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PREPARAÇÃO
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rumo ao mpu
GESTÃO DE PESSOAS
LIDERANÇA
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Liderança
Prof. Adriel Sá 
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SUMÁRIO
Liderança ..................................................................................................3
1. Liderança ...............................................................................................3
1.1. Conceito .............................................................................................3
1.2. Liderança Formal e Liderança Informal ....................................................5
1.3. Liderança e Poder ................................................................................6
1.4. Abordagens sobre Liderança ................................................................10
Resumo ...................................................................................................31
Questões de Concurso ...............................................................................35
Gabarito ..................................................................................................44
Gabarito Comentado .................................................................................45
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LIDERANÇA
1. Liderança
1.1. Conceito
Para fazer uma organização ou um departamento produzir resultados, o admi-
nistrador deve desempenhar funções ativadoras. Uma dessas funções é a liderança, 
tão essencial que o autor Maximiano (1995)1 a considera como uma das funções do 
processo administrativo. Ainda que a doutrina majoritária considere, atualmente, 
apenas as funções de planejamento, organização, direção e controle, é im-
portante ficarmos atentos a essa referência. Note que o autor considera a execução 
como sinônimo de direção:
•	 Planejamento: processo de definir objetivos, atividades e recursos;
•	 Organização: processo de definir e dividir o trabalho e os recursos neces-
sários para realizar os objetivos. Implica a atribuição de responsabilidades e 
autoridades a pessoas e grupos;
•	 Liderança: processo de trabalhar com pessoas para assegurar a realização 
dos objetivos;
•	 Execução (Direção): processo de realizar atividades e consumir recursos 
para atingir os objetivos;
•	 Controle: processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar a 
necessidade de modificá-los.
Pois bem! Vamos prosseguir.
A primeira concepção de “liderança” que deve estar bem clara é aquela que 
1 MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo, Atlas, 1995.
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considera o termo como um fenômeno social. Isso quer dizer que ninguém é líder 
sozinho. A liderança exige a presença mínima de um líder e um liderado. Logo, po-
demos entender a liderança como uma influência exercida sobre determinada 
situação pelo processo de comunicação, visando um ou mais objetivos.
A definição de liderança, portanto, considera, pelo menos, dois aspectos importantes:
•	 o primeiro é a capacidade presumida de motivar as pessoas a fazerem aquilo 
que precisa ser feito;
•	 o segundo é a tendência dos seguidores de seguirem aqueles que percebem 
como instrumentais, para satisfazerem os seus próprios objetivos e necessi-
dades pessoais (CHIAVENATO, 2002)2.
Assim, conjugando esses dois aspectos, há a seguinte proposição: “nenhu-
ma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo 
que ela pretende que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus segui-
dores a percebam como um meio de satisfazer suas próprias aspirações pesso-
ais ou atingir seus objetivos”.
Entendendo esse panorama inicial, podemos analisar diversos outros conceitos 
para a liderança. Vejamos alguns:
•	 liderança, assim como qualquer outra função gerencial, pode ser ensinada e 
aprendida por todos os indivíduos. Assim, atualmente, entende-se como um 
fenômeno não mais restrito (inato) a apenas algumas pessoas;
2 CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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•	 liderança é o exercício da autoridade e da tomada de decisões;
•	 liderança é dar início a atos que resultam em um padrão consistente de inter-
pretação global voltada à solução de problemas que são mútuos;
•	 liderança é fazer com que os funcionários tenham vontade de fazer algo que 
você está convencido que deva ser feito;
•	 liderança é a capacidade de influência interpessoal exercida por meio da co-
municação, visando a um objetivo específico;
•	 liderança é uma habilidade de persuadir ou dirigir as pessoas sem o uso do 
prestígio ou da força de uma autoridade formal ou de circunstâncias externas;
•	 liderança é o processo de influenciar as atividades do grupo por meio da co-
locação e da chegada a objetivos;
•	 o líder é uma pessoa que mais de perto atende às normas e aos valores do 
grupo; essa conformidade dá a ela a mais alta posição, que atrai as pessoas 
e implica o direito de assumir o controle do grupo;
•	 o líder é a pessoa que consegue as mudanças mais efetivas no desempenho 
do grupo;
•	 o líder é aquele que inicia e facilita a interação entre os membros do grupo;
•	 o líder é aquela pessoa identificada e aceita como tal pelos seus seguidores.
1.2. Liderança Formal e Liderança Informal
A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens 
distintas: a influência formal (gestão) e a influência informal (liderança).
A influência formal é conferida pela organização por meio de um ato formal, 
vinculada às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma 
espontânea, sem aspectos de formalidades organizacionais.
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A distinção em provas é bem prática:
AUTORIDADE FORMAL (GESTÃO) AUTORIDADE INFORMAL (LIDERANÇA)
Fundamenta-se em normas organizacionais. Fundamenta-se em crenças e respeito ao líder.
Os liderados obedecem à norma incorporada 
na pessoa.
Os liderados obedecem à pessoa em si.
As normas dirigem a convivência do grupo. O líder instrumentaliza a cooperação e a reso-
lução de problemas.
É um atributo singular. É uma junção de qualidades.
Possui foco na administração. Possui foco na inovação.
Comparado à metáfora de uma cópia. Comparado à metáfora de um original.
Ênfase na manutenção. Ênfase no desenvolvimento.
Prioriza sistemas e estruturas. Prioriza pessoas.
Exerce o controle. Inspira confiança.
Adora uma visão de curto prazo. Possui uma perspectiva de futuro.
Pergunta como e quando. Perguntao que e o porquê.
Visão no possível. Visão no horizonte.
Imita e aceita o status quo. Inventa e aceita o desafio.
Faz as coisas de maneira certa – processo 
(eficiência).
Faz as coisas certas – resultado
(eficácia).
Busca a redução de custos. Almeja o aumento de lucros.
Produz obediência. Produz respeito.
Resolução de problemas. Criação de alternativas.
Fiscaliza a utilização dos recursos. Otimiza a utilização dos recursos.
1.3. Liderança e Poder
O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre uma ou ou-
tras. Poder é a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que 
essa influência realmente seja exercida. Em outras palavras, o poder é o potencial 
influenciador que pode ou não ser efetivamente realizado.
Assim, o poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Ilegítimo quando concebido 
por meio da coerção, repressão, manipulação ou dominação, práticas eivadas de 
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ilegalidade. Por outro lado, é legítimo quando advém da autoridade, ou seja, o po-
der que tem uma pessoa em virtude do papel que exerce, de sua posição em uma 
estrutura organizacional.
