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Dispositivos auxiliares de marcha Jessica Rodrigues Histórico • Antiguidade (2830 a.C) - Doentes ou feridos - Ilha do Elefante, Egito Dispositivos de marcha ou locomoção • Dor, fadiga, deficiência de equilíbrio, instabilidade articular, fraqueza muscular ou obesidade • Compensar ou minimizar estas alterações, sejam elas temporárias ou permanentes, permitindo caminhar com maior segurança, rapidez e menor gasto energético Dispositivos de marcha ou locomoção • Encaminhada ao serviço de reabilitação - Orientação e treinamento pela equipa para uso correto do equipamento prescrito Aspectos importantes Grau de equilíbrio Assistência de suporte de peso Bengala • Desequilíbrio leve • Dor ou fraqueza unilateral Muleta • Redução de força • Presença de dor em ambos os membros Andador • Maior grau de incapacidade • Necessidade de grande estabilidade Dispositivos auxiliares de marcha Indicações • Instabilidade durante a marcha • Impossibilidade de descarga de peso - Trauma, intervenção ou cirurgia Objetivos • Aumentar a base de apoio • Diminuir a carga sobre o membro afetado • Fornecer informação sensorial • Ajudar a aceleração ou desaceleração durante a marcha • Diminuir o desvio do centro de massa corpóreo Cuidados • Pisos escorregadios - Banheiros, lavanderias e cozinhas • Obstáculos - Tapetes e passadeiras Bengalas • Meios auxiliares de locomoção utilizadas em uma das mãos • Madeira - Tamanho fixo, pesado, barato Bengalas • Meios auxiliares de locomoção utilizadas em uma das mãos • Alumínio - Caras, leves, resistentes, ajuste de tamanho Função Equilíbrio Dor Apoio no membro comprometido Compensação muscular Melhora informação sensorial Função • Podem reduzir de 20 a 25% o peso descarregado • Auxilia na aceleração e desaceleração da marcha Tipos • Empunhadura em C - Barata - Menos confortável - Maior sobrecarga para o punho Tipos • Empunhadura funcional - Respeita a preensão - Ângulo natural do punho - Vetor de força na coluna da bengala - Melhor apoio Tipos • Empunhadura feita sobre molde - Comprometimento da mãos - Artrite reumatóide Tipos • Base alargada - Maior suporte: ampla estabilidade - Escadas ou rampas: marcha mais lenta Tipos • Canadense - Braçadeira proximal para apoio do antebraço - Maior distribuição de carga - Antebraço articulado: mãos livres Posicionamento Ajustes da bengala • 15 a 20 cm lateralmente aos pés • Apoio das mãos - Trocanter maior do fêmur • Cotovelo 30º de flexão Posicionamento inadequado Orientações • Marcha - Levar perna lesionada a frente junto com a bengala - Outra perna em seguida Orientações • Subir escada - Pé não lesionado no degrau - Bengala e a perna lesionada no mesmo degrau Orientações • Descer escada - Bengala e perna lesionada no degrau - Perna não lesionada no mesmo degrau Orientações • Finalidade: Limitar movimento de joelho e quadril - Bengala usada no mesmo lado da lesão - “ função de órtese” - Se move juntamente com o membro Muletas • Dispositivos auxiliares de locomoção que proporcionam maior estabilidade que as bengalas • Sempre usada em pares Função • Reduzir descarga de peso - 50 a 100% • Melhorar propulsão da marcha Indicação • Limitação funcional • Exige amplitude funcional e força de MMSS Tipos • Muletas canadenses - Haste vertical em alumínio - Braçadeiras acima e abaixo do cotovelo - Necessita controle de tronco, braços fortes, boa coordenação Muletas Lofstrand • Haste tubular de alumínio ajustável • Peça na mão moldável • Braçadeira na altura do antebraço - 1/3 proximal – 2,5 a 3 cm abaixo do cotovelo Muletas axilares • Duas hastes verticais conectadas por uma peça axilar acolchoada • Peça de mão ao meio • Embaixo peça de extensão • Ponteira emborrachada Muletas axilares • Indicações - Pouco controle de tronco • Desvantagem - Difícil manejo em locais pequenos - Lesões nervosas e vasculares no plexo axilar Muletas axilares • Orientações • Almofada sobre o gradil costal • 3 cm abaixo da prega axilar • 20 cm lateralmente aos pés • Cotovelo 30º de flexão • Apoio das mãos: trocanter maior Muleta com suporte de antebraço • Suporte de peso em canaleta superior - Apoio no antebraço • Situações que impedem descarga de peso nas mãos Aspectos importantes • Olhar para frente • Não utilizar em caso de indisposição, tonturas • Cuidados com superfícies lisas e escorregadias • Troca de ponteiras de borracha • Sapatos antiderrapantes e sem saltos • Altura correta do dispositivo Tipos de marcha • 4 apoios - Pessoas com muita instabilidade - Lenta e pouco funcional Tipos de marcha • Marcha 3 pontos - Evita descarga de peso em um dos membros Tipos de marcha • Marcha de 2 pontos - Simula a marcha normal Tipos de marcha • Marcha com balanço - Evita descarga nas 2 pernas - Maior consumo de energia Andadores • Estrutura leve • Reduz o suporte de peso nos MMII • Sustentação de peso nas extremidades Andadores • Desvantagens - Dificuldade de ser manobrado - Exige maior espaço - Inibição da oscilação normal do braço - Impossibilidade do uso seguro em escadas. Andadores • Vantagens - Redução de 50 a 100 % de peso Tipos • Fixo - Maior estabilidade anterolateral - Não exige dissociação de cinturas - Perigoso para quem não apresenta desequilíbrio anteroposterior - Pode gerar dor no ombros Tipos • Articulado - Marcha com alternância dos membros inferiores e superiores - Necessita de dissociação de cinturas - Treino de controle motor da marcha mais aprimorado Tipos • Com duas rodas - Dianteiras que travam com descarga de peso anterior - Padrão mais natural - Desloca o centro de gravidade para frente - Necessita de bom controle motor Tipos • Com 4 rodas - Mais instável, componente rotacional - Mais rápido - Necessita maior controle motor, treino de marcha - Acionamento de freio Tipos • Posterior - Crianças com alterações neurológicas - Melhora alinhamento de tronco - Marcha mais segura Orientações • 20 a 25 cm a frente do corpo • Ombros relaxados • Tronco ereto • Cotovelo 20 a 30º flexão Tipos de marcha • Sustentação total de peso - Andador levantado e colocado a frente (distância de um braço) - Membro inferior levado a frente, seguido do outro Tipos de marcha • Sem sustentação de peso - Andador levado a frente - Peso é transferido aos braço pelos MMSS - Membro comprometido é levado a frente sem contato com o solo - Membro contralateral vai a frente Tipos de marcha • Sustentação parcial de peso - Andador levado a frente - Membro lesionado é levado a frente com sustentação parcial de peso - Restante transferido ao andador - Membro não comprometido levado a frente, passando o afetado Andadores Pacer Pacer • Dispositivo auxiliar de locomoção • Empresa americana Ritfon • Crianças com grande necessidade de suporte ou direcionamento dos passos • 5 tamanhos Pacer • Várias cores • Dobrável • Quatro rodas e controle de velocidades • Trava independente nas quatros rodas • Inúmeros ajustes Pacer • Suporte pélvico e torácico independente • Suporte coxas e tornozelos • Bandeja de comunicação
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