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Embriologia - Neurulação (Desenvolvimento SNC e SNP)

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 SOMITOS 
Na futura região do tronco, o mesoderma paraxial forma feixes de células, mas essas faixas logo se segmentam 
 em somitos. Ou seja, os somitos são condensações de mesoderma em forma de blocos. 
Formam‑se aproximadamente 42 a 44 pares de somitos, que cercam a notocorda desde a região occipital (base do 
crânio) até a extremidade caudal do embrião. Ou seja, é uma estrutura cefalocaudal. 
Como os somitos são bem proeminentes durante a 4ª e a 5ª semana eles são utilizados como um dos vários critérios 
para a determinação da idade do embrião. 
 
- Os somitos dão origem aos tecidos de sustentação e também a estruturas segmentadas do corpo. E cada porção 
somítica origina algo diferente: 
 *Esclerótomo: fica ao redor do tubo neural e notocorda, e forma um corpo de tecido que se mineraliza  origina as 
vértebras e também as costelas. 
 *Dermomiótomo: fica mais próximo a epiderme da pele (origem ectodérmica) e que origina a derme (que possui 
origem somítica). Além disso, ele origina o miótomo que irá originar os músculos. 
 * Miótomo: origina os músculos. 
 
 NEURULAÇÃO 
 
A partir do nó primitivo, o processo notocordal estende-se cefalicamente na linha mediana e forma a notocorda. 
 *A notocorda é a primeira estrutura mesodérmica que funciona 
 como todos os movimentos morfogenéticos que secretam 
 sinais para formar derivados. 
 
 
Para o surgimento da placa neural a notocorda secreta inibidores de BMP4, 
que são cordina, norguina e folistatina. 
Após isso, as células do ectoderma que sofreram sinais da notocorda 
e perderam a característica de epitélio começam a se espessar. 
Essas células formam duas bordas laterais que se fundem e formam 
o tubo neural, adquirindo propriedade de célula nervosa. 
 
As células das bordas laterais da placa neural se soltam e migram dorso- 
lateralmente para dentro do embrião, dando origem a cristal neural. 
Antes das dobras neurais se fecharem, as cristas recebem quantidades 
 intermediárias de BMP4. 
OBS: A crista neural é neuralizada, porém é menos. É pluripotente e pode 
 gerar diversas outras coisas. Por esse motivo pode ser considerada o 4º 
folheto embrionário. 
As células da crista neural que receberam quantidades 
 intermediárias de BMP4 migram para diferentes partes do corpo. 
Conforme elas vão migrando, elas vão formando agregados de células que 
depois se diferenciam em neurônios do SNP (sistema nervoso fora do tubo 
 neural). 
 
A ectoderme superficial que não se neuralizou e continuou possuindo 
características de epitélio irá se diferenciar em epiderme. 
 
TUBO NEURAL: forma SNC  encéfalo e medula espinhal. 
CRISTA NEURAL: forma: SNP  gânglios e nervos periféricos. 
Processo notocordal: tubo oco formado de 
mesoderma que faz com que os tecidos se 
especializem de acordo com a sinalização 
que ela está enviando. 
BMP4: manter as características 
epiteliais no ectoderma. É secretado 
pela notocorda. 
Inibidores de BMP4: Cordina, 
norguina e folistatina.  essas 
células inibem BMP4 e faz com que o 
ectoderma perca a característica de 
epitélio. 
Ao inibir o BMP4 neuraliza o tubo 
neural (forma a parede do tubo). 
 
- Grandes concentrações de BMP4: 
característica de epitélio. 
- Baixas concentrações de BMP4: 
característica de célula nervosa, se 
forma o tubo neural. 
Notocorda: possui função de 
sinalização permitindo a 
comunicação celular. Além de induzir 
a especificação dos tecidos. 
 PADRONIZAÇÃO DO TUBO NEURAL ANTEROPOSTERIOR 
 
- O neuróporo anterior e posterior do tubo neural precisa estar fechado até o final da 4ª semana. 
- A partir da 5ª semana, uma vez que o tubo neural está formado terá uma série de fatores para a diferenciação dos 
tecidos: ectoderma, mesoderma e endoderma. 
- A notocorda é considerada como o grande organizador. 
 