Os autores French e Ravem (1959)3 identificam cinco fontes de poder:
•	 Poder de recompensa: baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha 
a capacidade de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento de 
ordens ou pela realização de outras exigências. As recompensas são usadas 
para reforçar as ações desejáveis dos subordinados, e não como “suborno” 
para realizar tarefas;
•	 Poder coercitivo: é o lado negativo do poder de recompensa, no qual a puni-
ção pode ir desde pequenos privilégios até a perda do emprego. Esse poder, 
geralmente, é usado para manter um padrão mínimo de desempenho ou de 
conformidade entre os subordinados;
•	 Poder legítimo: pode ser de cima para baixo ou de baixo para cima. Por 
exemplo, o encarregado de um setor exige que se cumpra certo horário e, 
concomitantemente, o vigia exige que o gerente use o crachá para entrar na 
empresa. É decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de 
autoridade formal;
•	 Poder de competência, especialização ou perito: é a influência exercida como 
resultado de habilidade especial ou conhecimento. É o que podemos chamar de 
conhecedor do assunto, pois temos total confiança ao que ele nos recomenda;
•	 Poder de referência: é o poder que se refere à identificação do indivíduo com ou-
tro, seja por motivos pessoais ou por recursos desejáveis. É o poder que existe, 
por exemplo, no colega de trabalho que nos atrai ao seu lado na hora das reuni-
ões de departamento, pelo seu carisma e pelo seu nível de prestígio e admiração.
3 FRENCH, J. R. P.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In Cartwright D (Ed), Studies in Social Power, Uni-
versity of Michigan Press, Ann Harbor, pp. 150-167, 1959.
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Não confundir as fontes com os instrumentos de poder, identificados pelo autor 
Galbraith (1999)4 como:
•	 Poder condigno: destaca-se pela capacidade de impor ao indivíduo ou a um 
grupo uma alternativa desagradável e penosa o suficiente para fazê-lo desis-
tir de suas preferências pessoais, usando-se até mesmo punições físicas para 
tal finalidade (desconforto, dores e até torturas). É um instrumento relacio-
nado à personalidade como fonte de poder;
•	 Poder compensatório: ocorre pela conquista por meio de submissão em tro-
ca de favorecimentos, como aumentos salariais, promoções e outras recom-
pensas, nem sempre legais. Tanto neste caso como no poder condigno, o 
funcionário está consciente de sua submissão. O poder compensatório é um 
instrumento cuja fonte de poder é a propriedade;
•	 Poder condicionado: é exercido pela mudança de uma convicção. Estão inse-
ridos nele a persuasão, a educação e o compromisso social com o que quer 
que nos pareça certo. É altamente subjetivo e se manifesta por meio da fa-
mília, da escola, dos meios de comunicação etc., ou seja, sua fonte de poder 
é a organização. O poder condicionado nem sempre é percebido pelos que o 
exercem ou os que a ele se submetem. Isso acontece porque o condiciona-
mento pode ser implícito ou explícito. É implícito quando determinado pela 
própria cultura à qual pertencemos e explícito ao ser efetuado, por exemplo, 
pela mídia – principalmente por meio de publicidade.
Ainda que já mencionado no estudo das tipologias das organizações, o uso de 
poder e o significado da obediência são destacados pelo alemão Amitai Etzioni, um 
dos autores mais importantes da teoria estruturalista. A tipologia de organizações 
4 GALBRAITH, J. K. Anatomia do poder. São Paulo: Pioneira, 1999.
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de Etzioni (1964)5, destacada em seu livro Organizações modernas, relata as con-
clusões de sua pesquisa sobre os diferentes tipos de organizações, com base no 
uso do poder e no significado da obediência:
Por fim, sempre presente em provas, há a tipologia de dominação de Max We-
ber. O autor defende um referencial teórico ancorado em seu esquema conceitual 
de tipos de dominação: tradicional, carismática e racional-legal. A dominação, se-
gundo Weber (1991)6, é definida como a probabilidade de encontrar obediência a 
uma norma de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis.
A dominação tradicional (sociedade tradicional) ocorre na situação em que a 
obediência se dá por motivos de hábito, em que tal comportamento já faz parte dos 
costumes e está enraizada na cultura da sociedade. Para Weber, toda dominação 
tradicional tende ao patrimonialismo. Exemplo: os filhos obedecem aos pais por 
uma relação de fidelidade há muito estabelecida e respeitada.
A dominação carismática (sociedade carismática) sustenta-se pela crença dos 
subordinados nas qualidades extraordinárias dos superiores. Essas qualidades po-
dem ser naturais ou sobrenaturais. Exemplo: liderança destacada de membro de 
5 ETZIONI, A. Modern Organizations. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1964.
6 WEBER, M. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Universi-
dade de Brasília, vol. I, 1991.
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uma equipe por suas capacidades técnicas e conceituais ou uma liderança religiosa 
que arrebata multidões.
A dominação legal (sociedade legal) refere-se à submissão coletiva a um conjunto 
de regras formalmente definidas e aceitas por todos os integrantes. Essas regras deter-
minam a que e a quem se deve obedecer. Essa opção é a que descrevecorretamente 
a concepção weberiana de autoridade burocrática. Exemplo: empregado que recebe 
ordens de um superior, de acordo com cláusulas de contrato assinado.
1.4. Abordagens sobre Liderança
Os conceitos e abordagens sobre liderança foram se desenvolvendo ao longo 
do tempo, sofrendo alterações na forma de conceber a figura do líder. As principais 
fontes doutrinárias dividem os conceitos sobre liderança em três abordagens:
•	 abordagem dos traços de personalidade;
•	 abordagem dos estilos de liderança ou comportamentais; e
•	 abordagem contingencial ou situacional.
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1.4.1. Abordagem dos Traços de Personalidade
As teorias sobre os traços de personalidade do indivíduo são as mais antigas a 
respeito da liderança, com pesquisas iniciadas na década de 1920.
Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Para es-
sas teorias, o líder apresenta características marcantes de personalidade por meio 
das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. Cada autor espe-
cifica alguns traços característicos de personalidade que definem o líder, tais como:
•	 Traços físicos: energia, aparência pessoal, estatura e peso;
•	 Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;
•	 Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa;
•	 Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.
No entanto, essa ideia de considerar a liderança como algo nato – o indivíduo 
nasce líder ou liderado – mostrou-se incompleta para explicar outros aspectos que 
envolvem a liderança, em especial, a distinção entre líderes eficazes e não eficazes.
Assim, atualmente temos as teorias dos traços da personalidade como sem 
aplicabilidade, já que o desenvolvimento gradativo da liderança é algo que já se 
concretizou como entendimento dominante.
1.4.2. Abordagem dos Estilos de Liderança ou Comportamental
As teorias dos estilos de liderança ou comportamentais procuram enfatizar os 
comportamentos que diferenciam os líderes uns dos outros.
