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Administração e Planejamento em Serviço Social Seja bem-vindo Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são profissionais reconhecidos por seu mérito na área especifica desse conhecimento e responsáveis pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendizagem, que norteará você na experiencia de uma leitura guiada para sua aprendizagem. A boa noticia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra as informações necessária para que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina. Não esqueça! O estudo guiado exige a auto responsabilidade do estudante pelo seu percurso de aprendizagem, mas você será acompanhado, permanente por professores e tutores para colaborar no seu percurso de aprendizagem. Apresentação da disciplina UNIDADE 1: COMPREENSÃO DO PLANEJAMENTO SOCIAL E A PRÁTICA PROFISSSIONAL BATTINI, Odaria. Política e Planejamento Social: decifrando a dimensão técnico-operativa na prática profissional. Disponível em: http://unesav.com.br/ckfinder/userfiles/files/planejamento-social.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. No exercício sócio profissional há uma tendência a perceber o planejamento como um processo burocratizante e formal com uma perspectiva de reprodução da racionalidade instrumental. É necessário reconstruir o processo de planejamento numa perspectiva prático-crítica compreendendo que a política social pública executada pelo Estado, não é desprovida de interesses particulares de classe, sendo tensionada permanentemente por relações societárias. Battini (2007) aponta três dimensões para o planejamento: sócio-histórica, técnico-operativa e ético- política. Na dimensão sócio-histórica, a realidade é apreendida em seu movimento real, considerando os determinantes econômicos, sociais, políticos e culturais. Através de mediações o profissional buscará a totalidade social nas análises de situações concretas. Para isso, o planejamento se faz necessário compreendendo o legislativo/normativo, sócio-institucional e macro-social como bases da dimensão sócio-histórica e, consequentemente, no desdobramento das dimensões técnico-operativa e ético-política. A dimensão técnico-operativa se constitui pelas teorias, metodologias, instrumentos, técnicas e habilidades para execução da ação. Baptista (2001) coloca que o Planejamento tem uma perspectiva lógico-racional dinâmica e contínua dividido em quatro fases: Reflexão, Decisão, Ação e Retorno da Reflexão. Já a dimensão ético-política se insere na defesa por valores éticos universais como a liberdade, equidade, democracia e participação nos diversos espaços e nas relações sociais. A sua concretude requer tomada de decisões a partir de uma direção política contrária aos paradigmas tradicionais e de inserção de demandas plurais. No projeto ético-político do Serviço Social essa dimensão é contemplada, uma vez que vem sendo construído por profissionais balizados por princípios valorativos e por uma luta em favor da equidade e da justiça social. Battini (2007) conclui seu artigo apontando que no planejamento a nossa prática profissional deve ser ancorada sob a condição de agente de Mediações, realizadas em suas dimensões ético-política, teórico-metodológica e técnico-instrumental. Documento Completo: UNIDADE 1 Embed://<iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=BF9374888F294809&resid=BF9374888F294809%213486 27&authkey=AOZFK96kjAT0McU&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 1 1. O planejamento social para Battini (2007) é entendido sob diferentes enfoques. Cite e explique cada enfoque que a autora expõe. 2. Que fragilidades Battini (1991) aponta na prática profissional que dificultam a operacionalização dos avanços obtidos nos fundamentos da política e da própria profissão. Explique. Interagindo 1 - Bloco de Notas 2 - Partilhando Ideias 3 - Avaliar o documento sugerido 4 - Contribua com um documento UNIDADE 2: REFLEXÕES ACERCA DO PLANEJAMENTO FREITAS, B. P. Caminhos do Planejamento: alternativas de reflexão e ação na contemporaneidade. Cadernos Zygmunt Bauman. vol. 5, num. 10, p. 62-81, 2015. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4148/2279. Acesso em: 22 nov. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. O Planejamento está presente em diversas áreas do conhecimento orientado por diferentes valores e projetos de sociedade. Sua operacionalização pode servir para manter ou transformar a realidade de acordo com os valores e práticas que o norteiam. A autora Baptista (2003) vislumbra o planejamento como processo metodológico a partir do movimento de “reflexão-decisão-ação-reflexão”, que ocorre pelas seguintes aproximações: construção/reconstrução do objeto; estudo de situação; definição de objetivos para ação; formulação e escolha de alternativas; montagem de planos, programas e/ou projetos; implementação; controle da execução; avaliação do processo e da ação executada e retomada do processo. A perspectiva do planejamento no contexto administrativo geralmente está relacionada ao alcance de metas e de eficiência sem considerar as contradições e pluralidade existentes. Situações assim apontam para um discurso de neutralidade de utilização de técnicas, sem considerar as vontades coletivas e plurais ratificando as estruturas de relações de dominação presentes na sociedade. Demo (1988) aponta que o Estado utiliza o planejamento de forma tecnocrática, sistêmica e impositiva. O planejamento é visto como trabalho intelectual e, portanto se restringe a pequenos grupos de tecnocratas. As propostas no planejamento não superam o sistema em questão e solidificam os interesses particulares amparados por instrumentais racionais e científicos. Na administração privada o planejamento estratégico visa determinar objetivos, meios e metas para o desenvolvimento financeiro da organização permeado por ideários liberais de competitividade, otimização de produção e lucro. No entanto, essa mistificação do planejamento como algo técnico e especializado esconde seu aspecto político e contribui para manutenção das estruturas de poder. Em qualquer área, planejar envolve intencionalidade expressa na tomada de decisões. Estas, consequentemente, refletirão na coletividade. Portanto, planejar é uma atividade política e assume também uma dimensão ética, pois as decisões são sempre fundadas em valores. Documento completo: UNIDADE 2 <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=BF9374888F294809&resid=BF9374888F294809%213486 28&authkey=ADCzMsoLYZ3d2uI&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 2 1. [...] Com base no pensamento filosófico, pode-se considerar que o planejamento enquanto atividade humana se inscreve na condição do homo faber [...] (FREITAS, 2015 p.64). Leia e explique de acordo com o artigo, o que é homo faber. 2. Freitas (2015) reflete sobre mitos e armadilhas presentes na atividade de Planejamento. Após leitura e análise do artigo explique como ocorre e quais as consequências dessa mistificação no planejamento. 3. De acordo com o texto, explique porque Planejar é uma atividade política. Interagindo 5 - Bloco de Notas 6 - Partilhando Ideias7 - Avaliar o documento sugerido 8 - Contribua com um documento UNIDADE 3 : AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL RAMOS, M. P.; SCHABBACH. L. M. Estado da arte da avaliação de políticas públicas: conceituação e exemplo de avaliação no Brasil. Rev. Adm. Pública — Rio de Janeiro 46(5): 1271-294, set./out. 2012. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7140/5692. Acesso em: 22 nov. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. A definição de avaliação não é simples por não existir um único conceito. Para Costa e Castanhar (2003), trata-se do exame sistemático e objetivo de um projeto ou programa, finalizado ou em curso, que contemple seu desempenho, implementação e resultados, tendo em vista a determinação de sua eficiência, efetividade, impacto, sustentabilidade e relevância de seus objetivos. Dessa forma, a avaliação constitui-se na determinação de valor de uma atividade, programa ou política, um julgamento bem sistemático e objetivo, efetuado por avaliadores internos ou externos. A avaliação é um processo complexo, logo existem diversas maneiras de realizá-la de acordo a especificidade do que se busca avaliar, podendo ser conforme o agente que avalia (externo ou interno) ou o avaliado, a natureza (formativas ou somativas), o momento de realização (ex ante ou ex post) e o problema abordado, importante lembrar que tais critérios não são excludentes. Além disso, de acordo com Faria (2005) as avaliações com foco na questão fiscal são denominadas “gerencialistas”, e em contraposição a elas, as de cunho mais acadêmico, são chamadas de “não gerencialistas”. A avaliação pode variar de acordo com sua utilização podendo ser para uso instrumental, conceitual, instrumento de persuasão ou instrumento de esclarecimento. A aplicação da avaliação nas políticas públicas visa melhorar a eficiência dos gastos públicos, a qualidade da gestão e o controle social sobre a efetividade da ação do Estado. No Brasil, o interesse dos governos na avaliação de políticas públicas está relacionado às questões de efetividade, eficácia e desempenho na gestão pública. Isso porque, a avaliação permite ao governante certo conhecimento dos resultados de um dado programa ou projeto, informação essa que pode ser utilizada para melhorar a concepção ou a implementação das ações públicas, fundamentar decisões, promover a prestação de contas. Além disso, o Estado brasileiro