- Para gerar todas as estruturas do encéfalo, a parte anterior do tubo neural precisa estar dilatado. 
*Possui BMP4, WNT e seus antagonistas. 
Na parte anterior, é secretado antagonistas de WNT, já que ele impede a dilatação. E para formar o encéfalo é 
necessário a inibição de wnt para dilatar a parte anterior e formar o encéfalo. 
O endoderma visceral anterior secreta inibidores de wnt  DKK e cerberus (são inibidores de wnt, ou seja, bloqueiam 
a ação de wnt). 
 
- Para gerar a medula espinhal, a parte posterior do tubo neural precisa ser mais delgada, um tubo estreito. 
* Possui BMP4, WNT, FGF (secretado pelos somitos). 
Na parte posterior, possui altas concentrações de WNT mantendo o tubo mais estreito e não deixando ele dilatar, e 
assim forma a medula espinhal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PADRONIZAÇÃO DO TUBO NEURAL DORSOVENTRAL 
- Apresenta gradientes de concentração contrários: 
Porção ventral: 
* Possui Shh que é secretado pela notocorda. 
Apresenta um gradiente de concentração maior de Shh na porção ventral do que na dorsal. 
*Se diferencia em neurônios motores a nível de medula que se repetem a cada nível 
somítico. 
 
- Porção dorsal: 
* Possui BMP4 que é secretado pelo ectoderma. 
 Apresenta um gradiente de concentração maior de BMP4 na porção dorsal do que na 
ventral. 
*Se diferencia em todos os neurônios sensoriais e sensitivos a nível de medula espinhal. 
 
- Na faixa central possui uma concentração mediana e igual dos dois morfógenos. 
 
 
 
 
 
No local em que o WNT está em altas concentrações, o tubo permanece 
estreito, ou seja, forma medula espinhal. No local em que o WNT está em 
baixas concentrações por causa da presença do endoderma visceral que 
secreta seus inibidores, DKK e cerberus, o tubo neural se dilata na porção 
anterior para formar todas as estruturas do encéfalo. 
Neurônios motores: essas 
células adquirem 
características de 
neurônios, depois 
crescem em forma de 
axônios que são os 
prolongamentos dessas 
células (neurônios). E 
então, abandonam as 
raízes ventrais da medula 
e formam nervos 
periféricos. E crescem em 
direção a músculos 
esqueléticos estriados e 
irão modular a contração. 
Ou seja, a contração 
muscular da coxa é feita 
através de neurônios 
ventrais medulares. A 
contração muscular do 
braço é feita através de 
neurônios medulares 
cervicais, etc. Lombares 
e sacrais. 
 
 
 
Axônio: é uma parte do neurônio que leva 
o impulso nervoso até um dendrito ou 
neurônio. 
 Após a 8ª semana, surgem vesículas encefálicas somente na parte anterior do tubo neural: SNC. 
*O tubo fecha, dilata na frente e forma as vesículas. 
 
- Prosencéfalo: Telencéfalo e diencéfalo. 
-Mesencéfalo. 
- Rombencéfalo: Mielencéfalo e metencéfalo. 
 
- Na região do rombencéfalo em que dilata pouco forma o cerebelo, isso porque há a presença de wnt que impede a 
dilatação, mas deixa dilatar o suficiente para formar o cerebelo. 
- E na região em que dilata muito forma o córtex cerebral, pois houve a presença dos inibidores de WNT, DKK e 
cerberus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO NEURAL: SNC  encéfalo (parte anterior 
do tubo que dilata e possui inibidores de wnt) e 
medula espinhal (parte posterior do tubo que é 
estreita possuindo altas concentrações de wnt) 
- A partir do encéfalo surgem as vesículas 
encefálicas. 
 
