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landsat.apresentação

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“Sensoriamento Remoto é uma ciência que visa o desenvolvimento da obtenção de imagens da superfície terrestre por meio da detecção e medição quantitativa das respostas das interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestres.” (Meneses P. R) 
	O sensoriamento remoto  é uma tecnologia de obtenção de imagens e dados da superfície terrestre através da captação e registro da energia refletida/emitida pela superfície sem que haja contato físico entre o sensor e a superfície estudada.
Sensoriamento Remoto
	Os sensores óptico-eletrônicos utilizados para a captura dessa energia funcionam como uma câmera fotográfica (que capta e registra a radiação – luz – emitida/refletida pelo objeto) que tirasse fotos da superfície terrestre.
LANDSAT
	O programa Landsat surgiu no final da década de 60, como parte do Programa de Levantamento de Recursos Terrestres da NASA, em conjunto com outras agências federais dos EUA.
	Inicialmente denominado Earth Resources Technology Satellite (ERTS -1), o primeiro satélite da série foi lançado em julho de 1972. 
	O LANDSAT foi o primeiro satélite não– tripulado especificamente projetado para a aquisição de dados sobre a superfície da Terra de uma maneira sinóptica, sistemática e repetitiva. O plano inicial da NASA era o de ter um satélite experimental de recursos terrestres, no sentido de demonstrar que este poderia servir como uma importante fonte de informações para o monitoramento da Terra e de seus recursos.
	O Brasil recebe imagens do LANDSAT desde 1973, através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Histórico LANDSAT
	A ideia de desenvolver um sistema de coleta de dados a bordo de um satélite surgiu a partir das primeiras fotografias da Terra tomadas por astronautas a bordo das missões Mercury e Gemini.
	
	Havia duas propostas de sensores para equipar o Landsat: uma câmera de visada “instantânea” (semelhante às câmeras fotográficas) e um sensor de varredura multiespectral. Essas duas propostas deram origem ao Return Beam Vidicon (RBV) e ao MultispectralScanner (MSS).
	A partir do LANDSAT 4, o sensor RBV foi substituído pelo Thematic Mapper (TM), um sensor de varredura com maior resolução espacial e espectral do que o MSS.
	 No LANDSAT-7, o sensor MSS foi eliminado e o TM foi substituído pelo Enhanced Thematic Mapper (ETM+), com uma banda pancromática adicional, com maior resolução espacial.
Sensor MSS
	Multispectral Scanner (MSS). Trata-se de um sistema de varredura do tipo whisk-broom, dotado de um espelho oscilante e de um sistema de detetores em quatro regiões do EEM, cobrindo parte do visível e do infravermelho próximo.
Sensor RBV
	Return Beam Vidicon (RBV). Compreende um sistema com 3 câmeras de vídeo, capazes de adquirir informações nos intervalos do VIS e NIR do EEM.
Landsat 1
	Lançado em 23 de julho de 1972, inicialmente conhecido como Terra Resources Satellite Technology (ERTS). 
Foi o primeiro satélite de observação da Terra a ser lançado com a intenção expressa de estudar e monitorar massas do nosso planeta.
	Para o monitoramento, Landsat 1 contou dois instrumentos: um sistema de câmera construído pela Radio Corporation of America (RCA), RBV e MSS , construído pela Hughes Aircraft Company.
Operou até janeiro de 1978
Landsat 2
	Lançado no dia 22 de janeiro de 1975. O segundo Landsat ainda era considerado um projeto experimental e foi operado pela NASA. Landsat 2 possui os mesmos sensores como o seu antecessor.
	Em 25 de fevereiro de 1982, depois de sete anos de serviço, Landsat 2 foi retirado de operações devido a problemas de controle de guinada, oficialmente desativado em 27 de julho de 1983.
LANDSAT 3
	Lançado em 5 de março de 1978. Contava com os mesmos sensores que seus antecessores, (RBV) e (MSS).
Em março de 1983 Landsat 3 foi colocado em modo de espera; Foi desativado em 7 de setembro de 1983.
LANDSAT 4
	Lançado no dia 16 de julho de 1982. Além do MSS, o landsat 4 contou com um sensor com melhor resolução espectral e espacial. Este novo instrumento foi conhecido como Thematic Mapper (TM).
	Dentro de um ano de lançamento, Landsat 4 perdeu o uso de dois de seus painéis solares e os seus dois transmissores de downlink diretos. Foi mantido em órbita por comando de limpeza de telemetria e rastreamento de dados, até que foi desativado em 2001.
