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Resumo Aulas Sociedade e Crime G1

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Resumo Aulas Sociedade e Crime
Professora: Thais Rodrigues
Aula 1 Dia 30/07/18
Criminologia ciência do crime crime é o que acontece na sociedade 
 Sociedade e crime estuda o fenômeno da criminalidade introduz o estudo do direito penal, mas não só isso, ela discute situações que vão além do direito penal.
 A forma de uma abordagem na ciência do crime em uma cidade é múltipla. Ex: varia de bairro para bairro.
 Fenômeno criminal é temporal e especial Traz uma imensidão de propostas diferentes. Ex: o estudo do fenômeno do crime pode variar conforme as estatísticas de um país para outro, estado para outro, cidade para outra e até mesmo bairros diferentes.
 Direito penal ao longo da história padronizou determinadas atos que fogem da conduta moral.
 “O direito penal e a criminologia aparecem assim como duas disciplinas que tenha o mesmo fim com meios diversos. O direito penal parte do estudo das normas jurídico-penais. A criminologia parte do conhecimento da realidade. A crítica às normas em seu aspecto ideal e a crítica à realidade regulada por ela são complementares. É desnecessário dizer que sobre tais abordagens não cabe falar de uma contraposição entre o saber criminológico e o saber normativo.” - Cabo del Rosal e Vives Antón
1ª pergunta criminológica: “Porque alguém comete algum delito?”
 Para entender isso precisa se observar uma linha histórica e social.
 Fenômeno do crime é coletivo. Somos resultados das relações que ocorrem no meio 
2ª pergunta criminológica: “Como prevenimos a criminalidade?”
 Surgindo o direito penal e processo penal que são regras
 As regras trazem ordem social ditam comportamentos Vem de duas formas:
Permissão: falam o que se pode fazer trazendo um padrão dizem para cada um de nós o que devemos fazer maioria das regras do direito são de permissão
Proibição: indica um não fazer com caráter coercitivo, e probatório quem faz o que é proibido desregula a ordem social por isso existe essas regras detalhando os atos punitivos.
Estrutura do direito penal:
Atos Sanção
Delito Pena
 A criminologia transcende a lógica penal tentando entender os fenômenos sociais que abrangem um todo.
 A resposta entre atos e sanção é compreendida em duas linhas:
Linha repressiva (ocorre dentro do sistema penal): pune quem comete um delito e incentiva a cultura do medo entendem que a única forma de solucionar os crimes é a exclusão social leis penais devem ser fortes tornando um sistema muito forte muito ligado à coação
Linha de não-repressivas acreditam que mais repressão gera revolta que gera mais crime tira a responsabilidade do direito penal como organizador social se utilizando o direito penal apenas em casos extremos preza pela inclusão social
Aula 2 06/08/12
 Toda a ciência penal é uma forma de entender e combater o fenômeno do crime 
1ª pergunta para entender a criminologia: Quando começamos o pensar criminológico?
História do Direito de Punir - Justificativa de penas
 Nenhuma sociedade vive sem regras organizam o contexto social impõe-se comportamentos e outros se proíbem por ferirem bens coletivos ou bens individuais (determinados bens jurídicos, no sentido de tutelaridade, tutelado por outras áreas do direito e alguns para a esfera do direito penal
Conceito de bem jurídico: A vida em sociedade leva o ser humano a valorizar certas coisas que são desejadas e disputadas por muitos. Essa valoração pode decorrer de diversos fatores, como a satisfação de necessidades, a escassez, a realização de desejos, a sua vitalidade e a utilidade que pode fornecer, dentre outros.
Portanto, quando algo passa a ser valioso e procurado, torna-se um bem. Cria-se, então, o interesse de tutelar esse bem, tutela essa que no direito é feita através de sua normatização. Protegido pela legalidade, esse bem passa a apresentar-se como um bem jurídico, e sendo protegido pelo legislador penal a doutrina considera-o como bem jurídico penalmente tutelado.
 Direito penal é a área mais coercitiva de todo direito impõe uma conduta em que não pode ser realizada e ferem a organização social e sempre aliada a uma pena 
 Delito/ crime conceitos do direito penal identificava-se as condutas para estruturar a pena justifica-se no sentido de finalidade
fere direitos fundamentais
 formas de combater 
Bens jurídicos / Direito Penal conduta pena justificar finalidade + importante
 Delito/crime
Vida/ patrimônio exemplifica as condutas 
 morte/prisão
Ex: 121 C.P “Matar alguém” conduta no código penal = homicídio bem jurídico de direito a vida vida do cidadão é tutelado protegido pelo C.P quem fere esse direito vira o delito do C.P = Caracterizado homicídio
Bens de categoria ex: feminicídio detalhamento de um tipo de pessoa para determinada parte da sociedade que por certa característica sofra o delito
 O direito penal cria um sistema de penas para quem descumpre a regra, pois não basta apenas dizer que determinada ação é moralmente censurável. = Direito Penal Contemporâneo
 Antes de escolhermos o tipo de pena temos que saber a finalidade dela está a serviço da justificativa
 Atualmente o bem jurídico mais importante é a saúde pública Lei de Drogas Lei com a maior pena considerado crime hediondo com processo rigoroso fere a ordem social
 Cenário pós-2006, pois anteriormente o bem jurídico mais importante era a vida
 Direito penal ao longo da história ficou enquadrado na linha repressiva Criminologia explica porque sistemas vingativos não se sustentam
História do Direito Penal
Vingança Privada: quem descumpre as regras é o autor da conduta e quem sofre a consequência da conduta do autor é a vitima ocorre nos estados antigos Ex: dente por dente, olho por olho 
Autor vs. vítima = subjetivo pois a vítima pode querer se vingar do autor de uma maneira mais extrema que o próprio delito cometido inicialmente. Ex de pena para crime de furto: Morte, PSC (prestação de serviço a comunidade), entrega do bem, cortar a mão
Vingança: quem cometeu o dano vai ser punido pela vítima que vai atrás do autor para se recompor independendo do estado caracterizando a vingança privada estado pode legitimar essa vingança Ex: código de Hamurabi
● Se alcança uma justa medida na vingança privada? A medida da vítima é subjetiva Nos levando a uma não dosimetria (não padrão da pena) A vingança privada ao invés de diminuir a pena ela a aumenta Atualmente existe na criminologia a área que estuda os comportamentos da vítima, a vitimologia.