passou a redefinir sua área de atuação diante das restrições fiscais e, ao mesmo tempo, sofreu uma pressão até então inédita pela ampliação de políticas públicas mais universais, de qualidade e eficiência. Assim, pode-se concluir que a avaliação de políticas públicas no Brasil objetiva a eficiência e ampliação da área de influência do governo com programas sociais, bem como, apresentar retorno às autoridades quanto ao planejamento e à implantação de novas políticas. Documento completo: UNIDADE 3 <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=BF9374888F294809&resid=BF9374888F294809%213486 29&authkey=AOonImRRVWSqJxY&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 3 1. Enquanto momento do processo de análise de políticas públicas, a avaliação incorpora, segundo a literatura anglo-saxã, uma dupla natureza: estudo da política (of policy) e para a política (for policy). Explique por que isso acontece. 2. De acordo com o texto existem diversos tipos de avaliações. Aponte e explique três tipos de avaliações. 3. Aponte qual a diferença entre Avaliação e Monitoramento. Interagindo 9 - Bloco de Notas 10 - Partilhando Ideias 11 - Avaliar o documento sugerido 12 - Contribua com um documento UNIDADE 4: AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS BOSCHETTI, Ivanete. Avaliação de Políticas, programas e projetos sociais. Disponível : http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/V6W3K9PDvT66jNs6Ne91.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. Existem diferentes perspectivas e tipos de avaliação de políticas sociais segundo Boschetti. No entanto, só avaliar a política social não é suficiente, pois é importante também analisá-la, compreendendo que o fundamental é tratar esses diferentes momentos, sentidos e movimentos avaliativos como inter-relacionados e complementares. Nesse sentido, a ênfase na aplicação de um arsenal de métodos e técnicas avaliativas, desprovido de criticidade acerca do conteúdo e papel do Estado e das políticas sociais levou a uma profusão de produções teóricas sobre avaliação voltadas para a medição e desempenho de uma suposta intervenção técnica e neutra do Estado. Essa perspectiva não considera as políticas sociais como resultado das históricas e contraditórias relações entre Estado e sociedade. Logo, toda e qualquer avaliação de políticas sociais (ou de programas e projetos) deve sobrepor à mera composição de técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social que determina o seu resultado. A análise das políticas sociais consegue superar o enfoque restrito quando é entendida como processo e resultado de relações complexas e contraditórias estabelecidas entre Estado e classes sociais em cada contexto histórico. Para Boschetti, nessa perspectiva, deve considerar sua múltipla causalidade, as conexões internas, as relações entre suas diversas manifestações e dimensões. Essas dimensões – história, economia e política – não devem ser entendidas como partes isoladas ou complementares, mas como elementos de um todo profundamente imbricado e articulado. Segundo Lautier (1993), analisar as políticas sociais na perspectiva acima exposta pressupõe, além da incorporação das dimensões enunciadas, conhecer a conformação da política social ou programa social avaliado. Esses aspectos, para efeitos didáticos, podem ser considerados como planos de análise que, no seu conjunto, atribuem sentido à multiplicidade de indicadores empíricos que os avaliadores utilizam para subsidiar suas análises. Dessa forma, os indicadores são elementos que podem ser considerados na análise e avaliação, na perspectiva de delinear o quadro institucional que dá forma às políticas e/ou programas sociais. Portanto o sentido e direção atribuído a essa analise de política social é profundamente determinada pelas referências teóricas que sustentam a análise do avaliador. Documento Completo: UNIDADE 4 <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=BF9374888F294809&resid=BF9374888F294809%213486 30&authkey=AFzMBSRKXLGkTyg&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 4 1. Para Boschetti a avaliação das políticas sociais apresenta uma contraditória relação entre Estado e sociedade no capitalismo. Nessa perspectiva, cite e explique as considerações da autora para combater essa contraditória relação. 2. A autora afirma que a maioria das avaliações segue, metodologicamente, uma abordagem sequencial. Quais as etapas, vantagens e limites dessa abordagem? 3. Que elementos são fundamentais para compreender o surgimento e desenvolvimento de uma política social em um contexto sócio-histórico? Explique. Interagindo 13 - Bloco de Notas 14 - Partilhando Ideias 15 - Avaliar o documento sugerido 16 - Contribua com um documento
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