LANDSAT 5
	Lançado em 01 de março de 1984. Projetado e construído com os mesmo sensores que o landsat 4. 
O instrumento MSS foi desativado em agosto de 1995. 
	Em novembro de 2011, o instrumento TM parou aquisição de imagens, mais tarde, o engenheiro virou o instrumento MSS de volta, e implementou novos recursos.
	Em 21 de dezembro de 2012, o USGS anunciou Landsat 5 seria desativado. 
LANDSAT 6
	Lançado em 5 de outubro de 1993.O Landsat 6  falhou no lançamento depois de não alcançar a velocidade necessária para obter órbita.
	O satélite não alcançou a órbita por causa de um coletor de hidrazina rompido. A separação do foguete ocorrido corretamente, no entanto, a câmara de combustível de foguete rompido combustível impedido de atingir o motor pontapé auge. Essa falha resultou na nave espacial caindo em vez de acumular energia suficiente para alcançar sua órbita planejada.
Landsat 7
	Lançado no dia 15 de abril de 1999. Contou com um nosso sensor o Enhanced Thematic Mapper Plus (ETM+),e manteve o (TM) de grande sucesso no Landsats 4 e 5.
	Ainda esta em operação.
 
Landsat 8
	Lançado a 11 de Fevereiro de 2013.Possui os mesmos sensores que seu antecessor e conta com novo sensores composto por dois instrumentos de ciência the Operacional Terra Imager (OLI) e o sensor infravermelho térmico (TIRS). 
	Estes dois sensores fornecem cobertura sazonal da massa terrestre mundial com uma resolução espacial de 30 metros (visível, NIR, SWIR); 100 metros (térmica); e 15 metros (pancromática).
Processamento:
Nível 1 T-TerrainCorrigida
Tamanho do Pixel:
OLI bandas multiespectrais 1-7,9: 30 metros de 
banda pancromática OLI 8: 15-metros 
TIRS bandas 10-11: coletados em 100 metros, masreamostrados 
30 metros para combinar OLI bandas multiespectrais
Características de dados:
Formato de dadosGeoTIFF
ConvoluçãoCúbica (CC)reamostragem
NorthUp(MAP) orientação
Universal Transversa deMercator(UTM) projeção cartográfica (projeção polar estereográfica para cenas com uma latitude centro maior ou igual a -63,0 graus)
Sistema Geodésico Mundial (WGS) 84datum
12 metros de erro circular, 90% de confiança exatidão global para OLI
41 metros de erro circular, 90% de confiança exatidão global para TIRS
Os valores de pixel de 16 bits
 Órbita Sol-síncrona a uma altitude de 705 km (438 km)
233 ciclo de órbita; cobre todo o planeta a cada 16 dias (exceto para as mais altas latitudes polares). Inclinado 98,2 °
Sensores
Operacional Imager Terra (OLI)
Nove bandas espectrais, incluindo uma banda pan:
Banda 1 Visível (0,43-0,45 mm) 30 m
Banda 2 Visível (0,450-0,51 mm) 30 m
Banda 3 Visível (0,53-0,59 mm) 30 m
Banda 4 Vermelho (0,64-0,67 mm) 30 m
Banda 5 Near-Infrared (0,85-0,88 mm) 30 m
Banda 6 SWIR 1 (1,57-1,65 mm) 30 m
Banda 7 SWIR 2 (2,11-2,29 mm) 30 m
Banda 8 Panchromatic (PAN) (0,50-0,68 mm) 15 m
Banda 9 Cirrus (1,36-1,38 mm) 30 m
Sensor Infravermelho Termal (TIRS)
Duas bandas espectrais:
Banda 10 TIRS 1 (10,6-11,19 mm) 100 m
Banda 11 TIRS 2 (11,5-12,51 mm) 100 m
Gráfico de comparação entre o landsat 7 e 8
PRINCIPAIS APLICAÇÔES
Acompanhamento do uso agrícola das terras
Apoio ao monitoramento de áreas de preservação
Atividades energético-mineradoras
Cartografia e atualização de mapas
Desmatamentos
Detecção de invasões em áreas indígenas
Dinâmica de urbanização
Estimativas de fitomassa
Monitoramento da cobertura vegetal
Queimadas
Secas e inundações
Sedimentos em suspensão nos rios e estuários
Imagens obtidas dos satélites landsat 
UTILIZAÇÃO DE DADOS ANALÓGICOS DO LANDSAT-TM NA DISCRIMINAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE PARTE DA SUB-REGIÃO DA NHECOLÁNDIA NO PANTANAL
MYRIAN DE MOURA ABDON 2, JOÃO DOS SANTOS VILA DA SILVA 3, VALI JOANA P011', ARNILDO P011' e MARTA PEREIRA DA SILVA‘
 Este trabalho tem por objetivo discriminar fitofisionomias em parte da sub-região da Nhecolândia a partir de dados analógicos do satélite Landsat-TM, na escala de 1:50.000, a fim de auxiliar no manejo pecuário e da vida silvestre.
