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PERGUNTA 1 
O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 assassinatos de gays, travestis e 
lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O número é 
7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos), mas 
a entidade assinala que as mortes de homossexuais aumentaram 14,7% desde 
a posse da presidente Dilma Rousseff. Os ativistas acusam as autoridades 
estaduais e federal de não garantir "a segurança da comunidade LGBT". 
Conforme o GGB, "a falta de políticas públicas dirigidas às minorias sexuais 
mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda 
mais sanguinário: só neste último janeiro foram documentados 42 homicídios, 
um a cada 18 horas". 
Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 assassinatos de gays em 2013. 
Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-
gays-em-2013> 
Diante dos dados apresentados e de acordo com os conteúdos estudados, 
quais as três intervenções que o GGB recomenda contra os crimes 
homofóbicos? 
 
a. Educar para a indiferença, legislação sobre os direitos e os deveres do 
cidadão homossexual. Além de “tratar homossexuais” como forma de 
ajudar a corrigir esse comportamento. 
 
b. Que o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e 
os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN) sejam 
obrigatórios seu uso na sociedade. 
 
c. Ser livre para expressar as sua vontades e opções sexuais, além de ter 
atitudes de insinuação que colaboram contra os crimes. 
 
d. Fornecer apoio aos agressores, educar e tratar os homossexuais, já que 
o homossexualismo é uma “epidemia grave”. 
 
e. Educar a população para promover e respeitar os direitos humanos; exigir 
que a polícia e a justiça punam com toda severidade a homofobia; 
prevenir que os próprios gays e travestis se coloquem em situações de 
risco. 
PERGUNTA 2 
O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e 
superar preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade (SECAD), do Ministério da Educação, visa 
promover o reconhecimento e o respeito em relação à diversidade sexual e 
discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as 
comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de 
ameaças que chegam a agressões físicas são constantemente contra a 
população homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com 
que aconteça evasão escolar por violência homofóbica. 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia: 
I)A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e 
transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas 
de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial homossexual e 
discriminado como tal. 
II)A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas 
escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual intensidade a 
homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar de estudantes ou até 
mesmo a interrupção dos estudos. 
III)Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de 
discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a escola 
ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, ocupando o segundo 
ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica. 
IV)A homofobia afeta somente heterossexuais. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
 
a. Somente as alternativas I e IV. 
 
b. Somente as alternativas II, III e IV. 
 
c. Somente as alternativas I, II e III. 
 
d. Somente as alternativas II e III. 
 
e. Somente as alternativas I e III. 
PERGUNTA 3 
Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são 
portadores dos mesmos direitos fundamentais, que provêm da humanidade e 
definem a dignidade da pessoa humana. No entanto, na história, nem sempre o 
conceito de igualdade tinha o mesmo significado com o conceito hoje. Por 
exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era uma condição de que 
usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os 
escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, 
temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a 
indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um atributo que 
distingue a empresa como instituição comprometida com o combate à 
discriminação e com a promoção da igualdade entre homens e mulheres no 
mundo do trabalho. 
O que é igualdade/equidade de gênero? 
 
a. Refere-se à igualdade entre os homens, os acolhimentos das demandas 
do homem, isto é, aumentar as frentes de trabalhos destinados aos 
homens. 
 
b. Refere-se à negociação de jornada de trabalho extensa para as mulheres 
no período de licença-maternidade. 
 
c. Refere-se às mães trabalhadoras e é de extrema importância que seus 
filhos não atrapalhem sua jornada de trabalho. 
 
d. Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças 
existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de 
poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e 
cultural. 
 
e. As alternativas “b” e “c” estão corretas. 
PERGUNTA 4 
O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, 
concomitantemente ao fortalecimento do movimento feminista no país. 
(FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo movimento 
feminista? 
 
a. O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento 
materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do 
aborto, o planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção. 
 
b. A luta de classes, o direito de praticar o aborto, a divisão entre homens e 
mulheres da prevenção e o planejamento familiar. 
 
c. O direito da mulher de ficar sob o domínio do pai e, quando casada do 
marido, cuidar da família e dos afazeres domésticos. 
 
d. O empoderamento feminino, a licença-maternidade de 60 dias, o 
aleitamento na residência, o direito ao aborto, e o planejamento familiar, 
tarefa única e exclusiva da mulher. 
 
e. O empoderamento masculino, o direito de não aceitar que a mulher 
ocupe função não adequada ao seu sexo. 
PERGUNTA 5 
Borrillo (2009) cita que: 
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, 
dado que é uma forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização 
das sexualidades, que confere à heterossexualidade um status superior e 
natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a 
sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que 
experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do 
sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa 
normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem 
sequer aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, 
pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e 
tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o 
dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um 
homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse 
último: gay, homófilo, pederasta, enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, 
afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, travesti, traveco, 
lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete. 
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um 
desafio ao silêncio. A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : 
EdUnB, 2009. 
Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns 
vocábulos baseados em heteronormatividades. Como podemos reverter tal 
situação a fim de reduzir esta formade preconceito? 
 