1.4.2.1. Estilos Básicos de Liderança
Os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White e 
Ronald Lippitt, na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apre-
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sentação de três diferentes estilos básicos de liderança: o autocrático (autori-
tário), o liberal (laissez-faire) e o democrático. Essas pesquisas chegaram às 
seguintes conclusões:
•	 Liderança autocrática:
−	 a liderança autocrática enfatiza somente o líder; o líder centraliza total-
mente a autoridade e as decisões; os subordinados não têm nenhuma li-
berdade de escolha; o líder autocrático é dominador, emite ordens e espera 
obediência cega dos subordinados;
−	 os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior volume de tra-
balho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade;
−	 o líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente;
•	 Liderança liberal (laissez-faire):
−	 a liderança liberal enfatiza somente o grupo; o líder permite total liberdade 
para a tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas 
apenas quando solicitado pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo 
e sem firmeza;
−	 os grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem quanto à qua-
lidade do trabalho, com fortes sinais de individualismo, desagregação do 
grupo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder;
−	 o líder é ignorado pelo grupo;
•	 Liderança democrática ou consultiva:
−	 a liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo. O líder é 
extremamente comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se pre-
ocupa igualmente com o trabalho e com o grupo; o líder atua como um 
facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições dos problemas e 
nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias;
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−	 os grupos submetidos à liderança democrática apresentaram boa quanti-
dade de trabalho e qualidade surpreendentemente melhor, acompanhadas 
de um clima de satisfação, integração grupal, responsabilidade e compro-
metimento das pessoas;
−	 o líder é ativamente participativo.
Diante desses resultados, o autor Idalberto Chiavenato7 apresenta as principais 
características de cada estilo de liderança, que são cobradas em provas de concur-
sos. Vejamos:
Características
LIDERANÇA 
AUTOCRÁTICA
LIDERANÇA LIBERAL
(permissiva 
ou laissez–faire)
LIDERANÇA 
DEMOCRÁTICA
Tomada de decisões
Apenas o líder decide 
e fixa as diretrizes, 
sem qualquer partici-
pação do grupo.
Total liberdade para a 
tomada de decisões 
grupais ou individu-
ais, com participação 
mínima do líder.
As diretrizes são 
debatidas e decidi-
das pelo grupo, que é 
estimulado e assistido 
pelo líder.
Programação dos tra-
balhos
O líder determina 
providências para a 
execução das tare-
fas, uma por vez, 
na medida em que 
são necessárias e de 
modo imprevisível 
para o grupo.
A participação do líder 
no debate é limitada, 
apresentando apenas 
alternativas ao grupo, 
esclarecendo que pode-
ria fornecer informações, 
desde que solicitadas.
O próprio grupo esboça 
providências e técnicas 
para atingir o alvo com 
o aconselhamento téc-
nico do líder. As tarefes 
ganham novos contor-
nos com os debates.
Divisão do trabalho
O líder determina qual 
a tarefa que cada um 
deverá executar e 
qual seu companheiro 
de trabalho.
Tanto a divisão das 
tarefas como a esco-
lha dos colegas ficam 
por conta do grupo. 
Absoluta falta de par-
ticipação do líder.
A divisão das tare-
fas fica a critério do 
grupo e cada membro 
tem liberdade de 
escolher seus próprios 
colegas.
7 CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pes-
soas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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Participação do líder
O líder é pessoal e 
dominador nos elogios 
e nas críticas ao tra-
balho de cada um.
O líder não faz 
nenhuma tentativa de 
avaliar ou regular o 
curso das coisas. Faz 
apenas comentários 
quando perguntado.
O líder procura ser 
um membro normal 
do grupo. É objetivo 
e estimula com fatos, 
elogios ou críticas.
1.4.2.2. Classificação do Comportamento dos Líderes
A classificação do comportamento dos líderes é resultado de pesquisas realiza-
dasnas Universidades de Michigan e Ohio (Estados Unidos).
As pesquisas de Ohio estabeleceram dois tipos de estruturas de liderança:
•	 Estrutura de Iniciação: grau em que um líder consegue estruturar o próprio 
papel e dos funcionários na busca do alcance de objetivos. Inclui a organiza-
ção do trabalho, das relações de trabalho e a definição de metas;
•	 Estrutura de Consideração: grau em que uma pessoa é capaz de manter re-
lacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às 
ideias do funcionário e cuidado com seus sentimentos.
De forma bastante semelhante, os resultados das pesquisas de Michigan con-
cluíram por duas orientações de liderança:
•	 a dimensão da liderança centrada nas tarefas (produção) envolve o ponto no 
qual o líder se concentra nas tarefas a serem desempenhadas, no progres-
so que esteja sendo feito e nas maneiras de cumprir o trabalho. Esse líder 
também tem diversas formas de caracterização, como autocrático, restritivo, 
orientado para a tarefa, socialmente distante, diretivo ou estruturalista. A 
essência do estilo deste líder é uma preocupação excessiva com a tarefa em 
si, e não com os trabalhadores como pessoas;
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•	 a dimensão da liderança centrada nas pessoas (funcionários) envolve o pon-
to no qual o líder se concentra nas pessoas que lidera, considerando senti-
mentos e qualidades de suas relações mútuas. Um líder assim é descrito de 
diversas formas – democrático, permissivo, orientado para seus seguidores, 
participativo ou bem-educado. A essência do estilo deste líder é a sensibilida-
de aos subordinados como pessoas.
1.4.2.3. Estilos de Liderança de Rensis Likert
Rensis Likert, tomando por base as duas orientações básicas de orientação para ta-
refas e pessoas, identificou um sistema composto por quatro tipos básicos de estilos de 
liderança: autoritário coercitivo 1, autoritário benevolente 2, consultivo 3 e participativo 4.
No sistema autoritário coercitivo 1, o processo de decisão compete somente ao 
topo da organização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e 
nenhuma confiança nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.
No sistema autoritário benevolente 2, o processo de decisão ainda é centraliza-
do, mas com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa 
flexibilidade no desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua 
baseada em algum medo ou punição e algumas recompensas.
No sistema consultivo 3, o líder procura descentralizar mais as decisões organi-
zacionais, solicitando algumas ideias e opiniões dos funcionários. Continua a usar 
as recompensas materiais como forma de motivação para execução das tarefas e 
utiliza-se, ocasionalmente, das sanções.
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No sistema participativo 4, o líder propicia um ambiente de envolvimento, con-
fiança e participação dos funcionários, utilizando-se das ideias e sugestões de uma 
forma construtiva em todo o processo de tomada de decisão, fornecendo mais li-
berdade para a equipe organizacional agir, de maneira a não aplicar mais punições. 
As recompensas são de cunho social.
Em suma:
1.4.2.4. Grid (grade) de Liderança ou Gerencial
O grid (grade) de liderança ou gerencial é uma ferramenta desenvolvida por 
Robert R. Blake e Jane S. Mouton que apresenta uma matriz com cinco estilos 
de liderança diferentes.
A grade, baseada nas orientações de líder orientado para as tarefas (trabalho) 
e líder orientado para as pessoas (empregado), é composta por um diagrama que 
apresenta duas variáveis:
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•	 uma relacionada às tarefas (trabalho, produção), chamada de eixo horizontal “X”); e
•	 outra relacionada às pessoas (relações, empregado), chamada de eixo vertical “Y”).
O grid possui intervalos ordenados de 1 a 9, formando uma matriz bidimensio-
nal (9 por 9), tendo:
•	 o número 1 como a grandeza de menor intensidade;
•	 o número 9 a de maior intensidade; e
•	 o número 5 representando um grau intermediário.