CRISTA NEURAL: SNP  gânglios e nervos 
periféricos. 
As células das saliências lateraisda placa neural 
se soltam e dão origem a Cristal neural. Depois 
migram e se diferenciam em várias outras coisas, 
pois suas células são pluripotentes. 
- Pares de gânglios em cada nível somítico e 
prolongamentos de axônios que geram nervos 
periféricos. 
 SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
- O líquido cefalorraquidiano preenche a zona ventricular 
formada pelo canal neural das vesículas encefálicas, 
além do canal central da porção mais caudal da medula 
espinhal. 
 
 
 
 
 DIFERENCIAÇÃO DAS VESÍCULAS ENCEFÁLICAS E MEDULA ESPINHAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Os ventrículos do tubo neural possuem comunicação com o canal medular e esse espaço é preenchido pelo liquido 
cefalorraquidiano. 
- Metencéfalo dorsal= cerebelo; metencéfalo ventral= ponte. 
- Bulbo + ponte = tronco encefálico. Essa região do tronco encefálico está em comunicação com a medula espinhal. 
 
 
SNC: Encéfalo e medula espinhal. 
 
Proliferação celular  migração celular  morte celular  refinamento sináptico. 
 
- A parede do tubo neural é homogênea e neuralizada, e dependendo do local ela prolifera muito ou pouco. Assim, dá 
origem aos componentes do SNC. 
- Depois as células são capazes de migrarem que incluem o crescimento do axônio (é o prolongamento desses 
neurônios/ a bainha de mielina é formada ao redor desses axônios) passando por diversos tecidos até o seu alvo. Ou 
seja, o prolongamento desses neurônios migram até o seu alvo. 
- As células formam diversas conexões sinápticas entre si na região do encéfalo, e as que se tornam funcionais 
permanecem ativas/conectadas. E as que perderam função e não estão disparando potencial de ação são destruídas. 
- As sinapses são refinadas (só continua quem está disparando potencial de ação). 
 
Dois hemisférios cerebrais 
TUBO NEURAL: SNC  encéfalo (parte anterior 
do tubo que dilata e possui inibidores de wnt) e 
medula espinhal (parte posterior do tubo que é 
estreita possuindo altas concentrações de wnt) 
- A partir do encéfalo surgem as vesículas 
encefálicas. 
 
*As sinapses se formam em grandes quantidades em diversos momentos da vida, e as que não se tornam funcionais 
e não disparam potencial de ação são destruídas por apoptose. A microglia que é uma célula do sistema imune é 
responsável por essa morte por apoptose. Isso ocorre com grande parte das células que proliferaram. 
 
Quando o indivíduo nasce o cérebro ainda não está formado. Existem 3 etapas do SNC pós-natais. O cérebro só 
termina de ser formado aos 24 anos. 
As sinapses são formadas dependendo do estímulo em que o indivíduo foi exposto. 
No período pré-natal, ocorre a proliferação celular e a migração celular até 24 semanas de vida. 
No período pós-natal, vários eventos irão acontecer. Primeiros os axônios serão mielinizados, e serão formadas as 
sinapses em grande número e depois refinará. 
No pós- natal, existem 3 períodos na vida de formação de sinapses em determinadas regiões do cérebro, e depois 
essas sinapses são refinadas. O último refinamento sináptico é no final da adolescência. 
*Primeiro pico com 4 anos, outro com 10 e o último com 17/18 anos. 
 
 
Exemplo: se deixar uma criança no escuro desde 
o dia que ela nasce até 4 anos de idade, ela será 
cega para o resto da vida, pois não teve estímulos 
sinápticos visuais. E após esse período irá refinar. 
 
 
 
 
Por isso que o adolescente sofre bastante, pois 
nem sempre consegue refletir e coordenar suas 
emoções facilmente, já que o córtex pré-frontal não 
está formado ainda. 
 
O SNC só está maduro depois dos 20 anos. 
Possui um maior número de sinapses somente na primeira infância. E depois só há uma pequena parte 
responsável por sinapses todos os dias  Hipocampo, no qual é a área responsável pela memória e o aprendizado. 
Ou seja, se faz novas sinapses todos os dias para aprender coisas novas. 
 