 É uma punição retributiva, onde não há a presença do Estado. 
A finalidade dessa pena é satisfazer a vítima. Todavia, o dano que o delito pode ter produzido na vítima é subjetivo. Desse modo, às vezes, a reação da vítima pode ser completamente desmedida. A partir disso, os polos se invertem e o autor passa a ser a vítima, e assim sucessivamente. 
A pena da vingança privada não era exemplar, não servia de protótipo para o restante da sociedade.
 Pena privativa de liberdade simplesmente não existia.
 Pelo grau de subjetivismo da vingança privada vai haver uma transformação Na passagem da idade média vai se ter uma:
Pena exemplar pública Estado (vítima/sociedade) vs Autor: Estado toma a pena para ele é a 1ª construção do Direito Penal Contemporâneo ocorre no estado medieval
 Idade média é o momento de unificação da religião e de dogmas caracterizava-se pelo seguinte modelo onde o mundo religioso consegue controlar a sociedade para não cometer delitos: religião = dogmas = direito delito = pecado/heresia poder judiciário = clero penas = clero que aplicava = morte e/ou tortura 
 A pena era pública pois precisava constranger quemassistia a execução atualmente, a policia mostra público por meio da mídia as ações para sensibilizar a sociedade 
 era um sistema de coibição que constrange indivíduos a não seguir o exemplo de outros, com base na punição desses últimos. A exposição pública dos autores a fim de constranger o restante da sociedade era bastante comum na Idade Média. A visualização de uma pena pública tem a capacidade de gerar uma sensação de repugnância aos demais indivíduos. Todavia, não era justo igualar a pena a todos se os crimes eram diferentes na gravidade. 
 Os preferidos métodos de punição durante o início da idade média eram as multas e penitências. Porém, durante a idade média tardia, foram gradualmente substituídos por um rigoroso sistema de castigos corporais e morte. Neste período medieval e medieval, as relações tradicionais e um sistema jurídico severo cumpriam uma função de prevenção das tensões e na promoção da coesão social. Neste sistema a lei penal se destinava a preservar a hierarquia social e na manutenção da ordem pública 
 A partir de então, inicia-se a preocupação com a dosimetria da pena. No caso da tortura, as penas diferenciavam no tempo de aplicação que era estabelecido com base na gravidade do delito. 
 O estado medieval começou a ruir quando a Igreja começou a cair e o retorno da racionalidade e filosofia fez o direito penal se transformar, novamente. 
 Surge o pensamento que os delinquentes têm direito a igualdade e ampla defesa, assim parando de mata-los e tortura-los e priorizando-se a ressocialização desses. Assim, nasce a prisão com a necessidade de recolocar os delinquentes no espaço social transformando-os em mão de obra para atender a revolução industrial.
Aula 3 dia 13/08/18
História do nascimento da prisão:
 Ainda procuramos a justificativa da pena 
 Formas de justificativa de pena:
● Vingança alguns países ainda tem a vingança privada no caso do Brasil temos como a exceção da exceção. Ex: legitima defesa
●Exemplar usada como prevenção geral caracteriza-se por punir alguém para que ela seja usada de contenção para novos delitos utilizada na esfera pública as pessoas que observam se sentem desconfortáveis e constrangidas (início da idade média) geralmente os observadores não sabiam o delito a prática normalmente era julgada por heresia e a sua pena era a morte essa pena tinha como base os sistemas de tortura apontam para o futuro para evitar novas penas
 Hoje utilizamos a dosimetria da pena que consiste em penas diferente para crimes diferentes, porém na idade medieval não existia a dosimetria para todos os crimes a pena aplicada era a pena de morte sistemas de tortura eram usados para fazer a dosimetria diferenciação do crime de acordo com o sistema de tortura tortura diferencia a pena existia a confissão do auto da fé que servia para quem estava sendo condenado para explicar seu delito como forma de evitar a penalidade divina e se salvar e, também para quem assistia saber o delito cometido as pessoas não tinham oportunidade de se defender, sem averiguação do caso levando a incerteza de se realizar algo justo há uma maior índice de revolta nesse sistema devido a comunidade achar injusto certas penalidades 
Procura se garantir o retorno social dos indivíduos (prevenção particular), direcionado a se "Importar" com o delinquente, com sua regeneração. 