Assim, a matriz agrega 81 posições, nas quais estão distribuídos os tipos de 
gerenciamento identificados. Vejamos a disposição dessa grade:
Analisando essa matriz bidimensional, podemos identificar cinco estilos de lide-
rança diferentes:
•	 O líder liberal (gerência empobrecida) (1,1): caracterizado por ser um líder 
pouco sociável, por abdicar da tomada de decisão e por não comunicar muito 
com a equipe, aplicando o mínimo esforço na realização da tarefa;
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•	 O líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9): caracterizado por ser 
um líder sociável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as 
tarefas em segundo plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas;
•	 O líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1): caracterizado por ser um líder 
que dá prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao 
nível da tomada de decisão e é pouco sociável;
•	 O líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser 
um líder que tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pes-
soas. É moderado socialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo 
diretivo com o consultivo;
•	 O líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder 
com uma forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas. Re-
conhece a importância de cada um dos elementos da equipe para a realização 
das tarefas, é sociável e adota um estilo mais participativo. É considerado, 
pelo modelo, o estilo de liderança mais eficaz.
1.4.3. Abordagem Contingencial ou Situacional
A abordagem contingencial ou situacional enfatiza que o estilo de liderança deve 
se ajustar à contingência ou à situação, pois, assim como a situação varia, também 
variam os requisitos de liderança. A expressão “contingência” denota a possibilida-
de de que alguma coisa aconteça ou não.
A liderança situacional ou o líder que se adapta diante de certas situações se origina 
da relação entre estilo do líder, característica do liderado e situação encontrada.
Portanto, as teorias contingenciais ou situacionais tratam a liderança dentro de 
um contexto mais amplo, considerando que não existe um estilo único de liderança 
válido para toda e qualquer situação.
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1.4.3.1. Teoria Contingencial de Fiedler
A teoria contingencial de Fred Fiedler propõe que a eficácia do desempenho do 
grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a si-
tuação lhe proporciona. Nesse sentido, Fiedler identifica três dimensões contingen-
ciais ou situacionais que determinam a eficácia de liderança:
•	 As relações entre líder e liderado: o grau de confiança, credibilidade e respei-
to que os membros do grupo têm em seu líder;
•	 A estrutura da tarefa: o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho 
(tarefas estruturadas ou não estruturadas). Tarefas muito bem definidas, com 
alto grau de organização e certeza (estruturadas) são favoráveis para o líder, 
enquanto tarefas desorganizadas e imprevisíveis (não estruturadas) são des-
favoráveis ao líder;
•	 O poder de posição: o grau de influência que um líder tem sobre as variá-
veis de poder, tais como: poder de contratar, demitir, conceder promoções 
e aumentos salariais.
A combinação dessas três dimensões faz surgir oito estilos de liderança:
SITUAÇÃO
RELAÇÕES ENTRE 
LÍDER E LIDERADO
ESTRUTURA
DA TAREFA
PODER 
DE POSIÇÃO
1 Boas Alta Forte
2 Boas Alta Fraco
3 Boas Baixa Forte
4 Boas Baixa Fraco
5 Fracas Alta Forte
6 Fracas Alta Fraco
7 Fracas Baixa Forte
8 Fracas Baixa Fraco
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Perceba que as situações 1, 2 e 3 possuem mais aspectos positivos que nega-
tivos, logo, serão altamente favoráveis quando se necessitar de um líder orientado 
para a tarefa.
Já as situações 4, 5, 6 e 7 são moderadamente favoráveis quando se necessita 
de um líder orientado para as pessoas.
Por fim, a situação 8 é altamente desfavorável quando se necessita de um líder 
orientado para as pessoas.
Por isso, Fiedler chegou às seguintes conclusões:
•	 situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (os dois extremos) 
pedem líderes orientados para as tarefas;
•	 situações moderadamente favoráveis (meios) pedem líderes orientados para 
as pessoas.
1.4.3.2. Teoria Contingencial de Tannenbaun e Schmidt
A teoria desenvolvida por Robert Tannenbaum e Warren Schmidt apresentam 
três critérios para avaliar a situação que envolve o contexto da liderança:
•	 O próprio gerente: o comportamento do líder é influenciado pelos seus valo-
res, seu conhecimento, sua experiência e sua formação. Um líder que reco-
nhece a democracia como uma prática necessária tenderá a adotar uma lide-
rança democrática com os seus subordinados. Assim, a maneira como o líder 
vê e sente o mundo influenciará diretamente na maneira como se comporta 
nas relações com os indivíduos sob sua liderança;
•	 Os funcionários: as características (personalidade, comportamento, relacio-
namento, vínculos) dos subordinados influenciam diretamente a escolha e 
a eficácia do estilo de liderança. Os autores afirmam que o líder deve estar 
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atento para proporcionar situações para que os liderados possam desenvolver 
sentimentos como comprometimento com os objetivos da organização, capa-
cidade de identificar situações desfavoráveis para a realização das tarefas e 
senso de responsabilidade ante a necessidade de tomada de decisões;
•	 A situação: o ambiente da organização, a natureza da tarefa, as pressões para 
as realizações dos objetivos apresentados pela organização e o grupo de trabalho 
caracterizam a situação. A partir destas variáveis, os melhores estilos de lideran-
ça devem ser escolhidos e aplicados para se obter maior eficácia.
1.4.3.3. Teoria Contingencial de House e Miltchell – Teoria 
Caminho-meta ou Caminho-objetivo
A teoria caminho-meta ou caminho-Objetivo, de Robert J. House e Terence R. 
Mitchell, preconiza que o líder deve atuar por meio do exercício de quatro estilos 
de comportamento:
•	 Estilo de liderança diretiva: caracterizado por um líder que deixa claro aos subor-
dinados o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que 
deve ser feito e como isso deve ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada 
um, programa as atividades a serem realizadas, mantém padrões de desempe-
nho definidos e orienta os subordinados para o cumprimento das regras e regu-
lamentos definidos. Portanto, é ideal para situações de conflitos, nas quais o líder 
dá as orientações específicas sobre o que se espera de cada um subordinado;
•	 Estilo de liderança de suporte ou apoiadora: caracterizado por um líder amigável 
e acessível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessida-
des dos subordinados. Esse líder faz pequenas coisas para deixar o trabalho mais 
prazeroso, trata os membros como iguais e se coloca como amigável e acessível;
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•	 Estilo de liderança participativa: caracterizado por um líder que consulta seus 
subordinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas suges-
tões antes de tomar decisões;
•	 Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados: caracterizado 
por um líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados 
o mais alto desempenho, continuamente busca melhorias de desempenho e 
demonstra alto grau de confiança de que os subordinados assumirão as res-
ponsabilidades, dedicarão maiores esforços e cumprirão as metas desafiado-
ras. Esse tipo de líder constantemente enfatiza a excelência no desempenho 
e simultaneamente demonstra confiança de que os subordinados atingirão 
altos padrões de excelência.
1.4.3.4. Teoria Situacional 3D de Reddin
A ideia central da Teoria 3D de desenvolvimento de eficácia, de William J. Red-
din, consiste no líder desenvolver três habilidades gerenciais básicas:
•	 Sensitividade situacional: a habilidade para diagnosticar situações;
•	 Flexibilidade de estilo: a habilidade de se adaptar às demandas do contexto;
•	 Destreza de gerência situacional: a habilidade de transformar uma dada realidade.