 Formação das flexuras encefálicas. 
- Entre a 4ª e a 8ª semana, o tubo neural se dobra acentuadamente em três locais: 
*A primeira dessas dobras a se desenvolver é a flexura mesencefálica (flexura cefálica ou cranial) localizada na região 
do mesencéfalo. 
*A segunda dobra é a flexura cervical, localizada próximo à junção entre o mielencéfalo e a medula. 
*A terceira dobra é a flexura pontina, se origina no local da ponte em desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1º pico 
 
Primeira experiência sensorial: 
visual, auditivo, tato. 
4 anos de idade. 
 
 
 2º pico 
Relações sociais: 
Exposição a linguagens. 
10 anos de idade. 
 
 3º pico 
Forma o pensamento crítico e a 
racionalidade do indivíduo. 
- Período em que o córtex pré-frontal é 
formado (responsável pela formação da 
personalidade do indivíduo, reflexão). 
 Forma até o final da adolescência. 
 Morfogênese do SNC: Citodiferenciação do tubo neural. 
 
- O líquido cefalorraquidiano preenche a zona ventricular (canal ventricular) formada pelo canal neural das vesículas 
encefálicas, além do canal central da porção mais caudal da medula espinhal. 
O líquido com a presença de glóbulos brancos ele detecta infecções. 
 
- A partir do fechamento do tubo neural, as células entram em um processo de mitose. E enquanto se dividem, elas 
entram nas etapas do ciclo celular. Essas células possuem uma superfície em contato com o ventrículo externo, e outra 
superfície em contato com a pia-máter (uma meninge interna que se forma no tubo neural). 
. No estágio final de mitose, são geradas células filhas que são as células tronco neurais do embrião, isto é, a célula da 
glia radial. 
Célula da glia: é uma célula acessória, e é a célula tronco do embrião. Dá origem a todos os tipos celulares do tecido 
nervoso, ou seja, neurônios, oligodendrócitos e astrócitos. Existem esses 3 tipos celulares, e neles são sempre gerados 
continuamente a neurogênese até o indivíduo morrer, ou seja, ocorrerá sempre o ciclo celular para gerar esses tipos 
celulares. 
 
A primeira célula a ser formada é o neurônio: 
- Quando a célula para de dividir e sai do ciclo celular, ela passa a ser chamada de neuroblasto jovem (é um neurônio 
jovem). 
- No prolongamento da glia radial irá ocorrer uma migração até a superfície, e conforme vão migrando e subindo, 
formam camadas diferenciadas que geram o córtex cerebral e cerebelar. 
OBS: o córtex cerebral possui 6 camadas e o cerebelar possui 3. 
 
Depois de formar os neurônios, a glia radial faz com que as células entrem em mitose e depois faz com que entrem em 
ciclos celulares para formar precursores de oligodendrócitos e astrócitos. 
 
- A célula da glia radial quando o cérebro já está maduro ela se desloca da zona ventricular para a sub ventricular. 
- Em contato direto com o ventrículo está as células ependimárias  o super epêndima (é a própria célula da glia 
radial que perde o contato que ela tinha antes e passa a ter uma morfologia multipolar)  é a célula que gera novos 
neurônios, oligodendrócitos e astrócitos ao indivíduo adulto/cérebro maduro. 
 
- Basicamente, todos os neurônios possuem dois prolongamentos: um que se ramifica (dendritos) e um que não se 
ramifica (axônio). Os dendritos crescem em direção a periferia, e os axônios crescem para baixo, em direção ao 
ventrículo. 
- Esses neurônios crescem e abandonam o córtex, e migram para a base do crânio (talo, hipotálomo, ) Portanto,essas 
estruturas corticais são chamadas de córticofugais (todas as profundas). As superficiais fazem sinapses entre si. 
Toda região periférica cortical do cérebro possui substância cinzenta porque tem a presença maciça de corpos 
neuronais. 
A substância branca é porque a mielina é branca. 
 