 Para haver pena de morte o sistema tem que ser perfeito, pois não há como se voltar atrás das penas.
Estado absolutista/modernidade sistema da racionalidade se baseando na lógica da pena separando da religiosidade
 2 princípios do sistema penal para romper os princípios medievais que são utilizados até hoje:
● Legalidade: tudo que é processo, delito ou pena deve estar prescrito na lei “Todo poder emana da lei” obrigando a todos; “Ninguém é obrigado a nada senão em virtude da lei” Traz segurança para o cidadão pois tudo está previsto no código, fazendo as pessoas saberem quais são os limites por terem conhecimento dos crimes podendo evita-los. Traz a segurança de limite punitivo da ação do estado, caso contrário há abuso de autoridade.
● Ampla defesa: permite que as pessoas falem, analisem as provas, conversem com testemunhas para poder defender o acusado permitindo que o réu tenha o direito de defesa “Ninguém é considerado culpado até que se prove o contrário”
Legalidade Racionalidade = iluminismo penal 
Ampla defesa
 Beccaria e outros iluministas começam a perceber que o direito penal medieval não combina com o racionalismo acaba por se importar com o sujeito delinquente, se ressocializando = humanistas
Ressocializar = Prevenção particular (especial): procura evitar que o sujeito delinquente pratique novas condutas delinquentes
 Direito penal acredita que o sistema de justificativa de penas é o ideal e do contrário é porque não se realiza o direito penal efetivamente na prática não acontece Mas até então não se questionava o porquê as coisas aconteciam e o jeito que eram tratadas com isso surgiu novas leituras de pensamento analisado vários fatos
 A primeira instituição, com o propósito específico de segregar vagabundos e mendigos foi fundada em Londres, denominada Bridwell, casa de correção. No século XVII se difundira, e, várias cidades da Europa: na França que cria os Hospitais Gerais, na Inglaterra e as casas de correção e depois as Workhouses, na Holanda os Raspius, nas cidades alemãs e em Roma os hospícios e os asilos.
 A primeira análise foi a econômica com o Inicio da acumulação do capital que prosperava na Europa se criavam sistemas severos para disciplinar a população de acordo com as novas necessidades que economia demandava Com o movimento do êxodo rural (principalmente na Inglaterra) surgindo as Workhouses (casas de trabalhos forçados/casas de correção) pegavam os delinquentes e os colocavam para trabalhar Tinham o intuito de: capacitar o trabalho, tempo, vigilância Acreditavam que era uma tentativa de ressocializar pois os delinquentes ficavam um tempo detidos Combinar uma bondade da assistência com a disciplina para transformar o comportamento laboral dos encerrados e mostrar-se como um instrumento intimidatório para uma população ociosa para que se transformar seu status e se submeter a uma ocupação era um local de transição, após evoluindo para a prisão que conhecemos hoje 
 As casas de correção aceitavam condenados, vagabundos, órfãos, idosos e loucos sem discriminação, sendo então utilizadas pelos detentores do poder como meio para eliminação dos indesejáveis. Careciam de critérios para determinar a duração da pena, porque faltava uma boa concepção da relação entre crime e castigo 
 Nessa época surgiu a polícia
 Pena de Gales devido a superlotação das Workhouses a Inglaterra mandava os delinquentes jogados ao mundo em barcos
 Nos finais do século XVII e no início do próximo, surgiram Propostas de reforma e de criação de um novo modelo de prisão que teve forte impacto sobre o discurso penal. O novo modelo político pretendia respeitar os direitos humanos, desenvolver as leis penais e civis bem como a mudança da execução das sentenças. Surgiram obras como “Dos delitos e das penas”, Marquês de Beccaria; “O Estados das prisões”, John Howard; etc...
 No século XIX, a pena privativa de liberdade é imposta como uma punição nos principais sistemas penais, esse apogeu corresponde progressivamente ao abandono dos regimes de isolamento absoluto e a adoção de um sistema progressivo. 
Linha do tempo:
Torturas (estado medieval) Workhouses (estado absolutista) Prisão (hoje)
 +/- 1 seculo
 Desde 1800 se utiliza o método de prisão
 Inaugura-se o pensamento criminal Trabalhando elementos que vão além do direito penal 
 Causa do comportamento? Pergunta que Cesare Lombroso (1820) tentou responder por meio da medicina pois ele era um médico legista (usava a antropometria e a frenologia, que trata da análise de medidas do corpo humano para diagnósticosmédicos), positivista com estudos concentrados na Itália devido a isso se tornou o pai da Criminologia, pois foi o 1º que fez uma pesquisa tentando entender o que causava a delinquência fazendo um questionamento, assim, sobre as causas do delito, mas não pela resposta que desenvolveu. acreditava que encontrando a causa se eliminava o efeitos sua tese era muito ligada ao positivismo conforme seus estudos a causa de delinquência é uma patologia acabou por se tornar equivocado por não estudar também os que não são delinquentes.