Para a teoria 3D, a eficácia do gerente é mensurada proporcionalmente ao quan-
to ele é capaz de adequar o próprio estilo às situações de mudança. Essa teoria 
baseou-se nas pesquisas da Universidade de Michigan, que consideravam a clas-
sificação do líder orientado para as tarefas (trabalho) e do líder orientado para as 
pessoas (empregado). Para a teoria 3-D, existem quatro estilos gerenciais básicos:
•	 Estilo relacionado: que se orienta exclusivamente para as relações que esta-
belece entre as pessoas;
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•	 Estilo dedicado: que, na sua atuação, dá ênfase às tarefas a serem realizadas;
•	 Estilo separado: tem uma atuação deficitária tanto no que diz respeito às in-
ter-relações, quanto à realização das tarefas;
•	 Estilo integrado: que consegue conjugar, de forma concomitante, uma atua-
ção eficaz tanto voltada para a relação entre as pessoas quanto para a reali-
zação das tarefas.
Desses estilos, podemos estabelecer os quadrantes que enfatizam a orientação 
para as tarefas e a orientação para as pessoas:
1.4.3.5. Teoria Situacional de Hersey e Blanchard
A teoria situacional de Paul Hersey e Ken Blanchard identifica quatro comporta-
mentos ou estilos de liderança: diretivo, persuasivo, compartilhador e delegador.
Cada estilo é uma combinação de direcionamento para a tarefa – à medida 
com que o líder dirige os liderados, dizendo o que, onde e como fazer - e para 
as pessoas – à medida com que o líder se empenha em comunicar, apoiar e 
encorajar os seus liderados.
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Essa teoria possui um outro fundamento importante: a maturidade dos li-
derados, entendida como a capacidade e a disposição das pessoas em assumir a 
responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento. Portanto, dois termos en-
volvem o conceito de maturidade: a capacidade (maturidade de trabalho), que está 
relacionada com o conhecimento e a capacidade técnica e a disposição (maturidade 
psicológica), relacionada com o interesse ou motivação para realizar alguma coisa.
Pois bem! Vamos, agora, analisar os quatro comportamentos ou estilos de lide-
rança propostos pela teoria:
•	 Estilo diretivo (determinar ou comandar) – maturidade baixa – M1 ou E1: 
quando pessoas que não têm motivação nem capacidade de assumir res-
ponsabilidades por determinada tarefa. Nesse contexto, cabe o estilo que dá 
ordens, orientações e supervisão claras e específicas, em que o líder define e 
especifica o que os liderados devem fazer, como, quando e onde fazer. Aqui o 
foco é nas tarefas. Assim, temos alto grau de ênfase nas tarefas e baixo grau 
de ênfase no relacionamento;
•	 Estilo persuasivo (persuadir ou negociar) – maturidade entre baixa e mode-
rada – M2 ou E2: quando pessoas que não têm capacidade, mas têm disposi-
ção para assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nesse contexto, 
a maior parte da direção para as tarefas é fornecida pelo líder, mas o líder 
procura com que os liderados se sintam psicologicamente convencidos a ado-
tarem os comportamentos desejados. Assim, há ênfase tanto nas tarefas 
quanto no relacionamento;
•	 Estilo compartilhador (compartilhar ou participar) – maturidade entre mode-
rada e alta – M3 ou E3: quando pessoas que têm capacidade, mas não estão 
dispostas a assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nesse contex-
to, o líder precisa apoiar o lado psicológico dos liderados, para que utilizem a 
capacidade que já possuem. Líder e liderados compartilham decisões. Assim, 
há alto grau de ênfase no relacionamento e baixo grau de ênfase nas tarefas;
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•	 Estilo delegador (delegar) – maturidade alta – M4 ou E4: quando as pessoas 
que têm capacidade e estão dispostas a assumir responsabilidades por deter-
minada tarefa. Nesse contexto, o líder pode delegar as tarefas na confiança 
de que os liderados as executarão sem maiores problemas. Assim, há baixo 
grau de ênfase no relacionamento e baixo grau de ênfase nas tarefas.
Uma das críticas à teoria situacional de Hersey e Blanchard se refere ao tratamento 
do tipo “pulso forte” aos subordinados “imaturos”. Esse tipo de comportamento por 
parte da liderança não estimularia o desenvolvimento dos subordinados.
1.4.3.6. Teoria Situacional do Recurso Cognitivo de Fiedler e Garcia
Você se lembra de Fred Fiedler, da teoria contingencial de Fiedler? Pois é! Esse 
autor, no final da década de 1980, com Joe Garcia, atualizou sua teoria e especifi-
cou o estresse como forma de desvantagem situacional e como a inteligência e a 
experiência de um líder influenciam sua reação ao estresse.
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A base dessa teoria reside na dificuldade de o líder pensar logicamente perante 
forte tensão, e que a sua inteligência e experiência são diferenciais nas situações 
de alta ou baixa tensão.
1.4.3.7. Teoria de Participação e Liderança de Vroom, 
Yetton e Jago
O modelo de participação e liderança, que também é conhecido como modelo 
normativo ou prescritivo, foi inicialmente apresentado por Vroom e Yetton (1973) 
e, posteriormente, aprimorado com as contribuições de Vroom e Jago (1988).
Segundo Robbins (2002)8, essa teoria enfatiza a importância do grau de partici-
pação dos subordinados nos processos de tomada de decisão por parte dos líderes, 
a depender das características da situação.
A decisão do grau de participação ocorre a partir das respostas a sete pergun-
tas-chave, consideradas como variáveis contingenciais do modelo:
•	 importância da qualidade técnica da decisão;
•	 suficiência das informações para tomar uma decisão de qualidade;
•	 estruturação do problema de forma a permitir ao líder saber que informações 
são necessárias para resolvê-lo e como obtê-las;
•	 importância da aceitação dos subordinados para a eficácia da decisão;
•	 motivação dos subordinados para alcançar as metas da organização; e
•	 possibilidade de a decisão final gerar conflito entre os subordinados.
Com base nas respostas “sim” ou “não” a cada uma dessas perguntas, decor-
rem os cinco métodos de tomada de decisão possíveis:
8 ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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•	 Líder AI (Autocrático I): toma a decisão sozinho, utilizando apenas a informa-
ção que tem disponível;
•	 Líder AII (Autocrático II): solicita informação adicional aos subordinados e, 
em seguida, toma a decisão sozinho;
•	 Líder CI (Consultivo I): partilha o problema com os subordinados, pede-lhes 
informações e sugestões, individualmente, e toma sozinho a decisão;
•	 Líder CII (Consultivo II): reúne-se com os subordinados em grupo para dis-
cutir o problema, mas toma a decisão sozinho; e
•	 Líder GII (Grupo): reúne-se com os subordinados para discutir o problema. 
O líder concentra-se e direciona a discussão, mas não impõe sua vontade e o 
grupo tomaa decisão final.