Como o neurônio sabe que ele tem que abandonar o cérebro e ir até seu alvo? 
Existem diversas moléculas responsáveis por guiar esses axônios para fora do córtex. 
O responsável por isso são proteínas sinalizadoras (semacolina) que podem ter função atrativa ou repelente. Isto é, 
elas atraem axônios ou elas repelem os axônios. 
OBS: os axônios que estão crescendo na matriz são chamados de cone de crescimento. 
E o conjunto dessas moléculas na matriz direciona o crescimento de cada axônio, ou seja, para o axônio a molécula 
sinalizadora tem função de repelente, então ele desvia dessa proteína e vai embora do córtex fugindo de altas 
concentrações de semacolina. E o dendrito é atraído pela molécula sinalizadora e se direciona para a superfície 
cortical. 
 Cone de crescimento (pré-sináptica) : guia o caminho que o axônio precisa fazer, além de ser a porção terminal 
de um axônio. 
-Através da porção terminal do axônio crescem neurônios que podem ser atraídos e, logo, repelidos, até encontrar o 
seu alvo para fazer uma sinapse com outro neurônio ou com o músculo estriado esquelético (fibra muscular). 
 
- Um axônio pode chegar próximo ao dendrito e estabelecer uma sinapse. Existe uma porção pré-sináptica, outra pós-
sináptica e a fenda sináptica, no qual são liberados os neurotransmissores. 
- As sinapses podem ocorrer entre axônios e dendritos (axo-dendrítica); entre dois axônios (axo-axonal); entre axônio 
e corpo celular (axo-somática); e entre dendritos (dendro-dendrítica). 
 
 
 Os axônios chegam na medula sempre pela raiz dorsal passando pelos pares de gânglios da raiz dorsal (SNP). 
- Nas raízes dorsais possuem gânglios chegando na medula  aferentes. 
- Nas raízes ventrais possuem gânglios saindo da medula  eferentes (sai da medula em direção ao músculo estriado 
esquelético). 
 
 
 
 PERÍODO PÓS NATAL 
 
- Após a proliferação celular e a migração celular, só permanecem os neurônios que possuem circuitos neurais ativos. 
E os que não possuem serão eliminados pela microglia que é uma célula do sistema imune. 
- No período pós natal ocorre a apoptose, e é fundamental a presença de fatores tróficos. 
- A porção pré-sináptica envia informações para a pós-sináptica que ela quer fazer uma sinapse, e para isso ela precisa 
de fatores tróficos, no qual não só irá ajudar a estabelecer essa sinapse, mas também irá manter essa sinapse ativa e o 
neurônio também. 
- Ou seja, o alvo pós sináptico depende de fatores tróficos para a sua sobrevivência. 
*Fatores tróficos= neurotrofina (moléculas que facilitam e ajudam a manutenção das sinapses ativas). 
 