 Além disso, a medição era realizada tão somente no crânio de homens, pelo fato de Lombroso entender que a mulher era um ser inferior que não havia se desenvolvido por completo, e, que, portanto, já era equivalente a um ser delinquente. o que explicaria as prostitutas
 Sua tese era: "Se esses indivíduos são delinquentes, são por algum motivo, tem um denominador comum, e ele supostamente achou um fator comum na face do indivíduo. 
 Determinismo Biológico: se identificar as medidas, então é criminoso. 
 O “criminoso nato” teria uma mesma característica temperamental: ausência congênita do sentido moral e imprevisibilidade.
 Como a teoria lombrosiana, o criminoso começa a ser considerado um ente apartado, separado, como uma espécie humana particular. A partir daí, as explicações posteriores consideram que as bases biológicas da personalidade influenciam diretamente na atividade criminosa, singularizam-do-a. Chamada predisposição biológica
 Sujeito nasce delinquente. É atávico: criminoso nato. E qual é a solução? Matá-lo, porque se ele ainda não demonstrou ser assim, vai demonstrar, e é hereditário. 
 Lombroso investiga em um perfil só; 
 Se tem a cara, é delinquente se não tem, não é. 
 Alguns perfis:
Baixinhos e gordinhos com bochechas rosadinhas: criminosos passionais 
Medianos e atléticos com perfil aventureiro: cometem atos muito violentos e crimes sexuais. 
 Escola Positivista: Para a escola positivista, a tarefa da criminologia, segundo Alessandro Baratta, baseia-se na explicação das causas do comportamento criminoso. Nessa linha, destaca-se o início da Criminologia como disciplina, em razão do estudo das causas do delito adotado pelo positivismo. A explicação dessas causas ocorre com a diferenciação do sujeito delinquente do sujeito não delinquente. A criminologia positivista, então, é baseada em teorias que se debruçam sobre características biológicas e psicológicas para identificar o delinquente. Ainda, possui como característica a ideia do determinismo, a negação do livre arbítrio e como finalidade a ideia de defesa social 
Aula 4 dia 20/08/18
Pensamento Criminológico
Três perguntas vitais: Porque? Finalidade? Qual a causa do comportamento delinquente?
→ Acreditava-se que encontrar a causa eliminaria o comportamento da delinquência. → No autor é que está a resposta da causa do comportamento delinquente → está intrínseca no indivíduo
Pensamento criminológico dividido em:
Biocriminológico Delinquência dentro do sujeito = patologia
Psicologia criminal
Sociologia criminalFator externo = entender a sociedade para entender o comportamento do homem
Biocriminologia:
 É a linha que inaugura o pensamento criminológico → Delinquência é uma doença → sempre vai atrás de uma patologia → sujeito é anormal → é antissocial por natureza → tem uma desordem em si e não desenvolvimento → gera a delinquência
 encontrar o fator, é delinquente" é um determinismo; Fator patológico que desencadeia o comportamento (algo que não funciona bem: mente, etc.) 
 Começa com Lombroso e vai até hoje estuda preferencialmente os delitos violentos em suas pesquisas mostrar que os indivíduos delinquentes tem o tamanho do cérebro diferenciado = Conceito arcaico
 2 linhas de Lombroso:
 Determinismo: sujeito tem fator par que o incita ao delito = é delinquente (Patologia encontrada: sujeito definitivamente é delinquente). Exemplo: ideia da castração química – estupro decorrente de altos índices de testosterona; extermínio como solução. 
 Vulnerabilidade: delinquente tem o fator pode ser (Patologia que pode indicar comportamento criminológico). Ideia de prevenção, cuidado. 
 Portanto a biocriminologia contemporânea muda o pensamento que: 
NÃO mais no fator determinismo
Uma pessoa que tem determinada doença (disfunções) tem PROPENSÃO a cometer o delito tal, não quer dizer que obrigatoriamente vai cometer o delito nem que não vai, e nem que quem é normal vai ou não vai cometer o delito. 
Caráter de vulnerabilidade: 
Ex: Sociopata: sujeito que não consegue se controlar, é extremamente vulnerável. 
 Há 4 linhas médicas científicas que estudam as patologias dos delinquentes que tem maior repercussão: Genética, Hormônios, Neurociência, Psiquiatria essas se interligam, sendo a última a mais importante
 Genética/ Gene da violência crime como fator genético (pesquisas feitas mais nos EUA); Tentam descobrir com o gene da criminologia; (que tecnicamente não existe) para eliminá-lo
 Anomalia genética = violência está no gene Y, qualquer gene que dobre ou triplica o Y causaria extrema violência em grande parte é determinante
Hormônios são divididos em hormônios masculinos e femininos:
Masculino criminosos sexuais em série tem a maior quantidade de testosterona americanos fizeram um grupo de controle pois a lei permite os estudos em delinquentes sistemas penais perceberam que a cura da patologia e a solução desses tipos de crimes está na castração química pois em tese o delinquente nunca mais poderia assediar as mulheres essa linha trabalha apenas com crimes sexuais muito dispendioso para o sistema
Feminino há menos pesquisas do que no campo masculino se trataria que o ciclo menstrual gera uma mudança drástica no corpo em virtude dos hormônios mulheres nas TPM ou no ciclo menstrual tem uma sensibilidade diferenciais para reagirem na vida prática causa do delito poderia ser do ciclo hormonal Também pode se dizer que o caráter definidor para uma criminosa atávica era ser prostituta , criminosas e homossexuais.
