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TENÍASE PARASITOLOGIA FACULDADE MAURICIO DE NASSAU-FORTALEZA NORMA ALMEIDA RODRIGUES ENFERMAGEM 3⁰ SEMESTRE HISTÓRICO 1697 – Malpighi identificou como verme o agente da canjiquinha. Em 1786 e em 1789, Werner e Goeze, respectivamente, descobriram que as formas apresentadas por humanos e porcos eram iguais Em 1758 as duas espécies Taenia solium e T.saginata foram descrita por Linnaeus. Zeder, em 1800, cria o gênero Cysticercus para o agente da canjiquinha. Em 1885, Küchenmeister consegue provar através de experimentações que o cisticerco presente em suínos da origem ao verme nos humanos. MORFOLOGIA PARASITÁRIA Taenia solium : Teníase e Cisticercose Taenia saginata : Teníase Verme adulto pode medir até 9 metros São hermafroditas Escoléx ou cabeça : fixação à mucosa do intestino delgado 4 ventosas Colo Corpo ou estróbilo MORFOLOGIA PARASITÁRIA Taenia solium: Escoléx 1mm diâmetro 4 ventosas Cabeça globosa, rostro ou rostelo com uma fileira de 25 a 50 acúleos em dupla fileira situado entre as ventosas com diversos acúleos MORFOLOGIA PARASITÁRIA Taenia saginata 4 ventosas Cabeça quadrangular 1 a 2 mm diâmetro Não possui rostelo Nem acúleos MORFOLOGIA PARASITÁRIA Colo Região mais fina do cestódeo Intensa atividade celular Onde crescem as novas proglotes MORFOLOGIA PARASITÁRIA Estróbilo Corpo formado pela união das proglotes Proglotes Função reprodutivas e nutritivas Proglotes jovens, maduras e grávidas MORFOLOGIA PARASITARIA Os ovos de Taenia solium e T. saginata são praticamente iguais.Medem 30 mm de diâmetro, e possuem uma casca feita de quitiina que protege o embrião, chamado de hexacanto ou oncosfera. Estes ovos, são os responsáveis pela origem da cisticercose nos humanos. A casca protetora é sensível à pepsina do estômago CICLO BIOLÓGICO CICLO BIOLÓGICO Homem (HD) os vermes se encontram na fase adulta no intestino delgado . Fazem autofecundação formam proglotes grávidas que vão conter ovos que serão liberados no ambiente através das fezes. Os ovos ou proglotes são ingeridos por dois hospedeiros intermediários(boi ou o porco)em fase larvária acontecendo assim a eclosão do ovos liberando oncosferas que vão se desenvolver em larvas cisticercos que ficarão na musculatura dos animais e quando o homem ingerir a carne com cisticerco ele vai ficar contaminado. CARNE COM CISTICERCO TRANSMISSÃO Ingestão de carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo, como congelamento e cozimento, contaminada com o cisticerco (canjiquinha),dependendo da espécie. Cysticercus cellulosae – T. solium Cysticercus bovio – T. saginata EPIDEMIOLOGIA É um dos parasitas mais comuns no Brasil, sendo encontrada em média em 5% dos animais inspecionados. No Brasil, a maioria dos casos é registrado na região centro-sul (Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina). É muito raro na Amazônia, Nordeste e alguns estados do Sudeste, por causa da preferência pelo charque ou pelo consumo de peixes. Região Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, são áreas de alto risco em relação à doença. IMUNIDADE PATOGÊNIA A teníase é adquirida a partir da ingestão de carne suína ou bovina, crua ou mal cozida, com cisticercos de T. sollium ou de T. saginata . Os cisticercos recebem estímulo do suco duodenal alcalino e sofrem desevaginação. O verme amadurece até a forma adulta, se aloja no intestino e elimina proglotes que são eliminadas nas fezes. As proglotes da T. sollium são eliminadas passivamente nas fezes, enquanto as proglotes T. saginata possuem movimento próprio e podem ser eliminadas independe da evacuação. SINTOMATOLOGIA Frequentemente assintomático; Em crianças e imunodeprimidos: Dores epigástricas, perda de peso, apetite excessivo, náusea, fadiga, diarréia. DIAGNÓSTICO Exame de fezes procurando ali proglotes gravidas Swab anal PROFILAXIA E TRATAMENTO Saneamento básico Fossas sépticas no interior Evitar a contaminação de rios e lagos Cozinhar a carne de boi e porco antes de comer Fiscalizar açougues e abatedouros PROFILAXIA E TRATAMENTO OBRIGADO
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