- Após a morte celular, irá ocorrer o refinamento sináptico. 
- A cada período crítico/picos precisa de diferentes estímulos para eles ocorrerem, no qual faz com que formem as 
sinapses, e as que perpetuam se mantêm ativas, e as que não são eliminadas. 
*1º período crítico: estímulos visuais, auditivos e táteis. 
*2º período crítico: estímulos da fala e escrita. 
*3º período crítico: estímulos cognitivos. 
- Para que as sinapses se formem no período correto elas precisam de estímulos ambientais para que ocorram, além 
disso precisam também de fatores tróficos (neurotrofina) para que a sinapse se mantenha ao longo do tempo. 
*Na ausência de ambos, a sinapse é eliminada pela microglia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
- O SNP é composto por gânglios e nervos periféricos. 
- Formado pela crista neural. 
- É pluriponte, e dá origem a diferentes órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
- Adquire duas grandes vias de migração: 
*Uma via de migração é dorsolateral que associada a epiderme gera os melanócitos da pele(quem gera a epiderme é o 
ectoderma). 
*Outra via de migração é dorsoventral. As células da glia assumem essa migração. 
- Então, as células da crista neural migram dorsoventralmente ficando aglomerados de células a cada segmento 
somítico que irão se diferenciar em neurônios periféricos,no qual geram gânglios do sistema nervoso autônomo. 
*O primeiro aglomerado de células da crista neural no segmento somítico forma um par de gânglios próximo a raiz 
dorsal do tubo neural gânglios da raiz dorsal. OBS: nesses gânglios da raiz dorsal possuem neurônios 
sensoriais(dorsais) que crescem seus axônios para fora do gânglio e chegam na medula pelas raízes dorsais para 
fazer sinapse com neurônios sensoriais, por isso ele é chamado de gânglio da raiz dorsal  raízes dorsais aferentes. 
*As células continuam migrando e formam outro par de gânglios da cadeia paravertebral a cada nível somítico, pois é 
paralela às vértebras que irão se formar gânglios periféricos da cadeia paravertebral (faz parte do sistema 
simpático periférico). OBS: esses pares se comunicam com o crescimento de axônios dos neurônios 
motores (ventrais) que abandonam a medula pelas raízes ventrais formando nervos  raízes ventrais eferentes. 
 * Posteriormente, tanto o componente sensorial quanto o componente motor irão se juntar em um único 
nervo periférico  nervos das raízes medulares. 
 
- Neurônios do sistema nervoso autônomo: não possui característica nem sensorial e nem motora, pois apresenta as 
mesmas concentrações de shh e bmp. 
*Forma uma coluna intermediária: neurônios autônomos das colunas intermédio-laterais  crescem axônios que 
também abandona a medula pela raiz ventral, porém não são motores propriamente dito (não inerva músculo 
esquelético). Eles irão fazer sinapse com neurônio da cadeia paravertebral, e inervar uma glândula, ex: fígado e 
pâncreas. 
- As células da crista neural continuam migrando e podem invadir regiões formadoras de glândulas da supra-renal que 
não faz parte do SNP, além da musculatura lisa (contração involuntária) em formação ao redor do tubo digestivo e 
forma os gânglios nervosos entéricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTA NEURAL: SNP  gânglios e nervos 
periféricos. 
As células das saliências laterais da placa neural 
se soltam e dão origem a Cristal neural. Depois 
migram e se diferenciam em várias outras coisas, 
pois suas células são pluripotentes. 
- Pares de gânglios em cada nível somítico e 
prolongamentos de axônios que geram nervos 
periféricos. 
 Cone de crescimento (pré-sináptica) : guia o caminho que o axônio precisa fazer, além de ser a porção terminal 
de um axônio. 
-Através da porção terminal do axônio crescem neurônios que podem ser atraídos e, logo, repelidos, até encontrar o 
seu alvo para fazer uma sinapse com outro neurônio ou com o músculo estriado esquelético (fibra muscular). 
 
- Um axônio pode chegar próximo ao dendrito e estabelecer uma sinapse. Existe uma porção pré-sináptica, outra pós-
sináptica e a fenda sináptica, no qual são liberados os neurotransmissores. 
- As sinapses podem ocorrer entre axônios e dendritos (axo-dendrítica); entre dois axônios (axo-axonal); entre axônio 
e corpo celular (axo-somática); e entre dendritos (dendro-dendrítica). 
 
 
 Os axônios chegam na medula sempre pela raiz dorsal passando pelos pares de gânglios da raiz dorsal (SNP). 
- Nasraízes dorsais possuem gânglios chegando na medula  aferentes. 
- Nas raízes ventrais possuem gânglios saindo da medula  eferentes (sai da medula em direção ao músculo estriado 
esquelético). 
 