a. O desafio é usar uma linguagem padronizada e ensinar os alunos agir de 
maneira dissimulada frente à diversidade. 
 
b. O desafio de ensinar a premissa de que devemos julgar as pessoas 
porque elas não possuem a mesma capacidade de um cidadão normal. 
 
c. O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os 
preconceitos sexuais e as situações de desigualdade e de violência que 
são gerados a partir de uma moral sexual. 
 
d. O preconceito às diferenças nos qualifica enquanto seres humanos e 
possibilita aceitar que o outro é inferior, devido às suas doenças e 
capacidade. 
 
e. Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
PERGUNTA 6 
Acompanhamos desde 2006 o Projeto de Lei da Câmara no 122 (PL 
122/2006), que altera a Lei no 7.716/1989, o Decreto-Lei no 2.848/1940 e o 
Decreto-Lei no 5.452/1943. O projeto tem a finalidade de coibir a discriminação 
de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Em dezembro de 
2013, o relator votou pela aprovação e “define e pune os crimes de ódio e 
intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, 
religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou 
condição de pessoa idosa ou com deficiência”. Diante de seus conhecimentos 
como você define “identidade de gênero”? 
 
a. É a identidade da qual nossos pais definem quando nascemos, ou somos 
mulher ou homem, de acordo com nossa genitália. 
 
b. O modo que é definido a partir da genitália se trata de uma convenção 
que define homens e homossexuais. 
 
c. O modo como nos sentimos homem ou mulher. Como somos vistos e 
tratados pelas pessoas ao nosso redor. 
 
d. Trata-se da divisão dos atributos entre homens e mulheres, é sinônimo 
de sexo. 
 
e. A identidade de gênero é utilizada para designar o sexo biológico, a 
sexualidade e o corpo. 
PERGUNTA 7 
Leia o relato abaixo e responda: 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela 
terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso 
que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a equipe catarinense 
se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que 
ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois 
gols legítimos do Botafogo. 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 
2007. Disponível em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-
erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html> 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo 
expressando sua opinião acerca do acontecimento. 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso 
rendeu penalidade e mil e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato 
de o erro dela ter estimulado muitos comentários machistas, ou seja, 
formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade 
dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento 
para pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, 
principalmente em relação aos meninos. 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. 
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm> 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e 
conceitue qual o tipo de preconceito? 
 
a. Preconceito é uma atitude social que eleva e acolhe as pessoas de 
acordo com o seu sexo. Em geral os homens são os mais afetados. 
Devido à posição que ocupam na sociedade e pelas atitudes. 
 
b. Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou 
exclui as pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são 
as mais afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, 
nem são percebidos. 
 
c. Preconceito de raça ou racismo é em relação à cor, a partir de suas 
opiniões e ações. Geralmente são os homens não negros que sofrem. 
 
d. Preconceito homofóbico é uma opinião predeterminada. Em geral envolve 
mulheres e envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são 
percebidos. 
 
e. Preconceito familiar está relacionado à escola e à sociedade. Envolve 
ideias, palavras e atos que, frequentemente, são percebidos. 
PERGUNTA 8 
Leia o relato abaixo e responda. 
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha 
imagem para as crianças de uma escola municipal. Fui encaminhada para 
desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de periferia, na 
cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar 
à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem 
para uma sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia 
a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo das lagartas 
que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e 
disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não 
era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali 
mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. 
Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – 
viravam borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado 
por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi me 
transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho 
porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa 
transformação demorou muito tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e 
fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles 
conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham 
curiosidade – segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já 
tivera nos últimos tempos. 
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). 
Corpo, gênero e sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas 
da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. Explicando o possível: 
ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011. 
O relato acima identifica a pessoa enquanto: 
 
a. bissexual. 
 
b. transexual. 
 
c. heterossexual. 
 
d. travesti. 
 
e. assexual. 
PERGUNTA 9 
FREITAS (2011) evidencia que a escola é um espaço de discriminação, muitos 
estudantes são excluídos das salas de aula, seja por um comportamento que 
não condiz com os preestabelecidos ou simplesmente por considerarem que a 
homossexualidade é um pecado ou doença. De acordo com Seffner (2009), a 
escola deve ser um espaço de inclusão e acolhimento da diversidade sexual. 
Nesse sentido o autor cita que: 
Ao pensar na elaboração de ações que contribuam para garantir a efetiva 
inclusão da questão da diversidade sexual na pauta de estudos das escolas, a 
inclusão e a permanência efetiva dos alunos e das alunas que manifestam 
orientação sexual diferente da heterossexual. 
Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e armadilhas na articulação entre 
diversidade sexual e políticas de inclusão escolar”. 125-140. In: JUNQUEIRA, 
Rogério Diniz (org). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a 
homofobia nas escolas. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de 
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. 
De acordo com seus conhecimentos, quais os pontos importantes que 
devemos observar na elaboração de ações educativas no espaço escolar? 
I)O maior objetivo referente às ações de inclusão é criar dentro das escola um 
“ambiente de respeito e valorização da diferença”. 
II)Quanto às discussões referente à sexualidade, devemos levar em conta que 
a “escola é um espaço público, e necessariamente laico”, assim as regras 
devem ser “democráticas de convívio, de valorizaçãoe de respeito à 
diferença”. 
III)Proporcionar ampla formação docente para que os professores e 
professoras sintam-se aptos a planejar suas atividades didáticas acerca do 
tema. 
IV)A escola deve trabalhar essas questões “por baixo dos panos”, pois esse 
tema não está nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
 
a. Somente as alternativas I e IV. 
 