1.4.4. Liderança Transacional e Liderança Transformacional
1.4.4.1. Liderança Transacional
Segundo Maximiano (2002)9, na liderança transacional, para atingir os objeti-
vos propostos, o líder utiliza os interesses dos liderados, recompensando-os mate-
rial ou emocionalmente pelo alcance das metas.
A liderança transacional baseia-se no princípio de que o desempenho e a com-
petência devem ser recompensados segundo algum critério. O líder transacional 
estabelece metas e oferece incentivos para sua realização. Tanto o gerente quanto 
o funcionário (ou líder e liderado), em uma relação transacional, enxergam o traba-
lho como um sistema de trocas entre contribuições e recompensas. A troca tende 
a ser racional, sem o fundo carismático e emocional que caracteriza a liderança 
transformacional, que veremos a seguir.
9 MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: 
Atlas, 2002.
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1.4.4.2. Liderança Transformacional
Segundo o mesmo autor, a liderança transformacional, também chamada de 
“carismática”, tem como essência a premiação por parte do líder à realização da 
própria tarefa; os liderados recebem recompensas de conteúdo moral e o líder 
empenha-se em fazer com que os seus liderados atinjam suas metas superando 
os seus interesses individuais com o máximo de comprometimento, tornando-se, 
assim, fiéis seguidores.
Para tanto, os líderes atentam-se para as necessidades e potencialidades 
dos liderados, trabalham com a emoção e coragem dos seguidores, trazendo 
inspiração para que ofereçam o máximo de si, ou seja, criam meios de mo-
tivar e guiar os liderados, a partir de valores e padrões estabelecidos, aos 
objetivos estabelecidos.
Alguns exemplos de recompensas carismáticas são: satisfação e oportunidade 
de crescimento pessoal, possibilidade de participar de projetos desafiadores, agra-
decimentos pelo desempenho, promessa de desenvolvimento de competências, 
dentre outras.
A liderança transformacional está associada, portanto, ao carisma. De origem gre-
ga, a palavra “carisma” significa inspiração divina, que tem a capacidade de realizar 
milagres e predições. Entre as características do líder carismático, aponta-se a confian-
ça nos seguidores e a similaridade de crenças. Os liderados apresentam aceitação in-
condicional dos líderes, obediência espontânea, envolvimento emocional com a missão, 
alto nível de desempenho e crença na capacidade de contribuição.
O quadro a seguir aponta as principais características entre as lideranças tran-
sacionais e as lideranças transformacionais:
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LIDERANÇA TRANSACIONAL LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
Líder negociador. Líder inspirador.
Liderança baseada na promessa de recompensas.
Liderança transformadora (líder é agente de 
mudanças).
Liderança manipulativa. Liderança revolucionária (líder é renovador).
O sistema de objetivos ou missão é calculista: 
a obediência é conseguida por meio da expec-
tativa ou oferecimento de recompensa.
O sistema de objetivos ou missão é moral: a 
obediência dos seguidores é fruto da crença ou 
fé na pessoa do líder ou no que ele representa.
1.4.5. Outros Estilos de Liderança
Podemos considerar como novas abordagens alguns outros estilos contemporâ-
neos de liderança, que seguem outros padrões não referenciados pelas abordagens 
dos traços, comportamental, contingencial ou situacional. Vejamos alguns desses 
estilos citados pela doutrina:
•	 Líder carismático: aquele que inspira em seus liderados a confiança, acei-
tação incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O 
líder carismático é visto por seus liderados como alguém que possui qua-
lidades excepcionais. Um exemplo desse tipo de líder são os líderes reli-
giosos, como Jesus Cristo;
•	 Líder executivo: aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela ob-
tenção da ordem. Costuma possuir muitas habilidades técnicas e competência;
•	 Líder coercitivo: aquele que exerce a liderança por meio da coerção ou violên-
cia, que pode ser verbal ou física. Nesse estilo de liderança, a relação entre 
líder e liderado é instável;
•	 Líder distributivo: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, 
acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói 
nem destrói, mantendo um posicionamento de “posições e papéis”;
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•	 Líder educativo: aquele que costuma dar o exemplo; seus liderados têm 
uma relação de responsabilidade com o trabalho. É a liderança na qual 
existe abertura para troca de conhecimentos, não apenas técnicos, mas 
também humanos;
•	 Líder inspirador: aquele que raramente precisa dar ordens a seus lidera-
dos, pois se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer 
o que é necessário.
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RESUMO
A liderança é uma influência exercida sobre determinada situação pelo proces-
so de comunicação, visando um ou mais objetivos.
A influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato for-
mal, vinculada às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de 
forma espontânea, sem aspectos de formalidades organizacionais.
As cinco fontes de poder: poder de recompensa; poder coercitivo; poder legíti-
mo, poder de competência e poder de referência.
A tipologia de organizações de Etzioni:
Pelas teorias sobre os traços de personalidade do indivíduo, o líder apre-
senta características marcantes de personalidade por meio das quais pode influen-
ciar o comportamento das demais pessoas.
As teorias dos estilos de liderança ou comportamentais procuram enfati-
zar os comportamentos que diferenciam os líderes uns dos outros.
Estilos básicos de liderança: o autocrático (autoritário), o liberal (laissez-faire) 
e o democrático.
Classificação do comportamento dos líderes (pesquisas de Ohio):
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•	 Estrutura de iniciação: grau em que um líder consegue estruturar o próprio 
papel e dos funcionários na busca do alcance de objetivos. Inclui a organiza-
ção do trabalho, das relações detrabalho e a definição de metas;
•	 Estrutura de consideração: grau em que uma pessoa é capaz de manter re-
lacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às 
ideias do funcionário e cuidado com seus sentimentos.
Classificação do comportamento dos líderes (pesquisas de Michigan):
•	 a dimensão da liderança centrada nas tarefas (produção) envolve o ponto no 
qual o líder se concentra nas tarefas a serem desempenhadas, no progresso 
que esteja sendo feito e nas maneiras de cumprir o trabalho;
•	 a dimensão da liderança centrada nas pessoas (funcionários) envolve o ponto 
no qual o líder se concentra nas pessoas que lidera, considerando sentimen-
tos e qualidades de suas relações mútuas.
Estilos de liderança de Rensis Likert:
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Grid (grade) de liderança ou gerencial:
A abordagem contingencial ou situacional enfatiza que o estilo de liderança 
deve se ajustar à contingência ou à situação, pois, assim como a situação varia, 
também variam os requisitos de liderança.
Liderança transacional: para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza 
os interesses dos liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente 
pelo alcance das metas.
Liderança transformacional: também chamada de “carismática”, tem como 
essência a premiação por parte do líder à realização da própria tarefa; os liderados 
recebem recompensas de conteúdo moral e o líder empenha-se em fazer com que 
os seus liderados atinjam suas metas superando os seus interesses individuais com 
o máximo de comprometimento, tornando-se, assim, fiéis seguidores.
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Líder carismático: aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação 
incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional.
