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resumo 1044990 carlos mendonca 66630735 direito previdenciario inss 2018 aula 31 aposentadoria especial

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Aposentadoria Especial
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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 APOSENTADORIA ESPECIAL 
Quem tem direito: 
a) empregados; 
b) avulsos; e 
c) contribuintes individuais membros de cooperativas (de trabalho ou de produção).
Lei n. 10.666/2003
Art. 1º As disposições legais sobre aposentadoria especial do segurado filiado ao 
Regime Geral de Previdência Social aplicam-se, também, ao cooperado filiado à 
cooperativa de trabalho e de produção que trabalha sujeito a condições especiais 
que prejudiquem a sua saúde ou a sua integridade física. 
Vislumbrando a dificuldade que certos segurados teriam em provar perante a 
previdência a exposição a agentes agressivos, a legislação limita esse benefício 
a essas três espécies. 
Súmula n. 62 da TNU
O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade espe-
cial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes 
nocivos à saúde ou à integridade física. 
OOb.:� Turma nacional de uniformização de jurisprudência (TNU): instância supe-
rior no âmbito dos juizados especiais. 
Atenção!
Para fins de prova, caso se questione quem tem direito à aposentadoria especial:
a) empregados; 
b) avulsos; e 
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c) contribuintes individuais membros de cooperativas (de trabalho ou de 
produção).
Se a questão indagar sobre jurisprudência, deve-se considerar a Súmula 62 
da TNU, incluindo o contribuinte individual de forma geral. 
Carência 
Lei n. 8.213/1991 
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência 
Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 
II – aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria 
especial: 180 contriOuiçõeb menbaib. 
Ou seja, no mínimo, 15 anos de pagamentos de contribuições. 
Requibito 
Trata-se do que o segurado deve provar para ter direito à aposentadoria com 
o tempo reduzido. Exercício permanente, não ocasional nem intermitente, de 
atividade que exponha o trabalhador a um agente agrebbivo químico, fíbico ou 
Oiológico, durante 15, 20 ou 25 anob. 
OOb.:� Não respectivamente. Tais períodos serão determinados conforme a 
agressividade do agente presente no ambiente de trabalho. Quanto maior 
a agressão à saúde, menor será o tempo de exposição. Isso já está pre-
visto nos anexos do Decreto n. 3.048/1999. 
Exemplos: 
• Trabalhador de mina subterrânea: 15 anos. 
• Exposição ao amianto: 20 anos. 
• Operador de raio-X: 25 anos. 
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Nota-se que a expobição deve ber permanente, e não ocasional ou intermi-
tente. A exposição permanente não implica que o trabalhador deva estar exposto 
ao agente agressivo durante toda sua jornada de trabalho. O que define a per-
manência da exposição é o seguinte: quando o trabalhador exerce sua atividade, 
ele se expõe a agente agressivo? Se a resposta for positiva, a exposição é con-
siderada permanente – caso do operador de raio-X. 
Por exemplo, a exposição do trabalhador de mina subterrânea é permanente, 
ao passo que a do geógrafo – que trabalha no escritório da mineradora e a visita 
quando necessário – é ocasional. 
�OOb1.: O agente físico pode ser ruído, calor, pressão. 
�OOb2.: Desde 1995, não há mais associação da aposentadoria especial a uma 
determinada atividade, não estando vinculada a uma categoria profissio-
nal. Em tese, qualquer pessoa hoje pode pedir aposentadoria especial, 
desde que comprove exposição a agente agressivo. 
Decreto n. 3.048/1999 
Art. 64, § 1º A concessão da aposentadoria especial prevista neste artigo depende-
rá da comprovação, durante o período mínimo fixado no caput: 
I – do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; e 
II – da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou 
a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. 
§ 2º Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade 
física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes 
presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabe-
lecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios 
da avaliação qualitativa dispostos no § 2º do art. 68. 
OOb.:� A exposição a agente agressivo deve ser aferida por um perito: médico do 
trabalho ou engenheiro do trabalho. 
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Expobição Permanente 
Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de for-
ma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do traba
lhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indibbociável da produção 
do Oem ou da prebtação do berviço. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determina-
dos pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de 
gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, 
bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afasta-
mento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68.
Entretanto, no caso de o servidor ser eleito para direção de um sindicato pelo 
período de dois anos, o servidor perderá esses dois anos de exposição porque 
isso se inclui entre as situações previstas no parágrafo único. 
Prova da Expobição 
• O segurado deverá comprovar ao INSS a exposição permanente a um 
agente agressivo por meio do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
OOb.: O PPP só terá validade se acompanhado de laudo técnico, elaborado 
por médico do trabalho ou engenheiro do trabalho. 
• Expobição permanente é aquela presente sempre que o trabalhador for 
exercer sua atividade. 
Perfil Profissiográfico Previdenciário 
O PPP é fornecido pelo empregador e é baseado em um laudo técnico con-
feccionado por um médico ou engenheiro do trabalho. 
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Atenção!
O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), se for eficaz, afasta o 
direito à aposentadoria especial. Todavia, no caso de ruído, o uso do EPI, 
ainda que eficaz, não afasta o direito à aposentadoria especial. 
Retorno ao TraOalho 
Atenção!
O segurado aposentado de forma especial não pode continuar trabalhando 
em atividade especial, sob pena de cancelamento de sua aposentadoria. No 
entanto, o trabalhador pode retornar para uma atividade comum, recebendo o 
salário devido por essa atividade e a aposentadoria especial. 
OOb.:�
• Lei n. 8.213/1991: cancelamento de sua aposentadoria. 
• Decreto n. 3.048/1999: suspensão de aposentadoria. 
O segurado de forma ebpecial pode retornar à atividade? 
Depende, só poderá retornar para atividades que não o exponham a qualquer 
agente agressivo. Se retornar para atividade especial, sua aposentadoria será 
cancelada. 
OOb.:�Homens e mulheres contam com o mesmo prazo na aposentadoria espe-
cial.
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Converbão de Tempo de Serviço 
• De especial para comum: regra de 3. Por exemplo, o operador de raio-X 
deve trabalhar 25 anos, o equivalente aos 35 anos que um garçom deve 
trabalhar para se aposentar. Digamos que esse operador de raio-X tenha 
trabalhado 20 anos nessa atividade. Daí, temos:
25 – 35
20 – x
25 · x = 20 · 35
x = 20 · 35 / 25
x = 28 anob
OOb.:� Esse operador de raio-X deverá trabalhar por mais 7 anos para comple-
tar os 35 anos para se aposentar por tempo de contribuição. Ressalta-se 
que, para uma mulher, a regra de três seria feita com 30 anos, e não com 
35. Fazendo essa substituição, uma operadora de raio-X teria trabalhado 
24 anos.
25 – 30
20 – x
25 · x = 20 · 30
x = 20 · 30 / 25
x = 24 anob
• De comum para especial: é vedada; assim sendo, deverá ser usada a 
regra acima, ou seja, converte-se de especial para comum. 
Art. 57, § 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou 
venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será soma-
do, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade co-
mum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência 
Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. 
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Valor da aposentadoria especial: 100% só salário de benefício. Não se aplica 
o fator previdenciário.
OOb.:� Somente aplica-se o fator previdenciário na aposentadoria por tempo de 
contribuição. 
�����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Carlos Mendonça. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.

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