b. Somente as alternativas II, III e IV. 
 
c. Somente as alternativas I, II e III. 
 
d. Somente as alternativas II e III. 
 
e. Somente as alternativas I e III. 
PERGUNTA 10 
Entre as alternativas abaixo, quais, dentre elas, apontam as principais ações de 
Educação em Sexualidade nas escolas de educação básica brasileira? 
 
a. Lei 9.091/2013, a publicação dos PCNS Ensino Médio e metas da 
educação, a publicação de cadernos de Temas Universais para o Ensino 
Médio, principal marco para desenvolver ações no espaço escolar. 
 
b. Lei 11.705/2008, em 1998, a publicação dos cadernos de Temas 
Transversais dos PCN para o Ensino Fundamental e, em 2001, o 
lançamento do Plano Nacional de Educação – Lei 10.172/01. 
 
c. Lei 7.8531989, a publicação dos PCNS Ensino Médio e o Plano de Metas 
da educação. 
 
d. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96), em 1998, a 
publicação dos cadernos de Temas Transversais dos PCN para o Ensino 
Fundamental, principal marco para desenvolver ações no espaço escolar 
relacionadas à temática. 
 
e. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96), a publicação 
dos PCNS Ensino Médio e metas da educação. 
 
OUTRAS POSSIVEIS PERGUNTAS 
1 – 
As crianças pensam “o corpo a partir de suas mentes e de suas emoções”, da 
ação, da fantasia, da intuição, da razão, da imitação, da emoção, das 
linguagens, das lógicas e da cultura. Assim, observe o diálogo entre duas 
crianças de cinco anos de uma escola. 
Antônio está brincando de casinha com Joana, após varrer o pátio entra na 
casa e dirige-se ao bebê, e diz: – “já vou colocar o leite para esquentar e 
preparar a mamadeira”. Joana, que estava arrumando a casa, ao ouvir o que 
Antonio falou, se volta zangada para ele e fala: – “Não Antônio eu sou a mãe” 
(Diário de Campo, em 03/05/04) 
Fonte: GUERRA, Judite. "Dos segredos sagrados": gênero e sexualidade no 
contexto de uma escola infantil. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, 
Faculdade de Educação, UFRGS, 2005. 
Responda: o ambiente da Educação Infantil é propício à vivência de situações 
lúdicas diárias, esse momento ilustrado pela pesquisadora indica que a 
menina: 
 
a. aceita a ação do menino como natural, pois a tarefa desenvolvida pelo 
menino é normal. 
 
b. identifica que os afazeres domésticos que o menino desenvolvia são 
trabalho de homem. 
 
c. já naturalizou que os homens na sociedade maternalmente cuidam de 
bebê direto. 
 
d. já naturalizou os saberes e as práticas da maternidade do grupo 
sociocultural a que pertence. 
 
e. observa a relação entre ambos de maneira simétrica, em que não há 
diferença de atribuições. 
2 – 
A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a partir de 
quais documentos oficiais no Brasil? 
 
a. Da legislação sobre os direitos e os deveres do cidadão. 
 
b. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN). 
 
c. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Superior (PCN). 
 
d. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN). 
 
e. Nenhuma das alternativas está correta. 
3 – 
No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e 
sexualidade de que maneira? 
 
a. Não devem ser trabalhados na escola. 
 
b. Não são importantes, pois as crianças podem conversar sobre esses 
temas somente com os pais. 
 
c. Trabalhar com livros e apostilas, falando apenas sobre o biológico. 
 
d. Trabalhar apenas na disciplina de biologia. 
 
e. Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e 
de responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos 
na escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos 
biopsicossociais. 
4 – 
De acordo com Vianna e Unbehaum (2004), no final dos anos de 1980, foram 
intensas as mudanças na educação brasileira. Entre as mudanças em meados 
de 1990, está a incorporação do gênero nas políticas públicas de educação. 
Cite quais os documentos importantes nesse período na área da educação? 
 
a. A Lei de Diretrizes e Bases da educação. 
 
b. A Lei de Diretrizes e Bases da educação e os parâmetros da educação 
do Ensino Médio. 
 
c. Os parâmetros da educação do Ensino Médio e do Ensino Fundamental. 
 
d. Nenhuma das alternativas. 
 
e. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN)

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