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biologia resumo sobre os anfíbios

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O que são os animais Anfíbios?
 
A palavra anfíbios vem do grego amphi bio, e siginifica duas vidas, ou vida dupla. Essa é a primeira pista da principal característica dos anfíbios. Você já viu um veículo anfíbio? Não, não são carros com aparência de sapos, mas veículos que podem trafegar tanto na terra, quanto na água. Não é interessante?
 
Os anfíbios tem esse nome justamente por isso. São animais que possuem ciclos de vida com estágios aquáticos e terrestres. As características morfológicas desses animais, permitem que ele possa viver partes da sua vida dentro da água, sem necessidade de subir à superfície, e partes na terra.
 
Os anfíbios fazem parte do grupo dos animais vertebrados, e o que os diferencia dos outros vertebrados são sua pele úmida, com glândulas, e a ausência de pelo ou penas. Uma característica muito conhecida dos anfíbios é o sangue frio. Assim como os répteis, os anfíbios adaptam a temperatura corporal à temperatura do ambiente, seja na água ou na terra, e por isso, são animais muito sensíveis a mudanças climáticas e ambientais.
Ordens dos Anfíbios
Os anfíbios são divididos em três ordens: a Anura, a Gymnophiona e a Urodela. O Brasil é o país que possui o maior número de espécies, seguido da Colômbia, do Equador e do Peru. Cerca de 800 espécies estão no Brasil, e destas, a maioria é da ordem Anura. A ordem Gymnophiona possui cerca de 30 espécies, enquanto a Urodela possui apenas cinco.
A ordem anura é composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Os sapos, principalmente da família Bufonidae, e são os maiores animais anuros, com o tronco mais forte, pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos desenvolvidas e as patas são mais curtas.
As rãs, da família ranidae, são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, o principal órgão de respiração da rã.
 
Com patas bem maiores, e as pontas dos dedos em forma de disco, que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores. Pertencem principalmente à família Hylidae, possuem membranas elásticas entre os dedos, permitindo que a perereca possa fazer voos planados de até dois metros.
Rã – Um dos exemplos de Anfíbios
 Os Anuros
Gymniophiona
A ordem Gymnophiona é composta pelas cecílias e cobras-cegas. Embora tenha uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa e com pequenas marcas, formando anéis.
 
Esse anfíbio não possui patas, e seus olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo tato. Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea.
Cobra cega: Um dos exemplos de Anfíbios
Essa ordem reúne as espécies de salamandras e tritões. No Brasil, apenas cinco espécies são conhecidas. Diferente dos anuros e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas seu corpo é mais alongado, e por isso elas não tem a habilidade de saltar.
Esses animais são muito confundidos com os lagartos, mas podem ser diferenciados pela ausência de escamas. Além disso, o corpo das salamandras e tritões possuem glândulas visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas, semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e por isso, são da classe dos anfíbios.
 Urodela ou Caudata
Salamandra. Um dos exemplos de Anfíbios
A Reprodução dos anfíbios
Como os ovos dos anfíbios são desenvolvidos dentro da água, a reprodução ocorre em brejos, banhados e lagoas. Quando a época de reprodução chega, os machos produzem sons para atrair as fêmeas. Esses sons são muito peculiares, e se diferem entre si, para que a fêmea não seja atraída por um macho de outra espécie.
Quando a fêmea é atraída, o macho fica sobre ela, e libera os espermatozóides, enquanto a fêmea libera os óvulos que serão fertilizados. A fertilização é externa, e ocorre dentro da água. O acasalamento da maioria dos anfíbios é dentro da água, onde os ovos são depositados, mas algumas espécies procriam na terra, desde que tenha umidade suficiente para o embrião crescer.
Após a fecundação, o ovo, que não possui casca, se torna um embrião, cresce até tornar-se um girino, e passa por uma série de lentas transformações, até chegar a idade adulta. Os girinos se alimentam primeiro da própria matéria gelatinosa que os envolve, depois saem em busca de algas e plantas aquáticas.
Em geral, os anfíbios não cuidam das ninhadas, e após a fecundação e o término do período reprodutivo, os adultos voltam à vida habitual.
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 metamorfose dos anfíbios  
 
A transformação dos girinos é um processo lento, e passa por vários estágios até chegar à idade adulta. Os girinos possuem a cabeça e algo parecido com uma cauda, e durante o seu desenvolvimento, passam por algumas fases, cada uma com uma característica.
 