Neurociência envolve questões cerebrais é ligada a psiquiatria (1.4) ligam as pesquisas avançadas sobre o tamanho, não desenvolvimento e má funcionamento do cérebro pedofilia é um dos transtornos mais graves da psiquiatria teoria determinista
 Comportamento da capacidade de imputação de forma parcial ou total da pena, admite juridicamente 4 formas: 
1. Doença Mental 
2. Desenvolvimento mental incompleto
3. Desenvolvimento mental retardado 
4. Perturbação da saúde mental 
(Comprovar que o sujeito portava um dos 4 casos no momento em que cometeu o crime, tem que ser exatamente no momento, nem antes e nem depois)
Psicologia criminal:
 O comportamento delinquente não deixa de ser uma patologia, porém em vez de ser no corpo é na mente
 Inicia com Freud e vai até hoje tenta explicar que o comportamento afeta o humano para a violência ou transgressão das regras está na estrutura da mente pode afetar dentro da:
Psicanálise: 
Ligação da delinquência com a ausência da mãe (função materna) como justificativa para comportamento delinquente. Autor da linha: Winnicot 
Ligação da delinquência com a ausência do pai (função paterna) exclusivamente explica a criminalidade masculina menino por não ter um pai não entender o que é autoridade Autor da linha: Freud 
Exemplo: Complexo de Édipo (teoria que só serve para os homens)
 Função paterna: diz o que é lei, cultura, autoridade, (lembrando que não precisa ser pai genético e sim cumprir a função de pai), e demonstra que aquela mulher (mãe) e sua (do pai) e que o filho deve procura outra e não aquela; o pai puxa para as atividades de homem. Se o pai não existe, o filho tende a se apaixonar pela mãe ou virar homossexual pois irá se identificar com ela, porque não vai ter a pessoa (pai) que irá lhe apresentar as atividades de homem dentro da sociedade.
Existem muitas teorias de que hoje função não depende do sexo, mas enfim...
Se Freud estivercerto, ele diz que:
Se o pai é precário, é melhor não ter. 
 Criminoso por sentimento de culpa: busca no externo cometer o delito para se livrar de uma culpa (na sua cabeça o complexo de Édipo lateja como um crime, então ele busca em fazer outro crime para se livrar da culpa do crime de gostar da própria mãe)
 Condutivismo:
 Terapias focais terapias de mudança de comportamento ligada ao sistema penal porque acredita na transformação do comportamento problema da delinquência é que elas estão sendo más estimuladas estímulos positivos ou negativos = prêmio ou castigo. Ex: Benefícios e castigos penitenciários é dentro da linha condutivista Lei de Execução Penal (7210) traz a ideia de progressão de regime resultante do bom comportamento.
Sociologia criminológica:
 todos nós vivemos em um contexto social O comportamento do homem é o resultado das interações sociais que ele faz com o meio de forma constante, complexa, etc... Não somo simplesmente os resultados do meio, por não sermos papagaios 
 Para Durkheim (autor clássico da sociologia) o indivíduo é um resultado das interações sociais constante complexas que tivemos ao longo da vida algumas interações da sociedade que estão fora do indivíduo fazem como que ele apresente comportamento delinquente. Com isso:
Quebra-se a lógica patológica
Quebra-se que esse indivíduo não tem interações sociais 
Fenômeno do crime é fenômeno normal e até pode ser útil na sociedade quebra a lógica que a delinquência é uma doença.
Émile Durkheim: Teoria estrutural funcionalista teoria da anomia não utiliza o termo delinquência (conceito do direito penal) mas sim desvio ou desviante 
 Nega o critério patológico entende a delinquência como um critério anormal nem todo o delinquente é antissocial, faz mal a sociedade (rompe com o bem-estar) fator da delinquência está na interação social sociedade em desordem 
 Durkheim via o fenômeno que se ocupava a criminologia sob uma nova luz. Durkheim não entendia o delinquente como um ser radicalmente antissocial, como uma espécie de elemento parasitário, de corpo estranho e inassimilável introduzido no seio da sociedade, mas principalmente como um agente regulador da vida social.
 “Emily Durkheim trouxe uma virada sociológica na criminologia contemporânea. O princípio do bem e do mal foi posto em dúvida pela teoria estrutural funcionalista da anomia e da criminalidade. Essa teoria foi introduzida por Durkheim, mas desenvolvida por Robert Merton. Nela situa-se uma profunda revisão a crítica da criminologia de orientação biológica e caracterológica, na origem de uma direção alternativa para a busca de um comportamento criminoso na sociedade.”
 “A teoria estrutural-funcionalista da anomia e da criminalidade afirma:
As causas do desvio não devem ser pesquisadas nem em fatores bio-antropológicos e naturais (clima, raça), nem em uma situação patológico da estrutura social.
O desvio é um fenômeno natural de toda a estrutura social.