Líder executivo: aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela 
obtenção da ordem. Costuma possuir muitas habilidades técnicas e competência.
Líder coercitivo: aquele que exerce a liderança por meio da coerção ou violên-
cia, que pode ser verbal ou física. Nesse estilo de liderança, a relação entre líder e 
liderado é instável.
Líder distributivo: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acom-
panhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói, 
mantendo um posicionamento de “posições e papéis”.
Líder educativo: aquele que costuma dar o exemplo; seus liderados têm uma 
relação de responsabilidade com o trabalho. É a liderança na qual existe abertura 
para troca de conhecimentos, não apenas técnicos, mas também humanos.
Líder inspirador: aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, pois 
se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Se o chefe e as regras organizacionais são percebidos de forma positiva, a liderança 
é considerada adequada, tendendo as pessoas a demonstrarem lealdade à equipe 
e à organização.
2. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Segundo as abordagens de traços e competências de liderança, a presença de com-
portamentos orientados ao trabalho e ao relacionamento interpessoal no modo de 
agir do líder favorece eficazmente o alcance dos resultados de equipes e organizações.
3. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Atualmente, a liderança que contribui para o desempenho eficaz da equipe ampa-
ra-se em características ou qualidades pessoais como carisma, propósito e reali-
zação, o que leva as pessoas a perceberem a influência do líder em situações de 
maior ou menor estabilidade.
4. (CESPE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/PC MA/2018) Em uma delegacia de polícia, Aldo, 
delegado titular, sempre estimula sua equipe para o exercício do melhor trabalho, 
e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa justa, de caráter 
admirável e com grandes qualidades éticas. Paulo, agente de polícia na mesma 
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delegacia, procura sempre cumprir com suas obrigações, e isso requer que, muitas 
vezes, assuma o comando de equipes compostas por outros agentes de polícia, os 
quais, apesar de seguirem suas orientações por vê-lo como um servidor com gran-
de conhecimento acerca do serviço, não possuem uma grande admiração por ele.
Nessa situação hipotética, de acordo com os conceitos de poder e liderança,
a) Aldo apresenta os poderes de competência e de referência.
b) Paulo apresenta os poderes de coerção e de referência.
c) Paulo apresenta os poderes de coerção e de competência.
d) Aldo apresenta os poderes de recompensa e de competência.
e) Aldo apresenta os poderes legítimo e de referência.
5. (CESPE/TÉCNICO DE GESTÃO EDUCACIONAL/APOIO ADMINISTRATIVO/SEDF/ 
2017) Com relação a equilíbrio organizacional, liderança, motivação e objetivos da 
gestão de pessoas, julgue o seguinte item.
A liderança exercida em função do poder legitimado é identificada pelos conheci-
mentos e pelas capacidades técnicas do indivíduo.
6. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO /ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/TRE 
BA/2017) De acordo com a literatura pertinente, uma das dimensões da liderança 
transacional é a
a) recompensa contingente.
b) motivação inspiracional.
c) estimulação intelectual.
d) consideração individualizada.
e) influência idealizada.
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7. (CESPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANVISA/2016) No que se refere a gestão 
de pessoas, equilíbrio organizacional, motivação e liderança, julgue o item subse-
quente.
A liderança nas organizações, sinônimo de administração, deve ser atribuída aos 
administradores que demonstrem maior capacidade para planejamento, organiza-
ção, direção e controle.
8. (CESPE/AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL/ÁREA 1/2015) Julgue o item, refe-
rente a comportamento organizacional.
Liderança é a capacidade de uma pessoa, designada para um cargo de direção na 
organização, influenciar outra para alcançar metas e objetivos.9. (CESPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANATEL/2014) Julgue os próximos itens, 
referentes a comportamento organizacional.
Para decidir entre o estilo de liderança focado na tarefa e o estilo de liderança foca-
do nas relações humanas, deve-se considerar o grau de motivação e de qualificação 
dos subordinados.
10. (CESPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ICMBIO/2014) As teorias da liderança for-
mam um arcabouço necessário para que as organizações desempenhem as suas ati-
vidades conforme prescrito em seus objetivos, porém a liderança depende também 
de como a organização é constituída, sua cultura, seus esforços sinérgicos e o pla-
nejamento de suas atividades. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens.
O conceito de sinergia retrata a relação autoridade-responsabilidade que une supe-
riores e subordinados em uma organização, fazendo que a ordem flua do executivo, 
no topo da organização, até o empregado, no nível mais baixo. 
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11. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MDIC/2014) Com referência ao comporta-
mento organizacional, julgue os itens que se seguem.
Líderes contribuem para o bom desempenho de pessoas e equipes de trabalho ao 
adotarem ações orientadas às tarefas e às atividades, bem como ações orientadas 
aos relacionamentos interpessoais, o que caracteriza um estilo integrador, confor-
me as abordagens comportamentais.
12. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MDIC/2014) Com referência ao comporta-
mento organizacional, julgue os itens que se seguem.
Quando um líder consulta seus liderados acerca de suas opiniões, sugestões e per-
cepções para a tomada de decisão, tem-se um exemplo de liderança de suporte, 
pois a decisão compartilhada cria um ambiente de respeito e consideração. 
13. (CESPE/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO/BACEN/2013) O comportamen-
to organizacional, campo que investiga o impacto de indivíduos, grupos e estrutura 
sobre o comportamento interno das organizações, envolve temas como clima e cul-
tura organizacional, liderança e equipes de trabalho e comunicação organizacional. 
No que se refere a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 
O estilo de liderança autocrático, que enfoca as relações humanas em detrimento 
da produção e permite a participação das pessoas na tomada de decisões, é próprio 
de empresas em que há pessoas mais qualificadas que necessitam de precisão nas 
tarefas executadas. 
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14. (CESPE/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO/BACEN/2013) O comportamen-
to organizacional, campo que investiga o impacto de indivíduos, grupos e estrutura 
sobre o comportamento interno das organizações, envolve temas como clima e cul-
tura organizacional, liderança e equipes de trabalho e comunicação organizacional. 
No que se refere a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 
De acordo com a abordagem comportamental de liderança, o comportamento do 
líder vem do berço, ou seja, está intrinsecamente ligado aos traços de personalida-
de; nessa perspectiva, as características e competências de uma pessoa são o que 
a torna líder. 
15. (CESPE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/PC-DF/2013) Julgue os itens que se seguem, 
referentes a planejamento, organização, direção e controle. 
Por ser uma variável independente dentro do modelo organizacional, a liderança 
está isenta de critérios de valor. 
16. (CESPE/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/MI/2013) Julgue os itens 
subsequentes, relativos a liderança, motivação e desempenho.
Nas organizações públicas, lideranças eficazes decorrem diretamente de atribui-
ções regimentais e de uma estrutura organizacional rígida e com muitos níveis 
hierárquicos. 
17. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/PLANEJAMENTO/ADMINISTRAÇÃO/
TCE-PA/2016) Com relação a liderança, motivação e comunicação, julgue o item 
seguinte.
O líder que apresenta o poder de referência é aquele que influencia uma equipe 
pelo respeito por seus conhecimentos, além de apresentar habilidades relacionadas 
às atividades desempenhadas pela sua equipe.