 
 
 PERÍODO PÓS NATAL 
 
- Após a proliferação celular e a migração celular, só permanecem os neurônios que possuem circuitos neurais ativos. 
E os que não possuem serão eliminados pela microglia que é uma célula do sistema imune. 
- No período pós natal ocorre a apoptose, e é fundamental a presença de fatores tróficos. 
- A porção pré-sináptica envia informações para a pós-sináptica que ela quer fazer uma sinapse, e para isso ela precisa 
de fatores tróficos, no qual não só irá ajudar a estabelecer essa sinapse, mas também irá manter essa sinapse ativa e o 
neurônio também. 
- Ou seja, o alvo pós sináptico depende de fatores tróficos para a sua sobrevivência. 
*Fatores tróficos= neurotrofina (moléculas que facilitam e ajudam a manutenção das sinapses ativas). 
 
- Após a morte celular, irá ocorrer o refinamento sináptico. 
- A cada período crítico/picos precisa de diferentes estímulos para eles ocorrerem, no qual faz com que formem as 
sinapses, e as que perpetuam se mantêm ativas, e as que não são eliminadas. 
*1º período crítico: estímulos visuais, auditivos e táteis. 
*2º período crítico: estímulos da fala e escrita. 
*3º período crítico: estímulos cognitivos. 
- Para que as sinapses se formem no período correto elas precisam de estímulos ambientais para que ocorram, além 
disso precisam também de fatores tróficos (neurotrofina) para que a sinapse se mantenha ao longo do tempo. 
*Na ausência de ambos, a sinapse é eliminada pela microglia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
- O SNP é composto por gânglios e nervos periféricos. 
- Formado pela crista neural. 
- É pluriponte, e dá origem a diferentes órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
- Adquire duas grandes vias de migração: 
*Uma via de migração é dorsolateral que associada a epiderme gera os melanócitos da pele(quem gera a epiderme é o 
ectoderma). 
*Outra via de migração é dorsoventral. As células da glia assumem essa migração. 
- Então, as células da crista neural migram dorsoventralmente ficando aglomerados de células a cada segmento 
somítico que irão se diferenciar em neurônios periféricos,no qual geram gânglios do sistema nervoso autônomo. 
*O primeiro aglomerado de células da crista neural no segmento somítico forma um par de gânglios próximo a raiz 
dorsal do tubo neural gânglios da raiz dorsal. OBS: nesses gânglios da raiz dorsal possuem neurônios 
sensoriais(dorsais) que crescem seus axônios para fora do gânglio e chegam na medula pelas raízes dorsais para 
fazer sinapse com neurônios sensoriais, por isso ele é chamado de gânglio da raiz dorsal  raízes dorsais aferentes. 
*As células continuam migrando e formam outro par de gânglios da cadeia paravertebral a cada nível somítico, pois é 
paralela às vértebras que irão se formar gânglios periféricos da cadeia paravertebral (faz parte do sistema 
simpático periférico). OBS: esses pares se comunicam com o crescimento de axônios dos neurônios 
motores (ventrais) que abandonam a medula pelas raízes ventrais formando nervos  raízes ventrais eferentes. 
 * Posteriormente, tanto o componente sensorial quanto o componente motor irão se juntar em um único 
nervo periférico  nervos das raízes medulares. 
 
- Neurônios do sistema nervoso autônomo: não possui característica nem sensorial e nem motora, pois apresenta as 
mesmas concentrações de shh e bmp. 
*Forma uma coluna intermediária: neurônios autônomos das colunas intermédio-laterais  crescem axônios que 
também abandona a medula pela raiz ventral, porém não são motores propriamente dito (não inerva músculo 
esquelético). Eles irão fazer sinapse com neurônio da cadeia paravertebral, e inervar uma glândula, ex: fígado e 
pâncreas. 
- As células da crista neural continuam migrando e podem invadir regiões formadoras de glândulas da supra-renal que 
não faz parte do SNP, além da musculatura lisa (contração involuntária) em formação ao redor do tubo digestivo e 
forma os gânglios nervosos entéricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTA NEURAL: SNP  gânglios e nervos 
periféricos. 
As células das saliências laterais da placa neural 
se soltam e dão origem a Cristal neural. Depois 
migram e se diferenciam em várias outras coisas, 
pois suas células são pluripotentes. 
- Pares de gânglios em cada nível somítico e 
prolongamentos de axônios que geram nervos 
periféricos. 
 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO 
 
- No tronco, todos os tecidos de sustentação tem origem do mesoderma paraxial que originará os somitos. 
- Os tecidos de sustentação do tronco são: ossos (vértebras, costelas, esterno e clavícula), cartilagens e músculos. 
- O ectoderma gera pele, e o ectoderma que se neuralizou gera o tubo neural e a Crista neural (neuraliza, só que em 
quantidades menores). 
 