 Somente quando são ultrapassados determinados limites, o fenômeno do desvio é negativo para a existência e o desenvolvimento da estrutura social, seguindo-se um estado de desorganização no qual todo o sistema de regras de conduta perde valor, enquanto o novo sistema ainda não se afirmou (esta é a situação de “anomia”. Ao contrário dentro de seus limites funcionais, o comportamento desviante é um fator necessário e útil para o equilíbrio e o desenvolvimento sociocultural” – Alessandro Baratta
 Desvio é um fato natural de toda sociedade pode ser útil e saudável para a sociedade Quem rompe com a ordem social promove o desenvolvimento social. Ex: feminismo
Aula 5 dia 27/08/18
 Nem todo mundo da sociologia criminal concorda com os mesmos fatores
 Durkheim explica que em uma sociedade implica em instâncias sociais (escolas, governos, ONG’s, grupos sociais...) em que fazem parte de uma grande maquina; tendo cada instância uma função social com engrenagens cada cidadão interage com todas instituições sociais sendo alvo de sua função todas elas tem que funcionar juntas para dar certo existem regras e princípios para organizar esse princípios uma sociedade social traz coesão social o sujeito que interage nessa sociedade tem menor probabilidade de ter um comportamento desviante em uma desordem nem as funções e a sociedade e as regras e os princípios funcionam se acaba perdendo a noção do certo do errado Anomia = desordem em uma consequência máxima, em um ponto muito agudo
 As interações sociais levam o indivíduo a se corromper e a se tornar desviado (fator extrínseco). 
 É verídico que o acesso é precário para uma parcela da população. Mas, além disso, com base na tese de que o sujeito não é produto do meio, pode ser que mesmo onde as instituições funcionem corretamente existam fatores que possam facilitar o desvio. Entretanto, o tratamento sempre será diferenciado, pois o acesso às instituições será significativamente mais adequado. Ex.: filho de grande empresário é flagrado portando quantidade significativa de entorpecentes
 Uma sociedade em ordem suporta até certo momento um comportamento desviante, até se reforçando por tentar solucionar o problema pois este fenômeno é saudável.
Durkheim Causa o 1° giro criminológico que pensa como o fenômeno do crime vem de uma maneira sociológica surge a sociologia
Robert Merton 1ª vez que se fala do crime do colarinho branco estudou o fenômeno da anomia no EUA em 1940 Anomia institucional 
 “Merton aplica ao estudo da anomia, ..., interpretar o desvio como um produto da estrutura social, absolutamente normal como comportamento conforme às regras. Isto significa que a estrutura social não tem somente um efeito repressivo, mas também, e sobretudo, um efeito estimulante sobre o comportamento individual. A estrutura social “produz novas motivações que não se deixam reconduzir a tendências inatas.” Os mecanismos de transmissão entre estrutura social e as motivações do comportamento conforme e do comportamento desviante são da mesma natureza. Observando a situação em que se encontra os indivíduos no contexto da estrutura social, se verifica que seus comportamentos singulares são tanto conformistas como desviantes. Deste ponto de vista, a teoria funcionalista repele às concepções individualistas, segundo as quais a importância que o comportamento desviante tem, no interior dos diversos grupos estratos sociais, varia em função do número de personalidades patológicas.” 
 “A cultura ou estrutura cultural é para Merton ou conjunto de representações axiológicas comuns, que regula o comportamento dos membros de uma sociedade ou de um grupo.” 
 “A estrutura social é, ao contrário, o conjunto das relações sociais nas quais os membros de uma sociedade ou de um grupo estão diferentemente inseridos.”
 Anomia enfim aquela crise da estrutura cultural, que se verifica especialmente quando ocorreu uma forte discrepância entre normas e fins culturais, por um lado, e as possibilidades socialmente estruturadas de agir em conformidade com aquelas, por outro lado.”
 observa o modo de produção capitalista estando sempre uma relação entre as metas/ meios culturais e os meios institucionais:
Metas culturais: o que a sociedade entende por seus valores éticos, morais, ideologias indivíduo tem que se integrar sendo o modo de produção condizente a essas mundo capitalista só se impulsiona com o consumo e vive de produtos com status qualquer mundo capitalista precisa ter em suas metas culturais o consumo, se não ele não funciona a linha do capitalismo é o bem estar chega para qualquer pessoa da sociedade
Meios institucionais: forma que o indivíduo consegue alcançar as metas não chega para qualquer pessoa da sociedade
 Ele une duas categorias sociais que delinquem pela mesma razão pois suas metas não atingem e ele usa meios ilícitos para conseguir as coisas inaugura a linha dos crimes do colarinho branco. Ex: corrupção, fraude, etc São pessoas da classe dos homens de negócio que cometem delitos.
 Tipologia de Merton:Conformidade(conforme/de acordo com): resposta positiva tanto aos fins quanto aos meios institucionais; nenhuma propensão ao crime O indivíduo aceita e internaliza o respeito às metas culturais e aos meios institucionalizados para alcançá-las. 
Inovação: adesão de fins culturais, sem o respeito aos meios institucionais (COMPORTAMENTO CRIMINOSO TIPICO) O sujeito adere às metas, mas pretende obtê-las por meios ilícitos. É dominante nos estratos mais inferiores. 100% de propensão ao crime
Ritualismo: respeito somente formal aos meios institucionais, sem a persecução dos fins culturais. renuncia às metas mas respeita aqueles que buscam atingi-las através de meios legítimos.