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18. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/STJ/ 
2015) Com referência à gestão de pessoas, julgue o item que se segue.
Os estilos de liderança podem ser classificados em duas dimensões: orientação 
para relacionamentos, que engloba os estilos dominante, diretivo e autocrático; e 
orientação para tarefas, com a classificação em estilos participativo, estimulador e 
apoiador.
19. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/SERVIÇOS TÉCNICOS E AD-
MINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/TC-DF/2014) No que se refere ao comportamen-
to organizacional, julgue o item.
Carisma, atenção às necessidades individuais de cada subordinado e estímulo às 
suas capacidades intelectuais por meio de ações inspiradoras são características 
dos líderes transformacionais.
20. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/SERVIÇOS TÉCNICOS E AD-
MINISTRATIVOS/TC-DF/2014) Julgue o seguinte item, relativo à evolução da admi-
nistração e do processo administrativo.
De acordo com os pressupostos da liderança situacional, a abordagem a ser utiliza-
da pelo gestor junto aos liderados depende da maturidade deste em relação a uma 
tarefa específica.
21. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/STM/2018) Julgue o item 
seguinte, relativo a gestão e estrutura de organizações.
Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, compartilhando com 
suas equipes a tomada de decisão.
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22. (CESPE/ANALISTA DE GESTÃO/ADMINISTRAÇÃO/TCE-PE/2017) Julgue o item, 
relativo ao processo administrativo de organizações públicas.
Os conceitos de poder e autoridade nas organizações são sempre coincidentes, uma 
vez que quem possui poder possui autoridade e quem tem autoridade tem poder.
23. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/ 
TCE-PA/2016) No que se refere a liderança, comunicação e controle, julgue o item 
subsequente.
O impacto das ações do líder sobre os indivíduos e o compromisso permanente e 
duradouro com a mudança pessoal devem ser considerados para a sustentabilidade 
da liderança e para a motivação das pessoas.
24. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRATIVA/GESTÃO DE 
PESSOAS/TCE-PA/2016) No que se refere ao comportamento grupal e intergrupal 
em uma organização, julgue o próximo item.
Autoridade, ideologia, especialidade e política representam sistemas de influência 
que os jogadores, internos ou externos e aliados em coalizões, podem adotar na 
tentativa deafetar as decisões e os resultados das organizações.
25. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/ 
TJ CE/2014) Um líder que exerce influência sobre seus subordinados, motivando-os 
a realizar o trabalho em função de sua autoridade em puni-los ou recomendar-lhes 
punição, utiliza como base de poder a
a) competência.
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b) referência.
c) coerção.
d) legitimidade.
e) recompensa.
26. (CESPE/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EXTERNO/AD-
MINISTRAÇÃO/TCE-SC/2016) Julgue o item subsequente, relativo a cultura e lide-
rança nas organizações.
Os líderes formais são responsáveis pela criação de uma cultura organizacional sem 
influência de outros agentes internos ou externos à organização, razão por que as 
relações entre os estilos de liderança e a cultura de determinada organização já 
fornecem descobertas-chave a respeito do seu modo de atuação.
27. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/TRT 
10ª REGIÃO/2013) Com referência a comportamento organizacional, julgue o item 
que se segue.
Quando uma chefia valoriza de modo mais evidente as habilidades interpessoais 
de um subordinado em detrimento de sua capacidade de realização e entrega de 
desempenho, pode estar havendo a predominância de um estilo de liderança que 
se baseia na execução de tarefas e atividades.
28. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/ 
TJ CE/2014/ADAPTADA) Os líderes que causam forte impressão inspiradora em 
seus seguidores são reconhecidos como líderes transacionais.
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29. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/ 
TJ CE/2014/ADAPTADA) Os líderes que ameaçam seus seguidores para obter o que 
precisam são chamados de carismáticos.
30. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/ 
TJ CE/2014/ADAPTADA) Os heróis mitológicos são exemplos de líderes transacionais.
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GABARITO
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GABARITO COMENTADO
1. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Se o chefe e as regras organizacionais são percebidos de forma positiva, a liderança 
é considerada adequada, tendendo as pessoas a demonstrarem lealdade à equipe 
e à organização.
Certo.
Inicialmente, destacamos que o conceito de chefe se caracteriza como um modelo 
antigo, geralmente usado de forma negativa. Aí a questão fala em “forma positiva”. 
Vamos com calma!
Na verdade, aquele que é apenas chefe impõe suas ideias movido pela autoridade 
que seu cargo lhe confere, exercendo o papel de mandante (aquele que manda), e 
não de comandante (aquele que comanda, lidera).
Por sua vez, liderar significa conseguir com que a equipe de uma organização se 
organize e trabalhe em grupo com satisfação e motivação. 
No entanto, a junção de chefia e liderança é possível, ainda mais em situações con-
tingenciais, sob a ótica de teorias comportamentais e situacionais. Nesse caso, se 
o chefe e as regras organizacionais são percebidos de forma positiva, a liderança é 
considerada adequada, tendendo as pessoas a demonstrarem lealdade à equipe e 
à organização.
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2. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Segundo as abordagens de traços e competências de liderança, a presença de com-
portamentos orientados ao trabalho e ao relacionamento interpessoal no modo de 
agir do líder favorece eficazmente o alcance dos resultados de equipes e organiza-
ções.
Errado.
Antes de sinalizarmos o erro, convém, mais uma vez, revermos a classificação du-
pla de comportamentos dos líderes.
O comportamento do líder orientado para as tarefas (produção ou trabalho) está 
focado na atividade rotineira do trabalho para a obtenção do objetivo maior, que é 
a execução das tarefas organizacionais.
Por sua vez, o comportamento do líder orientado para as pessoas (relacionamento 
interpessoal) volta-se para os aspectos humanos do trabalho, com foco no relacio-
namento interpessoal e em um ambiente de trabalho propício ao desenvolvimento 
eficaz da equipe.
O erro, portanto, está no fato de que essas duas orientações fazem parte 
da abordagem comportamental, e não da abordagem de traços e compe-
tências. As teorias sobre os traços e as competências do indivíduo são as mais 
antigas a respeito da liderança. Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui 
alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. 
Por isso, é uma teoria sem aplicabilidade, já que o desenvolvimento gradativo da 
liderança é algo que já se concretizou como entendimento dominante. 
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3. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/DPU/2016) Acerca de comportamento orga-
nizacional, julgue o item que se segue.
Atualmente, a liderança que contribui para o desempenho eficaz da equipe ampa-
ra-se em características ou qualidades pessoais como carisma, propósito e reali-
zação, o que leva as pessoas a perceberem a influência do líder em situações de 
maior ou menor estabilidade.
Errado.
A questão trata da evolução das teorias da liderança e suas aplicações práticas nas 
organizações.
Em suma, temos que a teoria dos traços diz que o líder é aquele que possui alguns 
traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. 
Já as teorias situacionais explicam a liderança dentro de um contexto mais amplo 
e partem do princípio de que não existe