MATERIAL E MÉTODOS
	A área de estudo selecionada para este trabalho localiza-se na sub-região da Nhecolândia, no Pantanal brasileiro. Possui 832 krn2 e é representativa dessa sub- região. Delimita-se pelas latitudes 1 8°52'54"S e 19°07'07"S e pelas longitudes 56°30'28"W e 56 048'48"W. Caracteriza-se por apresentar extensas áreas de campo, vazantes, baías e salinas contornadas por vegetação do tipo campo, cerrado e cerradão.
	As bases cartográficas utilizadas neste trabalho foram obtidas das folhas SE-21-Z-A-IV (Porto Rolon) e SE-21-Z-C-I (Nhecolândia), na escala de 1:100.000, e da projeção UTM. 
	Estas foram inseridas no Sistema de Informações Geográficas (SGI/INPE), ampliadas e impressas na escala de 1:50.000, para serem utilizadas como base na interpretação da imagem. 
	Utilizou-se a imagem analógica do Landsat-TM na composição das bandas 3, 4 e 5 associadas ao azul, verde e vermelho, respectivamente, datada de 21 de Outubro de 1990,periodo de seca, referente à órbita 226, ponto 73, quadrante C, sub- quadrante B, na escala de 1:50.000.
CONCLUSÕES
1. Várias espécies são encontradas de forma repetitiva nas diferentes fitofisionomias arbóreas analisadas.
2. Apenas a composição florística não permite separar e caracterizar as fitofisionomias do Pantanal.
3. Os dados estruturais da vegetação são decisivos para identificação. separação e caracterização das fitofisionomias do Pantanal.
4. O produto utilizado neste trabalho, imagem analógica na escala de :50.000, fornece importantes subsídios para o mapeamento da vegetação e o manejo da vida silvestre, bem corno das grandes propriedades rurais.
5. A delimitação das classes fito fisionômicas diferenciadas neste trabalho possibilita a identificação de regiões que possuem, ao mesmo tempo, áreas para alimentação do rebanho, água e refúgio para o gado.
6. As informações nas imagens são iguais tanto para áreas misturadas (Cerradão com floresta) como para áreas com espécies somente de savana (Cerrado).
7. Esta metodologia pode ser aplicada às sub- regiões da Nhecolândia e do Paiaguás, onde são encontradas fitofisionomias semelhantes às da área de estudo.
ESTIMATIVA DA ÁREA DE SOJA NO RIO GRANDE DO SUL POR MEIO DE IMAGENS LANDSAT
Rodrigo Rizzi, Bernardo Friedrich Theodor Rudorff
O objetivo deste trabalho foi mapear e estimar a área plantada com soja em municípios do Rio Grande do Sul com base na classificação digital e interpretação visual de imagens multitemporais adquiridas durante a operação conjunta dos satélites Landsat-5 e -7, na safra 2000/01.
MATERIAL E MÉTODOS
	A área de estudo figura entre as latitudes S 27° 03’ e S 30° 13’ e as longitudes W 50° 40’ e W 56° 20’, abrangendo 322 municípios (111.628 km2), os quais corresponderam a mais de 90% da área plantada com soja no Rio Grande do Sul na safra 2000/01 (IBGE, 2005).
	O mapeamento da soja foi realizado por meio da classificação digital e interpretação visual de imagens adquiridas pelos sensores Thematic Mapper (TM) e Enhanced TM+ (ETM+) a bordo dos satélites Landsat 5 e 7, respectivamente.
CONCLUSÕES
	Os aspectos multiespectral e multitemporal das imagens de sensoriamento remoto para fins de mapeamento da cultura da soja em grandes regiões são fundamentais para a correta identificação da soja nas imagens orbitais, pois é preciso que elas sejam obtidas em condições de céu claro e por ocasião da plena cobertura do solo pela vegetação verde.
Grato pela atenção!

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