Apatia/Evasão: negação aos fins culturais e institucionais. Ex: comunidades hippies/religiosas, bêbados, drogados, etc
Rebelião: corresponde não a simples negação dos fins e meios institucionais, mas a afirmação substitutiva de fins alternativos mediante meios alternativos podem ser úteis a sociedade por quebrarem as regras
Aula 6 dia 03/09/18
Teoria do etiquetamento traz o 2° giro criminológico é muito recente pois se desenvolve nos anos 60-90 
 Período anterior é considerado criminologia tradicional Pensamento criminológico até então dividido em 3 paradigmas: 1) Biocriminológico e 2) Psicologia criminal que colocam que o fator crime está intrínseco no individuo = é uma patologia, sujeito tem algo que não funciona; e a 3) Sociologia criminal que começa em Durkheim aonde o fator crime é social e está fora do indivíduo mesmo o ponto de investigação continua sendo o indivíduo, isso acontece devido a desordem social e a descrença nas organizações
 A teoria do etiquetamento transcende como teoria sociológica pois é errado procurar a resposta criminológica no indivíduo aonde se encontra desde Lombroso até a teoria da anomia
No direito penal puro encontramos: 
 Comportamento caracterizado na lei como delito = consequência tornando o sujeito delinquente
 Já na teoria do etiquetamento a ordem é a inversa Nós criamos delinquente como estigmas/rótulos, portanto todo seu comportamento vira delitos.
Delinquente + comportamento = delito
 Estigmas, rótulos, etiquetamento
 Social 
Preconcepção de quem é delinquente. Ex: mulher das joias vs. Senhora das bolachas de chocolate (furto famérico) Por isso temos um direito penal seletivo pois atende aos estigmas que são construídos socialmente. Gerando a seguinte pergunta: 
“Na nossa sociedade que estigmas e rótulos definem quem é delinquente?”
 A teoria do etiquetamento é estudada pela psicologia social, sociologia e antropologia = ciências sociais. Já o interracionalismo simbólico estuda como esses rótulos se constroem Rotulamos quem integra o nosso meio ficam e quem fica a margem da sociedade devido a um padrão imposto. “O que o direito penal faz para ele não ser delinquente e reiscindir?” Certas pessoas são preconcebidas antes de cometer o ato.
Teoria do Labelling approach em inglês significa aproximação dos rótulos 
 Quem define a diferença dos indivíduos é a sociedade etiquetamento não é universal pois precisa se pesquisar sociedade por sociedade só determinadas pessoas com determinado no perfil penitenciário estão presas Ex: pena de uma mulher não é maior quando julgada por uma juíza pois mulheres com ascensão social tem preconceito com mulheres que pedem pensão. 
 Essa teoria cria dois conceitos:
Criminalização primária
Criminalização secundária
Como se retira as etiquetas da sociedade se coloca no Direito Penal, se apropria, pois, algumas etiquetas são o que definem o delinquente. indivíduos etiquetados, interpretação coletiva (interacionismo simbólico).
Depois de estar no Direito Penal como esse sujeito etiquetado vai para o sistema penal. como o sistema penal atinge esses indivíduos.
Aula 7 dia 10/09/18 
Continuação do Labelling Aproach/ Teoria do etiquetamento
 O giro criminológico é de toda criminologia tradicional.
 2 conceitos fundamentais da teoria do etiquetamento a partir do 2° giro criminológico:
 2° Giro sociedade que cria delinquência a partir dos seus etiquetamentos, rótulos, estigmas criminologia acessa esses conceitos pois esses conceitos eram trabalhados fora da criminologia autores trazem para criminologia
 Criminalização primária fatos e sujeitos são preconcebidos a aí eles chegam a delinquência isso ocorre devido ao senso comum pois já rotulamos certos atos ou pessoas se alguém está “fora” outro está “dentro” (excluído ou incluído, respectivamente) O crime não existe é criado. Primeiro existem atos. Segue-se depois de um longo processo de atribuir significado esses atos. A distância social tem uma importância particular. A distância aumenta a tendência de atribuir a certos atos o significado de crimes, e as pessoas o simples atributo de criminosas.
 Criminologia secundária o efeito da aplicação da etiqueta de criminoso Entram em ação os órgãos de controle social (polícia, judiciário, imprensa, etc) que, ao investigarem prioritariamente os portadores de maior índice de marginalização, acharão - por óbvio - um maior número de condutas criminosas entre eles. Lei de drogas é o ápice da teoria do etiquetamento no nosso sistema.
Sistema penal (órgãos: polícia, poder judiciário criminal, sistema prisional): leis = etiquetamento = como sistema penal atua? 
Só determinadas pessoas são presas
Dados: EUA = 1° lugar em encarceramento; Brasil x Rússia = disputando 2° lugar de pessoas encarceradas
 Índice de criminalização: pré-definição de delinquentes por meio da construção social de estigmas. É o número de estigmas que ele carrega, ainda que nenhum deles precisa ser de natureza criminal. Nesse sentido, o sistema penal não teria a função de combater o crime, mas a de atribuir rótulos de criminosos ao já marginalizados. (Ex: negro, favelado, pobre, prostitutas, drogados, etc vs pessoas da elite, homens de negócios, bem-sucedidos). Molina destaca que o controle social é altamente discriminatório e seletivo, indica maior possibilidade de ser etiquetado em face do status social que o indivíduo ostenta. As chances ou riscos de ser etiquetado como delinquente não dependem tanto da conduta executada (delito), senão da posição do indivíduo na pirâmide social (status). Os processos de criminalização, ademais, vinculam-se ao estímulo da visibilidade diferencial da conduta desviada em uma sociedade concreta, isto é, guiam-se pela sintomatologia do conflito que pela etiologia do mesmo.