Na fase pré-metamórfica, o girino aumenta de tamanho, sua boca, ajustada para uma alimentação de filtração, se alarga, e as patas traseiras começam a surgir. Na fase pró-metamórfica, o corpo continua aumentando, e as patas crescem. Surgem as patas dianteiras, mas ainda discretas e quase imperceptíveis, a cauda começa a diminuir.
 
Já no auge da metamorfose, as patas dianteiras crescem e se tornam visíveis, o corpo cresce ainda mais e a cauda regride. O aspecto físico dessa fase é quase a de um anuro adulto. As brânquias, orgão responsável pela respiração dentro da água, começa a ser substituído pelos pulmões. É comum ver jovens anuros subindo até a superfície para captar oxigênio.
 
Ao término da metamorfose, o anfíbio já não possui cauda, as patas traseiras são bem maiores, exceto para a ordem Gymnophiona, que não possui patas, e a respiração é dividida em dois órgãos: o pulmão e a pele. Alguns anfíbios respiram predominantemente pelos pulmões, como é o caso dos anuros da família bufonidae, mas a pele é o principal órgão da função respiratória.
 
 
Veneno
Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. 
Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno. Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando a glândula é apertada. 
O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea. Deve-se por isso lavar as mãos depois do contato com os animais.
 
 A pele 
 
 Anfibios possuem pele fina e úmida, sem pêlos nem escamas. São animais que não conseguem manter a temperatura de seu corpo constante e por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).
A pele fina dos anfíbios, é cheia de pequenos vasos sanguíneos e glândulas que facilitam a respiração pela pele. Quando estão com sede, os anfíbios encostam a barriga na água e a absorvem pela pele.
As glândulas da pele dos anfíbios são de dois tipos: mucosas (produzem muco) e serosas(produzem veneno). 
Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas, mas existem espécies mais e menos tóxicas.
Aparelho respiratório
 
O aparelho respiratórioé a principal característica dos anfíbios.
Os anfíbios têm 3 tipos de respiração.Quando ainda são larvas vivendo na água, respiram por meio de três ou quatro pares de brânquias, parecidas com as dos peixes. 
Conforme crescem, as brânquias se atrofiam e desaparecem, enquanto se formam os pulmões, que são muito simples.
Em algumas salamandras que não têm nem pulmão nem brânquias, as trocas de ar se realizam através da mucosa da boca, da faringe e da pele. Em geral eles respiram deglutindo ar. Digestão
 
 Digestão
A língua pode desenrolar-se para fora, é grudenta, e é uma das características dos anfíbios anuros.
 Eles não mastigam, só esmagam com as mandíbulas e engolem.
Nos anuros, a língua pode ser presa na parte da frente da boca (em vez de atrás, como a nossa), e por isso pode desenrolar-se para caçar insetos.
 
Os anfíbios não tem diafragma que separe a cavidade intestinal da toráxica (os mamíferos é que têm).
 
Como acontece nas aves e nos répteis, o tubo digestivo termina em uma cloaca.
 No fígado há reserva de glicogênio e em várias partes do corpo acumula-se gordura.
 
O sistema Excretor
 
O seu sistema excretor apresenta rins ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca.
Quando ainda são larvas excretam quase que só amônia, mas quando adultos excretam uréia.
encefalo dos anfibios
 
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo.
 
Em geral, os anfíbios só ganham em inteligência dos peixes. Mas são capazes de reconhecer lugares e pessoas.
A grande maioria dos movimentos realizados pelos anfíbios são instintivos
 
 Audição e olfato
 
As narinas de um anfíbio possuem comunicação direta com a boca.
O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson.
 
Os anfíbios ouvem bem por causa da caixa de ressonância que possuem.
Os tímpanos se encontram à flor da pele e não no fundo do conduto auditivo.
As tubas auditivas desembocam no céu da boca, assim como as narinas.

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