efetividade à ação pública, a gestão pública deve 
adotar os mesmos pressupostos gerenciais de eficiência e eficácia da gestão privada.
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43. (CESPE/ANATEL/2006) Embora muitos princípios aplicados na modernização 
da administração pública sejam oriundos de modelos típicos da gestão privada, 
esta continua, de forma geral, visando ao lucro, enquanto a gestão pública tem por 
objetivo cumprir sua função social e atender ao interesse público.
44. (ESAF/MTE/2006) Indique a opção correta.
a) O gestor público está sujeito à competitividade do mercado, devendo prestar 
serviços a um maior número de pessoas.
b) O gestor público presta serviços à sociedade em prol do bem comum e o gestor 
privado está sujeito à venda de produtos e serviços.
c) O gestor privado deve prestar conta de seus atos à sociedade e tomar decisões 
transparentes, atendendo os interessesdo usuário-cidadão.
d) O gestor público visa à sobrevivência e retorno do investimento e o gestor pri-
vado tem o dever de satisfazer os interesses do mercado.
e) O gestor público foca a excelência dos serviços e o gestor privado é dependente 
dos contribuintes.
45. (FGV/CONDER/2013) Quanto às convergências e diferenças entre a gestão pú-
blica e a gestão privada, analise as afirmativas a seguir.
I – Na Administração Pública, o princípio da legalidade deve ser plenamente 
atendido, tendo em vista que ao gestor público é permitido fazer o que a lei 
autoriza. Na Administração Privada, é permitido fazer o que a lei não proíbe.
II – O orçamento público é obrigatório para todas as entidades públicas da admi-
nistração direta, enquanto na administração indireta entende-se que é facul-
tativo, apesar da recomendação dos tribunais de contas para que as funda-
ções, autarquias e empresas de economia mista elaborem seus orçamentos 
para inclusão na lei orçamentária anual consolidada.
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III – Tanto a Administração Pública quanto na Administração Privada, o orçamento 
é flexível e busca atender de forma dinâmica às necessidades apontadas du-
rante o ano corrente, podendo, quando necessário, sofrer alterações desde 
que não anulem investimentos e gastos previamente definidos.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
46. (ESAF/MTE/2006) Na coluna A são indicados dois tipos de gestão - Pública e Priva-
da. Na coluna B, características das organizações públicas e privadas e de sua gestão. 
Correlacione as colunas e escolha a opção que apresenta corretamente essa correlação.
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a) A1 com B2, B3, B4 e B5.
b) A2 com B1, B3, B5 e B7.
c) A1 com B3, B4, B6 e B7.
d) A2 com B6, B7 e B8.
e) A1 com B2 e B6 e A2 com B6 e B7.
47. (FGV/AL-MA/2013) Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, ob-
jetivos que diferenciam a gestão pública da gestão privada.
a) Busca da justiça – Satisfação do mercado.
b) Demanda de preço – Equidade no mercado.
c) Soberania do consumidor – Dependência do consumidor.
d) Ação coletiva como meio político – Cidadania.
e) Equidade dos recursos públicos – Dependência do consumidor.
48. (FAURGS/TJ-RS/2012) Assinale a afirmativa INCORRETA em relação à compa-
ração entre setor público e setor privado.
a) Enquanto no setor privado é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, no setor 
público só é lícito fazer o que a lei autoriza.
b) No setor público, funcionamento e resultados, bons ou maus, têm impacto polí-
tico; no setor privado, o impacto político é bem menor.
c) Tanto as organizações do setor público quanto as do privado devem ser 
sempre competitivas.
d) Do ponto de vista econômico, as organizações do setor público são orientadas 
para o bem-estar social; as organizações do setor privado são orientadas para o lucro.
e) Do ponto de vista organizacional, no setor público, existem órgãos com funções 
múltiplas e concomitantes; no setor privado, existem órgãos com funcionalidade 
específica e bem discriminados.
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49. (ESAF/ANAC/2016) Quanto à convergência e à diferença entre a gestão pública 
e a gestão privada, julgue os itens a seguir, classificando-os como certos ou erra-
dos. A seguir escolha a opção correta.
I – Na Gestão Pública, a obtenção de receitas é derivada de tributos (impostos, 
taxas e contribuições), de caráter compulsório, sem a devida contrapartida 
em termos de prestação direta de um serviço, enquanto na Gestão Privada a 
receita advém da venda de produtos e serviços e é paga pelos clientes.
II – Quanto aos destinatários das ações empreendidas, pode-se afirmar que na 
Gestão Pública é o cliente, indivíduo que manifesta seus interesses no mer-
cado, enquanto na Gestão Privada é o cidadão, membro da sociedade que 
possui direitos e deveres.
III – No que se refere aos mecanismos de controle, pode-se afirmar que, na Ges-
tão Pública, o controle é político, por meio de eleições periódicas dos gover-
nantes, enquanto na Gestão Privada, o controle é do mercado, por meio da 
concorrência com outras organizações.
IV – A tomada de decisão na Gestão Pública é mais rápida, buscando sempre a 
racionalidade, enquanto na Gestão Privada as decisões são mais lentas, in-
fluenciadas por variáveis de ordem política.
V – A sobrevivência das organizações na Gestão Pública tem tempo de existência 
indeterminado: o Estado não vai à falência, enquanto na Gestão Privada a 
sobrevivência depende da eficiência organizacional.
Estão corretos apenas os itens
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
d) II, III e V.
e) I, III e V.
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50. (ESAF/ESAF/2015) Embora sejam espécies do mesmo gênero, a Administra-
ção Pública e a Administração Privada possuem peculiaridades específicas. Por isso 
mesmo, quando contrapostas, convergências e divergências se revelam. Nesse 
contexto, é correto afirmar:
a) o fato de pagar impostos habilita o contribuinte a demandar, da Administração 
Pública, tratamento idêntico ao de quando realiza uma transação comercial junto à 
iniciativa privada.
b) a cooperação entre o setor público e o setor privado é dispensável, haja vista 
ser mais interessante que este último se dedique, tão somente, ao aperfeiçoamen-
to da produção de bens e da oferta de serviços.
c) por ser possível ao Estado financiar-se de maneira ilimitada, quer pela emissão 
de moeda quer pelo aumento de tributação, o planejamento financeiro na Adminis-
tração Pública é pouco relevante.
d) o controle dos cidadãos sobre as ações legais dos burocratas é indireto e se dá 
quando, pelo voto, avaliam o desempenho da burocracia ao estabelecer quais polí-
ticos devem ser eleitos ou reeleitos.
e) diferentemente do que ocorre na gestão pública, a boa prática recomenda ao 
administrador privado sentir-se livre para decidir sem considerar as demandas de 
quaisquer grupos de interesse.
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