- Os somitos são estruturas segmentadas derivadas do mesoderma paraxial. Na 4ª semana, esses somitos se 
diferenciam em outros tecidos: 
*A região ventromedial do somito sofre uma transformação epitélio‑mesenquimal, e essas células, juntamente com as 
células do núcleo central, formam o esclerótomo; após a formação do esclerótomo, o restante dos somitos consiste 
emuma camada epitelial dorsal denominada dermomiótomo. 
*Esclerótomo formará as costelas e vértebras. 
*Dermátomo: porções somíticas migram em direção a epiderme (ectoderma), e se associando a epiderme gera as 
células da derme. 
*Miótomo: origina-se do dermomiótomo, e divide-se em epímero (porção dorsal) e hipômero (porção ventral). 
Formará os músculos do tronco. 
 A partir do epímero e hipômero se formam as diversas camadas de músculos costais e hipo-axiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*O mais próximo a epiderme dá origem ao dermátomo e o mais interno dá origem ao miótomo. 
 
 
RESUMO: 
Os músculos e ossos do tronco derivam dos somitos. Cada somito forma duas regiões distintas: um esclerótomo e 
um dermomiótomo. O primeiro origina os ossos do esqueleto axial. O segundo origina o dermátomo, que formará a 
pele das costas, do pescoço e do tronco (o restante da derme dessas regiões forma‑se a partir da placa lateral do 
mesoderma) e o miótomo, que formará os músculos do tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DAS VÉRTEBRAS 
 
Células da porção ventral e do esclerótomo migram e envolvem a notocorda, 
formando os rudimentos do corpo vertebral; as células da porção dorsal do esclerótomo circundam o tubo neural e 
formam o rudimento do arco vertebral e da espinha vertebral; o esclerótomo localizado mais lateralmente forma o 
processo transverso vertebral e as costelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cada esclerótomo depois de calcificado começa a formar arcos vertebrais que crescem ventralmente gerando par 
de costelas a cada nível somítico. E depois cada costela se torna independente da vértebra formando uma articulação 
costovertebral. 
- Na 7ª semana,o osso do esterno é originado de barras mesenquimais junto às porções distais de cada par de 
costelas. 
 
 
 
 FORMAÇÃO DOS MEMBROS 
 
A partir da 6ª semana, começa o brotamento dos membros, e para isso é secretado fgf que está associado ao 
desenvolvimento dos membros, ou seja, sem fgf os membros não se desenvolvem. 
- Primeiro os brotos possuem uma estrutura em forma de raquete mais achatada. Depois, ocorre um espessamento na 
borda apical ectodermal, e abaixo está o mesoderma da placa lateral somatopleurico. 
- Os membros irão ter uma padronização espacial no eixo craniocaudal, próximodistal e dorsoventral . 
 
-Bordal apical ectodermal: desenvolve as estruturas distais dos membros. 
*fgf é secretado pela borda apical ectodermal  sem fgf os membros não se desenvolvem. 
 
- Shh também padroniza as estruturas distais dos membros. 
 
 
Dois tecidos contribuem para o crescimento dos brotos dos membros: ectoderma de revestimento e mesênquima. O 
membro superior começa a brotar primeiro e na semana seguinte o membro inferior. 
 
*O mesoderma da placa lateral somatopleurico que contribui para gerar os tecidos de sustentação ossos e 
cartilagem, e músculos que vem do dos somitos, ou seja, miótomos) 
 
*A vasculatura dos membros vem do mesoderma da placa lateral splancnopleuro. 
 
- No final da gestação, os membros sofrem uma rotação em cada dermátomo.

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