 Ou seja, a definição de criminalidade será dada com base na interpretação coletiva. Assim, o ser criminoso ou desviante é resultado de um etiquetamento social. 
 Teoria do etiquetamento ilumina todos estudos da criminologia a partir dos anos 70 atualmente acredita-se que estamos de frente no novo giro criminológico
Criminologia crítica:
 Teoria das subculturas criminais e associação diferencial essa teoria é pesquisada dentro do EUA como a teoria do etiquetamento observa-se duas coisas:
 Tendência de ter guetos, gangue por dois níveis:
 Por haver cultura predominantemente antropológica (se forma historicamente, tradicionalmente) devido a certas identidades de grupo Nesse sentido, a cultura é o conjunto de costumes, códigos morais e jurídicos de conduta, crenças, preconceitos etc. que as pessoas de uma comunidade compartilhem apresentou no convívio social. Sem dúvida, esses teóricos da subculturas acreditavam que dentro da cultura geral podem existir subgrupos, que embora identificando-se, em geral, com esses valores fundamentais estilo dela em algumas questões relevantes. Conforma-se assim uma subcultura. 
 Subcultura é um conceito de elevada importância em sociedades complexas e diferenciadas, pois traduz a pluralidade de classes, grupos, etnias e raças nela presentes. Pode ser entendido como a cultura dentro de uma cultura.
 Existência de subculturas derivantes da cultura dominante hábitos não são os mesmos característicaspróprias com os próprios valores, linguagem e hábitos Exs: transcende bastante no mundo artístico; mundo jurídica não deixa de ser uma subcultura 
 Subcultura delinquente pode ser definida como o comportamento de transgressão que é determinado por um subsistema de conhecimento, crenças e atitudes que possibilitam, permitem ou determinam formas particulares de comportamento transgressor em situações específicas. são incorporadas à personalidade, como qualquer aspecto cultural. Os grupos denominados subculturais criam para si novos fins e ideais, colidentes com aqueles determinados pela maioria da sociedade. Aqui também trabalha com o conceito de tensão, sendo que os jovens pertencentes a grupos subculturais, a exemplo das chamadas gangues, dadas as discrepâncias entre meios e fins que se dão na coletividade, especialmente entre as classes menos favorecidas, produzem estresse incomum do social sendo que essas situações, e consequentemente conduzem à criminalidade.
 Máfia dentro desse grupos os valores são opostos da cultura predominante dentro dessa subcultura o ilícito é considerado licito quem está dentro da subcultura só reconhece o que está dentro 
Fazendo com que:
Lei (cultura dominante) = lícito vs Subculturas = ilícito
 O comportamento criminal através da sociologia criminal é apreendido 
Teoria Associação diferencial, teoria desenvolvida por Edwin Sutherland é o novo nome que se dá para as interações sociais O crime não é causado pelo ambiente ou pelas características dos criminosos, mas sim, decorre de um aprendizado mediante interações interpessoais, onde através do processo de comunicação, é transmitido todo ensinamento do crime.
Filme Cidade de Deus = retrata subcultura = Crimes culturamente motivados
 Essa teoria é estudas proveniente das ciências humanas e até um pouco da psicologia. 
 A aprendizagem é feita num processo de comunicação com outras pessoas, principalmente, por grupos íntimos, técnicas de ação delitiva e a direção específica de motivos e impulsos, racionalizações e atitudes. Uma pessoa torna-se criminosa porque recebe mais definições favoráveis à violação da lei do que desfavoráveis a essa violação. Este é o princípio da associação diferencial".
1. O comportamento criminal é aprendido.
2. O comportamento criminal é aprendido em interação com outras pessoas num processo de comunicação. 
3. A parte principal do aprendizado do comportamento criminal acontece dentro dos grupos pessoais íntimos.
4 .Quando um comportamento criminal é aprendido, o aprendizado inclui: a) técnicas para cometer o crime, as quais algumas vezes são muito complicadas, e algumas vezes muito simples. b) a direção específica dos motivos, impulsos, racionalizações e atitudes.
5. A direção específica dos motivos e impulsos é aprendida a partir de definições dos códigos legais como favoráveis ou desfavoráveis.
6. Uma pessoa se torna delinqüente por causa do excesso de definições favoráveis à violação da lei sobre as definições desfavoráveis à violação da lei. Este é o principio da associação diferencial.
7. As associações diferenciais podem variar em frequência, duração, prioridade e em intensidade (relacionada com o prestigio e emoção associadas à fonte).
8. O processo de aprendizado de comportamento criminal e não criminosos envolve os mesmos mecanismos envolvidos em qualquer outro tipo de aprendizado.
9. Mesmo o comportamento criminal sendo uma expressão de necessidades e valores gerais, ele não se explica por estes valores e necessidades gerais, posto que o comportamento não criminoso é uma expressão das mesmas necessidades e valores.

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